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Patologia Humana Profa Dra CRISTINA BENELI Aula 05 ctbeneli@hotmail.com Calcificação Patológica Objetivos • Compreender os mecanismos básicos de utilização do cálcio no organismo em situações fisiológicas e patológicas; • Classificar os tipos de calcificação patológica quanto ao mecanismo de formação, morfologia e conseqüências para o organismo. • Matriz da cartilagem epifisária Calcificação Fisiológica • Esqueleto Calcificação Fisiológica • Dentes (dentina) Calcificação Fisiológica Calcificação Fisiológica Calcificação Patológica • Depósitos anormais de sais de cálcio • Fe, Mg, outros sais minerais • Calcinose • Tipos de calcificação: – Calcificação Distrófica – Calcificação Metastática • Áreas de necrose • Envelhecimento • Válvulas cardíacas • Aterosclerose Calcificação Distrófica Início Proliferação Intracelular Extracelular Deposição de Cristais de Fosfato de Cálcio Ca Corpos Psamomatosos Degeneração Envelhecimento Fosfatase Calcificação Distrófica • Macroscopia: – Grânulos finos ou nódulos branco ou amarelados (depósitos arenosos/pedra) Calcificação Distrófica Calcificação Distrófica Calcificação Distrófica Calcificação Distrófica Calcificação Distrófica Calcificação Distrófica M a m a P u l m ã o • Tecido histologicamente hígido • Tecidos intersticiais (vasos sangüíneos, rins, pulmões, etc) • Hipercalcemia (↑ Ca sérico) • Conseqüências clínicas ??? Calcificação Metastática Calcificação Metastática HIPERCALCEMIA CALCIFICAÇÃO METASTÁTICA H I P E R C A L C E M I A Hiperparatireoidismo Intoxicação por vit. D Hipertireoidismo idiopática Insuf. adrenocortical ↑ Catabolismo ósseo Neoplasias Insuf. renal Cálculos • Conceito: – Massas esferoidas, ovóides ou facetadas, sólidas, concretas e compactas, de consistência argilosa a pétrea, que se formam no interior de órgãos ocos, cavidades naturais do organismo, condutos naturais ou no interior de vasos. Cálculos Cálculos Núcleo Orgânico* Precipitação de sais inorgânicos Cálculos Cálculos • Cálculos microscópicos ou Microconcreções – Corpos amilóides ou amiláceos • Pseudoconcreções – Fecalitos - fecalomas Constipação intestinal crônica Cálculos Pigmentação “Acúmulo de substâncias coloridas nas células somente por circunstâncias especiais” A pigmentação patológica pode ser exógena, cujos pigmentos são de origem externa ao organismo, ou endógena, formada a partir de pigmentos naturais do corpo. • Exógena ANTRACOSE: pigmentação por carbono (poeira de carvão). Cor: negro. TATUAGEM: feita por sais de enxofre, mercúrio, ferro e outros corantes. A fagocitose, feita por macrófagos, desses pigmentos pode provocar a transferência destes para linfonodos regionais. Cor: varia conforme o tipo de pigmento presente. Pigmentação A n t r a c o s e Antracose Tatuagem • Endógena Lipofuscina: pigmento insolúvel (lipocromo / desgaste / envelhecimento). Composta de polímeros de lipídeos e fosfolipídeos. Sinal de lesão por radicais livres e peroxidação lipídica. Cor: castanho. Pigmentação • Endógena Melanina: pigmento preto-acastanhado endógeno. o Sardas, Nevus, Albinismo e Vitiligo Bilirrubina: Derivado da hemoglobina, mas não contém ferro. oIcterícia Pigmentação • Endógena Hemossiderina: resultado da polimerização do grupo heme da hemoglobina, a hemossiderina é uma espécie de armazenagem do íon ferro cristalizado. É originada da lise de hemácias, de dieta rica em ferro ou da hemocromatose idiopática (alteração da concentração da hemoglobina nos eritrócitos). Sua cor é amarelo-acastanhado. Pigmentação Lipofuscina Bilirrubina Melanina Hemossiderina Fígado Caso Clínico 1 • Um homem de 45 anos de idade apresenta aumento da cintura abdominal e amarelamento da pele e da esclera. O exame físico revela hepatomegalia e icterícia. Qual é a principal proteína de depósito intracelular nos hepatócitos desse paciente? Caso Clínico 2 • Uma válvula aórtica foi descoberta em uma autopsia de um homem de 72 anos de idade com aspecto granular. O coração pesava 580g com hipertrofia ventricular esquerda e pouca aterosclerose na artéria coronária. A bioquímica não apresentou anormalidades antes da morte por falência cardíaca. Qual o processo patológico gera esta aparência nesta válvula? Bibliografia 1. KUMAR, V.; ABBAS, A.K.; FAUSTO, N. Robbins e Cotran - Bases Patológicas das Doenças, 7 ª ou 8ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005 ou 2010. 2. BRASILEIRO-FILHO, G. BOGLIOLO - Patologia Geral, 4ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 1998. 3. FRANCO, M.; MONTENEGRO, M.R. Patologia: processos gerais, 2ª ed. São Paulo: Atheneu, 1992. 4. BRASILEIRO-FILHO, G. BOGLIOLO - Patologia, 7ª ou 8ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2000 ou 2011. 5. RUBIN, E. et al. Rubin – Bases Clinicopatológicas da Medicina. 4ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
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