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Ventilação de Ambientes

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VENTILAÇÃO 
VENTILAÇÃO
A ventilação de um ambiente é entendida como a troca de ar interno por ar externo.
Ou Movimento de ar expresso como o número de renovações de ar em metros cúbicos por hora.
Proporciona condições favoráveis de conforto térmico aos ocupantes, além da melhoria da qualidade do ar interno (remoção dos poluentes do ar interno). 
Como funciona a ventilação :
	Ex: quando se leva ao fogo uma panela com água, o liquido passa a receber calor , ao atingir determinada temperatura, começa a borbulhar, antes que isso aconteça se formam no fundo da panela, pequenas bolhas de ar que sobem. Assim acontece com o ar.( Nas edificações o forro funciona como a tampa da panela).
Ventilação 
	A utilização das habitações resultam substâncias poluentes, cuja remoção é necessária para a existência de um ambiente adequado à permanência dos ocupantes:
– atividade fisiológica humana;
– uso de cigarros;
– combustão nos aparelhos a gás;
– preparação dos alimentos;
– lavagem e secagem de louças e de roupas;
– utilização das instalações sanitárias;
Funções da Ventilação 
Então as principais funções da ventilação são:
• Manter o ambiente livre de impurezas e odores indesejáveis;
• Remover o excesso de calor acumulado no interior da edificação produzido por pessoas ou fontes internas;
• Resfriar a estrutura do edifício e seus componentes evitando o aquecimento do ar interno;
• Facilitar as trocas térmicas do corpo humano com o meio ambiente (especialmente no verão);
• Remover o excesso de vapor d’água existente no ar interno evitando a umidade excessiva.
Saída do Ar
Como a função das aberturas é permitir a saída do ar quente de deve ser feita.......
Saída do Ar
Na parte mais alta do ambiente.( pag. 7)
Outro detalhe a observar : o ar passa facilmente por elementos de pouca espessura, quanto maior a espessura mais dificuldade o ar terá de passar.( ex. pag. 9)
Entrada de Ar 
Considerando que o ar quente sobe , então a ventilação ideal deve entrar ar frio pela parte inferior e sair ar quente pela parte superior.
O rosto é a parte mais sensível ao calor em seguida as mãos, o antebraço , tórax; por fim estão as pernas e o pés , que são pouco sensíveis ao calor , dessa forma não há necessidade de circulação de ar próxima ao piso, alem do que isso ocasionaria o deslocamento da poeira. É melhor criar uma corrente de ar a uma altura de 40 cm do piso.
OBS: a altura ideal para ar condicionada é de 1,00 a 1,20 m 
Ventilação ao nível do edifício (meio interno)
	Qualquer período do ano exige a necessidade de ventilação no ambiente construído.
	Mas, suas necessidades são bastante diferentes.
Ventilação ao nível do edifício (meio interno)
Regiões frias e secas 
– Necessidade de ventilação higiênica para renovação do ar 
• Regiões quentes e úmidas 
– Função de prover adequado resfriamento e rápida evaporação do 
suor 
– Necessidade de ventilação de conforto 
- Necessidade de ventilação higiênica para renovação do ar
• Regiões quentes e secas 
– Reduzir ao mínimo a ventilação de conforto devido à baixa umidade durante o dia, usando só a ventilação higiênica para diluição dos odores.
Mecanismos de Ventilação
Um ambiente pode ser ventilado através de diferentes formas:
• Ventilação natural:
	É o deslocamento do ar através do edifício, através de aberturas, umas funcionando como entrada e outras, como saída. Assim, as aberturas para ventilação deverão estar dimensionadas e posicionadas de modo a proporcionar um fluxo de ar adequado ao recinto.
- Por diferença de pressão causada pelo vento;
- Pela ação dos ventos : Janelas, shads, fachadas ventiladas
Mecanismos de Ventilação
• Ventilação artificial:
- produzida por equipamentos. Ventiladores exaustores 
Ventilação natural por diferença de temperatura
	Baseia-se na diferença entre as temperaturas do ar interior e exterior provocando um
	deslocamento da massa de ar da zona de maior para a de menor pressão. Quando, nestas
	condições, existem duas aberturas em diferentes alturas, se estabelece uma circulação de ar da abertura inferior para a superior, denominada efeito chaminé.
	O efeito chaminé não é muito eficiente em casas térreas já que depende da diferença entre as alturas das janelas, e das diferenças entre a temperatura do ar interior e exterior. Neste caso, deve-se dar maior importância à ventilação cruzada.
	A ventilação cruzada ocorre, essencialmente, devido à existência de zonas com diferentes pressões, ou seja, na face de incidência do vento existe uma zona de alta pressão e na face oposta, uma zona de baixa pressão.
Ventilação natural por diferença de pressão causada pelo vento
	Para que a edificação seja ventilada devido à diferença de pressão provocada pelo vento não basta que a mesma seja simplesmente exposta ao vento. É necessário que os ambientes sejam atravessados transversalmente pelo fluxo de ar. 
	A distribuição da pressão do vento sobre a superfície de uma construção depende da:
 forma do edifício;
 velocidade do vento e a direção em relação à edificação;
 localização do edifício e seu entorno. 
A ventilação depende de fatores fixos e variáveis: 
– Fatores fixos: 
	• Forma e características construtivas do edifício;
• Forma e posição dos edifícios e espaços abertos vizinhos;
• Localização e orientação da edificação;
• Posição, tamanho e tipo das aberturas;
– Fatores variáveis: 
• Direção, velocidade e freqüência do vento; 
• Diferença de temperatura interna e externa
Eficiência da Ventilação 
A eficiência da ventilação natural numa edificação está associada ao número, posição, tipo e tamanho das aberturas existentes para a passagem de ar e também à ação combinada das forças do vento e das diferenças de temperatura.
Aberturas
O sistema de ventilação deverá ter aberturas de entrada e de saída de ar;
Essas aberturas devem ser as mais desobstruídas possível;
As aberturas de entrada devem estar locadas na fachada que sofre a incidência do vento e de saída protegida do vento.
A localização da abertura deve ser a mais frontal possível a incidência do vento.
Aberturas
	A ventilação mais adequada é a que o fluxo do ar penetre na edificação pelo espaço de estar e dormitórios, saindo pela área de serviço.
	Deve haver uma proporção de áreas aproximadamente igual para aberturas de entrada e de saída.
	Ao dimensionar e posicionar as aberturas para ventilação deve-se considerar também a insolação e a acústica.
	Deve-se evitar aberturas nas paredes com orientação crítica.
Localização das Aberturas
Aberturas de entrada- maior altura que as de saída, circulação do ar ocorre próximo ao forro não atingindo o usuário, só responde o critério de ventilação higiênica.
Abertura de entrada mais baixa que a de saída o fluxo passa pelo usuário ventilação de conforto.
Localização das Aberturas
Entrada de baixa+ saída baixa= a maior parte do ar circula no nível do piso e outra parte fica retida no forro.( ex. pag. 17)
Localização das Aberturas
Aberturas com mesmo tamanho, a velocidade do ar ao nível do usuário é mais baixa que a velocidade de entrada.
Aberturas de entrada maiores que a de saída, a velocidade a nível do usuário é mais elevada.
Localização das Aberturas
Aberturas posicionadas simetricamente em relação a fachada na qual o vento incide o fluxo entra praticamente em linha reta .
Aberturas assimétricas o fluxo de ar entra em diagonal. Ex. pag. 43
Tipologia das Aberturas
Ambientes externos 
As velocidades de entrada e de saída são proporcionais, obstáculos podem reduzir a velocidade do ar ou direcionar o mesmo.
A presença de sombra próxima a edificação reduz a temperatura do ar assim como gramados.
Paredes
O ideal é o uso de paredes duplas com camada de ar no meio. ( ex. pag. 34)
Uso de cobogó, ou elemento vazado, evita a insolação excessiva sem impedir a passagem do vento. 
Cálculo de ventilação por efeito do vento
Uma forma de avaliar as condições de ventilação de um ambiente é a determinação
do número de trocas de ar que ocorrem a cada hora.
Coeficiente de pressão do vento (ΔCP)
	Este coeficiente visa quantificar as eventuais reduções sofridas pelo vento em função
	do ângulo de incidência na abertura e do afastamento entre edificações.
Ângulo de incidência do vento
Correção da velocidade do vento
A velocidade do vento, normalmente fornecida por estações meteorológicas a 10 metros de altura deve ser corrigida para a altura de interesse,.
Área útil de ventilação (A)
Deve-se atentar que a área útil de ventilação pode não corresponder à área total da
janela, como mostra a Figura 80.
Fluxo de ar
	O fluxo de ar é determinado de forma diferenciada para ventilação cruzada (Qw) e
	unilateral (Q).
Ventilação unilateral
O fluxo de ar (Q) é determinado através da equação
A = é a soma total das aberturas de ventilação
Vz= é a correção do vento
Ventilação cruzada
O fluxo de ar (Qw) é determinado através da equação:
Aw é a área equivalente de aberturas, dada pela equação:
D) Redução do fluxo de ar devido ao uso de tela contra mosquitos
Ventilação cruzada
Da tabela 16 temos que: Qm = 0,65 . 0,272 = 0,177 m³/s
Ventilação unilateral
Da tabela 16 temos que: Qm = 0,65 . 0,049 = 0,032 m³/s
E) Número de trocas de ar

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