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Glicólise Catabolismo das Hexoses Anaerobiose Metabolismo e vida 1. Obter energia química 2. Converter moléculas dos nutrientes em outras moléculas úteis à célula 3. Formar macromoléculas (DNA, RNA, proteínas, polissacarídeos) a partir de seus precursores 4. Sintetizar e degradar moléculas necessárias a funções especializadas (lipídeos de membrana, mensageiros intracelulares, pigmentos) :::Enzimas::: Ciclo de matéria: envolve enorme fluxo de energia Nutrientes orgânicos ricos em energia Autotróficos Fonte de energia Heterotróficos Captação da radiação solar FLUXO DE ENERGIA NOS SERES VIVOS FLUXO DE MATÉRIA CARBONO NITROGÊNIO Relações energéticas entre as vias catabólicas e anabólicas Macromoléculas Celulares Polissacarídeos Lipídeos Proteínas Ácidos Nucléicos Precursores Moleculares Monossacarídeos Ácidos Graxos Aminoácidos Bases Nitrogenadas Nutrientes contendo energia Carboidratos Gorduras Proteínas Produtos finais e energia liberada CO2 H2O NH3 Anabolismo Catabolismo Energia química Os três tipos de Vias Metabólicas Fosfolipídeo Triacilgliceróis Ácidos Graxos Alanina Fenilalanina Amido Glicose Serina Glicogênio Sacarose Piruvato Leucina Isoleucina (a) Catabolismo convergente (b) Anabolismo divergente (c) Via cíclica Acetoacetil-CoA Eicosanóides Ácidos Graxos Mevalonato Triacilgliceróis FosfolipídeosCDP-diacilglicerol Borracha Isopentil- pirofosfato Vitamina K Éster de colesterol Colesterol Pigmentos carotenóides Hormônios esteróides Ác. biliares . Oxaloacetato Citrato Acetato (acetil-CoA) Visão geral do Catabolismo Macromoléculas Proteínas Polissacarídeos Lipídeos Blocos construtores das biomoléculas Aminoácidos Glicerol, ácidos, graxos Glicose Estágio I Estágio II Pentoses e hexoses Glicólise 2 Gliceraldeído-3- fosfato Piruvato Acetil-CoA Visão geral do Catabolismo Produto comum de degradação NH3 Estágio III Acetil-CoA Ciclo do Ácido Cítrico H2O CO2 Fosforilação oxidativa Produtos finais do catabolismo Oxidação das moléculas orgânicas no catabolismo Compostos reduzidos são mais ricos em hidrogênios do que oxigênios Oxidação Glicólise e Catabolismo das Hexoses As principais vias de utilização da glicose nas células dos vegetais superiores e dos animais GLICOSE Glicogênio, amido e sacarose PiruvatoRibose-5- fosfato armazenamento A Via Glicolítica Via Glicolítica – Fase preparatória Glicose Glicose-6-fosfato Frutose-6-fosfato Frutose-1,6-bifosfato Gliceraldeido-3-fosfato Diidroxiacetona fosfato Hexoquinase Fosfoexose isomerase Fosfofrutose -quinase Aldolase Triose fosfato isomerase Hexoquinase Glicose Glicose-6-fosfato 1) Fosforilação da glicose Fosfoexose isomerase Glicose-6-fosfato Frutose-6-fosfato 2) Conversão da glicose-6-P em frutose-6-P Frutose-6-fosfato Frutose-1,6-bifosfato Fosfofruto- quinase 1 3) Fosforilação da frutose-6-P em frutose-1,6-BiP Frutose-1,6-bifosfato Aldolase Gliceraldeido-3- fosfato Diidroxiacetona fosfato 4) Clivagem da frutose-1,6-BiP Gliceraldeido-3- fosfato Diidroxiacetona fosfato Triose fosfato isomerase 5) Interconverção das trioses fosfatos Triose fosfato isomerase Aldolase Gliceraldeido-3- fosfato Diidroxiacetona fosfato Frutose-1,6-bifosfato Derivados de carbonos da Glicose Derivados de carbonos da Glicose Interconverção das trioses fosfatos Via Glicolítica – Fase de pagamento Gliceraldeido-3-fosfato (2) 1,3- Bifosfoglicerato (2) 3-Fosfoglicerato (2) 2-Fosfoglicerato (2) Fosfoenolpiruvato (2) Piruvato (2) Gliceraldeído 3-fosfato desidrogenase Fosfoglicerato quinase Fosfoglicerato mutase Enolase Piruvato quinase Gliceraldeido-3- fosfato Fosfato inorgânico 1,3- Bifosfoglicerato Gliceraldeído 3-fosfato desidrogenase 6) Oxidação do gliceraldeído-3-fosfato em 1,3- bifosfoglicerato Gliceraldeído 3- fosfato desidrogenase Gliceraldeido- 3-fosfato 1,3- Bifosfoglicerato Formação do complexo enzima-substrato Formação do intermediário tiohemiacetal Oxidação do intermediário tioester Saida do produto Troca do NADH por NAD+ , ataque do Pi no tioester 1,3- Bifosfoglicerato Adenina Adenina 3- Fosfoglicerato Fosfoglicerato quinase 7) Transferência do fosfato do 1,3-bifosfoglicerato para o ADP 2- Fosfoglicerato Fosfoglicerato mutase 3- Fosfoglicerato 8) Converção do 3-fosfoglicerato em 2-fosfoglicerato 2- Fosfoglicerato Fosfoenolpiruvato Enolase 9) Desidratação 2-fosfoglicerato para fosfoenolpiruvato (PEP) Adenina Adenina Fosfoenolpiruvato Piruvato Piruvato quinase 10) Transferência do grupo fosforil do PEP para o ADP Etapas fundamentais da glicólise C6 C6 C3 C3 C3 C3 I II III IV 2 ATP 2 ADP 2 Pi 2(H+ + e- ) 2 ADP 4 ATP 2 2 P P P P P P P Fosfato C3 Triose C6 Hexose Glicose + 2NAD+ + 2ADP + 2Pi 2 Piruvato + 2 NADH + 2ATP + 2 H2O Glicose + 2NAD+ 2 Piruvato + 2 NADH + 2 H+ 2ADP + 2Pi 2ATP + 2 H2O G1 ´0= -146 kJ/mol G2 ´0= 2 x 30,5 = 61 kJ/mol Gs ´0= G1 ´0 + G2 ´0= -85 kJ/mol ΔG °’ = ? Equação Geral Cofatores Enzimáticos Coenzima Exemplos de grupos transferidos Precursor dietético em mamíferos Tiamina pirofosfato Aldeídos Tiamina (vitamina B1) Flavina adenina dinucleotídeo (FAD) Elétrons Riboflavina (vitamina B2) Nicotinamida adenina dinucleotídeo (NAD) Íon hidreto (:H-) Ácido nicotínico (niacina) Coenzima A Grupo acila Ácido pantotênico mais outras moléculas Pirodoxal fosfato Grupos amino Piridixina (vitamina B6) 5’-desoxiadenosil-cobalamina (coenzima B12) Átomos de H e grupos alquila Vitamina B12 Biocitina CO2 Biotina Tetraidrofolato Unidades de 1C Folato Ácido lipóico Elétrons e grupos acila Não é necessário estar presente na dieta Algumas coenzimas que funcionam como transportadoras transientes de grupos funcionais ou de átomos específicos RELEMBRANDO Coenzimas NAD+ e FAD Oxidação de outros açúcares Vias tributárias da glicólise Vias afluentes da Glicólise Trealose Lactose Sacarose Amido, glicogênio D-Glicose D-Galactose D-Manose D-Frutose UDP-galactose UDP-glicoseGlicose- 1-fosfatoc Glicose- 6-fosfato Frutose- 6-fosfato Frutose1,6- bifosfato Gliceraldeido -3-fosfato Manose-6-fosfato Frutose-1-fosfato Gliceraldeído + Diidroxiacetona fosfato Hexoquinase Fosfoglicomutase HexoquinaseHexoquinase Frutoquinase Fosfomanose isomerase Sacarase Triose quinase Triose fosfato isomerase Frutose -1-fosfato aldolase Hidrólise extracelular dos dissacarídeos ingeridos na alimentação Maltose + H2O 2 D-Glicose Lactose + H2O D-Galactose + D-glicose Sacarose + H2O D-frutose + D-glicose maltase Lactase Sacarase Via de conversão da D-galactose em D- glicose UDP-galactose Galactose-1- fosfato Galactose UDP-glicose UDP-glicose 4-epimerase UDP-glicose 4-epimerase UDP-glicose: galacto1- fosfato uridiltransferase galactoquinase Glicose-1-fosfato UDP- Glicose Reação catalisada pela fosforilase do glicogênio Extremidade não-redutora Extremidade não-redutora Cadeia do glicogênio (glicose)n Glicogêniodiminuído de um resíduo (glicose)n-1 Glicose-1-fosfato Fosforilase do Glicoênio Ação da enzima de desramificação ou oligo (α 1-6) para (α 1-4) glicanotransferase Atividade de transferase da enzima de desramificação Atividade (1→6) glicosidase da enzima de desramificação Fosforilase do glicogênio Glicose 6-fosfato Extremidades não-redutoras Ligação (α 1-6) glicogênio Glicose Glicose -1-fosfato isomerase Polimero (α 1-4) desramificado; substrato para nova ação da fosforilase Os três destinos catabólicos do piruvato Os três destinos catabólicos do piruvato Glicose 2 lactato 2 Piruvato 2 Etanol + 2 CO2 4 CO2 e 4 H2O 2 Acetil CoA Fermentação alcoólica em leveduras Fermentação a lactato durante contração muscular vigorosa, nos eritrócitos e em alguns microrganismos Glicólise (10 reações sucessivas) Ciclo do ácido cítrico Nos animais, vegetais, e muitas células microbianas sob condições aeróbicas Condições aneróbicas Condições aneróbicas Condições aeróbicas Reação catalisada pela Lactato Desidrogenase Equação geral: Glicose + 2 ADP + 2 Pi→ 2 lactato + 2 ATP + 2 H2O Piruvato Lactato Lactato desidrogenase Glicose Glicólise Fermentação a Lactato FERMENTAÇÃO LÁCTICA Reações catalisadas pela piruvato carboxilase e álcool desidrogenase na fermentação alcoólica Equação geral: Glicose + 2 ADP + 2 Pi→ 2 etanol + 2 CO2 + 2 ATP + 2 H2O Piruvato Etanol Piruvato descarboxilase Glicose Glicólise Acetaldeído Alcóól desidrogenase Fermentação Alcoólica Cofatores Enzimáticos Coenzima Exemplos de grupos transferidos Precursor dietético em mamíferos Tiamina pirofosfato (TPP) Aldeídos Tiamina (vitamina B1) Flavina adenina dinucleotídeo (FAD) Elétrons Riboflavina (vitamina B2) Nicotinamida adenina dinucleotídeo (NAD) Íon hidreto (:H-) Ácido nicotínico (niacina) Coenzima A Grupo acila Ácido pantotênico mais outras moléculas Pirodoxal fosfato Grupos amino Piridixina (vitamina B6) 5’-desoxiadenosil-cobalamina (coenzima B12) Átomos de H e grupos alquila Vitamina B12 Biocitina CO2 Biotina Tetraidrofolato Unidades de 1C Folato Ácido lipóico Elétrons e grupos acila Não é necessário estar presente na dieta Algumas coenzimas que funcionam como transpostadoras transientes de grupos funcionais ou de átomos específicos Curiosidades Metabolismo de glicose em células tumorais Aplicações das fermentações: cervejarias, iogurte, silagem, insumos químicos • Células em divisão rápida (pele, medula óssea, mucosa intestinal: usam pentoses para as vias de síntese de DNA, RNA, coenzimas reduzidas (poder redutor para biossíntese) Oxidação da glicose pela “Via das PENTOSES FOSFATO” Reações oxidativas da Via das Pentoses Fosfato Glicose-6- fosfato desidrogenase lactonase 6-fosfogliconato desidrogenase Fosfopentose isomerase Glicose-6-fosfato 6-fosfo-glicono-δ lactona 6-fosfogliconato D-ribulose-5- fosfato D-ribose-5- fosfato Ex.: Células em divisão rápida (medula óssea, pele, mucosa intestinal...) Ex.: células expostas à oxigênio (eritrócitos, córnea e cristalino) Ex.: síntese intensa de ac. Graxos, colesterol e hormônios esteróides (células fígado, tecido adiposo, glândula mamária na lactação...) Reações não-oxidativas da Via das Pentoses Fosfato D-ribose-5- fosfato (5C) Glicose-6- fosfato (6C) Reações oxidativas da via das pentoses fosfato Sedoeptulose-7- fosfato (7C) Frutose-6- fosfato (6C) Xilulose-5- fosfato (5C) Gliceraldeído-3- fosfato (3C) Eritrose-4- fosfato (4C) Frutose-6- fosfato (6C) Xilulose-5- fosfato (5C) Gliceraldeído-3- fosfato (3C) epimerase transcetolase transaldolase transcetolase aldolase Triose fosfato isomerase Frutose 1,6 bifosfatase Fosfohexose isomerase G l i c o n e o g ê n e s e 5C + 5C → 7C + 3C 7C + 3C → 6C + 4C 4C + 5C → 6C + 3C Em situações de alta demanda por NADPH Reações não-oxidativas da Via das Pentoses Fosfato A VIA DAS PENTOSES E A GLICÓLISE COMPARTILHAM A GLICOSE-6-P • A entrada na via das pentoses depende do NADP+ no citosol; • NADP+ é estimulador alostérico da enzima da primeira reação da via (enzima G6PD); • NADPH é inibidor alostérico da enzima da primeira reação da via (enzima G6PD). Caso para discussão O Marcus foi hospitalizado em função de uma pneumonia. Em virtude de sua alergia a penicilina ele foi tratado com sulfa. Após alguns dias, o nível de hemoglobina de Marcus caiu quando comparada ao nível do dia de sua admissão e sua urina apresentou uma cor amarronzada devido a presença de hemoglobina livre. Marcus aparentemente estava sofrendo de hemólise aguda, ou seja, lise ou destruição de alguns glóbulos vermelhos, induzido pela exposição a sulfa. Comente ressaltando a via metabólica que pode estar afetada. Sulfa, 1932 Espécies Reativas de Oxigênio Sabatina Em países da África tropical, Oriente Médio e Sudeste da Ásia, a freqüência de mutações na Glicose-6P- desidrogenase na população pode ser tão alta quanto 25%. Além dessas observações epidemiológicas, observa-se também que o crescimento de uma das formas do parasita da malária, o Plasmodium falciparum é inibido no interior dos eritrócitos com deficiência nessa enzima. Explique as bases bioquímicas dessas observações, que acabam revelando uma vantagem seletiva dessas pessoas em regiões endêmicas da malária. Regulação da via glicolítica 1. Regulação alostérica – muito rápida. Normalmente há ativação por substratos ou inibição por produtos da reação ou da via (“feedback” negativo) 2. Regulação hormonal – mais lenta. Coordenação nos diferentes tecidos e órgãos. Normalmente envolve modificação covalente em enzimas. 3. Velocidades de síntese e degradação das enzimas (muito mais lenta) Formas de regulação Enzimas reguladoras são situadas em pontos críticos da via (as vias de degradação e de síntese devem ser reguladas de forma coordenada) Regulação da via Glicolítica ✓Os pontos-chave: ✓Hexoquinase ✓Fosfofrutoquinase ✓Piruvatoquinase ✓Fosforilase do glicogênio • Glicose no sangue 4-5 mM •Existem quatro isoformas de hexoquinase: • I e II dos músculos – inibidas pelo produto da reação • I - Miócitos- alta afinidade para glicose Km 0,1 mM • IV- fígado- Km 10 mM- regulada direto pelo nível de glicose no sangue Glicoquinase (Hexoquinase IV) Regulação da Hexoquinase Regulação alostérica da Fosfofrutoquinase (PFK-1) Frutose-6- fosfato + ATP Frutose- 1,6- bifosfato + ADP Citrato, NADH, ácidos graxos AMP, ADPATP Regulação da Piruvato Quinase Regulação alostérica e covalente
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