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ALTERAÇÕES DO PERIÁPICE

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ALTERAÇÕES DO PERIÁPICE 
Primeiras alterações de uma inflamação periapical: Aumento do espaço periodontal e rompimento da 
lâmina dura. 
Processos inflamatórios agudos e de curto tempo de instalação (24-48h) geralmente não apresentam 
outras alterações radiográficas. 
Passada essa fase inicial: Radiolucidez de contornos difusos. 
 
 
*)(limites definidos) 
**)processo reacionário osteogênico 
ALTERAÇÕES INFLAMATÓRIAS DO PERIÁPICE QUE PODEM ATINGIR TODO O OSSO 
OSTEOMIELITE SUPURATIVA AGUDA: 
Grave sequela de uma inflamação periapical que ganha o espaço trabecular e leva a uma consequente 
necrose óssea. Causas: Pericoronarites, infecção periapical aguda, lesões periodontais, traumatismos, 
infecção aguda do seio maxilar. Pode acontecer após exodontias, em ossos irradiados ou (marmóreo) 
osteopetrose ou outras condições em que o osso está susceptível a infecções. Sintomas: Dor elevada, 
aumento da temperatura, linfadenopatia regional, os dentes tornam-se sensíveis e a alimentação é 
dificuldada ou mesmo impossível; parestesia labial comum(mandíbula envolvida). Alterações 
radiográficas (somente com 1-2 semanas): Lesões líticas difusas; áreas radiolúcidas difusas 
(microabscessos) 
ABSCESSO: Radiolucidez unilocular de contornos difusos 
associada a um dente desvitalizado; trabeculado ósseo no 
interior da lesão.
GRANULOMA:Apresenta-se como uma área radiolúcida 
unilocular, circunscrita (limites definidos)*, não costuma 
exceder 10mm, associada a um dente desvitalizado 
(sempre, forma oval ou esférica. Vestígios de padrão de 
osso esponjoso (há tecido de granulação) pode ser 
observado devido maior densidade que líquidos citrinos ou 
ar
CISTO PERIAPICAL:Lesão radiolúcida, esférica, circunscrita, 
assintomática, pode haver abaulamento de uma das 
corticais ósseas, (processo reacionário osteogênico)** ao 
redor da lesão, maior que 10mm. A linha radiopaca de 
reação osteogênica pode estar ausente por exteriorização 
do cisto (rompimento da cortical), drenagem ou punção 
(descompressão) , reagudização ou efeito fotográfico; roídos 
de traça= Sugere ameloblastoma.
.
[CL1] Comentário: Baixa intensidade e 
longa duração, dando ao organismo 
oportunidade de mineralização dos 
espaços intertrabeculares como 
mecanismo de defesa. 
[CL2] Comentário: Consequência de 
uma reação de defesa, tentando conter a 
inflamação crônica através da 
mineralização dos espaços 
intertrabeculares e compressão das 
trabéculas ósseas pelo crescimento 
expansivo do cisto. 
[CL3] Comentário: Perda de nitidez de 
trabéculas ósseas isoladas. 
OSTEOMIELITE SUPURATIVA CRÔNICA: 
Pode se desenvolver a partir do estágio agudo da doença ou iniciar a partir de outra infecção dentária 
sem nunca ter tido fase aguda. Sinais e sintomas atenuados. Destruição das linhas radiopacas que 
delimitam o alvéolo (Quando surge de um dente extraído); destruição óssea em padrão linear com 
trabéculas ósseas íntegras em algumas regiões nas quais o osso resistiu (quando perdem 
vitalidade=sequestro ósseo). Radiograficamente: Lesões mistas, mal-definidas, opacidade difusa em 
seu interior. 
OSTEOMIELITE ESCLEROSANTE CRÔNICA DIFUSA: 
Reação proliferativa óssea em razão de uma infecção de baixa intensidade. 
Pessoas idosas e edêntulas parcialmente ou totalmente em região mandibular, uni ou bilateral. 
Radiograficamente: Aumento da densidade óssea radiográfica em decorrência de obliteração dos 
espaços medulares e espessamento da cortical; cortical abaulada e irregular. Pode ser confundida com 
doença de Paget e osteíte condensante dos maxilares. 
OSTEOMIELITE ESCLEROSANTE CRÔNICA FOCAL: 
Resultante de uma reação do tecido ósseo a um processo de elevada resistência ou infecção de baixa 
intensidade; atinge pacientes jovens com menos de 20 anos; dente envolvido principalmente é o 1ºMI; 
pode ter sensibilidade dolorosa ou não. Radiograficamente: Massa radiopaca circunscrita associada ao 
ápice radicular de um molar inferior. Aumento da densidade óssea radiográfica. 
DD= Cementoma verdadeiro > Na OECF o contorno da raiz É SEMPRE VISÍVEL. 
OSTEOMIELITE CRÔNICA COM PERIOSTITE PROLIFERATIVA (OSTEOMIELITE DE GARRÉ): 
Espessamento localizado do periósteo em ossos longos com periferia reacionária em consequência a 
uma infecção de baixa intensidade. Crianças e jovens; predileção pela mandíbula; queixa de dor 
dentária e aumento na superfície externa do osso (várias semanas de duração). Radiograficamente: 
Lesão radiolúcida difusa associada geralmente ao 1ºPMI; presença de tecido ósseo esclerótico tentando 
circunscrever a lesão;multiplicidade da cortical (por oclusal); quando ocorre na infância pode ser 
confundida com síndrome de Caffey ou hiperostose cortical infantil. 
 
 
Referência: Freitas - Radiologia Odontológica. 
 
 
 
 
 
 
 
[CL4] Comentário: Aquilo que o 
profissional pode ver clinicamente. Difere 
do sintoma que é aquilo que o paciente 
relata e somente ele pode perceber. 
[CL5] Comentário: Radiograficamente 
aparecem como zonas de maior densidade 
radiográfica. 
[CL6] Comentário: Radiolúcida= Zonas 
líticas onde há coleção purulenta (onde a 
infecção está instalada); Radiopaca= Zonas 
de esclerose óssea ou sequestro. 
[CL7] Comentário: Lisa e bem 
mineralizada; dá impressão de várias 
camadas de tec. ósseo superpostas; 
aspecto de cabeça de cebola cortada

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