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Slides de Aula Unidade I TÓPICOS ESPECIAIS

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Unidade I 
TÓPICOS ESPECIAIS
DE DIREITO PÚBLICODE DIREITO PÚBLICO
Profa. Camila Barreto
Visão do Direito Público
 O Direito Público tem origens 
relativamente recentes, associadas à 
evolução dos direitos fundamentais e à 
consagração do contratualismo ou 
pactualismo.
 Carta Magna de 1215.
 Habeas Corpus Act.
 Bill of Rights.
 Petition of Rights.
 Revolução Francesa de 1789.
 Declaração Universal dos Direitos do 
Homem e do Cidadão,
Declaração de Virgínia e
Constituição dos EUA.
 As relações jurídicas características do 
Direito Público apresentam perfil 
vertical, pois são marcadas pela 
constante tensão entre Estado e 
sociedade, permanentemente em 
controle recíprococontrole recíproco. 
 São, portanto, relações de subordinação, 
de poder. 
 Vigora, no âmbito do Direito Público, o 
princípio da legalidade estrita, pois não é 
lícito ao agente da Administração fazer 
ou deixar de fazer alguma coisa, senão 
em virtude e na forma da Lei. 
 Modernamente, o Estado de direito 
aprimorou-se no Estado de bem-estar 
(welfare state), em busca de melhoria 
das condições sociais da comunidade. 
 Não é o Estado liberal, que se omite 
ante a conduta individual, nem o 
Estado socialista, que suprime 
a iniciativa particular.
 É o Estado orientador e incentivador da 
conduta individual no sentido do
bem-estar social (HLM).
 Segundo a doutrina, além de ser um 
instrumento de política social, o welfare
state é um mecanismo de controle e 
regulação política da economia.
Prestação de serviços públicos
 Serviço público é a atividade material 
desenvolvida pelo Estado ou por quem 
lhe faça as vezes, mediante regras de 
Direito Público previamente 
estabelecidas por ela, para satisfação 
das necessidades da coletividadedas necessidades da coletividade.
 A titularidade da prestação do serviço 
público pertence sempre à 
Administração, sendo intransferível. 
Contudo, cogita-se tão-somente de 
sua transferência para particularessua transferência para particulares 
de sua execução.
Entre os princípios relativos à prestação 
de serviços públicos, temos:
 Continuidade de sua prestação – em 
decorrência de tal princípio, a execução 
de serviço público não pode ser 
interrompida, ao menos como regra 
geral. E ainda, por força do referido 
princípio, não pode ser aplicada a 
cláusula exceptio non adimpleti
contractus contra a Administração 
Pública como ocorre entre osPública, como ocorre entre os 
particulares. Somente com ordem 
judicial o serviço público pode
ser paralisado.
 Mutabilidade – em decorrência de tal 
princípio, autoriza-se a implementação 
de variações na forma de execução de 
um serviço público, muitas vezes 
unilateralmente, em virtude da 
necessidade de preservação dosnecessidade de preservação dos 
interesses da coletividade.
 Modicidade das tarifas – da necessidade 
de o prestador de serviço mantê-lo 
acessível ao usuário em geral, uma vez 
que em nome dele toda a atividadeque em nome dele toda a atividade 
administrativa deverá ser exercida.
 Generalidade – estabelece o acesso de 
todos à sua prestação, impedindo, 
assim, o estabelecimento de 
discriminações gratuitas aos usuários 
por parte de quem esteja à frente da 
sua execuçãosua execução.
Formas de prestação de 
serviços públicos
Os serviços públicos podem ser prestados 
de duas formas, a saber: 
 De maneira centralizada ou direta –
quando a prestação do serviço for 
executada pelo Estado; ou
 De maneira descentralizada ou indireta –
quando levada a efeito por terceiros que 
com ela não se confundem.
Descentralização e 
desconcentração
 A descentralização consiste na 
distribuição de competências de uma 
para outra pessoa, jurídica ou física.
 Na desconcentração, ocorre a 
distribuição, em uma mesma
entidade (interna), de atribuições 
para outros órgãos.
Descentralização administrativa
A descentralização administrativa pode ser 
feita sob duas modalidades: 
 Por outorga – ocorre quando o Estado cria 
uma entidade com personalidade jurídica 
própria e lhe transfere, por lei, a 
titularidade e a execução de determinado 
serviço público ou de utilidade pública.
 Por delegação – importará transferência 
tão-somente da execução dos serviços 
para pessoas jurídicas de direito privado 
integrantes da Administração Indireta e 
para particulares, sendo suficiente um 
simples contrato para viabilizá-la.
Delegação do serviço
A delegação do serviço pode ser:
 Permissão – é o ato administrativo 
negocial, discricionário e precário, por 
meio do qual a Administração possibilita 
ao particular a execução de serviços de 
interesse coletivo ou o uso especial de 
bens públicos.
 Concessão – é o contrato administrativo 
pelo qual a Administração confere ao 
particular a execução remunerada de 
serviço público.
 Serviços autorizados são aqueles que o 
Poder Público, por ato unilateral, 
precário e discricionário, consente a 
particulares para atender a interesses 
coletivos instáveis. 
 A execução dos serviços autorizados 
pelo Poder Público é pessoal e 
intransferível, e a remuneração desses 
serviços é feita por meio de tarifas 
fixadas pelo Poder Público.
Interatividade 
São princípios relativos à prestação de 
serviços públicos, salvo:
a) Continuidade de sua prestação.
b) Mutabilidade. 
c) Modicidade da tarefac) Modicidade da tarefa.
d) Serviços autorizados.
e) Generalidade.
Poderes administrativos
Poderes/deveres administrativos: 
“O poder tem para o agente público o 
significado de dever para com a 
comunidade e para com os indivíduos, no 
sentido de que quem o detém está sempre
na obrigação de exercitá-lo.” 
(HLM)
Uso e abuso do poder
Uso (normal) do poder:
 Utilização adequada à lei, pelos agentes
públicos, das prerrogativas que lhes são
dadas pelo ordenamento jurídico.
Abuso de poder:Abuso de poder:
 Emprego das prerrogativas em
desacordo com a lei.
Abuso de poder
a) Excesso de poder – o agente, embora
competente para praticar o ato, vai além
do permitido e exorbita no uso de suas
faculdades administrativas.
b) Desvio de poder (ou desvio de 
finalidade) – o agente pratica o ato
visando a um fim diverso daquele
previsto na lei.
Abuso de poder
Lei da Ação Popular:
 Desvio de finalidade é aquele que “se 
verifica quando o agente pratica o ato
visando a fim diverso daquele previsto, 
explícita ou implicitamente, na regra de 
competência” (art. 2º, parágrafo único, 
“e”, da Lei nº 4.717/65).
Poder hierárquico
Hierarquia:
 “Vínculo que coordena e subordina uns
aos outros os órgãos da Administração
Pública, graduando a autoridade de 
cada um.” 
(MSZP)
Poder hierárquico: 
 É o poder de que dispõe a Administração
Pública para escalonar as funções de 
seus órgãos ordenar e rever a atuaçãoseus órgãos, ordenar e rever a atuação
de seus agentes, estabelecendo a 
relação de subordinação entre os
servidores de seu quadro de pessoal. 
(HLM)
Poder hierárquico
 Ordena as atividades.
 Coordena entrosando funções.
 Controla os atos praticados.
 Corrige os erros.
 Dá ordens.
 Delega e avoca funções. 
 Faculdade de punir internamente as 
infrações funcionais dos servidores e 
demais pessoas sujeitas à disciplina dos p j p
órgãos e serviços da Administração. 
Poder disciplinar
 Discricionariedade do poder disciplinar.
 Não há escolha entre punir/não punir.
 Discricionariedade na ausência de 
regras rígidas para os procedimentos
de apuração da infração.de apuração da infração.
 Discricionariedade na escolha da pena.
 Discricionariedade na caracterização de 
certas condutas irregulares que a lei não
definiu de maneira precisa.
Poder normativo
 Autoriza a Administração Pública a 
elaborarnormas de efeitos gerais e 
abstratos que complementem e 
permitam a fiel execução das leis.
 Se extrapolar os limites da mera
regulamentação, o Congresso Nacional
pode sustar tais atos, com base no artigo
49, V, da Constituição Federal.
Poder normativo
Exercício do poder normativo:
a) por meio de decretos e regulamentos
(emanados do chefe do Poder Executivo; 
art. 84, IV, CF);
b) por instruções normativas, resoluções eb) por instruções normativas, resoluções e 
portarias (feitas por outras autoridades
da Administração Pública).
 Ex.: art. 87, parágrafo único, II, CF.
Poder normativo
Decretos regulamentares (ou de execução)
– indicados pela Constituição Federal em
seu artigo 84, IV
 Destinados a promover a fiel execução
das leis (apenas minudenciam o que a lei 
já prevê, sem criar novas obrigações).
Decretos autônomos (ou independentes)
 Cuidam de matéria que não tenha sido
previamente tratada em lei.
Poder normativo
Art. 84. Compete privativamente ao
Presidente da República:
IV. sancionar, promulgar e fazer publicar as 
leis, bem como expedir decretos e 
regulamentos para sua fiel execução;
Art. 84. Compete privativamente ao
Presidente da República:
VI. dispor sobre a organização e o 
funcionamento da administração federal, 
na forma da lei (antiga redação);na forma da lei (antiga redação);
Poder normativo
VI.dispor, mediante decreto, sobre
(Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 32, de 2001):
a) organização e funcionamento da 
administração federal, quando não
implicar aumento de despesa nem
criação ou extinção de órgãos públicos; 
(Incluída pela Emenda Constitucional nº 
32, de 2001);
b) extinção de funções ou cargos
públicos, quando vagos.
Poder de polícia
 É a atividade do Estado consistente
em limitar o exercício dos direitos
individuais em benefício do
interesse público.
(MSZ)
 Decorre do princípio da supremacia
do interesse público sobre o
interesse privado.
Interatividade
Estão entre os pontos abordados pelo
poder hierárquico, exceto:
a) Ordenar as atividades.
b) Coordenar entrosando funções.
c) Discricionariedade na escolha da penac) Discricionariedade na escolha da pena.
d) Controlar os atos praticados.
e) Delegar e avocar funções.
Poder de polícia
Art. 78 do CTN:
 “Considera-se poder de polícia atividade
da administração pública que, limitando
ou disciplinando direito, interêsse ou
liberdade, regula a prática de ato ou
abstenção de fato, em razão de intêresse
público concernente à segurança, à 
higiene, à ordem, aos costumes, à 
disciplina da produção e do mercado, ao
exercício de atividades econômicas
dependentes de concessão oudependentes de concessão ou
autorização do Poder Público, à 
tranqüilidade pública ou ao respeito à 
propriedade e aos direitos
individuais ou coletivos”.
Poder de polícia
a) Em sentido amplo: atividade estatal de 
condicionar a liberdade e a propriedade, 
ajustando-as aos interesses coletivos
(atos do Legislativo e do Executivo).
b) Em sentido estrito: intervenções, quer
gerais e abstratas (a exemplo dos 
regulamentos), quer concretas e 
específicas (tais como autorizações e 
licenças) do Poder Executivo. 
(CABM) 
Poder de polícia
Atributos:
 Discricionariedade – qual a medida, o 
momento de agir ou a sanção mais
adequada a ser aplicada diante do 
caso concreto.
 Autoexecutoriedade – possibilidade de a 
Administração Pública executar sozinha
as medidas de polícia, sem precisar
recorrer ao Poder Judiciário.
Poder de polícia
Coercibilidade:
 Atributo que obriga o particular a 
obedecer às medidas de polícia e que
autoriza a Administração Pública a usar
da força em caso de resistência a seu
cumprimento.
Polícia administrativa x polícia
judiciária
 Polícia judiciária: é a que procura as 
provas dos crimes e as contravenções, e 
se empenha em descobrir seus autores.
Diferenças
1. Caráter: preventivo/repressivo (adm) x1. Caráter: preventivo/repressivo (adm) x 
repressivo (jud).
2. Tipo de ilícito: administrativo x penal.
Polícia administrativa x polícia
judiciária
3. Objeto: bens, direitos e atividades (adm) 
x pessoas (jud).
4. Titularidade: corporações específicas
(jud) x diversos órgãos (adm).
Meios de atuação
Atos normativos;
 Atos administrativos e operações
materiais, compreendendo:
 fiscalização;
 vistoria; vistoria;
 autorização;
 licença;
 dissolução de reunião;
 apreensão de mercadorias (etc ) apreensão de mercadorias (etc.).
Delegação do poder de polícia
 O ato de polícia envolve a manifestação
do poder de império estatal sobre
os particulares.
 É possível haver delegação do poder de 
polícia a entidade integrante da 
Administração Pública.
STF, ADI 1.717/DF
“2. Isso porque a interpretação conjugada
dos artigos 5°, XIII, 22, XVI, 21, XXIV, 70, 
parágrafo único, 149 e 175 da Constituição
Federal, leva à conclusão, no sentido da
indelegabilidade, a uma entidade privada, 
de atividade típica de Estado que abrangede atividade típica de Estado, que abrange
até poder de polícia, de tributar e de punir, 
no que concerne ao exercício de atividades
profissionais regulamentadas, como ocorre
com os dispositivos impugnados” 
(ADI 1 717/DF)(ADI 1.717/DF)
Delegação do poder de polícia
 É possível haver delegação ou atribuição
a particulares de atos materiais prévios
ou sucessivos aos atos de polícia.
(CABM)
Poder de polícia
Limites:
 Requisitos de validade dos atos
administrativos.
 Proporcionalidade (adequação dos 
meios aos fins na ação administrativa).meios aos fins na ação administrativa). 
 Necessidade (a medida só deve ser 
adotada para evitar ameaças reais
ou prováveis de perturbação ao
interesse público). 
 Eficiência (a medida deve ser adequada a Eficiência (a medida deve ser adequada a 
impedir o dano ao interesse público).
Prescrição da aplicação das 
sanções de polícia
Lei nº 9.873/99
 Art. 1º: “Prescreve em cinco anos a ação
punitiva da Administração Pública
Federal, direta e indireta, no exercício
do poder de polícia, objetivando apurar
infração à legislação em vigor, contados
da data da prática do ato ou, no caso de 
infração permanente ou continuada, 
do dia em que tiver cessado”.
Prescrição
 § 2º: “Quando o fato objeto da ação
punitiva da Administração também
constituir crime, a prescrição reger-se-á 
pelo prazo previsto na lei penal”.
 Art. 5º: “O disposto nesta Lei não se 
aplica às infrações de natureza funcional
e aos processos e procedimentos de 
natureza tributária”.
Interatividade 
(ESAF/ProcBACEN/2002/2) Conforme a 
doutrina, o poder de polícia administrativa
não incide sobre:
a) Direitos.
b) Pessoas.b) Pessoas.
c) Bens.
d) Atividades.
e) Liberdades.
Intervenção do Estado no 
domínio econômico
 Intervencionismo é o exercício por parte 
da autoridade política, de uma ação 
sistemática sobre a economia, 
estabelecendo-se estreita correlação 
entre o subsistema político e econômico, 
na medida em que se exige da economiana medida em que se exige da economia 
uma otimização de resultados e do 
Estado a realização da ordem jurídica 
como ordem do bem-estar social.
(TSFJ)
“[...] me refiro a intervenção e 
intervencionismo sem penetrar o inútil e 
inteiramente inócuo debate a respeito da 
inconveniência ou incorreção do uso 
desses vocábulos, em torno do qual muito 
tempo é perdido Intervir é atuar em área detempo é perdido. Intervir é atuar em área de 
outrem: atuação, do Estado, no domínio 
econômico, área de titularidade do setor 
privado, é intervenção. De resto, toda 
atuação estatal pode ser descrita como um 
ato de intervenção na ordem social.”ato de intervenção na ordem social. 
(Eros Grau)
A intervenção pode ser realizada:
a) No domínioeconômico – quando a 
intervenção se dá de forma direta; nesta 
forma o Estado assume a característica 
de Estado empresário. O Estado toma 
para si a atividade até então de caráter 
privado, atuando em regime de 
monopólio ou participação no setor.
b) Sob o domínio econômico – é uma forma 
indireta, tratando-se de um regime de 
estímulos, limitações ou ordens. O 
Estado, neste caso, toma a função de 
timoneiro da atividade. 
Organização político-administrativa 
da República
A organização político-administrativa
da República Federativa do Brasil 
compreende:
 a União;
 os Estados;os Estados;
 o Distrito Federal; e
 os Municípios, todos autônomos, nos 
termos desta Constituição.
Brasília é a Capital Federal.
Organização político-administrativa 
da República
 A criação, a incorporação, a fusão e o 
desmembramento de Municípios 
preservarão a continuidade e a unidade 
histórico-cultural do ambiente urbano; 
far-se-ão por lei estadual, obedecidos os 
requisitos previstos em lei complementarrequisitos previstos em lei complementar 
estadual, e dependerão de consulta 
prévia, mediante plebiscito, às 
populações diretamente interessadas.
Organização político-administrativa 
da República
 Os Territórios Federais integram a União, 
e sua criação, transformação em Estado 
ou reintegração ao Estado de origem 
serão reguladas em lei complementar.
 Os Estados podem incorporar-se entre 
si, subdividir-se ou desmembrar-se para 
se anexarem a outros, ou formarem 
novos Estados ou Territórios Federais, 
mediante aprovação da população 
diretamente interessada, através de 
plebiscito e do Congresso Nacionalplebiscito, e do Congresso Nacional,
por lei complementar.
Administração Direta e Indireta
 Administração Direta: conjunto dos 
órgãos dos entes políticos que, de 
maneira centralizada, desempenham
atividade administrativa: a União,
os Estados, o Distrito Federal e
os Municípiosos Municípios.
 (Decreto-Lei 200/67: a Administração
Direta se constitui dos serviços
integrados na estrutura administrativa da 
Presidência da República e dos 
Ministérios art 4º I)Ministérios, art. 4º, I). 
Administração Direta e Indireta
 Administração Indireta: entidades
administrativas dotadas de 
personalidade jurídica própria, 
que exercem competências
descentralizadas e se mantêm
vinculadas ao ente centralvinculadas ao ente central. 
 Essas entidades são as autarquias, as 
fundações, as empresas públicas e as 
sociedades de economia mista (art. 4º, II, 
DL 200/67).
Órgãos públicos
 Órgãos públicos: são unidades que
congregam atribuições exercidas
pelos agentes públicos que as 
integram, com o objetivo de 
expressar a vontade do Estado.
 (“[...] unidade de atuação integrante da 
estrutura da Administração direta e da 
estrutura da Administração indireta”, 
art. 1º, § 2º, I, Lei nº 9.784/99).
Órgãos públicos
 Não possuem personalidade jurídica
própria nem capacidade processual. 
Exceções: 
1. Os órgãos mais elevados do Poder
Público, de envergadura constitucional,Público, de envergadura constitucional, 
quando defendem suas prerrogativas e 
competências.
STF, Informativo 455 (fev/07)
“A Min. Ellen Gracie, relatora, negou
provimento ao recurso [...]. 
Preliminarmente, afastou a alegação de que
a Assembléia Legislativa, por ser órgão
desprovido de personalidade jurídica, seria
parte ilegítima para requerer suspensão de 
segurança, tendo em conta a jurisprudência
do STF no sentido de reconhecer a 
legitimidade da Assembléia Legislativa
quando a decisão impugnada constitui
óbice ao exercício de seus poderes eóbice ao exercício de seus poderes e 
prerrogativas” (SS 2702 AgR/MG).
Interatividade 
Compõem a organização político-
administrativa da República Federativa do 
Brasil, exceto:
a) A União.
b) Os Estados.b) Os Estados.
c) O Distrito Federal.
d) Os Municípios.
e) A Assembleia Legislativa.
ATÉ A PRÓXIMA!

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