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Problema 4 módulo 9

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Problema 4 módulo 9
Modificações da gravidez e alterações corporais:
MODIFICAÇÕES SISTÊMICAS:
Postura e deambulação:
A mudança da postura da gestante acontece antes mesmo da expansão do volume uterino, com o aumento do volume das mamas e apoio da pelve na parede abdominal, devido à gravidade, todo o corpo da mulher se projeta para trás na tentativa de compensar o peso que a puxa para frente. Assim, ela apresenta uma atitude de quem está carregando algo pesado e para manter o equilíbrio ela empina o ventre causando uma lordose na coluna lombar, os pés tornam-se mais afastados e ao andar ela apresenta a marcha anserina com os passos mais curtos.
Ligamentos:
Os ligamentos ficam mais frouxos para facilitar a passagem do bebe pelo canal do parto e este fato e atribuído ao hormônio relaxina que é secretado pela placenta. 
Sistema circulatório:
A primeira alteração notada é o aumento do volume sanguíneo materno (maior parte desse volume aumentado é composto por plasma sanguíneo, tornando o sangue mais diluído) que ocorre a partir da 6ª semana de gestação, o sangue chega a ser 30% a 50% maior do que antes da gestação, esse valor vai variar de acordo com o tipo de gestação. Em casos de gestação com crescimento intrauterino restrito e hipertensão arterial sistêmica o volume aumentado é menor.
Em média, mulheres grávidas possuem 450mL a mais de eritrócitos, com maior incremento no terceiro trimestre, essa produção de hemácias aumentada se dá pelo aumento do nível de eritropoetina.
Esse aumento do volume acontece como uma maneira de suprir a necessidade materna e fetal, uma vez que durante a gestação ocorre o aumento da vascularização uterina, retorno venoso comprometido em posições supino e ereto e perda sanguínea durante o momento do parto.
Na gravidez normal pode-se apresentar uma leucocitose com os valores entre 5.000-14.000/mm³, durante o parto e puerpério pode-se chegar até 29.000/mm³.
Adaptações hemodinâmicas:
Seguido do aumento de volume, durante a gravidez ocorre o aumento da FC em 15 a 20 bpm e aumento do volume sistólico, com isso se tem o aumento do débito cardíaco. 
O débito cardíaco das gestantes normais pode char a ser 50% maior que antes de estar grávida, isso acontece a partir da 5ª semana de gravidez e se estabiliza 24ª semana chegando ao ápice após o parto onde pode chegar a ser 80% maior.
Uma grande influência nesses valores é a postura da gestante, principalmente nas ultimas semanas de gravidez, em posição supina o débito cardíaco pode reduzir entre 25 a 30% se comparado com o decúbito lateral esquerdo que causa a compressão da veia cava e diminuição dor retorno venoso.
Além disso, acontece também o aumento da produção de prostaciclinas que causa e mantém uma vasodilatação sistêmica. 
Hipotálamo:
Durante a gravidez vários hormônios produzidos pelo hipotálamo são encontrados na circulação periférica, coisa que fora do período gestacional não ocorre. Isso acontece porque a placenta produz vários hormônios similares aos hipotalâmicos como o GnRH, hormônio liberador de corticotrofina (CRH), hormônio hipotalâmico estimulador da tireotrofina (TRH), somatostatina e hormônio liberador do hormônio do crescimento (GHRH).
Hipófise:
Durante a gestação a hipófise aumenta de tamanho por causa da hipertrofia e hiperplasia da adeno-hipófise (principalmente dos lactótrofos) por ação do estrogênio. 
A adeno-hipófise aumenta a produção de prolactina chegando a ser 10x maior do que fora do período gestacional, isso ocorre para a preparação das glândulas mamárias para a produção de leite (POR CAUSA DISSO NÃO É FEITA A DOSAGEM DE PROLACTINA PARA A BUSCA DE DOENÇAS HIPOFISÁRIAS DURANTE A GRAVIDEZ).
Ao decorrer da gestação ocorre também o aumento da produção e liberação de GH depois do primeiro trimestre por causa do sinciciotrofoblasto. 
A fração alfa da gonadotrofina coriônica humana (hCG), por sua semelhança molecular com a fração alfa do hormônio estimulante da tireoide (TSH), estimula a função tireoidiana, o que, por meio de retroalimentação negativa, reduz a produção e a secreção hipofisária de TSH.
Os hormônios produzidos pelo neuro-hipófise são o hormônio antidiurético (ADH, que, na espécie humana, corresponde à arginina-vasopressina) e a ocitocina. Os níveis de ocitocina mantêm-se constantes durante a gestação, elevando-se na fase ativa e no período expulsivo do trabalho de parto. 
Tireoide:
Durante a gestação acontece uma redução dos níveis de iodo através do aumento da filtração glomerular e consumo periférico (se a mãe não ingerir a quantidade necessária pode apresentar uma deficiência na produção hormonal materna e fetal com em casos de dietas restritivas), aumento da produção e glicosilação da globulina transportadora de hormônios tireoidianos (TBG) (é estimulada pela produção de estrógenos da placenta, isso faz com que os hormônios T3 e T4 estejam aumentados), estimulação direta dos receptores de TSH pelo hCG.
Paratireoide:
A paratireoide está relacionada com o metabolismo do cálcio, na gestação a demanda desse mineral é maior porque o feto utiliza desse elemento para formar o seu esqueleto e durante a lactação ele está em alta concentração no leite materno.
Além disso, com o aumento da filtração glomerular ocorre uma maior eliminação de cálcio na urina. Essas alterações fisiológicas levam a um decréscimo do nível sérico de cálcio total, sem alterar, contudo, os níveis de cálcio iônico e de cálcio corrigido pela albumina.
Dessa forma, não se observa benefício na suplementação desse elemento em gestações normais, mas deve-se considerá-la em situações como adolescência, gemelidade, intervalo entre partos curto e doenças intestinais disabsortivas.
Adrenais:
Com um aumento da estimulação do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal e do sistema renina-angiotensina-aldosterona a gravidez apresenta hipercortisolismo e hiperaldosteronismo. 
Ovários:
Durante a gravidez os ovários produzem progesterona através do corpo lúteo, ela está associada a manutenção da gravidez até a 7ª semana de gestação onde o trofoblasto já cresceu o suficiente para se manter hormonalmente. 
A produção de outras substâncias como a relaxina se associa a mecanismos de relaxamento sistêmico das fibras de colágeno e muscular, responsável pela acomodação da gestação e pelo processo de parturição.
Coagulação:
Durante a gravidez, a mulher passa por um estado de HIPERCOAGULABILIDADE devido aumento dos fatores de coagulação, como o fibrinogênio. Isso é bom porque ajuda a reestabelecer a hemostasia quando, no parto, a placenta é expulsa do útero. Porém, é ruim, pois aumenta o risco de fazer trombose. 
ADAPTAÇÕES METABÓLICAS:
O ganho de peso materno decorre, em grande parte, do acúmulo de componente hídrico intra e extra vascular, e em menor proporção, do acúmulo de componentes energéticos e estruturais (carboidratos, lipídeos e proteínas). O ganho de peso total se distribui de forma proporcionalmente diferente nos diversos segmentos do organismo, preferencialmente alocado no território uterino e fetoplacentário, nas mamas e nas estruturas vasculares.
Na primeira fase de anabolismo materno, que se estende da concepção até 24 a 26 semanas de gestação, o aporte energético é direcionado para reservas maternas. Na segunda fase, de catabolismo materno, tanto o aporte energético ingerido como as reservas maternas são direcionados ao crescimento do feto.
O ganho de peso materno adequado varia conforme a classificação de peso da mulher no início da gestação de acordo com seu índice de massa corporal (IMC) pré-gestacional.
Metabolismo do ferro:
Na gestação a necessidade de ferro aumenta mais ainda, o consumo e perda de ferro dessa fase não deixa com que a gestação tenha os níveis de hemoglobina e os estoques de ferro dentro dos valores normais. Isso acontece por vários fatores, como:
Consumo pelo feto e placenta;
Depleção por perdas sanguíneas e aleitamento materno. 
Consumo para a produção de hemoglobina e mioglobina para aumentar a massa eritrocitária do útero;
Por causa disso, se as gestantesnão tiverem uma suplementação desse componente ela apresentará anemia ferropriva.
Metabolismo do carboidrato e lipídeos: 
A gravidez normal gera um deslocamento do equilíbrio entre o metabolismo materno de carboidratos e o de lipídeos, observa-se redução da glicemia em jejum e da glicemia basal materna em favorecendo o armazenamento de gordura, glicogênese hepática e transferência de glicose para o feto. 
Essas alterações são observadas na fase anabólica da gestação e são desencadeadas pelos hormônios sexuais placentários (estrógeno e progesterona).
A partir da segunda metade da gravidez, inicia-se o período catabólico, com lipólise, neoglicogênese e resistência periférica à insulina, a qual é secundária à produção placentária de hormônios diabetogênicos, como GH, CRH, progesterona e, especialmente, hormônio lactogênico placentário (HLP), também chamado de somatotropina coriônica.
É a partir de 30 semanas gestacionais que a mulher começa a mobilizar suas reservas energéticas para se adequar ao crescimento fetal. Para garantir o aporte de glicose necessário visando o crescimento e o desenvolvimento do produto conceptual, ocorre aumento da resistência periférica à insulina, criando um ambiente de hiperglicemia pós-prandial e consequente hiperinsulinemia, resultante da hipertrofia e da hiperplasia das células betas pancreáticas mediadas pela prolactina e pelo HLP.
A diminuição a sensibilidade de insulina acontece a partir da 26ª semana de gestação paralelo ao aumento dos níveis de HLP, a partir desse período então qualquer desequilíbrio no metabolismo dos carboidratos pode levar a diabetes mellitus gestacional, principalmente se a oferta de glicose for maior do que a capacidade do pâncreas de produzir insulina.
Na gravidez normal, existe um aumento da leptina, com pico no segundo trimestre. Apesar disso, o apetite e a ingestão alimentar são maiores na gravidez porque as gestantes desenvolvem resistência relativa à leptina no centro de saciedade do sistema nervoso central. 
Metabolismo proteico:
Durante a gestação ocorre um acúmulo de mais ou menos 1000g de proteína no organismo materno. Pelo menos metade desse valor vai para o feto e as suas estruturas anexas, o restante supre as necessidades uterinas, das mamas, hipervolemia plasmática e hiperplasia dos eritrócitos.
ALTERAÇÕES LOCAIS:
Coração:
Durante a gestação o diafragma sobe por causa do aumento do volume abdominal, isso faz com que o coração mude de posição ficando desviado para cima e para a esquerda ligeiramente rodado para a face anterior do tórax. 
Além disso, o coração aumenta de volume por causa do aumento da sistólica e hipertrofia dos miócitos. A presença de um sopro cardíaco sistólico durante essa fase é normal por causa da diminuição da viscosidade e aumento do débito cardíaco. 
Rins:
Os rins se deslocam pra cima, devido aumento uterino, e crescem 1 cm, devido aumento de volume de sangue. Além disso, sua porção superior sofre dilatação.
Ureteres:
O aumento uterino também comprime os ureteres e a progesterona, assim como em outros músculos lisos, faz com que eles se dilatem (ureteroectasia). Essa dilatação faz com que haja estagnação de urina e isso contribui para a proliferação bacteriana, predispondo a gestante a infecções urinárias, pielonefrite (inflamação dos rins devido infecção urinária) e nefrolitíase.
Não obstante essa hidronefrose possa, por vezes, causar dor, exigindo analgésicos e até colocação de stents, ela é considerada fisiológica.
Bexiga:
O aumento uterino também comprime a bexiga. 
Pele e fâneros:
A produção placentária de estrógenos leva à proliferação da microvasculatura de todo o tegumento, fenômeno conhecido como angiogênese. Associado ao estado hiperprogestogênico, ocorre vasodilatação de toda a periferia do organismo. Observam-se, assim, eventos vasculares da pele e dos anexos, como eritema palmar, telangiectasias, hipertricose e aumento de secreção sebácea e da sudorese. 
A hiperpigmentação da pele da gestante também está relacionada aos altos níveis de progesterona, que parecem aumentar a produção e a secreção do hormônio melanotrófico da hipófise. Agindo sobre moléculas de tirosina da pele, induz a produção excessiva de melanina, o que provoca máculas hipercrômicas denominadas cloasmas ou melasmas gravídicos. 
Entre os locais de maior incidência estão face, fronte, projeção cutânea da linha Alba (que passa a ser denominada linha nigran), aréola mamária (sinal de Hunter) e regiões de dobras.
As estrias são mais frequentes no período gestacional, Os fatores de risco para o desenvolvimento de estria são história familiar e, marcadamente, ganha de peso excessivo na gestação. A distensão da pele do abdome, das mamas e do quadril pode provocar o aparecimento de estrias nessas regiões.
Sistema esquelético:
As articulações, de modo geral, sofrem processo de relaxamento durante a gravidez, com acúmulo de líquido também denominado embebição gravídica.
Durante a gravidez, observa-se que as articulações da bacia óssea (sínfise púbica, sacrococcígea e sinostoses sacroilíacas) se apresentam com maior elasticidade, aumentando a capacidade pélvica e modificando a postura e a deambulação da gestante, o que prepara o organismo para o parto.
	Sistema digestório- ?
Sistema respiratório-?
Sistema urinário-?
SNC-?
Útero-?
Miométrio-?
ZUGAYB PAGINA 165 PARA FRENTE!
A infecção urinária na gestação (consequências, diagnóstico e tratamento):
A infecção urinária é o tipo de infecção mais comum durante a gravidez, quando acomete o trato urinário inferior é denominada de cistite, caso acometa os cálices renais, pelve renal e outras estruturas do trato superior é denominada pielonefrite.
Os microorganismos causadores dessa patologia são próprios da flora perineal normal, o mais frequente causador é a Escherichia coli (70-90%), mas também são encontrados outros patógenos como Klebsiella sp., Enterobacter sp., Staphylococcus saprophyticus e Enterococcus faecalis. 
A presença de cilindros leucocitários ou de bactérias recobertas por anticorpos na urina e a diminuição da capacidade de concentração são indicativos de comprometimento renal.
A cistite aguda durante a gestação tem como características clínicas: 
Síndrome caracterizada por quadro de urgência;
Frequência miccional;
Disúria;
Incômodos suprapúbicos;
Não apresenta febre e nem dor à percussão costolombar.
A maior parte dos casos de pielonefrite acontece durante o segundo e terceiro trimestre, geralmente eles são unilateral (maioria das vezes do lado direito), se não tratada ela pode causar eventos desfavoráveis como prematuridade e sepse materno-neonatal.
O tratamento vai variar de acordo com o tipo de microorganismo causador e do tipo de infecção, por isso é necessário a realização da cultura de urina antes de iniciar o tratamento. 
No caso de cistite sintomática não complicada, a terapêutica com antibióticos pode ser feita com nitrofurantoína, amoxicilina, cefalosporinas de primeira geração ou ainda fosfomicina trometamol.
No caso da pielonefrite ou cistite complicada (com febre, hematúria ou recidivas frequentes), o tratamento é iniciado de maneira empírica, pois não existem estudos comparativos para determinar a terapêutica ideal.
Antibióticos permitidos para as gestantes:
Os medicamentos são divididos nas seguintes classes:
Classe A: Não demonstram riscos para o feto no primeiro ou nos outros trimestres.
Classe B: Estudos de reprodução animal não demonstraram risco fetal, mas não há estudos controlados no ser humano; ou estudos em reprodução animal demonstraram efeitos adversos que não foram confirmados em estudos controlados no ser humano nos vários trimestres.
Classe C: Relatos em animais revelaram efeitos adversos no feto. Não há estudos controlados em mulheres ou em animais. As drogas podem ser ministradas somente se o benefício justificar o potencial teratogênico.
Classe D: Há evidência positiva de risco fetal humano, porém, os benefícios do uso em gestantes podem ser aceitáveis.
Classe X: Estudosem animais ou seres humanos revelaram efeitos deletérios sobre o concepto que ultrapassam os benefícios. O fármaco está contraindicado durante a gestação e em mulheres que pretendam engravidar.
Amiacina: RISCO D.
 É indicado em casos de infecções oculares, urinárias, sepse, enterocolite, osteomielite e meningite.
Amoxicilina/ácido clavulâmico: RISCO B. 
É indicado em casos de otite média, sinusite, infecções do trato respiratório inferior.
Ampicilina/ Sulbactan: RISCO C.
É indicado em casos de infecções urinárias, genitais, respiratórias e dermatites.
Azitromicina: RISCO C.
É indicado em casos de gastroenterite, infecções do aparelho genitourinário e respiratório.
Aztreonam: RISCO C.
É indicado em casos de infecções respiratórias inferiores e trato genitourinário, tecidos moles.
Cefaclor: RISCO B.
É indicado em casos de amigdalite, infecções de pele, de tecidos moles, urinários.
Cefadroxila: RISCO B.
É indicado em casos de infecções respiratórias, genitourinárias, de pele e tecidos moles.
Cefalexina: RISCO B.
É indicado em casos de faringite, amigdalite, infecções urinárias, de pele, de tecidos moles, otite média e pneumonia.
Cefalotina: RISCO B.
É indicado em casos de endocardite, artrite, infecções de tecidos moles, das vias urinárias, pneumonia, septicemia. 
Cefazolina: RISCO B.
É indicado em casos de infecções dermatologicas, dos tecidos moles, do sistema osteoarticular, das vias urinárias, septicemia.
Cefepima: RISCO B.
É indicado em casos de infecções trato respiratório inferior, infecções complicadas do trato geniturinário, septicemia.
Cefetamet: RISCO B.
É indicado em casos de infecções das vias aéreas superiores, do trato urinário, dos tecidos moles.
Cefixima: RISCO B.
É indicado em casos de infecções do trato geniturinário, respiratório.
Cefoperazona: RISCO B.
É indicado em casos de infecções do trato respiratório, da pele, dos tecidos moles.
Cefotaxima: RISCO B.
É indicado em casos de infecções de pele, dos tecidos moles, vias urinárias, septicemia.
Cefoxitina: RISCO B.
É indicado em casos de infecção intra-articular, de pele, de tecidos moles, vias urinárias, pneumonia.
CEFPIROMA: RISCO C. 
É indicado em casos de infecção dos tratos respiratório inferior, geniturinário, dos tecidos moles.
CEFPROZIL: RISCO B. 
É indicado em casos de infecções do trato respiratório, de pele, de partes moles. 
CEFTAZIDIMA: RISCO B. 
É indicado em casos de infecções respiratórias, urinárias, genitais, meningite.
CEFTRIAXONA: RISCO B. 
É indicado em casos de infecção auricular, dos tecidos moles, das vias urinarias, pneumonia e demais infecções causadas por germes sensíveis ao 
CEFUROXIMA: RISCO B.
É indicado em casos de amigdalite, bronquite, faringite, infecções urinárias, osteoarticulares, de pele e de tecidos moles.
CLARITROMICINA: RISCO D. 
É indicado em casos de infecções dos tratos respiratórios e digestivo, dermatites.
CLORANFENICOL: RISCO C/D. 
É indicado em casos de infecções por bactérias gram-positivas e gram-negativas.
DOXICICLINA: RISCO X. 
É indicado em casos de acne, actinomicose, infecções dos tratos respiratórios, gastrintestinal e geniturinário, malária, infecções oculares.
ERITROMICINA: RISCO B. 
É indicado em casos de infecções do trato respiratório superior, erisipela, enterite, tracoma, conjuntivites.
ESPIRAMICINA: RISCO B. 
É indicado em casos de infecções dos tratos respiratório e geniturinário.
ESTREPTOMICINA: RISCO D. 
É indicado em casos de brucelose, cancro mole, endocardites, granuloma inguinal.
FURAZOLIDONA: RISCO C. 
É indicado em casos de diarreia bacteriana, giardíase.
GENTAMICINA: RISCO D. 
É indicado em caso de septicemia, bacteremia, infecções graves do SNC e dos tratos respiratório, gastrintestinal e geniturinário, infecções ósseas, cutâneas ou de tecidos moles.
IMIPENEN/CILASTINA: RISCO C.
É indicado em casos de infecções de tratos respiratório inferior e geniturinário, dermatite, meningite.
LINCOMICINA: RISCO B. 
É indicado em casos de endocardites, vaginites, diverticulites, peritonites, infecções oculares, pélvicas, pneumonias.
MEROPENEMA: RISCO C. 
É indicado em casos de infecções dos tratos respiratórios inferior, geniturinário, pele, tecidos moles.
MINOCICLINA: RISCO X. 
É indicado em casos de acne, actinomicose, infecções dos tratos gastrointestinal, respiratório, geniturinário e oculares.
MIOCAMICINA: RISCO C. 
 É indicado em casos de infecções da cavidade bucal, dermatite, infecções dos tratos respiratório e urogenital.
NEOMICINA: RISCO C.
É indicado em casos de diarreia, flatulência, irrigação de bexiga, preparo intestinal para procedimentos, dermatites.
NETILMICINA: RISCO D. 
É indicado em casos de apendicite, fibrose cística, infecções dos tratos respiratório e geniturinário, septicemia.
OXACILINA: RISCO B. 
É indicada em casos de pneumonia, bursite, artrite séptica.
OXITETRACICLINA: RISCO X. 
É indicado em casos de acne, actinomicose, peritonite, psitacose, doença de Lyme, malária, sífilis, toxoplasmose, infecções do trato respiratório, gastrintestinal e geniturinário.
PENICILINA G BENZATINA: RISCO B.
É indicado em casos de endocardite, erisipela, estreptococcia, gangrena gasosa, sífilis.
PENICILINA G POTÁSSICA: RISCO B. 
É indicado em casos de septicemia, infecções do trato respiratório e geniturinário.
PENICILINA G PROCAÍNA: RISCO B. 
É indicado em casos de septicemia, infecções dos tratos respiratório e geniturinário, antraz, erisipela, escarlatina, sífilis.
PENICILINA V: RISCO B. 
É indicado em casos de empiema, otite media, faringite, pneumonia, rotura prematura de membrana.
PIPERACILINA / TAZOBACTAM: RISCO C/B.
É indicado em casos de infecções osteoarticulares, dos tratos respiratório e geniturinário, septicemia.
ROXITROMICINA: RISCO C.
É indicado em casos de bronquiectasia, doença de Lyme, dermatite, uretrites, toxoplasmose.
TETRACICLINA: RISCO X. 
É indicado em casos de acne, actinimicose, doenças de Whipple, de Lyme, síndrome de Reiter, psitacose, toxoplasmose, infecções dos tratos respiratório, gastrintestinal e geniturinário.
TIANFENICOL: RISCO C.
É indicado em casos de doenças sexualmente transmissíveis, vulvovaginites, doença inflamatória pélvica.
TICARCILINA/ÁCIDO CLAVULÂNICO: RISCO B. 
É indicado em casos de infecções dos tecidos moles, dos tratos respiratório, geniturinário e hospitalares.
TOBRAMICINA: RISCO D.
É indicado em casos de infecções broncopulmonares, do trato geniturinário e oculares.
O exame de translucência nucal:
O exame de translucência nucal é feito no cálculo do acúmulo de líquido na região posterior do pescoço, que ocorre com mais exuberância entre a 10ª e a 14ª semanas de gestação. 
A medida da translucência nucal deve ser realizada quando o feto tem entre 45 e 84 mm de comprimento. Considerando a medida da cabeça à nádega. Isto corresponde a cerca de 11 a 14 semanas de gestação.
Sua análise é utilizada para o rastreio de anomalias cromossômicas (aneuploidias), principalmente a síndrome de Down e trissomia do 18. A TN alterada também pode estar presente em diversas outras situações (infecções congênitas, defeitos anatômicos, doenças gênicas, Sd. Turner).
O sulfato ferroso na gestação e outras vitaminas:
Durante a gestação a necessidade de ferro aumenta para 1.000mg. Isso porque 300mg são para o feto e a placenta, 500mg são para o aumento de massa de hemácias materna e os outros 200mg são eliminados pelo intestino. Para tanto, durante a gestação, ocorre um aumento na absorção de ferro no intestino. Porém, é difícil conseguir essa quantidade apenas com a alimentação. Sendo assim, faz-se necessário que a mãe suplemente. 
Suplementação – 30-60mg de FERRO ELEMENTAR ou 150-300mg de SULFATO FERROSO (melhor absorção intestinal) 1x ao dia, da 20° semana a até 2/3 meses pós parto. 
No feto, além da formação da hemoglobina, o ferro é essencial para o desenvolvimento do Sistema Nervoso Central através da síntese de enzimas responsáveis pelo metabolismo cerebral. 
A suplementação de outras vitaminas como vitamina A e D vaivariar da necessidade da gestante, em casos de gestação normal não é feita essa suplementação. 
O suplemento de vitamina A só é recomendado a mulheres grávidas em zonas em que a deficiência de vitamina A é um grave problema de saúde pública, para evitar a cegueira noturna.
Desenvolvimento da 7-10 semana:
8° SEMANA – Última semana do período embrionário:
Os dedos das mãos estão separados, mas ainda estão claramente unidos por membranas.
Chanfraduras são claramente visíveis entre os raios digitais dos pés. A eminência em forma de cauda curta está ainda presente. 
O plexo vascular do couro cabeludo já apareceu e forma faixa característica que envolve a cabeça. 
No fim da oitava semana, todas as regiões dos membros são evidentes, os dedos ficaram mais compridos e estão totalmente separados.
 Durante esta semana, ocorrem os primeiros movimentos voluntários dos membros. 
A ossificação começa no fêmur. 
Todos os sinais da eminência caudal já desapareceram no fim da oitava semana. 
As mãos e os pés aproximam-se ventralmente uns dos outros.
 No fim da oitava semana, o embrião apresenta características nitidamente humanas, entretanto, a cabeça ainda é desproporcionalmente grande, constituindo quase metade do embrião. 
A região do pescoço já está definida e as pálpebras são mais evidentes. 
As pálpebras estão se fechando e, no fim da oitava semana, começam a unir-se por fusão epitelial. 
Os intestinos estão ainda na porção proximal do cordão umbilical. 
Os pavilhões auriculares começam a assumir sua forma final.
DA 9° A 10° SEMANA
No início da nona semana, a cabeça constitui quase a metade do CR do feto.
Com nove semanas, a face é larga, os olhos estão muito separados, as orelhas têm implantação baixa e as pálpebras estão fundidas.
 No início da nona semana, as pernas são curtas e as coxas relativamente pequenas.
As alças intestinais são claramente visíveis na extremidade proximal do cordão umbilical na metade da 10ª semana.
Com 9 semanas, o fígado é o principal local da eritropoese (formação de glóbulos vermelhos do sangue).
A formação de urina começa entre a 9ª e a 12ª semana, e a urina é lançada no líquido amniótico.

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