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Resenha do filme Nise - O Coração da Loucura

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ANA BEATRIZ FIGUEIREDO REGIS CARDOSO
Resenha crítica: 
Nise: O Coração da Loucura
O filme se passa no ano de 1944, onde o machismo era algo mais predominante comparado aos dias de hoje e existia a exclusão social dos pacientes psiquiátricos que eram mantidos em manicômios, onde eram submetidos a “tratamentos” como eletroconvulsoterapia, violência e lobotomia. É retratada a situação real e o cotidiano do Hospital Psiquiátrico Pedro II, o qual era decadente de recursos e possuía péssima estrutura. 
Nise da Silveira, médica psiquiátrica renomada, chega ao Hospital para trabalhar e já se mostra inconformada com o tratamento que ela vê que os clientes (assim por ela chamados) recebem. Ao colocarem ela em uma posição não muito reconhecida no hospital, sendo esta chefe do departamento de terapia ocupacional, ela superou as expectativas e as dificuldades encontradas no local ao promover atividades artísticas que fizeram diferença. 
Ao decorrer do filme vemos claramente a melhora do convívio social dos pacientes através da arte, do amor e do cuidado e Nise sempre se mostrando disposta a melhorar aquela situação na qual eles se encontravam, sempre os defendendo dos médicos que utilizavam das outras formas de tratamento. Através da motivação da médica, hoje em dia não temos mais hospitais naquela situação decadente e felizmente é raro o mau trato aos enfermos.
No final do filme podemos ver os protagonistas reais do filme, os quais sofreram e passaram por cima da situação precária e triste, se tornando grandes artistas e avançando na melhora e até mesmo na cura de suas respectivas doenças mentais. O longa metragem é bastante motivador, pois o que na época era considerado normal hoje em dia é crime, e mesmo tendo poucos ao seu lado, Nise nunca desistiu e deixou um legado ao mudar completamente a situação psiquiátrica no Brasil.

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