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Trabalho Pronto - artigos governamental

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CONTABILIDADE GOVERNAMENTAL II
ANÁLISE BIBLIOGRÁFICA
 
Cachoeirinha, 16 de novembro de 2017
RESUMO:
Este trabalho tem como finalidade apresentar temas relacionados à contabilidade pública. A pesquisa é constituída somente de artigos específicos da área governamental encontrados nas revistas Contabilidade & Finanças da USP e Revista Evidenciação Contábil. A análise de estudos, nesta temática, possibilita comparar metodologias e resultados, fomentando assim a discussão sobre a importância de estudos na área pública. Dentre os resultados encontrados ressalta – se os temas sobre Responsabilidade Fiscal, Orçamento e Controladoria Pública, Controle Interno, Custos e Despesas, entre outros.	.
INTRODUÇÃO
Define-se Contabilidade Pública como sendo o ramo da contabilidade que registra, controla e demonstra a execução dos orçamentos, dos atos e fatos da fazenda pública e o patrimônio público e suas variações.
 Portanto, seu escopo relaciona-se ao controle e gestão dos recursos públicos. Com o advento da Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF (Lei Complementar 101/2000), a Contabilidade Pública alçou uma maior importância e valorização.
A contabilidade pública é o ramo da Ciência Contábil voltado para o registro, o controle e a demonstração dos fatos mensuráveis em moeda que afetam o patrimônio da União, dos Estados e dos Municípios e suas respectivas autarquias e fundações, ou seja, as entidades de direito público interno. (ARAÚJO; ARRUDA, 2009, p. 18).
“Entre as principais funções da contabilidade pública, destacam-se estudar, orientar, controlar e demonstrar a organização dos orçamentos e a sua execução, além de todos os atos e fatos administrativos referentes à fazenda pública” (Araújo e Arruda, 2009, p. 18).
OBJETIVO
Tem como principal objetivo fazer uma pesquisa bibliográfica sobre a contabilidade pública, evidenciando alguns de seus pontos principais. A metodologia utilizada é um estudo bibliográfico de artigos publicados nas revistas Contabilidade & Finanças da USP e Revista Evidenciação Contábil.
MÉTODOS DE PESQUISA
Podemos definir pesquisa como um procedimento racional e sistemático que tem como alvo prover respostas aos problemas propostos. 
No problema da pesquisa é levantado a questão para a inquisição, as discussões, solução e considerações do trabalho. 
Deverá ser informado os meios empregados nas coletas de dados para posterior apresentação na pesquisa, o pesquisador levantará informações sobre o procedimento pesquisado.
Na classificação da pesquisa, ela poderá ser classificada em diferentes maneiras, mas é necessário definir o critério de classificação e defini-las em área de conhecimento, a finalidade, o nível de explicação e os métodos adotados.
Quanto aos métodos de procedimentos empregados a análise bibliográfica ela é elaborada com base em material já publicado, utilizando material impresso como: revistas, jornais, teses, dissertações e anis de eventos científicos, além de formatos de informações: discos, CDS e materiais disponibilizado na internet. 
ESTUDOS RELACIONADOS
Conforme Sousa et al (2013) a Constituição Federal de 05 de outubro de 1988 aponta no parágrafo 9°, inciso II, que a Lei Complementar deve estipular normas de gestão financeira e patrimonial da administração direta e indireta, bem como para a instituição e funcionamento de fundos. Permitiu-se então a criação de uma lei que regulamentasse a gestão dos administradores públicos quanto à arrecadação e utilização dos recursos públicos. O autor relata que em 04 de maio de 2000 foi publicada a Lei Complementar nº. 101, assim como denominada Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), com o objetivo de estabelecer normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal, dando outras providências. A LRF é composta por quatro eixos: planejamento, transparência, controle e responsabilização.
De acordo com o autor o objetivo da pesquisa possui uma abordagem quantitativa, utilizando-se de uma análise estatística multivariada, composta por uma regressão linear simples, com dados em painel. A partir da relação de municípios brasileiros, disponibilizada pelo IBGE (2009) e que constitui a população desta pesquisa, somando 5.565 municípios, foi delimitada uma amostra, mediante critério estatístico e erro amostral de 5%, totalizando 373 municípios, selecionada de forma aleatória, com reposição, e tendo como corte temporal um período de cinco anos (2005-2009). Como proxy para avaliar o grau de responsabilidade fiscal dos municípios, foi utilizado o Índice de Responsabilidade Fiscal (IRF) e como medida para avaliar o grau de desenvolvimento municipal utilizou-se o Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal (IFDM).
Os autores concluíram que através da análise estatística dos dados, foi a desigualdade encontrada entre as regiões brasileiras no que se refere ao cumprimento da LRF. Através da análise dos dados pode-se observar que as regiões Sul e Sudeste estão à frente do ranking dos índices IRF e IFDM, enquanto que na parte inferior as regiões Norte e Nordeste se revezam nas últimas posições. Este resultado indica que se intensificado o combate à redução das desigualdades regionais no Brasil, entre outras vantagens, pode-se haver uma melhora significativa no que se refere também ao cumprimento da LRF. Com isso e a partir dos resultados obtidos com a pesquisa, o cumprimento das determinações contidas na LRF provocam um impacto positivo sobre o desenvolvimento municipal. 
Conforme De Lima, et al (2011) o Sistema Brasileiro de Previdência Social encontra–se assentado em três bases: Regime Geral de Previdência Social, Regime de Previdência Complementar (aberto e fechado) e Regime Próprio de Previdência Social. Segundo o decreto nº 99.350/1990 o RGPS é de âmbito nacional e aplicável a todos os trabalhadores do setor privado, aos funcionários públicos celetistas e aos servidores titulares de cargos efetivos não vinculados a regime próprio. É gerido pelo Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS).
Os benefícios autorizados pelo RGPS, em sua prevalência dependem de período de carência. Envolve as aposentadorias, as pensões por morte, os auxílios, o salário-família e o salário-maternidade. A aposentadoria é um pagamento vitalício e mensal, que pode ser propiciada por idade, por tempo de contribuição, por invalidez ou especial.
O objetivo deste estudo é compreender as medidas que levaram a introdução do fator previdenciário e o que modificou as estruturas das contas previdenciárias brasileiras e analisar o seu impacto nos grandes números da previdência social. A pesquisa será do tipo explicativa. Na sua abordagem do problema, a pesquisa será qualitativa e quantitativa, almejando compreender a complexidade da natureza do fator previdenciário, mediante pesquisa bibliográfica e documental (qualitativa), e análise do impacto do fator mediante a aplicação de testes estatísticos (quantitativa).
Para a progressão deste estudo foi utilizado dados mensais relacionados à arrecadação líquida de contribuições e o montante das despesas com benefícios previdenciários emitidos, que incorporam o período de janeiro de 1988 a abril de 2011, totalizando 280 dados para cada uma das variáveis analisadas.
Os autores afirmam que na pesquisa foram utilizadas as variáveis Arrecadação Líquida (AL), Despesas com Benefícios Previdenciários (DB) e Despesa com Aposentadoria por Tempo de Contribuição (DATC), também foi ampliado a variável fator previdenciário (F), para analisar o comportamento das contas previdenciárias variáveis antes e depois de sua implantação, e a variável tempo (T), para verificar a tendência da série temporal.
Os resultados indicaram que a implantação do fator previdenciário foi capaz de alterar a tendência da arrecadação previdenciária. Porém, o fator não foi capaz de inverter a tendência anterior, do maior crescimento das despesas em relação à arrecadação, continuando, portanto, a probabilidade de as contas previdenciárias apresentarem-se deficitárias.Diante do anunciado, mesmo reconhecendo que o fator
Proporcionalizou uma economia para os cofres públicos, a sua inserção não conseguiu promover a harmonia entre as receitas e as despesas do RGPS. Este objetivo não foi alcançado pelo fator previdenciário.
A questão a ser apresentada na pesquisa, tem o objetivo de avaliar se a Lei de Responsabilidade Fiscal como mecanismo de restrição Fiscal influenciou no padrão de endividamento praticado pelos municípios brasileiros com mais de 100 mil habitantes, no período de 1998 a 2006? 
Macedo e Corbari (2009), realizaram um estudo cujo o objetivo era analisar o endividamento público resultante de despesas superiores às receitas - déficits, resultando no não pagamento das obrigações. 
A LRF parte de um conjunto de medidas de políticas econômicas adotadas pelo Governo Federal no bojo do programa de estabilização fiscal e está fundamentada nos princípios do planejamento, transparência, controle e responsabilidade. A (LRF) estabelece normas de finanças públicas voltadas à responsabilidade na gestão fiscal, cujo objetivo é controlar o avanço do endividamento com a fixação de regras, limites e postura gerencial. 
Quanto à metodologia utilizada para alcançar os objetivos da pesquisa, pode-se classificá-la sob dois enfoques como: a pesquisa bibliográfica “é feita com o intuito de recolher informações e conhecimentos prévios acerca de um problema para o qual se procura resposta ou acerca de uma hipótese que se quer experimentar”; a outra seria a pesquisa explicativa ou analítica que visa analisar a influência da (LRF) no endividamento dos Municípios Brasileiros com mais de 100 mil habitantes.	 
Macedo e Corbari (2009), constataram por meio da estimação do Modelo Econométrico I, que, ao longo do período de 1998 a 2006, houve mudanças importantes no padrão de influência das variáveis de gestão financeira determinantes do endividamento municipal. 
Os resultados apresentam-se altamente significativos, tanto em relação à relevância dos indicadores de gestão financeira, como em relação ao impacto da LRF. Isso confirma a hipótese norteadora desta pesquisa. 
MORAIS, OLIVEIRA, ROCHA (2016), realizaram um estudo cujo objetivo consiste em analisar os possíveis efeitos da aplicação dos recursos municipais do Estado do Rio Grande do Norte, através de investimentos em educação, saúde e emprego & renda, observando as dimensões do Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal (IFDM) no período de 2007 a 2011. Os autores apresentaram o seguinte questionamento: há uma relação significativa entre o total das receitas públicas dos municípios do RN e o seu desenvolvimento socioeconômico?
Os autores classificaram a pesquisa quanto aos objetivos apresenta característica exploratório-descritiva. Os procedimentos utilizados apresentam aspectos documentais e bibliográficos. E quanto à abordagem do problema foi caracterizada pesquisa como sendo quantitativa. 
Os autores utilizaram o conceito de receita pública municipal da STN que define: “receita, pelo enfoque orçamentário, são todos os ingressos disponíveis para a cobertura das despesas públicas, em qualquer esfera governamental. Desse modo, os valores totais (somatório das receitas correntes, receitas de capital, deduções das receitas correntes, receitas correntes intra-orçamentárias e receitas de capital intra-orçamentárias) relacionados às receitas foram extraídos dos balanços orçamentários consolidados dos municípios que estão expostos no Sistema de Coleta de Dados Contábeis (SISTN) da Secretaria do Tesouro Nacional (STN). 
A pesquisa se faz relevante na medida em que pode contribuir ao retratar e compilar, ao mesmo tempo, através da análise de indicadores, dados das receitas públicas e do desenvolvimento em unidades municipais, especialmente, pequenos municípios cujas condições socioeconômicas são limitadas e de difícil análise e verificação, podendo suscitar discussões sobre elementos que influenciam e são influenciados na melhoria da qualidade da educação, da saúde e do emprego & renda.
MORAIS, OLIVEIRA, ROCHA (2016), concluíram que há relações significativas entre a receita pública e o desenvolvimento socioeconômico dos municípios do RN. Notaram também que, além dos aspectos econômicos, aqueles considerados como não econômicos, como os aspectos ambientais, demográficos e sociais, também influenciam no desenvolvimento das regiões e dificultam a análise direta de causa e efeito entre as receitas públicas e o desenvolvimento dos municípios.
Dada à dimensão que o orçamento público assume no planejamento das ações públicas bem como em suas execuções e avaliações, tal ferramenta destaca-se por estimar as receitas e fixar as despesas a se gastar em um determinado período. O estudo do equilíbrio da relação proveniente entre as receitas x despesas, e como o estabelecimento desta relação determina o equilíbrio orçamentário, gerou o questionamento e investigação do trabalho realizado por SANTOS e CAMACHO (2013). Questionaram os autores: como se dá a relação entre as receitas x despesas no orçamento público da Prefeitura Municipal de Cosmópolis? O objetivo dos autores foi analisar como se dá a relação entre as receitas e as despesas no orçamento realizado pela Prefeitura Municipal de Cosmópolis, bem como mensurar a devida contribuição desta relação para o equilíbrio orçamentário através da utilização de indicadores que demonstrem essa relação, comparando-se as receitas previstas/realizadas com as despesas fixadas/executadas, a fim de entender de que forma essa relação está ligada com o planejamento e posterior execução dos orçamentos.
Os autores classificaram a metodologia de pesquisa como estudo de caso, a qual se revelou a forma mais adequada para o levantamento dos dados e a abordagem do orçamento do município de Cosmópolis/SP. A pesquisa é também bibliográfica e documental, pois foram estudados os dispositivos legais e comentários doutrinários acerca do assunto, bem como a coleta de informações relativas ao tema em leis, livros e artigos.
Com base nos dados extraídos do Orçamento Municipal no período de 2007 a 2012, os autores constaram que os valores orçados ora oscilam para um aumento das receitas x despesas como nota-se nos anos de 2007, 2008 e 2011 onde a média de receita arrecadada a maior foi de 1,02 em relação às receitas arrecadadas nos exercícios de 2009, 2010 e 2012 onde a média de receita arrecadada foi de 0,99.
Através deste estudo foi possível demonstrar que a Prefeitura Municipal de Cosmópolis vem cumprindo com as determinações e especificações das leis que regem a elaboração e execução dos orçamentos, e que apesar de ter resultados superiores aos previstos em alguns anos isso foi compensado com uma maior arrecadação de receitas, cumprindo sempre com o equilíbrio orçamentário. 
A partir dos estudos realizados, os autores buscaram analisar de que forma as receitas e despesas se relacionam no planejamento e execução orçamentária, com o objetivo de demonstrar como são constituídas as receitas para posterior execução dos serviços públicos no munícipio. Ao final da pesquisa é possível compreender que as receitas de que dispõe um município são previstas quando da elaboração do PPA, através do qual a administração pública apresenta seu plano de governo, estabelecendo prioridades e metas. O PPA é encarado como um impulsionador de mudanças, pois é através dele que se reflete o plano de trabalho da administração em prol da sociedade.
Dessa forma, os autores concluíram que, a relação entre receitas e despesas é necessária, pois se não houvesse receita não haveria despesas possíveis de serem executadas. Essa relação na elaboração e execução dos orçamentos se dá de forma conjunta, sendo a execução de um orçamento ideal aquela onde os responsáveis pela máquina administrativa tenham o controle entre receitas x despesas.
A Controladoria no setor público é algo relativamente novo, responsável por implantar desenvolver, aplicar e coordenar todas as ferramentas da contabilidade dentro de uma organização. É de responsabilidadedos gestores públicos, o gerenciamento transparente das contas públicas, pois os mesmos devem prestar contas perante a sociedade no que se refere à aplicabilidade dos recursos, buscando o equilíbrio entre as contas públicas e a responsabilidade fiscal, já que as exigências estão cada vez mais voltadas à transparência dos atos e fatos públicos. O presente estudo se baseou na ideia de SUZART, MARCELINO e ROCHA (2011) que aplicaram um estudo em 14 estados brasileiros, comparando a teoria versus a prática. Desse modo, os autores SILVA, CARNEIRO e RAMOS (2014) idealizaram uma pesquisa para verificar a aplicabilidade nos municípios de Rondônia. Nesse contexto, surge o questionamento sobre se as funções desempenhadas pelas Controladorias descritas nas suas leis de criação, nos municípios, estão de acordo com as funções definidas na literatura.
Quanto a metodologia, os autores a definiram como: quanto à natureza, é uma pesquisa aplicada; quanto aos objetivos, descritiva, e quanto aos procedimentos, documental. 
O objetivo deste estudo é verificar se as funções desempenhadas pelas Controladorias municipais de Rondônia estão de acordo com as funções definidas na literatura. 
Este artigo procurou responder se as Controladorias municipais têm suas funções de acordo com as descritas na literatura, e o resultado da pesquisa mostrou que algumas funções estão de acordo com as definidas na literatura, outras não, portanto, parcialmente. As funções ou atividades descritas na literatura e não encontradas na Controladoria dos municípios pesquisados foram: elaborar e manter atualizado o plano de contas do município; gerenciar a contabilidade do município; planejar, coordenar e executar funções de corregedoria; planejar, coordenar e executar funções de ouvidoria; e propor medidas para racionalizar o uso dos recursos públicos.
Objetivou-se inicialmente uma pesquisa com os dez maiores municípios de Rondônia, porém não foi possível. Tentou-se contato por e-mail, mas sem resposta. Dos municípios pesquisados, apenas o município de Porto Velho possui uma home page própria da Controladoria onde foi encontrado sua Lei de criação. A de Ji-Paraná foi obtida por e-mail e em Vilhena foi coletada
pessoalmente, com visitas in loco. A Lei de criação da Controladoria de Cacoal não foi encontrada na home page do município e nem em outra página.
Diante disso, como limitação da pesquisa, considerou-se o difícil acesso às informações e obtenção dos dados, o que deixou a amostra reduzida devido à falta de recursos financeiros para viagens e estadias em todos os municípios. No entanto, como as normas da Lei de Responsabilidade Fiscal, da Lei n° 131/2009, conhecida como Lei da Transparência, e da Lei nº 12.527/2011, conhecida como Lei de Acesso à Informação, exigem maior transparência (accountability) e publicação nas home pages, percebe-se o não cumprimento, à exceção da capital. Isso denota falta de transparência para a devida instrumentalização do controle social pelo cidadão, descumprindo a atual NBC T 16.1.
Os autores ressaltam que a literatura sobre Controladoria pública é recente, pois pesquisas concluíram que não há muitas publicações e ainda não há uma elite de pesquisadores sobre a temática. Considerando que sua obrigatoriedade nos municípios é recente e a própria CGU foi criada em 2003, resulta um amplo espaço para debates sobre o tema.
Conforme Bertolucci, et al (2003) relatam que um dos principais temas de discussão no campo tributário tem sido o peso da arrecadação sobre o PIB, que aumentou entre 1997 e 2003. A evolução dos estudos dos Custos de Conformidade foi descrita por Bertolucci e pode ser vista atrás de três congressos realizados entre 1988 até 2000: Rio de Janeiro em 1988 pela International Fiscal Association (IFAC); Oxford em 1994 e Sydney em 2000. Em relação às Companhias Abertas dois aspectos chamaram a atenção: o primeiro é a regressividade dos Custos de Conformidade nas empresas menores que desestimulam a criação de empregos, pois oneram desproporcionalmente essas entidades. E o segundo aspecto é o desperdício, ou seja, todo o custo de conformidade, pois não é alocado à atividade produtiva, destinando-se exclusivamente a cumprir determinações legais sem contrapartida em benefícios econômicos.
O objetivo dos autores foi definir uma metodologia de cálculo e uma visão do campo de aplicação que permita a outros pesquisadores evoluir com este estudo e favorecer a sociedade com meios de controle de recursos públicos que possibilite sua alocação mais eficaz. O propósito restringisse aos custos da Administração Tributária Federal com a arrecadação de tributos federais. Essa decisão é decorrente, pois na Federação, há 27 Estados e mais de 5.500 Municípios, todos com competência tributária tornando inviável o levantamento de todos esses custos. 
Através de pesquisas de campo, os órgãos responsáveis por cada País enviavam as informações solicitadas para o autor, são apresentados os custos de vários países, entre eles Portugal, Suécia, Suíça, Reino Unido, Canadá, Estados Unidos, Austrália, França, Israel e Noruega e o resultado da pesquisa no Brasil que busca contemplar quais são os custos dos órgãos da União relacionados à arrecadação de tributos federais. A pesquisa de campo demonstrou que o Poder Público tem, ainda, grandes dificuldades com o controle adequado de suas contas, constatando-se falta de uniformidade e de transparência. 
A questão proposta pelo autor refere-se a quais áreas deveriam ser incluídas nos custos de arrecadação de tributos, como parte dos custos de Administração Tributária. Como foram analisados em alguns países entendem que esses custos se limitam às Administrações Tributárias, às atividades diretamente ligadas à administração dos tributos. Em outros países, viu-se que englobam, também, os custos dos tribunais administrativos ou judiciais. Para Bertolucci os custos de arrecadação devem incluir todos os recursos destinados a questões tributárias, ou seja, recursos que não seriam necessários se o tributo não existisse. No Brasil, as autoridades tributárias não divulgam suas informações a respeito de custos de administração tributária e os outros órgãos envolvidos, no Poder Executivo e no Judiciário não têm informações adequadas e controle para o levantamento desses custos. Em comparação com outros Países mais evoluídos como Suécia, Canadá ou França e inferior como o Reino Unido, os custos são globais enquanto, no Brasil, não se incluíram os custos dos Estados e Municípios.
Os autores concluíram que nem os pesquisadores nem os administradores tributários têm uma forma de medição padrão dos custos de administração, e que mesmo onde há recursos disponíveis não se conseguiu definir uma forma de mensurar esses custos. Possível que a padronização de procedimentos e de sistemas informativos, com bases de dados comuns possa levar a um aperfeiçoamento da atividade com aumento de eficácia. Por iniciativa do Poder Executivo, realizada recentemente já se iniciou esse processo de racionalização com a fusão da Secretaria da Receita Federal com o INSS. Um aspecto que desperta a atenção durante a pesquisa de campo para apurar os custos das várias atividades ligadas à administração tributária é que não se percebe uma política de transparência sendo adotada, igualmente, por todos os entes do Poder Público. Para conseguir os dados para a pesquisa encontrou-se todo tipo de atitude, desde o apoio até o desinteresse nas informações necessárias em um ambiente de insegurança quanto à qualidade das informações.
Conforme Alves (2008), os municípios têm também competências exclusivas que tornam a existência do controle interno, consequentemente, significativa não apenas para a fiscalização em si das práticas da Administração Pública, mas especialmente no sentido do desenvolvimento das ações de cada cidade em conformidade com os resultados almejados e os princípios normativos a serem respeitados. A pesquisa aborda o sistema de controle interno, no contexto da Administração Pública, realizado pela Secretaria de ControleInterno do Município de Patos-PB.
Em termos metodológicos, a pesquisa teve natureza qualitativa, de viés descritivo e procedimentos técnicos bibliográficos. Pesquisa em formato de questionário com 17 questões sobre o tempo de existência do Controle Interno, sua fundamentação hierárquica e funcional foi explicada a importância das informações aos servidores municipais para melhor resultado. 
O objetivo da pesquisa foi analisar a operacionalização do sistema de controle interno do Município de Patos-PB, com objetivos específicos determinar o nível normativo do controle; compreender os recursos humanos envolvidos e respectiva estrutura hierárquico-funcional, e verificar a visão dos respectivos servidores sobre os processos e técnicas desenvolvidas pela Administração Pública municipal para desenvolvimento dos trabalhos de controle interno. 
Os resultados obtidos na pesquisa realizada foi que os servidores confirmaram conhecer a realidade que vivem que há assessoria ao desenvolvimento da gestão pública municipal e aos órgãos de Controle Externo, que há boa formação e execução do controle interno municipal, mas requer ainda maior espaço físico e, para um deles, maior auxílio dos órgãos controlados.
É importante que seja estabelecida uma organização de procedimentos, funções e responsabilidades dirigidas ao funcionamento das atividades do referido órgão, os profissionais devem ser qualificados para a área de função de controle e estar em contínuo aperfeiçoamento. Em relação a rotina de trabalho é aconselhável que o sistema de controle interno municipal no Poder Executivo esteja organizado com processos de rotinas de trabalho que contenha documentos avaliação, julgamento e sugestão.
Os autores concluíram que a pesquisa atingiu os objetos estabelecidos, de modo a compreender a operação do sistema de controle interno de Patos-PB, que o município tem operacionalização e possui um quadro funcional conhecedor da sua realidade e bem organizado, mas deve investir no treinamento de seus funcionários e implantação de sistema de controles setoriais, melhorando assim a comunicação entre os órgãos controlados.
Este estudo realizado por SILVA (2007) objetivou analisar e evidenciar os reflexos contábeis decorrentes do cancelamento das despesas públicas dos restos a pagar nas despesas que foram consideradas liquidadas e divulgadas pelos poderes e órgãos da União. Ligados ao objetivo geral e ao problema desta averiguação, os objetivos específicos são: revisar a literatura para conhecer o estado da arte na área do estudo; identificar o sistema informatizado contábil e o processo de contabilização das despesas de restos a pagar do Governo Federal; reconhecer o processo de orçamento das despesas públicas; demonstrar, por exercícios financeiros, os valores inscritos de despesas de restos a pagar pelos poderes e órgãos da União; analisar os reflexos contábeis decorrentes do cancelamento da conta Fornecedores de Exercícios Anteriores (passivo) e de Obrigações Não Processadas a Liquidar. 
O estudo foi conduzido por pesquisas exploratórias, bibliográficas, documental, qualitativa e quantitativa.
Os resultados mostraram que o cancelamento das despesas públicas dos restos a pagar refletiu contabilmente no valor das despesas que foram consideradas liquidadas e divulgadas pelos poderes e órgãos da União: diminuição das despesas, incorporação de ativos a maior, estorno de exigibilidade, aumento de resultado do sistema financeiro.
A pesquisa conclui que as despesas públicas que foram consideradas liquidadas e divulgadas pelos poderes e órgãos, no momento analisado, expuseram, nas demonstrações analisadas, informações que não correspondem aos valores de despesas reais e considerando-se que a contabilidade pública brasileira se rege pelas mesmas leis, o problema levantado poderá ocorrer na administração pública estadual e municipal. 
Através de uma pesquisa histórica, Tiago Villac Adde et al, procurou despontar a história da Comissão das Partidas Dobradas de 1914.
Ao pesquisar este fato da história da contabilidade brasileira, o autor buscou recuperar a memória da criação da Comissão das Partidas Dobradas de 1914. Também se teve por objetivo avaliar a influência da referida comissão como incentivo de um processo de mudanças na contabilidade federal da época. Foram considerados os casos ocorridos nos anos que antecederam a constituição da Comissão das Partidas Dobradas de 1914, principalmente a partir de 1889, e os impactos originados por essa comissão sobre as passagens ocorridas nos anos seguintes à sua criação, até o final da década de 1920.
A exigência da escrituração por partidas dobradas na contabilidade pública federal, embora presente na legislação desde 1808, somente foi efetivamente levada a cabo a partir da criação da Comissão das Partidas Dobradas de 1914. Neste ano, em decorrência da negociação de um segundo Funding loan, foi solicitado ao Ministro da Fazenda, Rivadária Corrêa, o balanço do Tesouro Nacional,, porém o balanço estava com oito anos de atraso, sendo assim, foi constituída em junho de 1914, a Comissão das Partidas Dobradas, a qual levantou tecnicamente, o balanço de Receita e Despesa e o primeiro balanço de Ativo e Passivo elaborado na administração do país, desde o Brasil Colônia.
A técnica utilizada neste estudo é a qualitativa. Poderíamos dizer que as técnicas qualitativas seriam aquelas que não aspiram a medir na construção dos dados. Sua aspiração é, portanto, a de classificar, tipologizar, reunir os dados em função de sua qualidade, de suas características - o que necessariamente exige primeiro do pesquisador uma tarefa de conceitualização - classificando fenômenos de acordo com informações verbais ou verbalizando as informações numéricas. As técnicas qualitativas acabam sempre em informações verbais. Dentro das técnicas qualitativas, foi empregada a técnica da observação documental, examinando-se fontes primárias e secundárias.
A pesquisa demonstrou que a Comissão das Partidas Dobradas de 1914 atingiu seus principais objetivos, que foram à apresentação, no prazo de seis meses dos balanços da Receita e Despesa da União e do Ativo e Passivo da União, tornando-se um catalisador de um processo de mudanças na contabilidade Pública nacional da época. 
CONCLUSÕES
A pesquisa foi de amplo conhecimento dentro da área pública, proporcionando diversos assuntos e casos um tanto parecidos, porém com conclusões diferentes.
Alguns artigos selecionados são pesquisas relacionadas a Lei de Responsabilidade Fiscal, onde é afirmado que havendo o cumprimento das determinações contidas na LRF provoca um impacto positivo sobre o desenvolvimento municipal. 
Os custos na administração pública também são alvo em alguns trabalhos, sendo observado que esses custos não são tratados de forma igualitária por todos os entes do Poder Público, em relação à política de transparência.
A controladoria no setor público surge como um assunto atual, -considerando que sua obrigatoriedade nos municípios é recente e a própria CGU foi criada em 2003 – e de cunho importante já que ela é responsável por implantar desenvolver, aplicar e coordenar todas as ferramentas da contabilidade dentro de uma organização, sendo de responsabilidade dos gestores públicos, o gerenciamento transparente das contas públicas, já que a divulgação pelo meio eletrônico, possibilita aos cidadãos que os mesmos possam verificar o desenvolvimento de seu município. 
Pesquisas realizadas mostram o desenvolvimento socioeconômico em municípios do Rio Grande do Norte através de investimentos em educação, saúde e emprego e renda, analisando dados de um certo período.
Os estudos relacionados trazem a seguinte percepção: deve-se buscar a participação mais intensa por parte dos cidadãos na gestão pública, para que os nossos direitos sejam realmente obtidos e os deveres daqueles que nos representam sejam cumpridos. No geral, os artigos tratam de administração, transparência, Lei de Responsabilidade Fiscal, Controladoria, sistemas de custos governamentais, entre osmais diversos assuntos pertinentes à Contabilidade Pública. 
REFERÊNCIAS
ADDE, Tiago Villac; et al. A Comissão das Partidas Dobradas de 1914 e a Contabilidade Pública Brasileira. Revista Contabilidade & Finanças – USP, São Paulo, v. 25, Edição "História da Contabilidade", p. 321-333, set./out./nov./dez. 2014.
ALVES, André G. de Souza; JUNIOR, Valdério F. de Moraes. O sistema de controle interno da gestão pública do poder executivo do município de Patos/PB. Revista Evidenciação Contábil & Finanças, João Pessoa, v. 4, n 3, p 56-71, Setembro 2016.
ARAÚJO, Inaldo; ARRUDA, Daniel. Contabilidade Pública: Da Teoria à Prática. 2ª Edição. São Paulo: Saraiva, 2009.
BERTOLUCCI, Aldo V.; NASCIMENTO, Diogo Toledo Do. O custo de arrecadação de tributos federais. Revista Contabilidade & Finanças. São Paulo. Ed. comemorativa, p.36-50, Setembro 2006.
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 6º edição. São Paulo: Atlas, 2017.
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