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Faculdade de Ceilândia-FCe
Disciplina: Práticas Integradas de Saúde Turma: A
Profa. Priscila Almeida Andrade
Nome: David Francisco Vieira Leite Mat. 15/0122951
Referencial Teórico 
Práticas Integradas de Saúde.
Analise comparada entre Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) e as medicinas alternativas no Japão, Coreia e China.
Referencial Teórico
Ao decorrer do tempo buscava se construir uma política de práticas integrativas e complementares que objetivasse fazer parte da diversidade de terapias alternativas que são desenvolvidas em todo o país. No final da década de 1970, a OMS criou o Programa de Medicina Tradicional, objetivando a formulação de políticas na área. Desde então, em vários comunicados e resoluções, a OMS expressa o seu compromisso em incentivar os estados-membros a formularem e implementarem políticas públicas para uso racional e integrado da MT/MCA nos sistemas nacionais de atenção à saúde bem como para o desenvolvimento de estudos científicos para melhor conhecimento de sua segurança, eficácia e qualidade (BRASIL, 2005).
No Brasil, a legitimação e a institucionalização dessas abordagens de atenção à saúde começaram a ocorrer a partir da década de 1980, principalmente após a criação do SUS. Com a descentralização e a participação popular, os estados e municípios ganharam maior autonomia na definição de suas políticas e ações em saúde, vindo a implantar as experiências pioneiras (BRASIL, 2005).
No Brasil, a legitimação e a institucionalização dessas abordagens de atenção à saúde começaram a ocorrer a partir da década de 1980, principalmente após a criação do SUS. Com a descentralização e a participação popular, os estados e municípios ganharam maior autonomia na definição de suas políticas e ações em saúde, vindo a implantar as experiências pioneiras (BRASIL, 2005).
Apesar de desde a VIII CNS, passando pela X, XI, XII e XIII, haver deliberações que citam a importância da inserção de práticas integrativas no SUS apenas no ano de 2006, através da portaria 971 de 3 de maio, é que foi publicado uma política de caráter nacional, a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (BRASIL, 2006a).
A PNPIC possui o intuito de legitimar e fortalecer as práticas integrativas e complementares no SUS, e para que isso se concretize foram definidos diversos objetivos e diretrizes:
a) Objetivos: (I) a prevenção de agravos e a promoção e recuperação da saúde, com ênfase na atenção básica, voltada para o cuidado continuado, humanizado e integral
37 em saúde; (II) a contribuição ao aumento da resolubilidade e a ampliação do acesso, garantindo qualidade, eficácia, eficiência e segurança no uso; (III) a promoção e racionalização das ações de saúde; (IV) o estímulo das ações de controle/participação social, promovendo o envolvimento responsável e continuado dos usuários, gestores e trabalhadores da saúde.
b) Diretrizes da PNPIC. Foram nomeadas 11 principais, com o fim de definir estratégias de inserção, gestão e avaliação das práticas complementares no SUS, quais sejam: 1, estruturação e fortalecimento da atenção; 2, desenvolvimento de qualificação para profissionais; 3, divulgação e informação de evidências para profissionais, gestores e usuários; 4, estímulo às ações intersetoriais; 5, fortalecimento da participação social; 6, acesso a medicamentos; 7, acesso a insumos; 8, incentivo à pesquisa sobre eficiência, eficácia, efetividade e segurança; 9, desenvolvimento de acompanhamento e avaliação; 10, cooperação nacional e internacional; 11, monitoramento da qualidade. Cerca de seis meses após a promulgação da Portaria 971, foi divulgada em 17 de novembro de 2006, a Portaria 853, que inclui na tabela de Serviços/classificações do Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde – SCNES de Informações do SUS, o serviço acupuntura - Práticas Integrativas e Complementares, realizadas por profissionais de saúde especialistas em acupuntura. A política pública brasileira voltada às práticas Integrativas gerou alguns desdobramentos como, por exemplo, uma política nacional de plantas medicinais e fitoterápicos, publicada em julho de 2006 (BRASIL, 2006b).
A Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) surgiu como uma alternativa à política pública permanente e considera não só os mecanismos naturais de prevenção de agravos e recuperação da saúde, mas a abordagem ampliada do processo saúde-doença e a promoção global do cuidado humano.
Em 1972, visando garantir o mais alto grau de saúde para todos os seres humanos, a Organização Mundial de Saúde (OMS) criou o Departamento de Medicina Tradicional a fim de encorajar os países membros a utilizarem abordagens mais naturais, seguras e custo-efetivas, devido aos resultados positivos observados nos indicadores de saúde dos países que utilizavam as Medicinas Tradicionais, Complementares e Integrativas. No Brasil, tais abordagens foram institucionalizadas no SUS com o nome de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS), seguindo as recomendações da Declaração de Alma-Ata para a Atenção Primária à Saúde e o anseio da população expresso na 8ª Conferência Nacional de Saúde.
Algumas PICS são milenares e utilizadas como recursos terapêuticos em muitos sistemas públicos e privados de saúde, como o inglês e o norte-americano, e muitos dos seus benefícios para a promoção, tratamento e reabilitação da saúde são legitimados socialmente e também comprovados por pesquisas científicas. As PICS promovem uma nova cultura de cuidado, fortalecendo o vínculo terapeuta-paciente, o empoderamento do indivíduo e seu protagonismo no processo de cura, possuindo grande potencial desmedicalizador. As PICS não concorrem com os tratamentos convencionais, apenas complementam e possibilitam um olhar integrativo na saúde.
Essa política, inclusive, teve impacto na nova Classificação Internacional de Doenças e Problemas relacionados à Saúde (CID-11), que passou a considerar os modelos de diagnóstico energético das Medicinas Tradicionais, aliado à taxonomia utilizada nos diagnósticos da Medicina Tradicional Chinesa, Japonesa e Coreana países com maior influência nas PICS do nosso país e que foram elencados para se fazer a análise comparativa entre as PICS e suas práticas em nosso país e a medicina alternativa nesses países selecionados.
É possível oferecer serviços de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional à população por meio da utilização de portarias de saúde,e ao disponibilizar as Práticas Integrativas e Complementares em Saúde, as chamadas PICS, você está promovendo saúde, prevenindo doenças e, consequentemente, reduzindo os gastos com fármacos e com internação hospitalar. 
A medicina Coreana:
A medicina coreana é uma medicina tradicional do leste asiático, … ela usa acupuntura, fitoterapia e várias outras modalidades como as principais ferramentas para promover a saúde e tratar doenças. A medicina coreana compartilha cerca de 80 por cento da teoria, pontos e técnicas com a medicina chinesa e a Kampo [medicina japonesa].
A maior diferença é a abordagem constitucional. A administração de ervas e acupuntura nos tratamentos da medicina coreana são baseados na constituição [tipo de corpo] de cada pessoa [em vez de se basear nas características geológicas, clima e hábitos de vida, como na medicina chinesa]. Também há diferenças na dosagem e nas prescrições de ervas.
A medicina coreana foi influenciada pela medicina tradicional chinesa e utiliza o sistema [do diagnóstico] diferencial; na prática, no entanto, a medicina coreana é menos mecânica do que a medicina chinesa. A medicina coreana adere à teoria e ao conhecimento clássicos, mas também utiliza ferramentas clínicas modernas em sua prática, incluindo diagnósticos faciais computadorizados, máquinas de [leitura do] pulso, e um software sofisticado para interpretar o paciente.
A medicina Chinesa:
Historiadores contam que a Medicina Tradicional Chinesa teve suaorigem na pré-história. "Os chineses encontraram registros arqueológicos com 5 mil anos. As primeiras agulhas usadas para estimular a circulação de energia no corpo eram feitas de espinha de peixe ou de pedra lascada", conta o presidente do Instituto Brasileiro de Medicina Tradicional Chinesa., Márcio De Luna. O primeiro registro escrito só veio 2 mil anos depois, ainda no Século 5 a.C., e é um marco na história da civilização chinesa. Traduzido para o português, o "Clássico de Medicina Interna do Imperador Amarelo" (em chinês, "Huangdi Neijing"), com pouco mais de 200 páginas, é um tratado médico com uma abordagem holística sobre o bem-estar e a cura.
Na medicina chinesa, o corpo humano equilibra-se na harmonia de duas forças fundamentais energéticas complementares e interdependentes, o yin-yang. O yin é a energia feminina e tem o princípio passivo e interior. O yang, energia masculina, tem o princípio ativo e exterior. Enquanto o lado feminino é noturno e escuro, a força da Lua, o lado masculino é diurno e luminoso, a força do Sol. O yin é a intuição. O yang é a razão objetiva.
Existem sete modalidades de tratamento da medicina chinesa:
- Acupuntura: a inserção de finas agulhas em pontos de acupuntura para ajudar o fluxo da energia QI;
- Acupressão: ao invés das agulhas, utiliza técnicas de pressão com a mão em pontos específicos;
- Moxabustão: no lugar de pressão ou agulha, usa-se o estímulo térmico;
- Fitoterapia: uso de combinações de ervas ou fórmulas para fortalecer e apoiar a função de órgãos; podem ser administradas como chá ou pílulas.
- Alimentação: a "nutrição funcional" consiste na prescrição de alimentos com base em suas essências de energia e não necessariamente em seu valor nutricional.
- Qi gong: prática de transferência de energia, geralmente envolvendo movimentos simples, respiração e postura; pode ser feito pelo próprio paciente por meio de meditação dirigida para conduzir energia para o órgão doente;
- Exercícios terapêuticos chineses: movimentos das articulações e membros para preservar e restaurar a saúde, tais como tai-chi-chuan, tao yin, baduanjin, tu na, i chin ching, lian gong, lien chi.
A acupuntura, a acupressão e a moxabustão são praticadas por um acupunturista. O acupunturista, também, normalmente é quem prescreve a fitoterapia e sugere uma dieta funcional.
A medicina Japonesa
No Japão, há muitos anos, vem sendo praticada a integração entre as medicinas ocidental e a tradicional japonesa, chamada “kampo medicine”. A medicina tradicional japonesa é uma escola da Medicina Tradicional Chinesa, introduzida no Século 4 DC e desenvolvida no Japão, com acréscimo da cultura do país. Essa prática teve enorme avanço em 1976, quando as medicações utilizadas na kampo medicine passaram a ser cobertas pelo sistema nacional de saúde. Desde então, ela vem conquistando cada vez mais adeptos, chegando a ser utilizado por mais de 90% dos médicos, dependendo da especialidade. Segundo a Organização Mundial da Saúde, uma das tendências da prática médica atual, a medicina integrativa é a conjunção, de maneira coordenada, da medicina “ocidental” com práticas não-convencionais. Esse fenômeno vem sendo observado cada vez mais desde a década de 2000, devendo-se grandemente ao avanço da mentalidade e do ativismo dos usuários do sistema de saúde, os pacientes. Existe busca de profissional que cuide da sua saúde de forma integral e não somente um médico que trate da doença. Também, a modificação da estrutura dos problemas de saúde, com o aumento de doenças crônicas, bem com o envelhecimento da população, traz novos desafios para a medicina convencional. Tanto o autor do livro, como o revisor médico, esperam que a Medicina Kampo possa contribuir e ser um instrumento para atender a esses desafios.
“O reiki potencializa outras terapias, principalmente aquelas que se dão por meio do toque”, explica a especialista Neuza Zuchi, que ministra cursos no Brasil e em Portugal e tem experiência de 12 anos no assunto. Em japonês, a palavra reiki vem da junção de rei (universo) com ki (energia). Embora utilizada há milhares de anos no Oriente, a técnica só foi redescoberta em meados do século 19, pelo padre japonês Mikao Usui. O que não significa que o reiki tenha algum significado religioso. Pessoas servem como canais de transmissão do reiki, que é aplicado através das mãos, que são postas em diferentes locais do corpo do paciente. O toque não é imprescindível, mas é recomendado.
Referencias 
BRASIL. Ministério da Saúde. Departamento de Assistência Farmacêutica. Política
nacional de plantas medicinais e fitoterápicos. Brasília, DF, 2006b.
BRASIL. Ministério da Saúde. Departamento de atenção básica. Política Nacional de
Práticas Integrativas e Complementares no SUS, Brasília, DF, 2006a.
BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Medicina Natural e Práticas
Complementares. Brasília, DF, 2005. Disponível em: <http://dtr2004.saude.gov.br/susdeaz/instrumento/arquivo/15_resumo_mnpc.pdf >. Acesso em: 01 dez. 2018.
BRASIL. Ministério da Saúde. Acesso à medicina não convencional cresce no SUS.
Brasília, DF, 2010. Disponível em:
<http://portal.saude.gov.br/portal/aplicacoes/noticias/default.cfm? pg=dsp
DetalheNoticia&id_area=124&CO_NOTICIA=11001>. Acesso em: 01 dez. 2018.
EPOCHTIMES saiba-por-que-voce-nunca-ouviu-falar-medicina-coreana Disponível em:< https://www.epochtimes.com.br/saiba-por-que-voce-nunca-ouviu-falar-medicina-coreana/> Acesso em: 01 dez. 2018.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Guidelines for Researchs in acupuncture,
Geneva, 1995.
MADEINJAPAN conheca-as-terapias-orientais-e-os-beneficios-que-elas-podem-trazer-para-voce Disponível em: <https://madeinjapan.com.br/2006/05/27/conheca-as-terapias-orientais-e-os-beneficios-que-elas-podem-trazer-para-voce/> Acesso em: 01 dez. 2018
OTANI, M. A. P.; BARROS, N. F. A medicina integrativa e a construção de um novo
modelo de saúde. Ciências e Saúde Coletiva, 2008. Disponível em:
<http://www.abrasco.org.br/cienciaesaudecoletiva/artigos/artigo_int.php?id_artigo=2192>. Acesso em: 01 dez. 2018

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