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REGULAMENTAÇÃO DA MOVIMENTAÇÃO DE PRODUTOS PERIGOSOS
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DECRETO N° 96.044, DE 18 DE MAIO DE 1988
Aprova o Regulamento para o Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos e dá outras providências. 
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA , no uso das atribuições que lhe confere o art. 81, item III, da Constituição, e considerando o disposto na Lei n° 7.092, de 19 de abril de 1983, e no Decreto-lei n° 2.063, de 6 de outubro de 1983, DECRETA:
Art. 1° Fica aprovado o Regulamento para o Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos que com este baixa, assinado pelo Ministro de Estado dos Transportes. 
Art. 2° O transporte rodoviário de produtos perigosos realizado pelas Forças Armadas obedecerá à legislação específica. 
Art. 3° O Ministro de Estado dos Transportes expedirá, mediante portaria, os atos complementares e as modificações de caráter técnico que se façam necessários para a permanente atualização do regulamento e obtenção de níveis adequados de segurança nesse tipo de transporte de carga. 
Art. 4° O art. 103, e seu § 1°, do regulamento baixado com o Decreto nº 62.127, de 16 de janeiro de 1968, continua a vigorar com a redação dada pelo Decreto nº 88.821, de 6 de outubro de 1983. 
Art. 5° Este decreto entra em vigor na data de sua publicação. 
Art. 6° Revogam-se as disposições em contrário. 
Brasília, 18 de maio de 1988; 167° da Independência e 100° da República. 
JOSÉ SARNEY 
José Reinaldo Carneiro Tavares 
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REGULAMENTO PARA O TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE PRODUTO PERIGOSO
Capítulo I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art 1º. O transporte, por via pública, de produto que seja perigoso ou represente risco para a saúde de pessoas, para a segurança pública ou para o meio ambiente, fica submetido às regras e procedimentos estabelecidos neste Regulamento, sem prejuízo do disposto em legislação e disciplina peculiar a cada produto. 
Parágrafo 1º. Para os efeitos deste Regulamento é produto perigoso o relacionado em Portaria do Ministério dos Transportes. 
Parágrafo 2º. No transporte de produto explosivo e de substância radioativa serão observadas, também , as normas especificas do Ministério do Exército e da Comissão Nacional de Energia Nuclear -CNEN, respectivamente. (R-105 e Res 5.01 - CNEN) 
Capítulo II
DAS CONDIÇÕES DO TRANSPORTE
Seção I
Dos Veículos e Equipamentos
Art 2º. Durante as operações de carga, transporte, descarga, transbordo, limpeza e descontaminação os veículos e equipamentos utilizados no transporte de produtos perigosos deverão portar rótulos de risco e painéis de segurança específicos, de acordo com as NBR-7500 e NBR-8286. 
Parágrafo único. Após as operações de limpeza e completa descontaminação dos veículos e equipamentos, os rótulos de risco e painéis de segurança serão retirados. 
Art 3º. Os veículos utilizados no transporte de produtos perigosos deverão portar o conjunto de equipamentos para situações de emergência indicado por Norma Brasileira (NBR 9735) ou, na inexistência desta, o recomendado pelo fabricante do produto. 
Art 4º. Os veículos e equipamentos (como tanque e contêineres) destinados ao transporte de produto perigoso a granel deverão ser fabricados de acordo com as Normas Brasileiras ou, na inexistência destas, com norma internacionalmente aceita. 
Parágrafo 1º. O Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial - INMETRO, ou entidade por ele credenciada, atestará a adequação dos veículos e equipamentos ao transporte de produto perigoso, nos termos dos seus regulamentos técnicos. 
Parágrafo 2º. Sem prejuízo das vistorias periódicas previstas na legislação de trânsito, os veículos e equipamentos de que trata este artigo serão vistoriados, em periodicidade não superior a três anos, pelo INMETRO ou entidade por ele credenciada, de acordo com instruções e cronologia estabelecidos pelo próprio INMETRO, observados os prazos e rotinas recomendadas pela normas de fabricação ou inspeção, fazendo-se as devidas anotações no "Certificado de Capacitação para o Transporte de Produtos Perigoso a Granel" de que trata o item I do art. 22. 
Parágrafo 3º. Os veículos e equipamentos referidos no Parágrafo anterior, quando acidentados ou avariados, deverão ser vistoriados e testados pelo INMETRO ou entidade pelo mesmo credenciada, antes de retornarem à atividade. 
Art 5º. Para o transporte de produto perigoso a granel os veículos deverão estar equipados com tacógrafo, ficando os discos utilizados à disposição do expedidor, do contratante, do destinatário e das autoridades com jurisdição sobre as vias, durante três meses, salvo em caso de acidente, hipótese em que serão conservados por um ano. 
Seção II
Da Carga e seu acondicionamento
Art 6º. O produto perigoso fracionado deverá ser acondicionado de forma a suportar os riscos de carregamento, transporte, descarregamento e transbordo, sendo o expedidor responsável pela adequação do acondicionamento segundo especificações do fabricante. 
Parágrafo 1º. No caso de produto importado, o importador será o responsável pela observância ao que preceitua este artigo, cabendo-lhe adotar as providências necessárias junto ao fornecedor estrangeiro. 
Parágrafo 2º. No transporte de produto perigoso fracionado, também as embalagens externas deverão estar rotuladas, etiquetadas e marcadas de acordo com a correspondente classificação e tipo de risco. 
Art. 7o É proibido o transporte, no mesmo veículo ou contêiner, de produto perigoso com outro tipo de mercadoria, ou com outro produto perigoso, salvo se houver compatibilidade entre os diferentes produtos transportados.
§ 1o Consideram-se incompatíveis, para fins de transporte conjunto, produtos que, postos em contato entre si, apresentem alterações das características físicas ou químicas originais de qualquer deles, gerando risco de provocar explosão, desprendimento de chama ou calor, formação de compostos, misturas, vapores ou gases perigosos.
§ 2o É proibido o transporte de produtos perigosos, com risco de contaminação, juntamente com alimentos, medicamentos ou objetos destinados a uso humano ou animal ou, ainda, com embalagens de mercadorias destinadas ao mesmo fim.
§ 3o É proibido o transporte de animais juntamente com qualquer produto perigoso.
§ 4o Para aplicação das proibições de carregamento comum, previstas neste artigo, não serão considerados os produtos colocados em pequenos cofres de carga distintos, desde que estes assegurem a impossibilidade de danos a pessoas, mercadorias ou ao meio ambiente." 
Art 8º. É vedado transportar produtos para o uso humano ou animal em tanques de carga destinados ao transporte de produtos perigosos a granel. 
Seção III
Do itinerário
Art 9º. O veículo que transportar produto perigoso deverá evitar o uso de vias em áreas densamente povoadas ou de proteção de mananciais, reservatórios de água ou reservas florestais e ecológicas, ou que delas sejam próximas. 
Art 10. O expedidor informar anualmente ao Departamento Nacional de Estradas de Rodagem - DNER os fluxos de transporte de produtos perigosos que embarcar com regularidade, especificando: 
I - classe do produto e quantidades transportadas;
II - pontos de origem e destino.
Parágrafo 1-o. As informações ficarão à disposição dos órgãos e entidades do meio ambiente, da defesa civil e das autoridades com jurisdição sobre as vias. 
Parágrafo 2º. Com base nas informações de que trata este artigo, o Ministério dos Transportes, com a colaboração do DNER e de órgãos e entidade públicas e privadas, determinará os critérios técnicos de seleção dos produtos para os quais solicitará informações adicionais, como freqüência de embarque, formas de acondicionamento e itinerário, incluindo as principais vias percorridas. 
Art 11. As autoridades com jurisdição sobre as vias poderão determinar restrições ao seu uso, ao longo de toda a sua extensão ou parte dela, sinalizando os trechos restritos e assegurando percursos alternativos,assim como estabelecer locais e períodos com restrição para estacionamento, parada, carga e descarga. 
Art 12. Caso a origem ou o destino de produto perigoso exigir o uso de via restrita, tal fato deverá ser comprovado pelo transportador perante a autoridade com jurisdição sobre a mesma, sempre que solicitado. 
Art 13. O itinerário deverá ser programado de forma a evitar a presença de veículo transportando produto perigoso em vias de grande fluxo de trânsito, nos horários de maior intensidade de tráfego. 
Seção IV
Do Estacionamento
Art 14. O veículo transportando produto perigoso só poderá estacionar para descanso ou pernoite em áreas previamente determinadas pelas autoridades competentes e, na inexistência de tais áreas, deverá evitar o estacionamento em zonas residenciais, logradouros públicos ou locais de fácil acesso ao público, áreas densamente povoadas ou de grande concentração de pessoas ou veículos. 
Parágrafo 1º. Quando, por motivo de emergência, parada técnica, falha mecânica ou acidente, o veículo parar em local não autorizado, deverá permanecer sinalizado e sob a vigilância de seu condutor ou de autoridade local, salvo se a sua ausência for imprescindível para a comunicação do fato, pedido de socorro ou atendimento médico. 
Parágrafo 2º. Somente em caso de emergência o veículo poderá estacionar ou parar nos acostamentos das rodovias. 
Seção V
Do Pessoal Envolvido na Operação do Transporte
Art 15. O condutor de veículo utilizado no transporte de produto perigoso, além das qualificações e habilitações previstas na legislação de trânsito, deverá receber treinamento específico, segundo programa a ser aprovado pelo Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), por proposta do Ministério dos Transportes. 
Art 16. O transportador, antes de mobilizar o veículo, deverá inspecioná-lo, assegurando-se de suas perfeitas condições para o transporte para o qual é destinado e com especial atenção para o tanque, carroceria e demais dispositivos que possam afetar a segurança da carga transportada. 
Art 17. O condutor, durante a viagem, é o responsável pela guarda, conservação e bom uso dos equipamentos e acessórios do veículo, inclusive os exigidos em função da natureza específica dos produtos transportados. 
Parágrafo único. O condutor deverá examinar, regularmente e em local adequado, as condições gerais do veículo, verificando, inclusive, a existência de vazamento, o grau de aquecimento e as demais condições dos pneus do conjunto transportador. 
Art 18. O condutor interromperá a viagem e entrará em contato com a transportadora, autoridades ou a entidade cujo telefone esteja listado no Envelope para o Transporte, quando ocorrerem alterações nas condições de partida, capazes de colocar em risco a segurança de vidas, de bens ou do meio ambiente. 
Art 19. O condutor não participará das operações de carregamento, descarregamento e transbordo da carga, salvo se devidamente orientado e autorizado pelo expedidor ou pelo destinatário, e com a anuência do transportador. 
Art 20. Todo pessoal envolvido nas operações de carregamento, descarregamento e transbordo de produto perigoso usará traje e equipamento de proteção individual, conforme normas e instruções baixadas pelo Ministério do Trabalho. 
Parágrafo único. Durante o transporte o condutor do veículo usará o traje mínimo obrigatório, ficando desobrigado do uso de equipamento de proteção individual. 
Art 21. Todo pessoal envolvido na operação de transbordo de produto perigoso a granel receberá treinamento específico. 
SEÇÃO VI
Da Documentação
Art 22. Sem prejuízo do disposto na legislação, de transporte, de trânsito e relativa ao produto transportado, os veículos que estejam transportando produto perigoso ou os equipamentos relacionados com essa finalidade, só poderão circular pela vias públicas portando os seguintes documentos: 
I - Certificado de Capacitação para o Transporte de Produtos Perigosos a Granel do veículo e dos equipamentos, expedido pelo INMETRO ou entidade por ele credenciada; 
II - Documento Fiscal do produto transportado, contendo as seguintes informações: 
a) número e nome apropriado para o embarque; 
b) classe e, quando for o caso, subclasse à qual o produto pertence; 
c) declaração assinada pelo expedidor de que o produto está adequadamente acondicionado para suportar os riscos normais de carregamento, descarregamento e transporte, conforme a regulamentação em vigor; 
III - Ficha de Emergência e Envelope para o Transporte, emitidos pelo expedidor, de acordo com as NBR-7503, NBR-7504 e NBR-8285, preenchidos conforme instruções fornecidas pelo fabricante ou importador do produto transportado, contendo: 
a) orientação do fabricante do produto quanto ao que deve ser feito e como fazer em caso de emergência, acidente ou avaria; e 
b) telefone de emergência da corporação de bombeiros e dos órgãos de policiamento do trânsito, da defesa civil e do meio ambiente ao longo do itinerário. 
Parágrafo 1º. É admitido o Certificado Internacional de Capacitação dos Equipamentos para o Transporte de Produtos Perigosos a Granel. 
Parágrafo 2º. O Certificado de Capacitação para o Transporte de Produtos Perigosos a Granel perderá a validade quando o veículo ou o equipamento: 
a) tiver suas características alteradas; 
b) não obtiver aprovação em vistoria ou inspeção; 
c) não for submetido a vistoria ou inspeção nas épocas estipuladas; e 
d) acidentado, não for submetido a nova vistoria após sua recuperação. 
Parágrafo 3º. As vistorias e inspeções serão objeto de laudo técnico e registradas no Certificado de Capacitação previsto no item I deste artigo. 
Parágrafo 4º. O Certificado de Capacitação para o Transporte de Produtos Perigosos a Granel não exime o transportador da responsabilidade por danos causados pelo veículo, equipamento ou produto perigoso, assim como a declaração de que trata a alínea "c" do item II deste artigo não isenta o expedidor da responsabilidade pêlos danos causados exclusivamente pelo produto perigoso, quando agirem com imprudência, imperícia ou negligência. 
SEÇÃO VII
Do Serviço de Acompanhamento Técnico Especializado
Art 23. O transporte rodoviário de produto perigoso que, em função das características do caso, seja considerado como oferecendo risco por demais elevado, será tratado como caso especial, devendo seu itinerário e sua execução serem planejados e programados previamente, com participação do expedidor, do contratante do transporte, do transportador, do destinatário, do fabricante ou importador do produto, das autoridades com jurisdição sobre a via a serem utilizadas e do competente órgão do meio ambiente, podendo ser exigido acompanhamento técnico especializado (art. 50, I). 
Parágrafo 1º. O acompanhamento técnico especializado disporá de viaturas próprias, tripuladas por elementos devidamente treinados e equipados para ações de controle de emergência e será promovido, preferencialmente, pelo fabricante ou importador do produto, o qual, em qualquer hipótese, fornecerá orientação e consultoria técnica para o serviço. 
Parágrafo 2º. As viaturas de que trata o Parágrafo precedente deverão portar, durante o acompanhamento, os documentos mencionados no item III do art. 22 e os equipamentos para situações de emergência a que se refere o art. 3º. 
CAPÍTULO III
DOS PROCEDIMENTOS EM CASO DE EMERGÊNCIA, ACIDENTE OU AVARIA
Art 24. Em caso de acidente, avaria ou outro fato que obrigue a imobilização de veículo transportando produto perigoso, o condutor adotará as medidas indicadas na Ficha de Emergência e no Envelope para o Transporte correspondente a cada produto transportado, dando ciência à autoridade de trânsito mais próxima, pelo meio disponível mais rápido, detalhando a ocorrência, o local, as classes e quantidades dos materiais transportados. 
Art 25. Em razão da natureza, extensão e características da emergência, a autoridade que atender ao caso determinaráao expedidor ou ao fabricante do produto a presença de técnicos ou pessoal especializado. 
Art 26. O contrato de transporte deverá designar quem suportará as despesas decorrentes da assistência de que trata o artigo anterior. 
Parágrafo único. No silêncio do contrato o ônus será suportado pelo transportador. 
Art 27. Em caso de emergência, acidente ou avaria, o fabricante, o transportador, o expedidor e o destinatário do produto perigoso darão apoio e prestarão os esclarecimentos que lhes forem solicitados pelas autoridades públicas. 
Art 28. As operações de transbordo em condições de emergência deverão ser executadas em conformidade com a orientação do expedidor ou fabricante do produto e, se possível, com a presença de autoridade pública. 
Parágrafo 1º. Quando o transbordo for executado em via pública deverão ser adotadas as medidas de resguardo ao trânsito. 
Parágrafo 2º. Quem atuar nessas operações deverá utilizar os equipamentos de manuseio e de proteção individual recomendados pelo expedidor ou fabricante do produto. 
Parágrafo 3º. No caso de transbordo de produtos a granel o responsável pela operação deverá ter recebido treinamento específico. 
CAPÍTULO IV
DOS DEVERES, OBRIGAÇÕES E RESPONSABILIDADES
Seção I
Do fabricante e do Importador
Art 29. O fabricante de equipamento destinado ao transporte de produto perigoso responde penal e civilmente por sua qualidade e adequação ao fim a que se destina. 
Parágrafo único. Para os fins do disposto no art. 22, item I, cumpre ao fabricante fornecer ao INMETRO as informações relativas ao início da fabricação e destinação específica dos equipamentos. 
Art 30. O fabricante de produto perigoso fornecerá ao expedidor: 
I - informações relativas aos cuidados a serem tomados no transporte e manuseio do produto, assim como as necessárias ao preenchimento da Ficha de Emergência; e 
II - especificações para o acondicionamento do produto e, quando for o caso, a relação do conjunto de equipamentos a que se refere o art. 3º. 
Art 31. No caso de importação, o importador do produto perigoso assume, em território brasileiro, os deveres, obrigações e responsabilidades do fabricante. 
Seção II
Do Contratante, do Expedidor e do Destinatário
Art 32. O contratante do transporte deverá exigir do transportador o uso de veículo e equipamento em boas condições operacionais e adequados para a carga a ser transportada, cabendo ao expedidor, antes de cada viagem, avaliar as condições de segurança. 
Art 33. Quando o transportador não os possuir, deverá o contratante fornecer os equipamentos necessários às situações de emergência, acidente ou avaria, com as devidas instruções do expedidor para a sua utilização. 
Art 34. O expedidor é o responsável pelo acondicionamento do produto a ser transportado, de acordo com as especificações do fabricante. 
Art 35. No carregamento de produtos perigosos o expedidor adotará todas as precauções relativas à preservação dos mesmos, especialmente quanto à compatibilidade entre si. 
Art 36. O expedidor exigirá do transportador o emprego dos rótulos de risco e painéis de segurança correspondente aos produtos a serem transportados, conforme disposto no art. 2º. 
Parágrafo único. O expedidor entregar ao transportador os produtos perigosos fracionados devidamente rotulados, etiquetados e marcados, bem assim os rótulos de risco e os painéis de segurança para uso nos veículos, informando ao condutor as características dos produtos a serem transportados. 
Art 37. São de responsabilidade: 
I - do expedidor, as operações de carga; 
II - do destinatário, as operações de descarga. 
Parágrafo 1º. Ao expedidor e ao destinatário cumpre orientar e treinar o pessoal empregado nas atividades referidas neste artigo. 
Parágrafo 2º. Nas operações de carga e descarga, cuidados especiais serão adotados, especialmente quanto à amarração da carga, a fim de evitar danos, avarias ou acidentes. 
Seção III
Do transportador
Art 38. Constituem deveres e obrigações do transportador: 
I - dar adequada manutenção e utilização aos veículos e equipamentos; 
II - fazer vistoriar as condições de funcionamento e segurança do veículo e equipamento, de acordo com a natureza da carga a ser transportada, na periodicidade regulamentar; 
III - fazer acompanhar, para ressalva das responsabilidades pelo transporte, as operações executadas pelo expedidor ou destinatário de carga, descarga e transbordo, adotando as cautelas necessárias para prevenir riscos à saúde e integridade física de seus prepostos e ao meio ambiente; 
IV - transportar produtos a granel de acordo com o especificado no "Certificado de Capacitação para o Transporte de Produtos Perigosos a Granel" (Art 22, I); 
V - requerer o "Certificado de Capacitação para o Transporte de Produtos Perigosos a Granel", quando for o caso, e exigir do expedidor os documentos de que trata os itens II e III do Art 22 (nota fiscal, ficha de emergência e envelope para o transporte); 
VI - providenciar para que o veículo porte o conjunto de equipamentos necessários às situações de emergência, acidente ou avaria (Art 3º.), assegurando-se do seu bom funcionamento; 
VII - instruir o pessoal envolvido na operação de transporte quanto à correta utilização dos equipamentos necessários às situações de emergência, acidente ou avaria, conforme as instruções do expedidor; 
VIII - zelar pela adequada qualificação profissional do pessoal envolvido na operação de transporte, proporcionando-lhe treinamento específico, exames de saúde periódicos e condições de trabalho conforme preceitos de higiene, medicina e segurança do trabalho; 
IX - fornecer a seus prepostos os trajes e equipamentos de segurança no trabalho, de acordo com as normas expedidas pelo Ministério do Trabalho, zelando para que sejam utilizados nas operações de transporte, carga, descarga e transbordo; 
X - providenciar a correta utilização, nos veículos e equipamentos, dos rótulos de risco e painéis de segurança adequados aos produtos transportados; 
XI - realizar as operações de transbordo observando os procedimentos e utilizando os equipamentos recomendados pelo expedidor ou fabricante do produto; 
XII - assegurar-se de que o serviço de acompanhamento técnico especializado preenche os requisitos deste regulamente e das instruções específicas existentes (art. 23); 
XIII - dar orientação quanto à correta estivagem da carga no veículo, sempre que, por acordo com o expedidor, seja co-responsável pelas operações de carregamento e descarregamento. 
Parágrafo único. Se o transportador receber a carga lacrada ou for impedido, pelo expedidor ou destinatário, de acompanhar a carga e descarga, ficar desonerado da responsabilidade por acidente ou avaria decorrente do mau acondicionamento da carga. 
Art 39. Quando o transporte for realizado por transportador comercial autônomo, os deveres e obrigações a que se referem os itens VI a XI do artigo anterior constituem responsabilidade de quem o tiver contratado. 
Art 40. O transportador é solidariamente responsável com o expedidor na hipótese de receber, para transporte, produtos cuja embalagem apresente sinais de violação, deterioração, mau estado de conservação ou de qualquer forma infrinja o preceituado neste regulamento e demais normas ou instruções aplicáveis. 
Capítulo V
DA FISCALIZAÇÃO
Art 41. A fiscalização para a observância deste Regulamento e de suas instruções complementares incumbe ao Ministério dos Transportes, sem prejuízo da competência das autoridades com jurisdição sobre a via por onde transite o veículo transportador. 
Parágrafo único. A fiscalização compreenderá: 
a) exame dos documentos de porte obrigatório (art. 22); 
b) adequação dos rótulos de risco e painéis de segurança (art. 2º), bem assim dos rótulos e etiquetas das embalagens (art. 6-o, Parágrafo 2º), ao produto especificado no Documento Fiscal; e 
c) verificação da existênciade vazamento equipamento de transporte de carga a granel e, em se tratando de carga fracionada, sua arrumação e estado de conservação das embalagens. 
Art 42. Ao ter conhecimento de veículo trafegando em desacordo com o que preceitua este Regulamento, a autoridade com jurisdição sobre a via deverá retê-lo imediatamente, liberando-o só após sanada a infração, podendo, se necessário, determinar: 
I - a remoção do veículo para local seguro, podendo autorizar o seu deslocamento para local onde possa ser corrigida a irregularidade; 
II - o descarregamento e a transferência dos produtos para outro veículo ou para local seguro; 
III - a eliminação da periculosidade da carga ou a sua destruição, sob a orientação do fabricante ou do importador do produto e, quando possível, com a presença do representante da seguradora. 
Parágrafo 1º. As providências de que trata este artigo serão adotadas em função do grau e natureza do risco, mediante avaliação técnica e, sempre que possível, acompanhamento do fabricante ou importador do produto, contratante, expedidor, transportador, representante da Defesa Civil e de órgão do meio ambiente. 
Parágrafo 2º. Enquanto retido, o veículo permanecerá sob a guarda da autoridade, sem prejuízo da responsabilidade do transportador pêlos fatos que deram origem à retenção. 
Capítulo VI
DAS INFRAÇÕES E PENALIDADES
Art 43. A inobservância das disposições deste Regulamento e instruções complementares referentes ao transporte de produto perigoso sujeita o infrator a: 
I - multa até o valor máximo de 100 Obrigações do Tesouro Nacional - OTN (692 UFIR); 
II - cancelamento do registro de que trata a Lei n-o. 7.092, de 19 de abril de 1983 (RTB). 
Parágrafo 1º. A aplicação da multa compete à autoridade com jurisdição sobre a via onde a infração foi cometida. 
Parágrafo 2º. Ao infrator passível de multa é assegurada defesa, previamente ao recolhimento desta, perante a autoridade com jurisdição sobre a via, no prazo de trinta dias, contados da data da autuação. 
Parágrafo 3º. Da decisão que aplicar a penalidade de multa, cabe recurso com efeito suspensivo, a ser interposto na instância superior do órgão autuante, no prazo de trinta dias, contados da data em que o infrator for notificado, observados os procedimentos peculiares a cada órgão. 
Parágrafo 4º. A aplicação da penalidade de cancelamento no Registro Nacional dos Transportadores Rodoviários - RTB compete ao Ministro dos Transportes, mediante proposta justificada do DNER ou da autoridade com jurisdição sobre a via. 
Parágrafo 5º. O infrator será notificado do envio da proposta de que trata o Parágrafo anterior, bem assim dos seus fundamentos, podendo apresentar defesa perante o Ministro dos Transportes no prazo de trinta dias. 
Parágrafo 6º. Da decisão que aplicar a penalidade de cancelamento do registro no RTB cabe pedido de reconsideração a ser interposto no prazo de trinta dias, contados da data da notificação do infrator. 
Parágrafo 7º. Para efeito de averbação no registro do infrator as autoridades com jurisdição sobre as vias comunicarão ao DNER as penalidades aplicadas em suas respectivas jurisdições. 
Art 44. As infrações punidas com multa classificam-se, de acordo com a sua gravidade, em três grupos: 
I - Primeiro Grupo - as que serão punidas com multa de valor equivalente a 100 OTN (692 UFIR); 
II - Segundo Grupo - as que serão punidas com multa de valor equivalente a 50 OTN (346 UFIR); e 
III - Terceiro Grupo - as que serão punidas com multa de valor equivalente a 20 OTN (138,4 UFIR). 
Parágrafo 1º. Na reincidência específica, a multa será aplicada em dobro. 
Parágrafo 2º. Cometidas, simultaneamente, duas ou mais infrações de natureza diversa, aplicar-se-ão, cumulativamente, as penalidades correspondentes a cada uma. 
Art 45. Ao transportador serão aplicadas as seguintes multas: 
I - Primeiro Grupo, quando: 
a) transportar produto cujo deslocamento rodoviário seja proibido pelo Ministério do Transportes; 
b) transportar produto perigoso a granel que não conste do Certificado de Capacitação; 
c) transportar produto perigoso a granel em veículo desprovido de Certificado de Capacitação válido; 
d) transportar, juntamente com produto perigoso, pessoas, animais, alimentos ou medicamentos destinados ao consumo humano ou animal, ou, ainda, embalagens destinadas a estes bens; e 
e) transportar produtos perigosos incompatíveis entre si, apesar de advertido pelo expedidor. 
II - Segundo Grupo, quando: 
a) não der manutenção ao veículo ou ao seu equipamento; 
b) estacionar ou parar com inobservância ao preceituado no Art 14; 
c) transportar produtos cujas embalagens se encontrem em más condições; 
d) não adotar, em caso de acidente ou avaria, as providências constantes da Ficha de Emergência e do Envelope para o Transporte; e 
e) transportar produto a granel sem utilizar o tacógrafo ou não apresentar o disco à autoridade competente, quando solicitado. 
III - Terceiro Grupo, quando: 
a) transportar carga mal estivada; 
b) transportar produto perigoso em veículo desprovido de equipamento para situação de emergência e proteção individual; 
c) transportar produto perigoso desacompanhado de Certificado de Capacitação para o Transporte de Produtos Perigosos a Granel (Art 22, I); 
d) transportar produto perigoso desacompanhado de declaração de responsabilidade do expedidor (Art 22, II, "c"), aposta no Documento Fiscal; 
e) transportar produto perigoso desacompanhado de Ficha de Emergência e Envelope para o Transporte (Art 22, III); 
f) transportar produto perigoso sem utilizar, nas embalagens e no veículo, rótulos de risco e painéis de segurança em bom estado e correspondente ao produto transportado; 
g) circular em vias públicas nas quais não seja permitido o trânsito de veículos transportando produto perigoso; e 
h) não dar imediata ciência da imobilização do veículo em caso de emergência, acidente ou avaria. 
Parágrafo único. Será cancelado o registro do transportador que, no período de 12 meses, for punido com 6 multas do Primeiro Grupo. 
Art 46. Ao expedidor serão aplicadas as seguintes multas: 
I - Primeiro Grupo, quando: 
a) embarcar no veículo produtos incompatíveis entre si; 
b) embarcar produto perigoso não constante do Certificado de Capacitação do veículo ou equipamento ou estando esse Certificado vencido; 
c) não lançar no Documento Fiscal as informações de que trata o item II do Art 22 ; 
d) expedir produto perigoso mal acondicionado ou com embalagens em más condições; e 
e) não comparecer ao local do acidente quando expressamente convocado pela autoridade competente (Art 25); 
II - Segundo Grupo, quando 
a) embarcar produto perigoso em veículo que não disponha de conjunto de equipamento para situações de emergência e proteção individual; 
b) não fornecer ao transportador a Ficha de Emergência e o Envelope para o Transporte; 
c) embarcar produto perigoso em veículo que não esteja utilizando rótulos de risco e painéis de segurança, afixados nos locais adequados; 
d) expedir carga fracionada com embalagens externa desprovida dos rótulos de risco específicos; 
e) embarcar produto perigoso em veículo ou equipamento que não apresente adequadas condições de manutenção; e 
f) não prestar os necessários esclarecimentos técnicos em situações de emergência ou acidentes, quando solicitados pelas autoridades. 
Art 47. A aplicação das penalidades estabelecidas neste Regulamento não exclui outras previstas em legislação específicas, nem exonera o infrator das cominações civis e penais cabíveis. 
Capítulo VII
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art 48. Para a uniforme e generalizada aplicação deste Regulamento e dos preceitos nele estabelecidos, o Ministério dos Transportes estimulará a cooperação com órgãos e entidades públicas ou privadas mediante troca de experiências, consultas e execução de pesquisas, com a finalidade, inclusive, de complementaçãoou alteração deste Regulamento. 
Art 49. Integram o presente Regulamento, com os Anexos, as NBR-7500, NBR-7503, NBR-7504, NBR-8285 e NBR-8286. 
Art 50. É da exclusiva competência do Ministro dos Transportes: 
I - estabelecer, quando as circunstâncias técnicas o exijam, medidas especiais de segurança no transporte rodoviário, inclusive de terminar acompanhamento técnico especializado; 
II - proibir o transporte rodoviário de cargas ou produtos considerados tão perigosos que não devam transitar por vias públicas, determinando, em cada caso, a modalidade de transporte mais adequada; 
III - dispensar, no todo ou em sua parte, a observância deste Regulamento quando, dada a quantidade de produtos perigosos a serem transportados, a operação não ofereça riscos significativos. 
Art 51. Compete ao transportador a contratação do seguro decorrente da execução do contrato de transporte de produto perigoso. 
Art 52. Aplica-se o presente Regulamento ao transporte internacional de produto perigoso em território brasileiro, observadas, no que couber, as disposições constantes de acordos, convênios ou tratados ratificados pelo Brasil.
REGULAMENTO PARA TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE PRODUTOS PERIGOSOS
RTRPP APLICAÇÃO DA FISCALIZAÇÃO
O RTRPP, instituído pelo Decreto 96.044/88, estabelece no artigo 41 que a fiscalização para a observância do Regulamento e de suas instruções complementares (Resolução ANTT nº 420/04, Normas Brasileiras - NBR) e outros dispositivos pertinentes incumbe ao Ministério dos Transportes, através da Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT), sem prejuízo da competência das autoridades com jurisdição sobre a via por onde transite o veículo transportador. 
Esse dispositivo dá atribuição ao órgão executivo de trânsito com jurisdição sobre a via, independente do nível de atribuição (federal, estadual ou municipal) a competência de fiscalizar os veículos de transporte de produtos perigosos e aplicar as autuações por infrações ao RTRPP e as respectivas medidas administrativas.
A fiscalização compreenderá: 
a) exame dos documentos de porte obrigatório (art. 22); 
b) adequação dos rótulos de risco e painéis de segurança (art. 2º), bem assim dos rótulos e etiquetas das embalagens (art. 6-o, Parágrafo 2º), ao produto especificado no Documento Fiscal; e,
c) verificação da existência de vazamento equipamento de transporte de carga a granel e, em se tratando de carga fracionada, sua arrumação e estado de conservação das embalagens. 
Conforme preceituado no art. 42 do RTRPP, o Agente de Trânsito, ao ter conhecimento de veículo trafegando em desacordo com o que preceitua o RTRP, deverá retê-lo imediatamente, liberando-o somente depois de sanada a irregularidade, podendo, se necessário, determinar: 
I - a remoção do veículo para local seguro, podendo autorizar o seu deslocamento para local onde possa ser corrigida a irregularidade; 
II - o descarregamento e a transferência dos produtos para outro veículo ou para local seguro;
III - a eliminação da periculosidade da carga ou a sua destruição, sob a orientação do fabricante ou do importador do produto e, quando possível, com a presença do representante da seguradora.
O Agente de Trânsito jamais deverá tomar a decisão de eliminação da carga. Se julgar necessário essa medida, deverá acionar seus superiores. As providências de que trata artigo 42 serão adotadas em função do grau e natureza do risco, mediante avaliação técnica e, sempre que possível, com acompanhamento do fabricante ou importador do produto, contratante, expedidor, transportador, representante da Defesa Civil e de órgão do meio ambiente. 
Enquanto retido, o veículo permanecerá sob a guarda da autoridade, sem prejuízo da responsabilidade do transportador pelos fatos que deram origem à retenção. 
O artigo 49 do RTRPP estabelece que as Normas Brasileiras da ABNT, NBR-7500 e NBR-7503 com seus anexos, Integram o Regulamento. Entretanto as demais NBR devem ser observadas e cumpridas, no que couber (9735, 10271, 12982, 13221, 14064, 14095 e 14619). Além desses dispositivos, a Resolução da ANTT nº 420/04 complementa o RTRPP e estabelece as prescrições especiais e a Relação, numérica e alfabética, de Produtos Perigosos, dentre outras disposições. 
As infrações seguintes são de responsabilidade do transportador. Autuar pela placa da unidade tratora, constando como infrator o transportador.
Nas infrações que têm a co-responsabilidade do expedidor, autuar o transportador por transportar em situação irregular e o expedidor por embarcar o produto sem as condições determinadas no RTRPP – ver na Tabela de Enquadramento a seguir.
INFRAÇÕES AO RTRPP (DECRETO 96.044/88) -- TRANSPORTADOR
	
901-6
	
45, I, “a”
	
Transportar produto cujo deslocamento rodoviário seja proibido pelo Ministério dos Transportes.
	
COMPETÊNCIA: Autoridade com jurisdição sobre a via
INFRATOR: Transportador
AÇÃO DO AGENTE DE TRÂNSITO:
AI;
Retenção do veículo até o saneamento da irregularidade.
Nota: ver as prescrições especiais para o produto (coluna 7) da Relação de Produtos Perigosos e outras normas que proíbem determinados PP de serem transportados em determinados modais de transporte.
	
902-4
	
45, I, “b”
	
Transportar produto perigoso a granel que não conste do Certificado de Capacitação (CIPP).
	
COMPETÊNCIA: Autoridade com jurisdição sobre a via
INFRATOR: Transportador
AÇÃO DO AGENTE DE TRÂNSITO:
AI;
Retenção do veículo até o saneamento da irregularidade.
Notas: 
observar no campo 23 “PRODUTOS APTOS A TRANSPORTAR” e veja se o código do grupo corresponde (no verso do documento) ao produto transportado;
devem portar o CIPP os veículos de transporte de produtos perigosos à granel (tanque e contêiner), além de carga fracionadas contendo produtos controlados pelo exército – PCE (explosivos diversos, acessórios de explosivos, munições e fogos e artifícios);
enquadrar o expedidor por embarcar (Código de Enquadramento 920-2)
	
903-2
	
45, I, “c”
	
Transportar produto perigoso a em veículo desprovido de Certificado de Capacitação (CIPP) válido.
	
COMPETÊNCIA: Autoridade com jurisdição sobre a via
INFRATOR: Transportador
AÇÃO DO AGENTE DE TRÂNSITO:
AI;
Retenção do veículo até o saneamento da irregularidade.
Notas:
 ver nota 2 do Código de Enquadramento 902-4;
 a validade do CIPP é constada no campo 1 “DATA DE VENCIMENTO” (é válido até o último dia do mês e ano indicado);
 não existe tolerância do CIPP após vencido;
 enquadrar o expedidor por embarcar (Código de Enquadramento 920-2)
	ALTERAÇÕES:
	
	
	
	
		
904-0
	
45, I, “d”
	
Transportar, juntamente com produto perigoso, pessoas, animais, alimentos ou medicamentos destinados ao consumo humano ou animal, ou ainda, embalagens destinadas a estes bens.
	
COMPETÊNCIA: Autoridade com jurisdição sobre a via
INFRATOR: Transportador
AÇÃO DO AGENTE DE TRÂNSITO:
AI;
Retenção do veículo até o saneamento da irregularidade.
.Notas: 
1) para aplicação das proibições de carregamento comum, previstas neste artigo, não serão considerados os produtos colocados em pequenos cofres de carga distintos, desde que estes assegurem a impossibilidade de danos a pessoas, mercadorias ou ao meio ambiente;
2) é proibido o transporte de produtos perigosos em transporte coletivo urbano e rodoviário.
	
905-9
	
45, I, “e”
	
Transportar produtos incompatíveis entre si, apesar de advertido pelo expedidor.
	
COMPETÊNCIA: Autoridade com jurisdição sobre a via
INFRATOR: Transportador
AÇÃO DO AGENTE DE TRÂNSITO:
AI;
Retenção do veículo até o saneamento da irregularidade.
.Notas: 
1) é dever do expedidor esclarecer o transportador sobre os riscos e incompatibilidade do PP, bem como, dever do transportador se informar, junto ao expedidor, sobre a incompatibilidade e demais prescrições particulares de transporte;2) consideram-se incompatíveis, para fins de transporte conjunto, produtos que, postos em contato entre si, apresentem alterações das características físicas ou químicas originais de qualquer deles, gerando risco de provocar explosão, desprendimento de chama ou calor, formação de compostos, misturas, vapores ou gases perigosos;
3) ver Tabela de Incompatibilidade no Anexo I deste manual (NBR 14.619);
4) autuar o expedidor (código de enquadramento 919-9).
	
906-7
	
45, II, “a”
	
Não dar manutenção ao veículo ou ao seu equipamento.
	
COMPETÊNCIA: Autoridade com jurisdição sobre a via
INFRATOR: Transportador
AÇÃO DO AGENTE DE TRÂNSITO:
AI;
Retenção do veículo até o saneamento da irregularidade.
.Nota: aplicar este dispositivo quando o veículo e ou o compartimento de carga não apresentar boas condições de conservação e segurança, como exemplo: pneus lisos, compartimento de carga com furos, goteiras, entre outras situações que prejudiquem o acondicionamento ou que põe em risco de contaminação a carga transportada. 
	
	
	
	
�
	
907-5
	
45, II, “b”
	
Estacionar ou parar com inobservância ao preceituado no artigo 14.
	
COMPETÊNCIA: Autoridade com jurisdição sobre a via
INFRATOR: Transportador
AÇÃO DO AGENTE DE TRÂNSITO:
AI;
Retenção do veículo até o saneamento da irregularidade.
.Notas: 
1) o artigo 14 do RTRPP determina que o veículo transportando produto perigoso só poderá estacionar para descanso ou pernoite em áreas previamente determinadas pelas autoridades competentes e, na inexistência de tais áreas, deverá evitar o estacionamento em zonas residenciais, logradouros públicos ou locais de fácil acesso ao público, áreas densamente povoadas ou de grande concentração de pessoas ou veículos. 
2) quando, por motivo de emergência, parada técnica, falha mecânica ou acidente, o veículo parar em local não autorizado, deverá permanecer sinalizado e sob a vigilância de seu condutor ou de autoridade local, salvo se a sua ausência for imprescindível para a comunicação do fato, pedido de socorro ou atendimento médico (parágrafo primeiro do art. 14). 
3) somente em caso de emergência o veículo poderá estacionar ou parar nos acostamentos das rodovias (parágrafo segundo do art. 14). 
	
908-3
	
45, II, “c”
	
Transportar produtos cujas embalagens se encontrem em más condições.
	
COMPETÊNCIA: Autoridade com jurisdição sobre a via
INFRATOR: Transportador
AÇÃO DO AGENTE DE TRÂNSITO:
AI;
Retenção do veículo até o saneamento da irregularidade.
.Notas: 
1) a embalagem do PP fracionado é a garantia do confinamento do produto e por isso é fundamental na movimentação de produtos perigosos que elas estejam em perfeitas condições, sem rasgos, furos ou outra condição que propicie perda de confinamento ou contaminação do produto;
2) a Resolução nº 420/04 da ANTT, item 2.0.1.3 classifica as embalagens em “Grupos de Embalagem” e têm os seguintes significados:
- Grupo de Embalagem I – Substâncias que apresentam alto risco
- Grupo de Embalagem II – Substâncias que apresentam médio risco
- Grupo de Embalagem III – Substâncias que apresentam baixo risco
3) ver na coluna 6 da Relação de Produtos Perigosos os Grupos de Embalagem de cada PP;
4) autuar o expedidor no código de enquadramento 922-9.
	ALTERAÇÕES:
	
	
	
	
	
	
	
909-1
	
45, II, “d”
	
Não adotar, em caso de acidente ou avaria, as providências constantes da Ficha de Emergência e do Envelope para o Transporte.
	
COMPETÊNCIA: Autoridade com jurisdição sobre a via
INFRATOR: Transportador
AÇÃO DO AGENTE DE TRÂNSITO:
AI;
Retenção do veículo até o saneamento da irregularidade.
Nota: a NBR 7503, item 4.3 estabelece que a Ficha de emergência é destinada a equipes de atendimento de emergência. As informações ao motorista devem estar descritas exclusivamente no Envelope para Transporte, ou seja, cabe ao motorista, em caso de emergência, adotar as providências constantes no envelope e não na ficha.
	
910-5
	
45, II, “e”
	
Transportar produto a granel sem utilizar o tacógrafo ou não apresentar o disco à autoridade competente, quando solicitado.
	
COMPETÊNCIA: Autoridade com jurisdição sobre a via
INFRATOR: Transportador
AÇÃO DO AGENTE DE TRÂNSITO:
AI;
Retenção do veículo até o saneamento da irregularidade.
Notas: 
1) aplicar este dispositivo apenas para os veículos de transporte de PP a granel, em razão que o artigo 5º do RTRPP prevê a obrigatoriedade do uso do tacógrafo apenas para os veículos de transporte de produto perigoso a granel;
2) os veículos de transporte de PP fracionado, sem estar equipado com o tacógrafo ou estando este sem o disco, devem ser enquadrados no CTB, artigo 230, IX (código de enquadramento 663-7), pois o art. 3º da Resolução 87/99 do CONTRAN estabelece a obrigatoriedade do tacógrafo para os veículos de transporte de produtos perigosos, independente de carga a granel ou fracionada;
3) no caso do equipamento de tacógrafo estiver viciado ou defeituoso, devem ser enquadrado com base no art. 230, XIII do CTB (código de enquadramento 667-0);
4) a exclusão do uso do tacógrafo para os veículos de carga fabricado antes de 1991, NÃO INCLUI os veículos de transporte de produtos perigosos (artigo 2º, III, alínea “a” da Resolução 14/98 do CONTRAN).
	
911-3
	
45, III, “a”
	
Transportar carga mal estivada.
	
COMPETÊNCIA: Autoridade com jurisdição sobre a via
INFRATOR: Transportador
AÇÃO DO AGENTE DE TRÂNSITO:
AI;
Retenção do veículo até o saneamento da irregularidade.
Nota: os volumes constantes do carregamento devem estar arrumados no compartimento de carga de modo que estejam seguros contra movimentos entre volumes, provocando atrito e choques entre eles ou com o veículo, além de, no caso de carroceria aberta, estar enlonada. Observar também o empilhamento máximo e os símbolos e cuidados de manuseio e arrumação.
�
	
912-1
	
45, III, “b”
	
Transportar produto perigoso em veículo desprovido de equipamento para situação de emergência e proteção individual.
	
COMPETÊNCIA: Autoridade com jurisdição sobre a via
INFRATOR: Transportador
AÇÃO DO AGENTE DE TRÂNSITO:
AI;
Retenção do veículo até o saneamento da irregularidade.
Notas:
1) Enquadrar aqui quando o condutor não portar no veículo os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e ou O Kit de Emergência – tanto o conjunto de EPI como o Kit devem estar completos, ou seja, a falta de um item já configura essa infração;
2) a NBR 9735 lista os EPI e Kit para cada tipo de PP;
3) autuar o expedidor pelo código de enquadramento 924-5;
4) ver Anexo II.
	
913-0
	
45, III, “c”
	
Transportar produto perigoso desacompanhado de Certificado de Capacitação para o Transporte de Produtos Perigoso a Granel.
	
COMPETÊNCIA: Autoridade com jurisdição sobre a via
INFRATOR: Transportador
AÇÃO DO AGENTE DE TRÂNSITO:
AI;
Retenção do veículo até o saneamento da irregularidade.
Notas:
1) Enquadra neste dispositivo quando o condutor do veículo não porta o CIPP;
2) o CIPP – Certificado de Inspeção para Veículos de Transporte de Produtos Perigosos substituiu o Certificado de Capacitação para o Transporte de Produtos Perigosos;
3) O CIPP deve ser exigido do veículo e do equipamento;
4) ver nota 2 do Código de Enquadramento 902-4;
5) autuar o expedidor pelo código de enquadramento 920-2.
	
914-8
	
45, III, “d”
	
Transportar produto perigoso desacompanhado de declaração de responsabilidade do expedidor, aposta no Documento Fiscal.
	
COMPETÊNCIA: Autoridade com jurisdição sobre a via
INFRATOR: Transportador
AÇÃO DO AGENTE DE TRÂNSITO:
AI;
Retenção do veículo até o saneamento da irregularidade.
Nota: o expedidor deve ser autuado por não lançar no documento fiscal a declaração de responsabilidade (código de enquadramento 925-3).
	ALTERAÇÕES:�
	
915-6
	
45, III, “e”
	
Transportar produto perigoso desacompanhado de Ficha de Emergência (FE) e Envelope para o transporte (ET).
	
COMPETÊNCIA: Autoridade com jurisdição sobre a via
INFRATOR: Transportador
AÇÃO DO AGENTE DE TRÂNSITO:
AI;
Retenção do veículo até o saneamento da irregularidade.
Notas: 
1) aplicar quando o condutor não porta a FE ou o ET, ou ambos;
2) as FE e ET devem obedecer os modelos e conteúdo constante na NBR 7503;
3) o expedidor deve ser autuado por não fornecer a FE e ET (cód. de enquadramento 925-3).
	
916-4
	
45, III, “f”
	
Transportar produto perigoso sem utilizar, nas embalagens e no veículo, rótulos de risco e painéis de segurança em bom estado e correspondentes ao produto transportado.
	
COMPETÊNCIA: Autoridade com jurisdição sobre a via
INFRATOR: Transportador
AÇÃO DO AGENTE DE TRÂNSITO:
AI;
Retenção do veículo até o saneamento da irregularidade.
Notas: 
1) os Rótulos de Riscos e Painéis de Segurança devem obedecer aos modelos previstos na NBR 7500 e seus anexos
2) os rótulos e painéis devem estar em bom estado de visibilidade, limpos e com as cores padronizadas e correspondentes com o PP que transporta;
3) as colunas 1 e 5, respectivamente, informam o número ONU (nº inferior do painel) e os números de riscos (números superiores). A Classe de Risco (identificada pelo rótulo), está contida na “coluna 3” da Relação de Produtos Perigosos. Caso esteja constando risco subsidiário na “coluna 4”, o veículo e equipamento devem portar, junto do rótulo de risco principal, o rótulo do risco subsidiário.
	
917-2
	
45, III, “g”
	
Circular em vias públicas nas quais não seja permitido o trânsito de veículos transportando produto perigoso
	
COMPETÊNCIA: Autoridade com jurisdição sobre a via
INFRATOR: Transportador
AÇÃO DO AGENTE DE TRÂNSITO:
AI;
Determinar o retorno do veículo, ou, conforme o caso, estabelecer o desvio necessário à segurança.
Nota: para a aplicação deste dispositivo é necessário que a via esteja prévia e adequadamente sinalizada sobre a proibição do trânsito de veículos de transporte de PP.
	ALTERAÇÕES:
	
	
	
	
�
	
918-0
	
45, III, “h”
	
Não dar imediata ciência da imobilização do veículo em caso de emergência, acidente ou avaria.
	
COMPETÊNCIA: Autoridade com jurisdição sobre a via
INFRATOR: Transportador
AÇÃO DO AGENTE DE TRÂNSITO:
AI;
Fazer os procedimentos de emergência, conforme as atribuições do policiamento e acionar os demais órgãos necessários à ocorrência.
Notas: 
1) aplicar quando, em uma emergência, o condutor ou transportador ou pessoa responsável, deixou de comunicar às autoridades competentes a existência de um veículo em situação de emergência, gerando risco à vida, patrimônio e ao meio ambiente;
2) o artigo 24 do RTRPP estabelece que o condutor deverá dar ciência a autoridade de trânsito mais próxima, pelo meio disponível mais rápido, detalhando a ocorrência (natureza do evento), o local, as Classes e quantidade dos materiais transportados;
	ALTERAÇÕES:
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
INFRAÇÕES AO RTRPP – EXPEDIDOR
Considerando que o expedidor é o responsável pelas operações de carga, conforme preceituado no artigo 37 do RTRPP, bem como pelo acondicionamento do produto a ser transportado, de acordo com as especificações do fabricante (art. 37), incluindo a adoção de todas as precauções relativas à preservação dos produtos perigosos embarcados, especialmente quanto à compatibilidade entre si (art. 35). 
Nas operações de fiscalização e de emergência, o Agente de Trânsito deverá verificar as responsabilidades do expedidor e adotar as medidas cabíveis ao caso.
As infrações abaixo, são de responsabilidades do expedidor. Enquadrar na seguinte conformidade:
O Auto de Infração para o expedidor deverá ser preenchido pelos dados constantes da Nota Fiscal (razão social e CNPJ da empresa que expediu o produto perigoso).
	
919-9
	
46, I, “a”
	
Embarcar no veículo produtos incompatíveis entre si.
	
COMPETÊNCIA: Autoridade com jurisdição sobre a via
INFRATOR: Expedidor
AÇÃO DO AGENTE DE TRÂNSITO:
AI.
Notas: ver Tabela de Incompatibilidade no Anexo I deste MANUAL (NBR 14.619).
	
920-2
	
46, I, “b”
	
Embarcar produto perigoso não constante do Certificado de Capacitação do veículo ou equipamento ou estando esse Certificado vencido.
	
COMPETÊNCIA: Autoridade com jurisdição sobre a via
INFRATOR: Expedidor
AÇÃO DO AGENTE DE TRÂNSITO:
AI.
Nota: o expedidor tem o dever de verificar a capacitação (carga a granel e de produtos de controle especial – PCE) do equipamento antes de carregar o veículo.
	
921-0
	
46, I, “c”
	
Não lançar no Documento Fiscal as informações de que trata item II do artigo 22.
	
COMPETÊNCIA: Autoridade com jurisdição sobre a via
INFRATOR: Expedidor
AÇÃO DO AGENTE DE TRÂNSITO:
AI.
Nota: o art. 22, II do RTRPP determina que a NF deverá conter as seguintes informações:
a) número e nome apropriado para o embarque; 
b) classe e, quando for o caso, subclasse à qual o produto pertence; 
c) declaração assinada pelo expedidor de que o produto está adequadamente acondicionado para suportar os riscos normais de carregamento, descarregamento e transporte, conforme a regulamentação em vigor.
�
	
922-9
	
46, I, “d”
	
Expedir produto perigoso mal acondicionado ou com embalagens em más condições.
	
COMPETÊNCIA: Autoridade com jurisdição sobre a via
INFRATOR: Expedidor
AÇÃO DO AGENTE DE TRÂNSITO:
AI.
Nota: as embalagens devem estar sem rasgos, furos ou outra condição que propicie perda de confinamento ou contaminação do produto.
	
923-7
	
46, I, “e”
	
Não comparecer ao local do acidente quando expressamente convocado pela autoridade competente.
	
COMPETÊNCIA: Autoridade com jurisdição sobre a via
INFRATOR: Expedidor
AÇÃO DO AGENTE DE TRÂNSITO:
AI.
Nota: o artigo 25 do RTRPP determina que, em razão da natureza, extensão e características da emergência, a autoridade que atender ao caso determinará ao expedidor ou ao fabricante do produto a presença de técnicos ou pessoal especializado.
	
924-5
	
46, II, “a”
	
Embarcar produto perigoso em veículo que não disponha de conjunto de equipamentos para situação de emergência e proteção individual.
	
COMPETÊNCIA: Autoridade com jurisdição sobre a via
INFRATOR: Expedidor
AÇÃO DO AGENTE DE TRÂNSITO:
AI.
Notas: 
1) a NBR 9735 lista os EPI e Kit para cada tipo de PP;
2) ver Anexo II deste MANUAL.
	
925-3
	
46, II, “b”
	
Não fornecer ao transportador a Ficha de Emergência e o Envelope para o transporte.
	
COMPETÊNCIA: Autoridade com jurisdição sobre a via
INFRATOR: Expedidor
AÇÃO DO AGENTE DE TRÂNSITO:
AI.
Nota: enquadrar neste dispositivo quando o transportador não portar a FE e ET pelo não fornecimento desses documentos pelo expedidor.
	ALTERAÇÕES:
	
	
	
	
�
	
926-1
	
46, II, “c”
	
Embarcar produto perigoso em veículo que não esteja utilizando rótulos de risco e painéis de segurança, afixados nos locais adequados.
	
COMPETÊNCIA: Autoridade com jurisdição sobre a via
INFRATOR: Expedidor
AÇÃO DO AGENTE DE TRÂNSITO:
AI.
Nota: Ver as notas explicativas do código 916-4.
	
927-0
	
46, II, “d”
	
Expedir carga fracionada com embalagem externa desprovida dos rótulos de risco específicos.
	
COMPETÊNCIA: Autoridade com jurisdição sobre a via
INFRATOR: Expedidor
AÇÃO DO AGENTE DE TRÂNSITO:
AI.
Nota: a Resolução nº 420/04 da ANTT estabelece no item 5.2.2.1.6 que cada rótulo deve:
 ser colocada na mesma superfície do volume, próximo a marcação do nome apropriado para embarque, se as dimensões do volume forem adequadas;
 ser colocado na embalagemde modo que não seja coberto ou obscurecido por qualquer parte, acessório da embalagem ou qualquer rótulo de marcação;
 quando são exigidos rótulos de risco principal e subsidiário(s), estes devem ser colocados perto um do outro;
 quando um volume tiver uma forma tão irregular ou dimensões tão pequenas que os rótulos não puderem ser satisfatoriamente afixados, eles podem ser colocados por meio de uma etiqueta aplicada ao volume ou outro meio apropriado;
 os rótulos devem ser apostos sobre superfície de cor contrastante.
	
928-8
	
46, II, “e”
	
Embarcar produto perigoso em veículo ou equipamento que não apresente adequadas condições de manutenção.
	
COMPETÊNCIA: Autoridade com jurisdição sobre a via
INFRATOR: Expedidor
AÇÃO DO AGENTE DE TRÂNSITO:
AI.
Nota: aplicar este dispositivo quando o veículo transportador de produtos perigosos ou seu compartimento de carga (equipamento) estiver em mau estado de conservação e segurança, visto que cabe ao expedidor, antes do carregamento, verificar as condições de segurança do veículo e equipamento.
	ALTERAÇÕES:
	
	
	
	
	
	
�
	
929-6
	
46, II, “f”
	
Não prestar os necessários esclarecimentos técnicos em situações de emergência ou acidentes, quando solicitado pelas autoridades.
	
COMPETÊNCIA: Autoridade com jurisdição sobre a via
INFRATOR: Expedidor
AÇÃO DO AGENTE DE TRÂNSITO:
AI.
Nota: cabe ao fabricante ou expedidor, em caso de acidente ou qualquer emergência prestar os esclarecimentos necessários às autoridades competentes, em especial aquelas que estiverem envolvidas na operação de emergência.
	ALTERAÇÕES:
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
�
ANEXO I
TABELAS DE INCOMPATIBILIDADES QUÍMICAS (ABNT NBR 14619:2005)
Tabela A.1
Incompatibilidade química no transporte por meio terrestre de produtos perigosos da Classe 1 (explosivos)
	Grupo de Compatibilidade
	
A
	
B
	
C
	
D
	
E
	
F
	
G
	
H
	
J
	
K
	
L
	
N
	
S
	A
	
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	B
	X
	
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	
	C
	X
	X
	
	
	
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	
	
	D
	X
	X
	
	
	
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	
	
	E
	X
	X
	
	
	
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	
	
	F
	X
	X
	X
	X
	X
	
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	
	G
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	
	X
	X
	X
	X
	X
	
	H
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	
	X
	X
	X
	X
	
	J
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	
	X
	X
	X
	
	K
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	
	X
	X
	
	L
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	
	X
	X
	N
	X
	X
	
	
	
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	
	
	S
	X
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	X
	
	
	
Notas:
Esta tabela deve ser complementada pelo estabelecido no item referente à Classe 1 – Explosivos, das Instruções Complementares do Regulamento do Transporte Terrestre de Produtos Perigosos, constante na Resolução nº 420/04 da ANTT.
As classes de produtos químicos perigosos, cuja relação expressa-se pela letra X, são consideradas incompatíveis entre si, ou seja, os produtos não devem ser transportados numa mesma unidade de transporte.
Os produtos perigosos da Classe 1 são considerados incompatíveis com todos os produtos das Classes 2, 3, 4, 5, 6, 8 e 9, com as seguintes exceções:
- os produtos do grupo de compatibilidade S da Subclasse 1.4 são compatíveis com os produtos das demais Classes (a Classe 7 não está inserida no escopo desta Norma;
- os produtos com número ONU 2990 e 3072 da Classe 9 são compatíveis com a Classe 1.
O grupo de compatibilidade de explosivos está descrito na tabela A.2 da NBR 14.619.
Tabela A.3
Incompatibilidade química para o transporte por meio terrestre de produtos perigosos
	Classe Subclasse
	
2.1
	
2.2
	
2.3
	
3
	
4.1
	
4.2
	
4.3
	
5.1
	
5.2
	
6.1
	
6.2
	
8
	
9
	
2.1
	
	
	
X
	
	
B
	
	
	
	
C
	
D
	
	
	
	
2.2
	
	
	
	
	
B
	
	
	
	
C
	
	
	
	
	
2.3
	
A
	
	
	
A
	
A/B
	
A
	
A
	
A
	
A/C
	
	
	
A
	
	
3
	
	
	
A
	
	
B
	
	
	
X
	
C
	
D
	
	
	
	
4.1
	
B
	
B
	
A/B
	
B
	
B
	
B
	
B
	
B
	
B/C
	
B/D
	
B
	
X
	
B
	
4.2
	
	
	
A
	
	
B
	
	
	
	
C
	
D
	
	
X
	
	
4.3
	
	
	
A
	
	
B
	
	
	
	
C
	
D
	
	
X
	
	
5.1
	
	
	
A
	
X
	
B
	
	
	
	
C
	
D
	
	
X
	
	
5.2
	
C
	
C
	
A/C
	
C
	
B/C
	
C
	
C
	
C
	
C
	
C/D
	
C
	
X
	
C
	
6.1
	
D
	
	
	
D
	
B/D
	
D
	
D
	
D
	
C/D
	
	
	
D
	
	
6.2
	
	
	
	
	
B
	
	
	
	
C
	
	
	
	
	
8
	
	
	
A
	
	
X
	
X
	
X
	
X
	
X
	
D
	
	
E
	
	
9
	
	
	
	
	
B
	
	
	
	
C
	
	
	
	
	
Legenda:
X = Incompatível
A = Incompatível para produtos da Subclasse 2.3 que apresentem toxicidade por inalação LC 50 <1000 ppm
B = Incompatível apenas para os produtos da Subclasse 4.1 com os seguintes números ONU: 3221, 3222,3231 e 3232
C = Incompatível apenas para os produtos da Subclasse 5.2 com os seguintes números ONU: 3101, 3102, 3111 e 3112
D = Incompatível apenas para os produtos da Subclasse 6.1 do Grupo de Embalagem I
E = Ver alíneas b) e c) do item 4.4 da NBR 14619:2005
Requisitos da NBR 14619:2005
4.4 – Os critérios de incompatibilidade nesta Norma não são restritivos, devendo os embarcadores:
a) de acordo com as características dos PP ou não perigosos para o transporte, fazer as considerações necessárias e aplicar as relações de incompatibilidade não previstas nas tabelas A.1 e A.3, desde que mais rígidas;
b) criar relações de incompatibilidade química dentro de uma mesma Classe ou Subclasse de PP, como exemplo a incompatibilidade entre ácidos e bases (Classe 8);
c) em caso de incompatibilidade, previstas nas alíneas a) e b), o embarcador deve informar ao transportador por escrito, podendo ser por meio de Ficha de Emergência, Rótulo de Segurança, Ficha de Segurança (FISPQ) e/ou qualquer outro documento.
4.8 – É proibido o transporte de PP juntamente com alimentos, medicamentos ou objetos destinados ao consumo humano ou animal, ou com embalagens de produtos destinados a esses fins, ou com produtos incompatíveis, salvo quando transportados em pequenos cofres.
4.9 – Não será proibido o transporte conjunto, num mesmo carregamento, desde que tais produtos sejam colocados em cofres distintos ou contentores que assegurem a impossibilidade de danos a pessoas ou a mercadorias.
4.10 – Sobreembalagem não devem conter PP que reajam perigosamente entre si.
	
Anotações:
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
ANEXO II
Conjunto de equipamento para emergências no transporte terrestre de produtos perigosos
1. Conjunto de Equipamento de Proteção Individual (EPI)
A NBR 9735:2005 estabelece os EPI que deverão ser utilizados pelo motorista e pessoal envolvido na operação (se houver), ao efetuar a avaliação da emergência e ações iniciais constantes na Ficha de Emergência e ou Envelope para Transporte. Além dos EPI adequados, o motorista deverá usar traje mínimo: calça comprida, camisa ou camiseta com mangas curtas ou cumpridas (não pode ser cavada) e calçados fechados.
O traje mínimo não é considerado EPI, porém deve ser usado pelo motorista e pelo pessoal envolvido na operação de carga, transporte, descarregamento e nas ações de emergência.
Todo EPI deve apresentar, em caracteres indeléveis e bem visíveis, o nome comercial da empresa fabricante, o lote de fabricação e onúmero de CA (Certificado de Aprovação).
Os EPI devem estar higienizados, livre de contaminação e acondicionados em local de fácil acesso e no conjunto de tração.
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
O filtro do Equipamento de Proteção Respiratória deve ser substituído conforme especificação do fabricante (saturação pelo uso ou esgotamento da vida útil) ou em caso de danos que comprometam a eficácia do equipamento.
Os tipos de filtro citados na NBR9735 são:
	Produto Perigoso (Gases)
	Indicador por
	Amônia
	NH3
	Bióxido de Enxofre
	SO2
	Gases ácidos
	GA
	Monóxido de Carbono
	CO
	Vapores Orgânicos
	VO
	Polivalente (*)
	PV
(*) Destinado a retenção simultânea das substâncias acima, exceto CO
Para o transporte concomitante de PP de grupos de EPI diferentes, exceto grupos 1, 8 e 10, podem ser utilizados filtros polivalentes em substituição aos filtros especificados para os grupos, exceto para o grupo de produtos especificados que não permitam a utilização de filtro polivalente, como, por exemplo, monóxido de carbono e chumbo tetraetila.
Para o transporte concomitante de PP de grupos de EPI diferentes, a peça facial inteira prevalece sobre os outros equipamentos de proteção respiratória, quando pelo menos um dos grupos transportados a exigir. O conjunto de Equipamento de Proteção Respiratória Autônoma prevalece sobre os demais Equipamentos de Proteção Respiratória.
Para o transporte de produtos da Classe 7 (materiais radioativos), deve ser portado o EPI básico, além do previsto pela CNEN.
Para o transporte de produto da Classe 1 (explosivos) deve ser adotado o EPI previsto no grupo 11, além do previsto pelo Ministério da Defesa – Exército Brasileiro.
COMPOSIÇÃO DOS CONJUNTOS DE EPI
	
GRUPO
	
EPI
	
Básico
	
- Capacete
- Luvas de material adequado ao produto, definido pelo fabricante
	
1
	
- EPI básico
- Óculos de segurança para produtos químicos
	
2
	
- EPI básico
- Peça facial inteira com filtro VO/GA combinado com filtro mecânico
	
3
	
- EPI básico
- Peça facial inteira com filtro NH3
	
4
	
- EPI básico
- Peça facial inteira com filtro CO combinado com filtro mecânico
	
5
	
- EPI básico
- Peça facial inteira com filtro SO2
	
6 
	
- EPI básico
- Óculos de segurança para produtos químicos
- Peça semifacial com filtro VO/GA combinado com filtro mecânico
	
7
	
- EPI básico
- Óculos de segurança para produtos químicos
- Peça semifacial com filtro NH3 combinado com filtro mecânico
	
8
	
- EPI básico
- Óculos de segurança para produtos químicos
- Peça semifacial filtrante
	
9
	
Granel
- EPI básico
- Óculos de segurança para produtos químicos
	
9
	
Envasado (botijões e cilindros)
- Luva compatível com o produto
	
10
	
- EPI básico
- Protetor facial
	
11
	
- EPI básico
- Colete de sinalização
- Peça facial inteira com filtro polivalente (VO, GA, amônia, SO2 combinado com filtro mecânico P2) ou protetor facial
NOTA: Os produtos perigosos e os grupos correspondentes estão listados no Anexo A da NBR 9735.
Produtos com a provisão especial TP 13 (transporte em tanque portáteis), citada na coluna 13 da Relação de Produtos Perigosos (Resolução 420/04 da ANTT), devem prover, além do EPI citado na NBR 9735, um aparelho de respiração autônoma.
EQUIPAMENTOS PARA SINALIZAÇÃO E ISOLAMENTO DA ÁREA DA OCORRÊNCIA
EMERGÊNCIA RODOVIÁRIA DE PRODUTOS PERIGOSOS
Todos os veículos/unidades de transporte utilizados no transporte de PP, exceto os que transportam GLP envasado, devem portar no mínimo os seguintes equipamentos (além dos equipamentos obrigatórios previstos na legislação de trânsito):
1. Veículo:
a) dois calços com dimensões mínimas de 150 mm x 200 mm x 150 mm;
b) dispositivo complementar: extintor(es) de incêndio para carga.
No caso de unidade de transporte com mais de um veículo, cada veículo deve portar os equipamentos citados em a) e b).
2. Unidade de transporte:
a) jogo de ferramenta adequado para reparos em situação de emergência durante a viagem, apropriado ao veículo, e equipamento para o transporte contendo no mínimo:
- alicate universal;
- chave de fenda ou philips (conforme a necessidade);
- chave de boca (fixa) apropriada para a desconexão do cabo da bateria;
b) dispositivo para sinalização/isolamento da área:
- fita (largura mínima de 70 mm) de comprimento compatível com as dimensões do veículo e quantidade de dispositivos, de modo a não tocar o solo e ser possível o isolamento do veículo e da via em distância segura, conforme tabela 1;
- material para advertência composto de quatro placas autoportantes de dimensões mínimas de 340 mm x 470 mm, com a inscrição PERIGO AFASTA-SE;
- dispositivo, conforme tabela 1 (podendo ser tripé, cones ou cavaletes), para sustentação da fita. Não confundir “cone” para sustentação da fita utilizada para isolamento com os cones para sinalização de via que devem atender a ABNT NBR 15071;
- 04 cones� para sinalização da via conforme NBR 15071 (Cone Flexível Laranja Fluorecente com 70 a 76 cm de altura, duas faixas refletivas com 10 cm , com 04 sapatas para escoamento de água pesando de 3 a 4 kg);
- uma lanterna comum de no mínimo duas pilhas médias. No caso de produto a granel, cujo risco principal ou subsidiário seja inflamável ou explosivo, a lanterna deve ser para uso em locais sujeitos a fogo e/ou explosão em presença de gases, vapores, líquidos e pós passíveis de sofrer ignição pela presença de faíscas, como, por exemplo, lanterna à prova de explosão.
Tabela 1
Tamanho mínimo da fita e quantidade mínima de dispositivo de sinalização/isolamento
	
Tipo de veículo
	
Tamanho fita
m
	
Quantidade de
dispositivos
	
Caminhão, caminhão-trator com semi-reboque (articulado), caminhão com reboque ou menor 19,80 m de comprimento.
	
100
	
6
	
Treminhão, bitrem, rodotrem ou combinação de veículos com mais de duas unidades ou igual ou maior que 19,80 m de comprimento.
	
200
	
10
	
Demais veículos
	
50
	
4
Para o transporte de GLP envasado, os veículos devem portar no mínimo os calços e extintor para carga, além do jogo de ferramentas para reparos.
Para o transporte de PP sólidos da Classe 1 (explosivos), além dos equipamentos de emergência, os veículos devem portar pá, enxada de fibra de vidro ou similar.
Os produtos explosivos devem ser transportados em caminhão-furgão ou em carroçaria aberta, desde que a carga coberta com lona.
3. Extintores de incêndio:
Qualquer veículo, se carregado com produtos perigosos, deve portar extintores de incêndio portáteis e com capacidade suficiente para combater princípio de incêndio:
a) do motor ou de qualquer outra parte do veículo, conforme previsto na Resolução 157 do CONTRAN;
b) do carregamento, caso o primeiro seja insuficiente ou inadequado.
O extintor deverá estar em local de fácil acesso aos ocupantes de veículo, a uma distância segura do eixo, que permita sua utilização, inclusive em caso de princípio de incêndio na lona de freio.
O extintor de incêndio não deve ser instalado dentro do compartimento de carga. No transporte a granel, os extintores não devem estar próximos às válvulas de carregamento e/ou descarregamento. Para produtos inflamáveis ou produtos risco subsidiário de inflamabilidade, os extintores devem estar localizados um do lado esquerdo e outro do lado direito do veículo.
No caso de reboque ou semi-reboque carregado ou contaminado com PP e desatrelado do caminhão, o extintor deve estar no reboque.
Para o conjunto formado por caminhão-trator e semi-reboque, os extintores podem ser colocados tanto em um como em outro. No caminhão-trator os dispositivos de fixação devem situar-se sobra a plataforma, junto a cabina do veículo. No transporte de carga fracionada, o dispositivo de fixação do extintor deve situar-se na lateral do chassi ou à frentedo compartimento de carga. No transporte a granel em tanques, os dispositivos de fixação podem ser colocados diretamente no tanque, desde que provido de empalme�.
	Anotações
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
ANEXOS
Modelo de Guia de Tráfego (Explosivos)
MODELO DE INSCRIÇÃO NA NOTA FISCAL
SIMBOLOS DE MANUSEIO
SEGURANÇA DE
	
ATENDIMENTO
	Mantenha-se a distância segura, não seja mais uma possível vítima.
	Permaneça de costas para o vento para evitar a inalação de fumaça, vapores ou gases.
	Consulte os painéis de segurança, rótulos de risco, nota fiscal e as páginas amarelas do manual.
	
	Afaste os curiosos e consulte:
O guia laranja correspondente;
 Páginas verdes se necessário;
 Evacuar a área comprometida
 (através de apoio técnico)
0800 11 8270
ligação gratuita em todo Brasil
	Verifique os EPIs necessários.
	Verifique sua própria capacitação
 para a ação. 
	Não arrisque sua segurança.
	Nunca toque no produto derramado 
 nem ande sobre o mesmo. 
LEI 9.605, DE 12 DE FEVEREIRO DE 1998
	Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências.
        O PRESIDENTE  DA  REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
        Art. 1º Vetado.
        Art. 2º Quem, de qualquer forma, concorre para a prática dos crimes previstos nesta Lei, incide nas penas a estes cominadas, na medida da sua culpabilidade, bem como o diretor, o administrador, o membro de conselho e de órgão técnico, o auditor, o gerente, o preposto ou mandatário de pessoa jurídica, que, sabendo da conduta criminosa de outrem, deixar de impedir a sua prática, quando podia agir para evitá-la.
        Art. 3º As pessoas jurídicas serão responsabilizadas administrativa, civil e penalmente conforme o disposto nesta Lei, nos casos em que a infração seja cometida por decisão de seu representante legal ou contratual, ou de seu órgão colegiado, no interesse ou benefício da sua entidade.
        Parágrafo único. A responsabilidade das pessoas jurídicas não exclui a das pessoas físicas, autoras, co-autoras ou partícipes do mesmo fato.
        Art. 4º Poderá ser desconsiderada a pessoa jurídica sempre que sua personalidade for obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados à qualidade do meio ambiente.
        Art. 5º Vetado.
CAPÍTULO II
DA APLICAÇÃO DA PENA
        Art. 6º Para imposição e gradação da penalidade, a autoridade competente observará:
        I - a gravidade do fato, tendo em vista os motivos da infração e suas conseqüências para a saúde pública e para o meio ambiente;
        II - os antecedentes do infrator quanto ao cumprimento da legislação de interesse ambiental;
        III - a situação econômica do infrator, no caso de multa.
        Art. 7º As penas restritivas de direitos são autônomas e substituem as privativas de liberdade quando:
        I - tratar-se de crime culposo ou for aplicada a pena privativa de liberdade inferior a quatro anos;
        II - a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a personalidade do condenado, bem como os motivos e as circunstâncias do crime indicarem que a substituição seja suficiente para efeitos de reprovação e prevenção do crime.
        Parágrafo único. As penas restritivas de direitos a que se refere este artigo terão a mesma duração da pena privativa de liberdade substituída.
        Art. 8º As penas restritivas de direito são:
        I - prestação de serviços à comunidade;
        II - interdição temporária de direitos;
        III - suspensão parcial ou total de atividades;
        IV - prestação pecuniária;
        V - recolhimento domiciliar.
        Art. 9º A prestação de serviços à comunidade consiste na atribuição ao condenado de tarefas gratuitas junto a parques e jardins públicos e unidades de conservação, e, no caso de dano da coisa particular, pública ou tombada, na restauração desta, se possível.
        Art. 10. As penas de interdição temporária de direito são a proibição de o condenado contratar com o Poder Público, de receber incentivos fiscais ou quaisquer outros benefícios, bem como de participar de licitações, pelo prazo de cinco anos, no caso de crimes dolosos, e de três anos, no de crimes culposos.
    Art. 11. A suspensão de atividades será aplicada quando estas não estiverem obedecendo às prescrições legais.
        Art. 12. A prestação pecuniária consiste no pagamento em dinheiro à vítima ou à entidade pública ou privada com fim social, de importância, fixada pelo juiz, não inferior a um salário mínimo nem superior a trezentos e sessenta salários mínimos. O valor pago será deduzido do montante de eventual reparação civil a que for condenado o infrator.
        Art. 13. O recolhimento domiciliar baseia-se na autodisciplina e senso de responsabilidade do condenado, que deverá, sem vigilância, trabalhar, freqüentar curso ou exercer atividade autorizada, permanecendo recolhido nos dias e horários de folga em residência ou em qualquer local destinado a sua moradia habitual, conforme estabelecido na sentença condenatória.
        Art. 14. São circunstâncias que atenuam a pena:
        I - baixo grau de instrução ou escolaridade do agente;
        II - arrependimento do infrator, manifestado pela espontânea reparação do dano, ou limitação significativa da degradação ambiental causada;
        III - comunicação prévia pelo agente do perigo iminente de degradação ambiental;
        IV - colaboração com os agentes encarregados da vigilância e do controle ambiental.
        Art. 15. São circunstâncias que agravam a pena, quando não constituem ou qualificam o crime:
        I - reincidência nos crimes de natureza ambiental;
        II - ter o agente cometido a infração:
        a) para obter vantagem pecuniária;
        b) coagindo outrem para a execução material da infração;
        c) afetando ou expondo a perigo, de maneira grave, a saúde pública ou o meio ambiente;
        d) concorrendo para danos à propriedade alheia;
        e) atingindo áreas de unidades de conservação ou áreas sujeitas, por ato do Poder Público, a regime especial de uso;
        f) atingindo áreas urbanas ou quaisquer assentamentos humanos;
        g) em período de defeso à fauna;
        h) em domingos ou feriados;
        i) à noite;
        j) em épocas de seca ou inundações;
        l) no interior do espaço territorial especialmente protegido;
        m) com o emprego de métodos cruéis para abate ou captura de animais;
        n) mediante fraude ou abuso de confiança;
        o) mediante abuso do direito de licença, permissão ou autorização ambiental;
        p) no interesse de pessoa jurídica mantida, total ou parcialmente, por verbas públicas ou beneficiada por incentivos fiscais;
        q) atingindo espécies ameaçadas, listadas em relatórios oficiais das autoridades competentes;
        r) facilitada por funcionário público no exercício de suas funções.
        Art. 16. Nos crimes previstos nesta Lei, a suspensão condicional da pena pode ser aplicada nos casos de condenação a pena privativa de liberdade não superior a três anos.
        Art. 17. A verificação da reparação a que se refere o § 2º do art. 78 do Código Penal será feita mediante laudo de reparação do dano ambiental, e as condições a serem impostas pelo juiz deverão relacionar-se com a proteção ao meio ambiente.
        Art. 18. A multa será calculada segundo os critérios do Código Penal; se revelar-se ineficaz, ainda que aplicada no valor máximo, poderá ser aumentada até três vezes, tendo em vista o valor da vantagem econômica auferida.
        Art. 19.

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