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“[Nouvelle histoire ou ‘Nova História’] designa a história sob a influência das ciências sociais, que começou a ser elaborada a partir do debate entre sociólogos, filósofos, geógrafos e historiadores, no início do século XX, e se corporificou na revista histórica Annales d'Histoire Economique et Sociale, fundada em 1929, por Lucien Febvre e Marc Bloch”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: REIS, Escola dos Annales: a inovação em História. São Paulo: Paz e Terra, 2000. P. 65. 
Considerando estas informações e os conteúdos do livro-base Introdução à historiografia: da abordagem tradicional às perspectivas pós-modernas sobre o papel da interdisciplinaridade na Escola dos Annales, assinale a alternativa correta: sobre o papel da interdisciplinaridade na Escola dos Annales, assinale a alternativa correta:
	
	A
	Em sua ânsia pelo desenvolvimento de uma história-problema, a Escola dos Annales se serviu de métodos desenvolvidos pela biologia, transplantando-os de maneira acrítica.
	
	B
	Com a popularização da Escola dos Annales, a química passou a importar as abordagens e metodologias da pesquisa histórica francesa.
	
	C
	A abordagem interdisciplinar proposta pelos Annales proporcionou à história o influxo de temáticas, metodologias e problemas das ciências sociais.
	
	D
	O influxo dos métodos das demais ciências sociais foi responsável pela perda de identidade da história enquanto disciplina, e da perda de cientificidade, reconhecida pelos próprios fundadores dos Annales.
	
	E
	Após o diálogo com as ciências sociais, os pais fundadores da Escola dos Annales se debruçaram sobre as temáticas e problemas das ciências naturais.
“Burckhardt [está filiado] ao humanismo clássico alemão, dando aos estudos da história da historiografia uma base mais ampla, que permite a interseção com outras áreas do conhecimento, sobretudo, a filosofia e a literatura”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CALDAS, Pedro Spinola Pereira. A crítica conservadora de Jacob Burckhardt: uma leitura política da história da cultura. História & Perspectivas, Uberlândia, n. 40, p. 303-310, jan. /jun. 2009. p. 308-309. 
Considerando a citação e os conteúdos do livro-base Introdução à historiografia: da abordagem tradicional às perspectivas pós-modernas sobre as áreas de contribuição de Jacob Burckhardt para a historiografia, assinale a alternativa correta:
	
	A
	A contribuição de Jacob Burckhardt para a historiografia foca-se no estudo das esculturas renascentistas polonesas.
	
	B
	A obra de Burckhardt contribuiu para o entendimento do estudo das moedas florentinas da Antiguidade.
	
	C
	A obra historiográfica de Burckhardt é associada sobretudo à filosofia da história e à história da arte.
	
	D
	Ao separar a cultura da política, Burckhardt estabelece os critérios principais de análise da política, pensando esta como superestrutura da sociedade.
	
	E
	O estudo histórico da filosofia teve seu desenvolvimento atrasado pela forte influência de Burckhardt na historiografia, uma vez que ele considerava a filosofia indigna da atenção do historiador.
“Em sua Filosofia Positiva, Comte aplica às ciências sociais os métodos racionais utilizados na Matemática para extrair as leis que regem o desenvolvimento da sociedade, atribuindo um papel social à ciência”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em:  MOTTA, Cristina Dalva; BROLEZZI, Antonio Carlos. A Influência do positivismo na história da educação matemática no Brasil. Congresso Luso-Brasileiro de História da Educação vol. 6, p. 4660-4671, 2006. p. 4661. Artigo na íntegra em <http://www2.faced.ufu.br/colubhe06/anais/arquivos/426CristinaDalva_AntonioCarlos.pdf>. Acesso em 02 mar. 2017. 
Considerando a citação acima e os conteúdos do livro-base Introdução à historiografia: da abordagem tradicional às perspectivas pós-modernas sobre as relações entre história e positivismo, assinale a alternativa correta:
	
	A
	Influenciados pelo positivismo, historiadores afirmaram a história como saber científico, cujo método levaria a um conhecimento verdadeiro.
	
	B
	O positivismo não teve impacto na história, sendo um campo restrito às ciências matemáticas e naturais.
	
	C
	A história se nutriu dos pressupostos positivistas, valorizando documentos produzidos pelas camadas populares, independente do seu caráter formal.
	
	D
	O conhecimento histórico influenciado pelo positivismo não chegou a influenciar a produção historiográfica brasileira.
	
	E
	A corrente positivista é a mais influente na historiografia contemporânea mundial no início do século XXI.
"[...] no decorrer da primeira metade do século XX, novas formas de conceber a história emergiram com impacto transformador. Da estrita esfera da política tradicional, dos discursos oficiais e das ações dos varões insignes passou-se às articulações complexas das diferentes dimensões da vida social, pelo alargamento dos horizontes temáticos dos historiadores". 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BENTIVOGLIO, Júlio; LOPES, Marco Antônio (org.) A Constituição da História como ciência - De Ranke a Braudel. Petrópolis: Vozes, 2013, p. 37. 
Considerando estas informações e os conteúdos do livro-base Introdução à historiografia: da abordagem tradicional às perspectivas pós-modernas sobre a importância das diferentes dimensões da vida social, assinale a alternativa correta:
	
	A
	A principal dimensão social analisada pela escola positivista era o do aspecto econômico, com ênfase nas trocas de bens de economia simbólica.
	
	B
	A narrativa histórica construída pelos positivistas abordava outras esferas da vida social, mas a análise política tradicional era quase unanimidade enquanto fio-condutor.
	
	C
	A escola positivista desenvolveu métodos e técnicas específicas para estudar a dimensão das mentalidades sociais ao longo do tempo, e por isso a produção nesta área foi mais numerosa.
	
	D
	O positivismo elencava como foco de análise as questões processuais das formações das diferentes classes sociais.
	
	E
	A economia política sempre figurou entre a principal temática positivista no que se refere aos estudos históricos.
“Tratava-se [...] de evocar os passos de uma historiografia que, havia muito, vinha revogando a superfície dos acontecimentos em proveito das estruturas de longa duração. No interior das ciências sociais, defendia Braudel, nem tanto a etnologia, mas a história fora a protagonista nessa tarefa de revogação”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: RODRIGUES, Henrique Estrada. Lévi-Strauss, Braudel e o tempo dos historiadores. Revista Brasileira de História. São Paulo, v. 29, n. 57, p. 165-186, 2009. p. 166. < http://www.scielo.br/pdf/rbh/v29n57/a07v2957.pdf>. Acesso em 04 mar. 2017. 
Considerando a citação e os conteúdos do livro-base Introdução à historiografia: da abordagem tradicional às perspectivas pós-modernas sobre as diferentes temporalidades históricas assinaladas por Braudel, é correto afirmar que:
	
	A
	Para Braudel, a cada uma das temporalidades correspondia uma dimensão social, e estas estavam separadas hermeneuticamente e socialmente e por isso deveriam ser pensadas como desconexas.
	
	B
	Os fenômenos de longa, média e curta duração estão articulados e se relacionam entre si, e algumas dimensões sociais são mais bem analisadas em determinadas durações.
	
	C
	As três durações identificadas por Braudel estão associadas a três grandes correntes historiográficas que foram influentes na formação do historiador francês.
	
	D
	Embora tenha refletido e escrito sobre as três durações, as análises históricas de Braudel detiveram-se sobretudo na curtíssima duração, focando nos grandes feitos dos homens do passado.
	
	E
	Dentre as durações elencadas por Braudel, a longuíssimase coloca como a mais importante, sendo as demais irrelevantes para análise histórica.
- Dentro do que chamamos de uma "história tradicional" podemos citar as visões históricas do século XIX, englobando aqui o Positivismo (Escola Metódica, cujos representantes mais conhecidos foram os franceses Langlois e Seignobos)   e o Historicismo alemão (cujo expoente é Ranke). 
- Já em meados do séculos XX, na década de 1930 especificamente, podemos falar do surgimento da Escola dos Annales, cuja primeira geração ficou marcada por Marc Bloch e Lucien Febvre, os quais questionaram a história tradicional nos moldes metódicos e historicistas, ampliando as possibilidades da História, abordando novos métodos e questionamentos, visando falar de uma história total da experiência humana e não limitada mais aos aspectos políticos e da religião.
- Em meados do século XX, por volta dos anos 1960, na Inglaterra, com influências do pensamento marxista surge uma história social que ficou marcada no tempo através da revista "New Left", caracterizando uma escola que ficou conhecida como "Nova Esquerda Inglesa". Ficaram conhecidos dessa vertente historiadores como Hobsbawm, Thompson e Perry Anderson. Os historiadores dessa corrente inglesa procuraram fazer uma "história vista de baixo", ou seja, falar sobre os grupos sociais que estão embaixo na ordem social, as classes e grupos sociais mais desfavorecidos, que durante muito tempo foram ignorados pela historiografia. 
- Antes da New Left, na Alemanha da década de 1920/30, havia a chamada Escola de Frankfurt, cujos pensadores sociais (tal como Adorno, Walter Benjamin e Horkheimer) influenciaram também a historiografia com base em teses marxistas. 
- Mais para frente, dos anos 1970 em diante vemos surgir na historiografia a influência do movimento pós-moderno, que passaram a questionar verdades antes incontestáveis e as possibilidades efetivas de uma história total, privilegiando objetos de estudo mais delimitados no tempo e espaço, focando em questões e fontes específicas, bem como métodos, tal como o uso da análise dos discursos em fontes escritas, buscando ir além do que está claramente escrito. Nesse grupo podemos ver, por exemplo, pesquisadores ligados a uma Nova História Cultural (tal como Peter Burke e Roger Chartier) e Nova História Política - como René Remond - (dos quais alguns tb se ligam a uma terceira geração dos Annales, mais recente).  Ou também o surgimento de vertentes como a Micro-História (cujo maior nome é Carlo Guinzbourg) que delimitam o estudo da história a sujeitos desconhecidos, pequenos grupos, comunidades ou instituições no tempo, visando assim obter uma análise mais profunda de um objeto histórico (a micro-história muitas vezes se influencia também pela História Social, ou "história vista de baixo", quando busca analisar sujeitos e grupos sociais não privilegiados pela historiografia em geral.

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