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Bioética: Pessoas Especiais

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Pessoas Especiais: considerações bioéticas sobre Diferenças de Ser
Ms: Luiza Colmán 
De quem estamos falando?
Medicina: lógica da deficiência principalmente no que se refere ao corpo
normalidade/anormalidade
Funcionalidade/disfuncionalidade;
Desorganização, incompleto ou violado
Não adequação total ou parcial do modelo
Excepcional
Adoecido ou expressão da doença
De quem estamos falando?
Excepcionalidade: condição especial na qual determinado indivíduo se encontra e que requer atenção e cuidados especiais 
medidas educacionais, sociais, psicológicas e médicas especiais
Indica o caráter de déficit: físico, psicológico, cognitivo emocional → sujeito em desvantagens temporárias ou permanentes limitando suas possibilidade;
Pessoa Portadora de Deficiência – Deficiência física, Deficiência Mental, Deficiente visual – excludente
 Portadores de Necessidades Especiais (PNEs)
De quem estamos falando?
No campo da atenção a saúde:
Exclusão social e atendimento segregado 
Mais recente: inclusão social 
Obs: Atualmente exclusão e segregação convivem com práticas de integração e inclusão 
Pessoas especiais e a bioética 
Um ser especial: 
Produto e produtor de subjetividade
Um ser de autonomia
Um ser de direitos e deveres
Um ser que deseja e é desejado
SER ESPECIAL É SER HUMANO 
Pessoas especiais e a bioética 
Princípio de Justiça: condições iguais de acesso a recursos
Participam do mundo de forma quantitativa e qualitativamente desigual
Por vezes são: excluídos, segregados, manipulados, abusados, tutelados, desacreditados, descartados 
Estabelece limites e marca posições relacionais
Marca interdependência e complementariedade;
Pessoas especiais e a bioética 
A bioética nasce atrelada à defesa da vida e da dignidade humana 
No Brasil – resolução 196/96 - Conselho Nacional de Saúde do Ministério da Saúde
Responde a questões de desigualdade e menos valia 
Estabelece fundamentos teóricos que assegurem: autonomia, beneficência, não-maleficência e justiça 
Direito das pessoas em situação de vulnerabilidade: o paciente
Olhares especiais sobre a Diferença do ser
Todos os olhares devem ser especiais;
A diferença é constitutiva do ser humano: não deve ser anulada;
Não deve ser usada para tratamentos desiguais – discriminação negativa;
Discriminação positiva: movimentos de inclusão, dar visibilidade e condições de participação social a grupos em condições desfavoráveis
Princípios: celebração das diferenças, valorização da diversidade humana, igualdade e importância das maiorias e cidadania
Na saúde: a atenção deve ser distribuída de acordo com as necessidades – a cada um conforme suas diferenças de ser
Sobre as diferenças Físicas do ser 
Comprometimento do aparelho locomotor, osteoaricular, sistema muscular, sistema nervoso;
Lesão cerebral, lesão medular, miopatias (distrofias musculares), patologias degenerativas do sistema nervoso central; lesões nervosas periféricas, amputações, entre outros;
Deficiente físicos: locomovem com ou sem aparatos; os cadeirantes; e os que não conseguem se locomover;
Profissional da saúde: 
observação, compreensão, 
saber identificar o objetivo do paciente, 
ESCUTA; 
tolerância com as incapacidade funcionais 
Cooperação com o paciente; 
Eliminação de estigmas- saber lidar com o preconceito 
Sobre as diferenças Mentais do ser 
Qualidade de vida do paciente e de sua família – ênfase na formação humanística; 
Caracteriza-se pelos desenvolvimento intelectual insuficiente, em termos globais ou específicos, podendo ser acompanhadas ou não por manifestações patológicas;
Segunda APA: critérios diagnósticos para DM (deficiência Mental)
Funcionamento mental significativamente inferior à média;
Défits ou prejuizos no funcionamento adaptativo atual e início inferior aos 18 anos;
Classificações segundo QI: leve, moderada, grave, profunda 
Sobre as diferenças Mentais do ser 
Fatores etiológicos: 
Pré-natais: aberrações autossomicas, mal formações cerebrais; infecções, drogas teratogênicas, desnutrição, radiações;
Peri-natais: hipóxia, prematuridade, baixo peso, infecções
Pós-natais: infecções (meningite), traumatismo cranianos, desmielinizações, desnutrição, privação economica-socioafertiva-cultural; intoxicações, radiações, convulsões 
Transtorno no desenvolvimento (ex: Down): necessidade de intervenções de diversas especialidades
Sobre as diferenças Mentais do ser 
A ciência busca um olhar para totalidade do sujeito e seu potencial além da deficiência;
A criança deficiente não é vista como um ser passivo, precisa reconhecer o propósito das intervenções;
Respeito a autonomia e os valores da criança e da família;
Co-responsabilidade ;
Menores de idade e deficientes mentais possuem autonomia reduzida- mas devendo explicar segundo sua capacidade se deseja e obter sua concordância
Profissional da saúde:
Capacitação e formação especializada;
Habilidade para atuar junto a família;
Atuar junta a instituições, escola, equipe responsável 
Obs: As políticas de inclusão conduzem a novos desafios
Sobre as diferenças psíquicas de Ser 
Historicamente: a internação era para o louco, pobres, mendigos, portadores de DSTs, marginais, homossexuais;
A “desrazão” é atribuída a tudo que desvia da ordem, da moral, da socidade;
Loucura ganha status de doença – 1973- Philippe Pinel – surgimento da psiquiatria;
A invenção da loucura irá justificar os grilhões: remetida a causa orgânica, medicalizável, ora curável, ora não;
Mesmo após 200 anos de Pinel: visão assitencialista;
Transtornos Psíquicos: prejuízos da razão, substituição da realidade por alucinações, delírios, ansiedade, medos ou fantasias (em maior ou menor intensidade) 
Sobre as diferenças psíquicas de Ser 
Ser um sujeito de “desrazão”: 
desqualificado para o mundo, 
não merecedor de confiança, 
sempre enganado ou enganador;
Fora da realidade;
Incapaz de estabelecer relações verdadeiras 
Exclusão dos processos de trocas
Profissional da saúde:
Desconfiar dos sentidos únicos atribuídos aos sujeitos;
Posição de acolhimento, de escuta, compreensão;
Partilhar significados e sentidos; 
Convidar o outra a participar das trocas;
O olhar sobre o idosos 
População crescente no Brasil
Idoso: pessoas com 60 anos ou mais 
Bioética: 
relação do profissional de saúde com o idoso: Senescência X senilidade – escuta do outra na sua plenitude como pessoa; Queixa de maus-tratos;
pesquisa com participação de idosos: TCLE
a tomadas de decisão e envelhecimento, 
o morrer com dignidade; obstinação terapêutica 
Profissionais da saúde:
Oferecem privacidade
Escuta das queixas;
Treinam cuidadores

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