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As Propríedades em Relaçãn à, Obterryão das Fibras Têxteis IJm polímero nattral ou artificial deve possuir determinadas propriedades essenciais ou características que o qualifiquem para formar fibras têxteis. As assim chamadas propriedades primárias incluem uma elevad arelação comprimento-lar$ura, tenacidade ou adequada resistência, flexibilidade ou maleabilidade, coesão ou " qualid ade para a fíação ". fiabilidade e uniformidade. As propriedades secundárias objetivam a elevação do conforto e a melho ria da manutenção: forma física, densidade or Sravidade específica, lustro , " reg:ain ", alon$amento, recuperação elástica ( elasticidade ), resiliência, comportamento térmico, resistência a microor$anismos, resistência a produtos químicos, resistência ao meio ambiente e àluz, etc. . Com o objetivo de qualificaÍ uma fibra como prâtica e economicamente wâvel, o mate- rial deve ter um preço competitivo e um suprimento consistente e quantitativo em termos de demanda. Propriedades Primárias - Eleaada Relaç ã,o Com,prhnento- Largura Os materiais fibrosos devem possuir comprimento consideravelmente maior do que o diâmetro, a isto se dando o nome de " relação comprimento-larSura ". E necessária :uma razão mínima, em torno de 100, embora a maioria das fibras tenha umarelação muito maior. Isto si$nificâ que afibra deve ter um comprimento que seja, no mínimo, 100 vezes superior àlartura ou diâmetro.(1) Fibras menores do que 7,27 cmraramente são usadas rramanufa:';r:rradefios. As fibras de algodâo têm um comprimento variâvel enfte I,27 e 5,08 cm. Uma fibra de algodão de comprimento i$ual a 2,54 cm pode apresentar um diâmetro de 0,0018 cm, o que darât uma relaçáo comprimento-largura ( ou diâmetro ) de 1.a0d. (1) R.\\{ Moncrieff, "Man-trlade Fibers", 6a. edição, Nes'York, 1975, pp. 25 - 26 5 1 T Relações típicas para diversas fibras naturais são: - Algodão : 1.400 - Linho - Rami -LãL - Seda : 1.200 = 3.000 : 3.000 : 3 3 x 1 0 8 I * I I ü ( I : I s As fibras têxteis são obtidas de muitas polimoléculas ( molécula compostapot mais de uma unidade monomérica ou molécula simples ) unidas. Na Ciência Têxtil em particular, os polímeros ou polimoléculas possuem lon$as cadeias de moléculas ou macromoléculas para qrr" po..ã- formar fibras' Essas polimoléculas são compostas por muitas unidades monoméricas, normalmente acima de 100' e' muitas vezes) entre 2OO e 15.000. A polimeri zag'ao é tmareaçáo química, na qual os monômeros ( pequenos compostos q,rì*i"o, com baixo peso molecular_) se combinampafa formar um polímero' uma molécula *ai, "omplL, "orn elevado peso molecular e muitas propriedades físicas e químicas diferentes. Os polímeros ou macromoléculas são construídos pela repetição de uma unidade monoméric a ou pela repetição de unidades compostas por dois ou três monômeros diferentes um númerõ " n * de vezes em uma distribuição sistemática' t rl Exemplo: ü Ê 52 Para se ter uma idéia de como os polímeros diferem das unidades básicas que os formam, consideremos as fibras de polipropileno e as unidades das quais são obtidas: o propileno que é um gás. Quando o propileno é polimerizado, atravês de procedimentos específicos formam-se macromeléculas bastante $randes. A título de esclarecimento, compâremos o açúcar com as fibras de algodão. Ambos são compostos por unidades $lucósicas, mâs o disacarídeo, maltose, é constituído por, apenas, duas unidades de glucose, enquanto a celulose do algodão é composta por milhares de moléculas de glucose unidas por pôlimerizagão. Entre 12.000 e 15.000 unidades glucósicas são comumente encontradas na celulose do algodáo. Um polímero é descrito, em parte, pelo seu D.P ( grau de polimeri zaçáo ), o qual identifica o número de unidades moleculares ou monoméricas necessárias para formar uma poli ou mâcromolécula. Outra características de um polímero são: - grande estabilidade; - elevado grau de forças intramoleculares ( que previnem a destruição do polímero ); ìs - peso molecular ( PM. ) extremamente elevado; - propriedades físicas que diferem radicalmente dos monômeros formadores. Tânto as moléculas das fibras quanto as fibras em si são usualmente lon$as e extremamente estreitas ou finas. Os monômeros que formam as moléculas das fibras ( ou o polímero da fibra ) produzemcadeias lineares e se caracte nzampor terem diâmetros muito pequenos em relação ao comprimento molecular ou ao comprimento do polímero. As fibras curtas, medidas em centímetros, sáo chamadas de fibras cortadas ( " staple fibers " oll " staple fibres "- na Comunidade Britânica ). As fibras longas, medidas em quilômetros, são chamadas de filamentos contínuos. - Tënacidade d A se$unda propriedade necessária para que um produto se transforme em uma Ìibra têxtil satisf atíriaé ter uma resistência adeqrada, referenciada como tenacidade quando nos referirmos às fibras. 53 Embora a resistênc iavarieconsideravelmente de fibra paraf.Ibra,é importante que uma fibra possua suficiente resistência para ser processada pelos equipamentos, como também ofereça uma durabilidade adequadaao produto finalparacl\af.abricaçáo foi desenvolvida. Tênacidade é um termo usado para a resistência de fibras indiüduais. A tenacidade, tal como definida pela A.S.T.M ., é " resistência à' tensã'o express& colno Q, força por unidade de densidude li'near de umu canostrü ". A tenacidade é determinada através de dispositivos mecânicos e é interpret ada por intermédio de padrões de conversão de fórmulas matemâticas. TABELA 5 TENACIDADD DAS FIBRAS (20"C, 65%o UMIDADE RELAIIVA) FIBRA TENACIDADE ( Éfldenier) Asbestos Algodao Linho Cânhamo Juta Rami Seda Lã Acrílico Acetato Tfiacetato Vidro Modacrílico . Nylon 6,6 ( regular ) Nylon 6,6 ( HT ) Nylon 6 (regular ) N y l o n 6 ( H T ) Polipropileno Poliéster ( regular ) Poliéster ( HT ) tt Spandex " Viscose ( regular ) Viscose ( HT ) Polinósico ( m\M ) 2 ,5 - 3 ,7 3 ,0 - 5 ,0 2 ,7 - 7 ,7 5,8 - 6 ,8 3 ,0 - 5 ,8 5 ,3 - 7 ,4 2 , 4 - 5 , 1 1 ,0 - 1 ,7 2 ,0 - 3 ,6 1, ,2 - L ,4 t ,1 - 1 , ,4 6,3 - 6,9 2 ,0 - 3 ,1 4,3 - 9 ,0 5 ,7 - 9 ,5 3 ,5 - 9 ,0 7 ,7 - 9 ,5 3,5 - 8 ,0 2,5 - 6 ,3 6,0 - 9 ,5 0,5 - "1,5 2 ,4 - 3 ,0 3 ,8 - 4 ,4 4 ,0 - 5 ,0 54 - Flexibikdade ou Male(rbikdade Propriedade de flexão sem quebra. As fibras devem ser maleáveis e fleíveis, de forma que possam ser fabricados fios e tecidos passíveis de serem dobrados e que apresentem a qualidade de se moverem com o corpo, permitindo liberdade de movimentos. - Fiabil;idade ou Coesão Quarta qualidade requerida pelos artigos têxteis, referindo-se à habilidade apresentada pelas fibras de se manterem unidas durante o processo de manufatura do fio. A coesão indica que as fibras tendem a se manter unidas durante afabricaçâo do fio como resultado do " perfil " longitudinal da fibra ou daforma da seção transversal, que a habilitaa manter-se unida e a aderk adequadamente umas às outras. Isto também pode estar referenciado à superfície estrutural da fibra. Quando aforma daÍibra e a superfície não contribuem para acoesão, o mesmo resultado final pode ser obtido pelo uso de fibras de filamentos, que são facilmente torcidas parâ formar o fio. Esta última característica é equivalente à coesão e pode ser denominada " qualidade da fiação ". IJma altern ativa paraa coesão natural,comument" urudu ,rl preparaçáode filamentos paraafabricaçã,o de fios é atexturização. Este processo inclui anelamento, "crimpasJem ", forma em zisue-zague ou outras configurações e modificações da superfície das fibras para dotâ-las de poder de coesão ou qualidade para serem fiadas. As fibras artificiais podem ser cortadas de forma a se adaptarem a diversos processos de liação. A coesão das fibras dota o fio de determinadas caractetísticas( finura, por exemplo ), assim como o tecido ( finura, aparência, textura, volume, durabilidade, facilidade de manutenção, etc. ). - Undfunnidade Parafabricar fios é necessário que as fibras sejam similares no comprimento e nalarsura, na qualidade da fiagã.o ou coesáo e na flexibilidade. Nas fìbras artificiais esses fatores podem ser controlados durante afabricaçâo, demaneiraqüe um Sratrelativamente alto de uniformidade seja mantido e as irregularidades sejam minimizadas. Para asse$urâr um $rau adequado de uniformidade ao fio e na construção do tecido, é necessário que fibras naturais sejam mescladas a partir de diferentes fardos. 55 u ïr Í f I I r ltrr r.I ryr rrE fu* Ë x Propriedades Secundárias Estas propriedades variam de fibra para fibra e nem todas as possuem' Al$umas propriedades secundárias contribuem pata a construção de um arti$o final com características superiores, enquanto outras po dem afetar o produto têxtil na statíilizaçâo final. como "o*p1"-"rrto, vários acabamentos ou operaçóes de processamento a úmido podem afetar as propriedades secundârias, melhorando-as ou não' Quando as propriedades ou características desejadas estão ausentes ou apenas presentes em nível muito baixo, acabamerftos selecionados podem ser aplicados para introduzír estas características ou elevar aquelas só presentes em baixos níveis' Lo$o' vários acabamentos podem redtzir ou modific af as catacterísticas indesejáveis da fibra em virtude de suas propriedades secundárias' - Fonna.Físíca Como complemento à relação comprimento-diâmetro, uma fibraé descrita não somente em relaçáo uo "o-p.i-enà médio, formada seção transversal, contorho da superfície e irregularidades nela contidas. Essas formas sáo as bases para a descrição tanto da aparència macroscípica quanto microscópica de uma fibra. A forma da fibraé responsável por certas diferenças no fio e nas propriedades dos tecidos. - Densidade É amassa/unidade clevolume de umafibr aem$tamas/cm3. Emúrtude de ser comumente determinad a embalanQas, com frequência, porém incorretamente, recebe o nome de peso. A expressáo "or."tu é massa/unidade de volume, ao passo que a massâ relativa/ unidade de l'olume define a {ravidade específica' As fibras de vidro sáo compactas e têm uma densidade de 2,54 g/cm3 ' o que vem a sef consideravelmente maior do que amaioriadas fibras usadas emvestimentas e em arti$os de dêcoraçáo. o nylon, pol- "*"-plo, tem uma densidade de 1,!4g/cm3 e o poliéster de 1,38 g/cm3. Se tãdos ás outros fatores, tais como construçáo do fio, construçáo do tecido e operaçóes de acabamento, permanecerem constantes' ostecidos confeccionados com fibras de baixa densidade serão mais leves' lsq ix:J i*r K I t r l I r , l t : 56 TABEI"A 6 DENSIDADE DAS FIBRAS FIBRAS DENSIDADD (g/cm3) a) Nattrais Asbestos Algodao Linho Cânhamo Juta Rami Seda LãL b) Artificiais Acetato Triacetato Acrílico Aramida Vidro Modacrílica Nylon Polipropileno Poliéster \,tscose " Spandex " 2,10 - 2 ,BO 1,54 - 1 ,56 1 ,50 1,48 1,50 1 ,51 7,25 - r ,34 t ,3o - r ,32 1,32 1,30 1,16 - 1 ,18 1,38 - L,44 2,54 * 1,30 - 1,37 l , l 4 0,90 - 0,91 1,23 - 1,38 1,50 - 1,53 L,zO - 7,25 Fibras com diferentes densidades, mas com diâmetros iguais, teráo diferentes poderes de cober'tura (capacidade que uma fibra possui de cobrir uma superfície ). Quando os tecidos são feitos com 1ìos de mesmo título ( mesmo húmero de fios detramae urdume ) e a mesma massa por ârea, haverá diferença na aparëncia, flexibilidade, permeabilidade (oupassagem) doarecobertura, dependendoda (s) f ibra (s) usadas. Porexemplo, um tecido de acrílico ( densidade de 1,16 Ê/cmt ) terâ uma significativa diÍerença na aparëncia, flexibilidade, permeabilidade do ar e cobertura quando comparado a um tecido de algodão com fios idênticos ( título e massâ ), já que a densidade do algodão é de eerca de 1,54 Ê/cmt. O tecido de acrílico terâuma aparènciamais encorpadae mais macia do que o tecido de algodão. 5 7 I I I I I l t I 5 ll I fi r l , i r ( ' f r -Lustro ( BúlhD ) É o resultado do total de luz refletida por uma fibra, fator que determina se a fibra é " brilhante " ou fosca. O brilho das fibras artificiais podetâ ser controlado de acordo com o processo de fabricagâo.O principal método a" "ontrot" do brilho das fibras artificiais é a adiçáo de pigmentos, tal comã o TiO2 no processo de polim etizaç:ao' A disponibilidade de fibras com diferentes níveis de brilho àf"."". ao "'etcudo têxtil a possibilidade de atender à demanda do consumo, através de uma vasta gaÍnade variações baseada na aparència ou em fatores estéticos. - Cor A cor naturaldas fibras varia do branco pufo ao cinzaprofundo, btonzeado ou preto' As fibras artificiais sáo usualmente brancasãr, podem apresentar diferentes coloraçóes pela adigâode pi$mentos coloridos durante os processos de produção' - " ReSain " e Absorçã'o de lJmidade As fibras têxteis apresentam, em $eral' uma certa qltaÍrtidade de âlta como paÍte inte$rante de sua estrutura' AA.S.T.M. define " Re$ain " como "atnnid'q'depresanteelnInnd'etenninudomcíterícílsob conelições y)ré-estabetecictas e expresso colno'MncL porcentcíÊe?n' etn peso' em relação à' amostru sem dgua ( percenhnl d'e dgttrt absoraiàu sob cond'tções padronizadas - 65 +2%o U.R. e 27=7" ò'- "rn relação &o peso (mussa ) seco )"' - Alon|amento e Recryeração Dlá'stica ( Elasticidade ) o alongamento é uma deformaçáo longitudinal, ou seja, é a extensáo que a fibra sofre sob o efeito de uma força de tensão. f elasticidade é areeúpeÍaçáo do alon$amento' õã"aã ela ê total,dizemos que o maíetíal é 10070 elástico' o termo ,, alon$amento à queb ra " refere-se ao total de alon$amento que ocorre até o ponto de ruPtura da fibta' A recuperação elástica de uma fibra pode ser medida após a aplicaçâo da força por um curto tempo, tal coão 30 segundor. "u d","r-inaçâodá elasticidadç de forma imediata' ocorré l minuto aPós' l - A elasticidade posterior é deter mïnad.a pela medição.do comprimento da fibra após a remoçáo da força. O tempo de recuperaçao pode sei de minutos ou horas' 5B 4. +. Quanto maior o tempo de aplicaçáo daforça, maior serâ a tendência para qlJehajatma deformaçáo permanente. O total de alongamento é um fator importante na avaliação da elasticidade. Algumas fibras com baixo alon$amento apresentaÍnvmaexcelente elasticidade, embora tal enfoque '* seja insi$nificante em virtude do baixo alon$amento. Portanto, torna-se óbvio que o alon$amento e a elasticidade devem ser considerados conjuntamente na avaliação d,a fibra.Umafibra com alon$amento extremamente alto, mas com potencial de recuperação elástica de médio parabaixo, pode ser indesejável, pois o produto poderânão retornar à dimensão original após a extensão. TABEI,A 7 ALONGAMENTO À QUpeRA E RECUPERAçÁO núSUCe FIBRA %o ALONGAMENTO (SECO) RECUPDRAÇAO p/xo/o D D e ( " ) Algodão Linho Juta Rami Seda LãL Acrílico . Acrilan . Creslan . Verlon . Zefran Acetato T[iacetato Vidro Modacrílica Ny'lon ( regular ) Nylon ( HT ) Olefina Poliéster ( regular ) Poliéster ( HT ) " Spandex " Viscose ( regular ) V i s c o s e ( m \ M ) , 75 P/ 2o/o + 65 p/ 2Yo 74 p/ Lo/o 52 p/ 2o/o 92 p/ 2YoÊ 99 p/ 2o/o B0 - 99 p/ 2Yo 99 p/ 2o/o BO - 99 p/IoÁ 97 p/2Yo 99 p/ 2%o 94 p/2o/o 90 - 92 p/ 2Yo lOO p/ 2o/o 79 - 99 p/ 2o/o 700 p/ Bo/o 100 p/ 4o/o I00 p/ 2o/o 85 - 97 p/ 2Vo 90 - 100 p/ 2To 700 p/ 2o/o 82 p/ 2Vo , 95 p/ 2%o 3,0 2 ,7 r 1 7 3,0 10,0 20,0 20,0 34,0 34,0 20,0 35,0 25,0 25,0 3 ,0 35,0 19,0 16,0 15,0 18,0 9,5 500,0 19,0 15,0 10,0 3,3 1 ,9 7,0 25,0 40,0 50,050,0 46,O 28,O 40,0 35 ,0 35 ,0 4,0 48,0 40,0 ) 4 0 50,0 75,0 24,0 700,0 24,0 23,0 ( " ) Dados citados para recuperaçáo elástica( + ) Resultados obtidos em equipamentos, usando umacarea. dc 10 gf7 denier durante 30 segundos e 1 minuto para recuperação. 59 - Resikência .i É a habilidade que uma fibra tem de retornar à forma original após a retkada da cat$a que a dobrava, comprimia ou amarrotavã. A propriedade é avaliada, em bases comparativas, de excelente apobre. A recuperação elástica é tm fator si$nificativo na resiliência de uma fibra e, normalmente, uma boa elasticidacle indica uma boa resiliência. Tâbela 8 RESILIDNCIA DD ALGUMAS FIBRAS FIBRA (RA,1AO DE) RESI LI Dì-CIA Poliéster L?L N1Ìon \,lodacrílica Àcrílica Olefinas Triacetato Seda Àcetâto Algodão Viscose Linho Alta Baixa - Flunabikdude e Outrus ReaÇões Quhnícas pASSAcEM À n'pRno elorruc#ïfï,inu*uRAs DE AMACIAMET{Io i* Ë, 1 4 q +rt tl ,il n Itf lír h 60 t ilr m }} ffi m th* FIBRA AÀÍACIA.\IENTO('F) TE}ÍPDRATLTRA DE PASSAGD\T SLTGDRIDA ("F) FIBRA A\ÍACtfu\IENTO("F) TE\ÍPERATURA DE PASSAGDTÍ SLÌGDRIDA (OF) i\lgodiro Linho Seda t , ^ ÀÒetâto TÌiacetâto 380 460 425 (desdc que possua acabamento especial) 4 l J 300 300 325 400 Acrílico \Íodacrílica N1ìon 6 N1'lon 6,6 Olclìna Poliéster Viscose "Sptndex'' 400 300 330 425 250 d 450 300 215 300 3s0 150 325 375 300 TABEI"A 10 ! PROPRIEDADES ADICIONAIS Resistência à Abrasão TABELA 11 Resistência àluz do Sol ( Raios U.V ) FIBRA npsrgrpNcre N1'lon Oletìna Poliéster "Spandex" Linho Acrílico Algodão Seda ))a Viscose Âcetato Mdro Dlevada Baixa FIBRA RESISTENCI.A Vidro Acrílico r\{odacrílico Poliéster Linho Algodão Viscose Triacetato Àcetato Olefina N1'lon LA Seda Dlerada Baixa 61 - MorfoloSia das Fibras , Refere-se à forma e a estrutura de uma substância. Em relação às fibras naturais, aplicam- ."."r*"*ruturas biológicas, aforcmae a seção transversal ou aparència' - Distríbuiçdo ( ou Arranio ) Molecular ',- As fibras de polímeros têxteis possuem uma elevad atelaçâo comprimento-diârnetro' Em termos comparativor, ," ,r-u fibra típïca de polímero tiver um diâmetro de 0'32 cm' poderâter um comPrimento de 72,2 m' O padr-ao do arraniomolecular numa fibtavarlamuito' As moléculas podem ser muito orientadas, o que si$nifica que elas são paralelas entre si e ao eixo lon$itudinal' ou podem apresentar urÃubui*uãrientagâoe tlr vários ân$ulos em relação ao eixo dos " x "' que podem estat crtzados um no outro' i - ? ê Fi$ura 13 - Fibras com moléculas muito orientadas' * Figura14.Fibrascommoléculaspoucoor ientadasedistr ibuídasaleator iamente. A elevada oient açãose acha associada aÍmaboa resistência e a um baixo alon$amento' u. pu.r. que a Auitu orientação tende a ptodtzir propriedades contrárias' Outras característi"u, qrr" fãdo11,".'uf"tadas peló grau de orientaçáo são o " re$ain " ( ou absorção ) e a flexibilidadç da fibra' A orientaçáo molecular e acristalinidade sáo propriedades que ajud'am a definir ou descrever ãs vários padróes da distribuição molecular dentro da Ííbta' A cristalinidade indica que as moléculas das fibras sâoparalelas entre si, mas não precisam ser paralela, uo "Xo l,oniitudinal da f-ìbra. A orientação das moléculas descreve um padráo' segundo o qual a. moiéc1rlas são distribuídas paialelamente umas às outras' Dlas se enZontram na forma cristalina e as moléculas ãstão paralelas ao eixo longitudinal da fibra. FiÉ.ura 15 - Moléculas em arranjo cristalino, mas não oÍientadâs 62 4: .. Quando as moléculas das fibras estão distribuídas aleatoriamente ou em grupamentos amorfos ( Figura 14 ), elas podem configurar cruzamentos ou falhas dentro de outros arranjos irre$ulares. A extensão dentro da qual as áreas amorfas ocorrem varia de ligeira atéli;ma extreina desordem, dependendo dafibra e das áreas dentro dela. TABELA 12 A tabela anterior relaciona as diversas propriedades das fibras envolvidas na determinagâo da aparëncia, manutenção, conforto e durabilidade dos teeidos. Embora as fibras sejam somente urn dos aspectos do desempenho dos tecidos, as propriedades listadas fornecem uma informaçâobâsicapara adecisão quanto àfabricação, uso e cuidados com os artiÉos têxteis. 63 PROPRIEDADES DAS FIBRAS QUAI{TO AO TECIDO APARENCIA Cor Lustro Resistência à Abrasão ("pilling") Resiliência Afinidade por corantes e acabamentos MAÌ{UTENÇÃO Resistência ou tenacidade (seco e úmido) Resiliência Absorçáo de umidade Resistência à abrasão Resistência químiea CONFORTO Densidade Alongamento/Elasticidade "Re$ain" e absorção Carla estâtica Flexibilidade ou maleabilidade Resiliência DURABILIDADD Tenacidade Flexibilidade e maleabilidade Coesão "Re$ain" e absorçáo de umidade Alongamento e elasticidade Reações térmicas Reações químicas Reações biológicas
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