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Pesquisa para Projeto Integrador

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Pesquisa para Projeto Integrador: a importância dos jogos durante a aprendizagem
A partir de estudos e analises sobre os jogos e as brincadeiras Piaget e Vygotsky, ressalta a importância destes para o desenvolvimento da criança na Educação Infantil. Sobre a necessidade do brincar, para o desenvolvimento da criança Vygotsky (1998) ressalta que: “No entanto enquanto o prazer não pode ser visto como uma característica definidora do brinquedo parece-me as teorias que ignoram o fato de que o brinquedo preenche a necessidade da criança.” (VYGOTSKY, 1998, p 121).
Para Piaget a criança desenvolve para aprender. Visto que a criança quando brinca ela tem liberdade de fazer o que julgar melhor, tanto com os objetos que a cercam e recebem outros significados, quanto com a realidade que assume outras formas durante a brincadeira. Para Vygotsky (1998, p. 125), pensar a realidade do brinquedo é comparar aos jogos simbólicos estabelecidos com regras. “O que na vida real passa despercebido pela criança torna-se uma regra de comportamento no brinquedo.” Às vezes, o brinquedo é reconhecido no aspecto simbólico nas atitudes da criança, quando duas irmãs brincam de casinha e a irmã mais velha quer ser a mãe da menor e fazer cumprir as regras reproduzindo como na realidade.
“A situação imaginária, de qualquer forma de brinquedo já contém regras de comportamento embora possa não ser um jogo com regras formais estabelecidas a priori” (VYGOTSKY, 1998, p.124). Toda brincadeira que a criança exercita sua imaginação, ela estabelece normas ocultas, envolvendo o comportamento, dessa forma, deixa de executar as normas pré-estabelecidas. Segundo Vygotsky (1998), a criança desenvolve a percepção de forma inesperada numa situação motora e ilusória em que se encontra o objeto. Visto que nesta situação, o objeto sofre alteração como brinquedo nas diversas situações que se encontra, por exemplo: um cabo de vassoura para a criança passa a ser um cavalo, neste sentido ela confere o significado para satisfazer sua imaginação. Assim para Vygotsky, a criança mantém o pensamento do objeto concreto, suas formas e significados, pois, para a criança o cabo de vassoura será sempre o seu cavalinho. O mesmo autor afirma que “a ação numa situação imaginária ensina a criança a dirigir seu comportamento não somente pela percepção imediata dos objetos ou pela situação que a afeta de imediato, mas também pelo significado dessa situação.” (VYGOSTSKY, 1998, p.127).
Bassedas, Huguet e Solé (1999) fazem uma análise do jogo lúdico como sendo importante na socialização da criança com outras pessoas, pois contribui na aprendizagem infantil. Através do jogo, a criança identifica-se com situações vividas na família e demais locais, quando joga ela transforma sua realidade, criam oportunidades, enfrenta desafios que no mundo da fantasia é real. Diverte-se sem exigência, realiza atividade com prazer. Dessa forma, participa livremente, explora todas as possibilidades de sua imaginação, pois, às vezes, é ela que estabelece as regras para dar continuidade ao jogo.
Através do brincar, a criança experimenta, compara, analisa, comunica, adquire possibilidade de criar e recriar a partir de novas brincadeiras. Uma vez que ela aprende participando de forma interativa com o grupo. Ao brincar, a criança tem a oportunidade de manipular o objeto do conhecimento, descobri-lo, explorá-lo. Nas ações da brincadeira, a criança pode pensar livremente, ousar, imaginar sem medo de errar, descobrir a si mesmo e ao outro.
Para Kishimoto, a compreensão da brincadeira e jogos é bastante ampla. A definição da palavra jogo é bastante relevante, pois, cada sujeito poderá interpretá-la de uma maneira. O brinquedo proporciona a criança um mundo imaginário, onde se dá início a criação do lúdico de cada um.
 A relação existe entre o jogo e a educação, é que o jogo é considerado uma forma de recreação infantil, uma cultura presente desde a antiguidade greco-romana, porém o intuito dos jogos vai além da tarefa recreativa pode favorecer o ensino dos conteúdos em sala de aula, estabelecer as necessidades de cada quadro infantil e mostrar diagnosticamente as personalidades das crianças. É através dos brinquedos que a criança vem desenvolver sua comunicação, o brinquedo é um objeto de socialização, a brincadeira ou brinquedo aparece na realidade para que se possa viajar em meio às fantasias e explorar o mundo que irá se encontrar.
            O material pedagógico usado pelo educador não deve ser utilizado com um objeto de estética e sim ir além do que a o mesmo proporciona fazendo assim, uma relação para que o aluno desenvolva seu potencial de aprendizado, com o objetivo de aprender brincando.
REFERÊNCIAS
PIAGET, Jean. A Formação do símbolo na Criança: imitação, jogo, sonho, imagem e representação. Rio de Janeiro: RJ, ed. Zahar. 1971.
VIGOTSKI, Lev Semenovich. A formação social da mente. 6 ed. Rio de Janeiro: ZAHAR editores, 1998.
BASSEDAS, Eulália; HUGUET, Tereza; SOLÉ, Isabel. Aprender ensinar na educação infantil, Porto Alegre: Artmed, 1999.
https://www.youtube.com/watch?v=09w8a-u-AUU&list=PLxI8Can9yAHeAYRpkkC1vLmNRlsswNcPj&index=47&t=0s

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