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resumo texto 3 economia

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
CENTRO DE TECNOLOGIA – CT
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
ECO0311 – ECONOMIA PARA ENGENHARIA
DOCENTE: LUCIA HELENA
DISCENTE: MATHEUS NATAN
Resumo 2ª Unidade Texto 03 – A Renda da Terra
Renda, segundo a economia clássica, é a remuneração dos fatores de produção: salários (remuneração do fator trabalho), aluguéis (remuneração do fator terra), juros e lucros (remuneração do capital). É a parte do produto da terra que se paga a seu proprietário pela exploração dos atributos originários, produtivos e perpétuos do solo. Desde de Genesis na bíblia esses conceitos econômicos são desenvolvidos e ampliados.
A renda da terra é de legitimidade controvertida, dando origem a inúmeras teorias que contestam ser ela um rendimento devido a seu proprietário de modo perpétuo ou vitalício.
Reforma agrária é a reorganização da estrutura fundiária com o objetivo de promover a distribuição mais justa das terras. A reforma agrária tem o objetivo de proporcionar a redistribuição das propriedades rurais, ou seja, efetuar a distribuição da terra para realização de sua função social.
A reforma agrária é uma intervenção imperativa do Estado, por motivos econômicos e políticos, na situação patrimonial das propriedades rurais, assim como nas modificações do direito de solos (direito de propriedade). Deve ser precedida de uma política agrícola nacional, distanciada de posições radicais, sem ater-se, exclusivamente, à questão de posse da terra.
Como sob o modo capitalista de produção é o preço de produção do pior solo, aquele que regula o preço de mercado, a renda diferencial é, portanto, a diferença entre o preço individual de produção de cada produtor em particular (que tem a sua disposição solos mais férteis, por exemplo) e o preço de produção geral que é formado a partir dos preços de produção dos piores solos cultivados.
Assim a desigualdade natural dos diferentes tipos de solos permite a aqueles que detêm os solos mais férteis, a possibilidade de auferirem renda da terra diferencial I de forma permanente, evidentemente, desde que este solo esteja produzindo.
A política agrícola pode ser entendida como ação própria do Poder Público que consiste na escolha de meios adequados para influir na estrutura e na atividade agrária, a fim de obter um ordenamento satisfatório da conduta das pessoas que delas participam ou a ela se vinculam, com o escopo de conseguir o desenvolvimento e o bem estar da comunidade
A política fundiária, por sua vez, difere da política agrícola, sendo um capítulo, uma parte especial desta, tendo em vista o disciplinamento da posse da terra e de seu uso adequado (função social da propriedade). Nesse contexto, a política fundiária deve visar e promover o acesso à terra daqueles que saibam produzir, dentro de uma sistemática moderna, especializada e profissionalizada.
Nas duas últimas décadas, os governos brasileiros manifestaram propósitos honestos de política fundiária. Assim é qu dezenas de leis e decretos foram baixados, pretendendo desapropriações de áreas improdutivas, usucapião especial, compra de terras, ativação do imposto territorial rural e titulações de terras a posseiros, a par de dezenas de programas objetivando beneficiar pequenos produtores e agricultores em áreas de fronteiras.

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