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Definir neurotransmissores

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Definir neurotransmissores, exemplificando
São substâncias químicas produzidas pelos neurônios (as células nervosas), com a função de biossinalização. 
Por meio delas, podem enviar informações a outras células.
Podem também estimular a continuidade de um impulso ou efetuar a reação final no órgão ou músculo alvo. 
Os neurotransmissores agem nas sinapses, que são o ponto de junção do neurônio com outra célula.
Exemplos:
Acetilcolina
A acetilcolina (ACh) é que controla a atividade de áreas cerebrais relacionadas à atenção, aprendizagem e memória.
É liberada pelos núcleos colinérgicos e é responsável pelo sistema parassimpático atuando na junção neuromuscular para contrair músculos esqueléticos e contrair o sistema digestivo e excretor, efeito oposto ao da adrenalina. 
Desse modo é importante para a boa digestão e relaxamento muscular.
Noradrenalina
A noradrenalina (NA) é principalmente uma substância química que induz a excitação física e mental e ao bom humor. 
A produção é centrada na área do cérebro chamada de locus ceruleus, e atua nos centro de "prazer" do cérebro. 
Sua falta está associada a transtornos depressivos.
Descrever a organização anatômica e funcional do sistema nervos (central, periférico-somático, e autônomo).
Organização do sistema nervoso
Com apenas 2 kg de peso, cerca de 3% do peso corporal total, o sistema nervoso é um dos menores, porém mais complexos, dos 11 sistemas corporais. 
Esta rede intrincada de bilhões de neurônios e de um número ainda maior de células da neuróglia está organizada em duas subdivisões principais: o sistema nervoso central e o sistema nervoso periférico.
Sistema nervoso central
É composto pelo encéfalo e pela medula espinhal. 
O encéfalo é a parte do SNC que está localizada no crânio e contém cerca de 85 bilhões de neurônios. 
A medula espinal conecta-se com o encéfalo por meio do forame magno do occipital e está envolvida pelos ossos da coluna vertebral. A medula espinal possui cerca de 100 milhões de neurônios. 
O SNC processa muitos tipos diferentes de informações sensitivas. Também é a fonte dos pensamentos, das emoções e das memórias. 
A maioria dos sinais que estimulam a contração muscular e a liberação das secreções glandulares se origina no SNC.
Sistema nervoso periférico
É formado por todo o tecido nervoso fora do SNC. Os componentes do SNP incluem os nervos, os gânglios, os plexos entéricos e os receptores sensitivos. 
Nervo é um feixe composto por centenas de milhares de axônios, associados a seu tecido conjuntivo e seus vasos sanguíneos, que se situa fora do encéfalo e da medula espinal. 
Doze pares de nervos cranianos emergem do encéfalo e 31 pares de nervos espinais emergem da medula espinal. Cada nervo segue um caminho definido e supre uma região específica do corpo. 
Os gânglios são pequenas massas de tecido nervoso compostas primariamente por corpos celulares que se localizam fora do encéfalo e da medula espinal. Estas estruturas têm íntima associação com os nervos cranianos e espinais. 
Os plexos entéricos são extensas redes neuronais localizadas nas paredes de órgãos do sistema digestório. Os neurônios destes plexos ajudam a regular o sistema digestório.
O termo receptor sensitivo refere-se à estrutura do sistema nervoso que monitora as mudanças nos ambientes externo ou interno. 
São exemplos de receptores sensitivos os receptores táteis da pele, os fotorreceptores do olho e os receptores olfatórios do nariz.
O SNP é dividido em:
Sistema nervoso somático (SNS), 
Sistema nervoso autônomo (SNA, divisão autônoma do sistema nervoso segundo a Terminologia Anatômica) 
Sistema nervoso entérico (SNE). 
O SNS é composto por:
Neurônios sensitivos que transmitem informações para o SNC a partir de receptores somáticos na cabeça, no tronco e nos membros e de receptores para os sentidos especiais da visão, da audição, da gustação e do olfato, e por 
Neurônios motores que conduzem impulsos nervosos do SNC exclusivamente para os músculos esqueléticos. 
**Como estas respostas motoras podem ser controladas conscientemente, a ação desta parte do SNP é voluntária.
A divisão autônoma do sistema nervoso ou SNA é formado por:
Neurônios sensitivos que levam informações de receptores sensitivos autônomos – localizados especialmente em órgãos viscerais como o estômago e os pulmões – para o SNC, e por 
Neurônios motores que conduzem os impulsos nervosos do SNC para o músculo liso, o músculo cardíaco e as glândulas. 
**Como suas respostas motoras não estão, de modo geral, sob controle consciente, a atuação do SNA é involuntária. 
A parte motora do SNA é composta por dois ramos, a divisão simpática e a divisão parassimpática.
Com poucas exceções, os efetores recebem nervos de ambas as divisões, e geralmente têm ações opostas. 
Por exemplo, os neurônios simpáticos aumentam a frequência cardíaca, enquanto os parassimpáticos a diminuem. 
De modo geral, a divisão simpática está relacionada com o exercício ou ações de emergência, as respostas de “luta ou fuga”.
E a divisão parassimpática se concentra nas ações de “repouso e digestão”.
A atuação do SNE, o “cérebro do intestino”, é involuntária. Considerado antigamente como parte do SNA, o SNE é composto por mais de 100 milhões de neurônios que estão dentro dos plexos entéricos, e se estendem pela maior parte do sistema digestório. 
A maioria destes neurônios funciona independentemente do SNA e em parte do SNC, embora eles se comuniquem com o SNC através de neurônios simpáticos e parassimpáticos. 
Os neurônios sensitivos do SNE monitoram:
Mudanças químicas no sistema digestório, bem como o estiramento de suas paredes. 
Os neurônios motores entéricos controlam, no sistema digestório, as contrações do músculo liso para impulsionar o alimento, as secreções dos órgãos (como o suco gástrico) e a atividade das células endócrinas, secretoras de hormônios.
Funções do Sistema Nervoso
O sistema nervoso executa tarefas complexas. Ele nos permite sentir vários odores, falar e lembrar eventos do passado; além disso, ele gera sinais que controlam os movimentos corporais e regula o funcionamento dos órgãos internos. 
Estas diversas atividades podem ser agrupadas em três funções básicas: sensitiva (aporte), integradora (processamento) e motora (saída).
Função sensitiva
Os receptores sensitivos detectam estímulos internos, como elevação da pressão arterial, ou estímulos externos (p. ex., uma gota de água caindo no seu braço). 
Essas informações sensitivas são então levadas para o encéfalo e para a medula espinal por meio dos nervos cranianos e espinais
Função integradora
O sistema nervoso processa as informações sensitivas, analisando-as e tomando as decisões adequadas para cada resposta – uma atividade conhecida como integração.
Função motora
Após o processamento das informações sensitivas, o sistema nervoso pode desencadear uma resposta motora específica por meio da ativação de efetores (músculos e glândulas) por intermédio dos nervos cranianos e espinais. 
A estimulação dos efetores causa a contração dos músculos e a secreção de hormônios pelas glândulas.
Exemplos
As três funções básicas do sistema nervoso acontecem, por exemplo, quando você atende a seu telefone celular após ouvi-lo tocar. 
O som do toque do telefone celular estimula receptores sensitivos em suas orelhas (função sensitiva). 
Essas informações auditivas são então transmitidas para o encéfalo onde são processadas, e é tomada a decisão de atender ao telefone (função integradora). 
Após isso, o encéfalo estimula a contração de músculos específicos que lhe permitirão pegar o telefone e pressionar o botão apropriado para atendê-lo (função motora).
Descrever o sistema nervoso autônomo simpático e parassimpático (neurotransmissores envolvidos, tamanho das fibras pré e pós ganglionares, receptores).
Divisão Somática do Sistema Nervoso
A divisão somática do sistema nervoso é formada por neurônios sensitivos e neurônios motores. 
Os neurônios sensitivos transmitem aferências de receptores para os sentidossomáticos (sensibilidades táteis, térmicas, dolorosas e proprioceptivas; e para os sentidos especiais visão, audição, gustação, olfato e equilíbrio). 
Todos esses sentidos são, de modo geral, percebidos conscientemente. Por outro lado, os neurônios motores somáticos inervam os músculos esqueléticos – os efetores da divisão somática do sistema nervoso – e geram movimentos reflexos e voluntários. 
Quando um neurônio motor somático estimula um músculo, ele se contrai; o efeito é sempre de excitação. 
Se os neurônios motores somáticos interrompem a estimulação muscular, o resultado é um músculo paralisado e sem tônus. 
Embora o processo de respiração não seja consciente em sua maior parte, os músculos responsáveis pelos movimentos ventilatórios também são músculos esqueléticos controlados por neurônios motores somáticos. Se os neurônios motores respiratórios ficam inativos, a respiração para. 
Alguns músculos esqueléticos, como os existentes na orelha interna, são controlados por reflexos e não podem ser contraídos voluntariamente.
Divisão Autônoma do Sistema Nervoso
A principal aferência para o SNA é fornecida pelos neurônios sensitivos autônomos (viscerais). 
Eles estão associados principalmente com interoceptores, receptores sensitivos localizados nos vasos sanguíneos, órgãos viscerais, músculos, e sistema nervoso que monitoram as condições do ambiente interno. 
Exemplos de interoceptores:
São os quimiorreceptores que monitoram os níveis sanguíneos de CO2 e os mecanorreceptores que detectam o grau de estiramento da parede de órgãos ou vasos sanguíneos. 
Ao contrário dos estímulos desencadeados pelo perfume de uma flor, por uma linda pintura ou por uma deliciosa refeição, estes sinais sensitivos não são percebidos, na maioria das vezes, de modo consciente, embora a ativação intensa destes receptores possa gerar sensações conscientes.
Dois exemplos disso são as sensações dolorosas secundárias a lesões em órgãos viscerais e a angina de peito (dor torácica) causada pela diminuição do fluxo sanguíneo para o coração. 
Outras aferências que exercem influência no SNA incluem algumas sensações monitoradas por alguns neurônios sensitivos somáticos e especiais. Por exemplo, a dor pode causar mudanças drásticas em algumas atividades autônomas.
Os neurônios motores autônomos regulam as funções viscerais por meio do aumento (excitação) ou da diminuição (inibição) das atividades executadas pelos tecidos efetores – músculos lisos, músculo cardíaco e glândulas. 
Mudanças no diâmetro das pupilas, dilatação ou constrição de vasos sanguíneos e ajustes da frequência e da força dos batimentos cardíacos são exemplos de respostas motoras autônomas. 
Ao contrário do músculo esquelético, os tecidos inervados pelo SNA geralmente continuam funcionando mesmo que haja um dano a sua rede nervosa. 
Por exemplo, o coração continua a bater quando ele é removido de uma pessoa para ser transplantado; o músculo liso da parede do sistema digestório mantém contrações rítmicas independentes; e algumas glândulas produzem secreções na ausência de controle do SNA.
A maioria das respostas autônomas não pode ser alterada conscientemente. Você provavelmente não consegue diminuir voluntariamente sua frequência cardíaca para a metade do normal. 
Por esta razão, algumas respostas autônomas são a base para testes de polígrafo (“detectores de mentira”). 
Entretanto, praticantes de ioga e de outras técnicas de meditação podem aprender como regular algumas de suas funções autônomas depois de muito tempo de prática. 
A técnica de biofeedback, na qual dispositivos de monitoramento mostram informações sobre uma função corporal como a frequência cardíaca ou a pressão arterial, aumenta a capacidade de se aprender este tipo de controle consciente.
Sinais provenientes de sentidos somáticos e especiais também influenciam, por meio do sistema límbico, as respostas de neurônios motores autônomos. 
Ver uma bicicleta quase atropelar você, ouvir o travamento dos freios de um carro próximo ou ser atacado por um criminoso podem aumentar a frequência e a força do seu batimento cardíaco.
Ao contrário da eferência somática (motora), a eferência do SNA apresenta duas partes: a parte simpática e a parte parassimpática. 
A maior parte dos órgãos tem dupla inervação, ou seja, eles recebem impulsos tanto de neurônios simpáticos quanto de parassimpáticos. 
Em alguns órgãos, os impulsos nervosos de uma parte do SNA estimulam o órgão a aumentar sua atividade (excitação) e os estímulos da outra parte, a diminuir a atividade (inibição). 
Por exemplo, um aumento da frequência de impulsos nervosos da parte simpática eleva a frequência cardíaca, enquanto um aumento da frequência de impulsos nervosos da parte parassimpática diminui a frequência cardíaca. 
A parte simpática é geralmente chamada de parte de luta ou fuga. As atividades simpáticas causam um aumento da atenção e das atividades metabólicas que preparam o corpo para uma situação de emergência. 
As respostas para estas situações, que podem ocorrer durante uma atividade física ou um estresse emocional, incluem:
Aumento da frequência cardíaca e da frequência respiratória; 
Dilatação das pupilas; boca seca; 
Pele fria e úmida; 
Dilatação de vasos sanguíneos em órgãos envolvidos no combate ao fator estressor (como o coração e os músculos esqueléticos); 
Constrição de vasos sanguíneos de órgãos não envolvidos no combate ao fator estressor (p. ex., sistema digestório e rins); 
E liberação de glicose pelo fígado.
A parte parassimpática é geralmente conhecida como a parte de repouso ou digestão:
Suas atividades conservam e restauram a energia corporal durante períodos de repouso ou durante a digestão de um alimento, a maior parte de suas eferências é direcionada para os músculos lisos e o tecido glandular dos sistemas digestório e respiratório. 
A parte parassimpática conserva energia e restaura as reservas de nutrientes. 
Embora as partes simpática e parassimpática estejam relacionadas com a manutenção da homeostasia, elas atuam de modos completamente diferentes.
Anatomia das Vias Motoras Autônomas
Cada parte do SNA tem dois neurônios motores. 
O primeiro neurônio em qualquer via motora autônoma é chamado de neurônio pré-ganglionar. 
Seu corpo celular está localizado no encéfalo ou na medula espinal; seu axônio sai do SNC como parte de um nervo craniano ou espinal. 
O axônio de um neurônio pré-ganglionar é uma fibra B mielinizada de diâmetro pequeno que geralmente se estende até um gânglio autônomo, onde faz sinapse com um neurônio pós-ganglionar, o segundo neurônio em uma via motora autônoma. 
Note que o neurônio pós-ganglionar se encontra totalmente fora do SNC. 
Seu corpo celular e seus dendritos estão dentro de um gânglio autônomo, onde fazem sinapses com um ou mais neurônios pré-ganglionares. 
O axônio de um neurônio pós-ganglionar é uma fibra tipo C não mielinizada de diâmetro pequeno que termina em um efetor visceral. 
Desse modo, os neurônios pré-ganglionares transmitem impulsos nervosos do SNC para os gânglios autônomos, e os neurônios pós-ganglionares enviam impulsos dos gânglios autônomos para os efetores viscerais.
Estrutura da parte simpática do sistema nervoso autônomo: apesar de algumas estruturas inervadas estarem diagramadas somente em um lado do corpo, a parte simpática, na verdade, inerva tecidos e órgãos em ambos os lados.
Os corpos celulares dos neurônios pré-ganglionares simpáticos estão localizados na substância cinzenta dos 12 segmentos torácicos e dos dois primeiros segmentos lombares da medula espinal.
Estrutura da parte parassimpática do sistema nervoso autônomo: apesar de algumas estruturas inervadas estarem diagramadas em um lado do corpo, a parte parassimpática, na verdade, inerva órgãos em ambos os lados.
Os corpos celulares dos neurônios pré-ganglionares parassimpáticos estão localizados em núcleos do tronco encefálico e na substância cinzenta do segundo atéo quarto segmentos sacrais da medula espinal.
FUNÇÕES DO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO
Os neurotransmissores são substâncias químicas liberadas pelos neurônios nas sinapses. 
Os neurônios autônomos liberam os neurotransmissores nas sinapses entre os neurônios (dos pré-ganglionares para os pós-ganglionares) e nas sinapses com os efetores autônomos (músculo liso, músculo cardíaco e glândulas). 
Alguns neurônios do SNA liberam acetilcolina; enquanto outros liberam norepinefrina.
Os neurônios do SNA que liberam acetilcolina incluem:
Todos os neurônios pré-ganglionares simpáticos e parassimpáticos.
Todos os neurônios pós-ganglionares parassimpáticos. 
Uns poucos neurônios pós-ganglionares simpáticos. Pelo fato de a acetilcolina ser rapidamente inativada pela enzima acetilcolinesterase (AChE), os efeitos parassimpáticos são de curta duração e localizados.
A maioria dos neurônios pós-ganglionares simpáticos libera o neurotransmissor norepinefrina (NE). 
Em função da norepinefrina ser inativada muito mais lentamente do que a acetilcolina e da medula da glândula suprarrenal também liberar epinefrina e norepinefrina na corrente sanguínea, os efeitos da ativação da parte simpática são mais duradouros e mais difusos do que aqueles da parte parassimpática. 
Por exemplo, o seu coração continua acelerado por vários minutos após um descuido próximo a um cruzamento movimentado, devido aos efeitos de longa duração da parte simpática.
Atividades do SNA
Como observado anteriormente, a maioria dos órgãos do corpo recebe instruções de ambas as partes do SNA, que tipicamente trabalham em oposição uma em relação à outra.
 O equilíbrio entre a atividade simpática e a parassimpática ou “tônus” é regulado pelo hipotálamo. 
Tipicamente, o hipotálamo aumenta o tônus simpático ao mesmo tempo em que diminui o tônus parassimpático e vice-versa. 
Algumas poucas estruturas recebem apenas inerva ção simpática as glândulas sudoríferas, os músculos eretores do pelo ligados aos folículos pilosos na pele, os rins, o baço, a maioria dos vasos sanguíneos e a medula da glândula suprarrenal. 
Nessas estruturas não existe oposição da parte parassimpática. Contudo, um aumento no tônus simpático tem um efeito, e uma diminuição no tônus simpático produz o efeito oposto.
Atividades simpáticas
Durante o estresse físico ou emocional, o tônus simpático alto favorece as funções do corpo que podem sustentar a atividade física vigorosa e a rápida produção de ATP. 
Ao mesmo tempo, a parte simpática reduz as funções corporais que favorecem o armazena- mento de energia. 
Além do esforço físico, uma variedade de emoções (como o medo, o embaraço ou a raiva) estimula a parte simpática. 
A visualização das alterações corporais que ocorrem durante as “situações E” (exercício, emergência, excitação, emba- raço) ajudará você a lembrar da maioria das respostas simpáticas. 
A ativação da parte simpática e a liberação de hormônios pela medula da glândula suprarrenal resultam em uma série de respostas fisiológicas, coletivamente chamadas de resposta de “luta ou fuga”, na qual ocorre o seguinte:
As pupilas dos olhos se dilatam. 
A frequência cardíaca, a força de contração do coração e a pressão arterial aumentam.
As vias aéreas dilatam-se, permitindo o movimento mais rápido do ar para dentro e para fora dos pulmões.
Os vasos sanguíneos que suprem órgãos não essenciais, como os rins e o trato gastrintestinal, contraem-se, o que reduz o fluxo de sangue através desses tecidos. O resultado é uma lentidão na formação da urina e nas atividades digestivas, que não são essenciais durante o exercício.
Os vasos sanguíneos que suprem os órgãos envolvidos no exercício ou na luta contra o perigo – músculos esqueléticos, músculo cardíaco, fígado e tecido adiposo – dilatam-se, permitindo maior fluxo de sangue através desses tecidos.
As células do fígado quebram o glicogênio em glicose e as células adiposas quebram os triglicerídeos em ácidos graxos e glicerol, fornecendo moléculas que podem ser usadas pelas células do corpo para a produção de ATP.
A liberação de glicose pelo fígado aumenta o nível sanguíneo de glicose.
Os processos que não são essenciais para atender a situação estressante são inibidos. Por exemplo, os movimentos musculares do trato gastrintestinal e as secreções digestivas diminuem ou mesmo cessam.
Atividades parassimpáticas
Ao contrário das atividades de “luta-ou-fuga” da parte simpática, a parte parassimpática realça as atividades de “repouso-e-digestão”. 
As respostas parassimpáticas sustentam as funções do corpo que conservam e restauram a energia corporal durante os momentos de repouso e recuperação. 
Nos intervalos calmos entre os períodos de exercício, os impulsos parassimpáticos para as glândulas do sistema digestório e para o músculo liso do trato gastrintestinal predominam sobre os impulsos simpáticos. 
Isso permite que alimentos fornecedores de energia sejam digeridos e absorvidos. 
Ao mesmo tempo, as respostas parassimpáticas reduzem as funções corporais que sustentam as atividades físicas.
O acrônimo SLUDD pode ser útil para lembrar as cinco respostas parassimpáticas. 
Ele representa: Salivação (S), Lacrimejamento (L), Micção (Urina), Digestão (D) e a, Defecação (D). 
A parte parassimpática estimula principalmente todas estas atividades. Além do aumento das respostas SLUDD, outras respostas parassimpáticas importantes são as “três diminuições”: 
Frequência cardíaca diminuída, 
Diâmetro das vias aéreas diminuído e 
Diâmetro das pupilas diminuído (constrição).

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