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GESTÃO AGROINDUSTRIAL-final

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GESTÃO AGROINDUSTRIAL
Profª MSc. Camila Fernandes Ferreira Aparecido
Bases tecnológicas
1º bimestre
1.1. Por que estudar agronegócio, conceito, história e visão do passado-presente-
futuro;
1.2. Administração rural (campo de atuação, fatores de análise no planejamento 
rural e gerenciamento rural);
1.3. Segmentos Agroindustriais (antes, dentro e depois da porteira);
1.4. Gerenciamento de sistemas agroindustriais: definições, especificidades e 
correntes metodológicas.
2º bimestre
2.1. Visão sistêmica do produtor e gerenciamento dos custos gerais e de produção;
2.2. Estatística do Agronegócio no Brasil, estrutura e evolução da produção rural;
2.3. Cooperativismo, Associativismo, Arranjos Produtivos;
2.4. Marketing estratégico aplicado ao agronegócio;
2.5. Logística Agroindustrial;
2.6. Gestão Estratégica de Alimentos no varejo;
2.7. Comercialização de produtos agropecuários.
1.1 Conceito e história
O que é gestão?
1.1 Conceito e história
O que é gestão?
a) Conhecimento:
1.1 Conceito e história
O que é gestão?
b) Habilidades:
CEO: Chief executive officer
1.1 Conceito e história
O que é gestão?
c) Atitude:
1.1 Conceito e história
O que é Agroindústria?
Integração entre campo e cidade, caracterizada pela subordinação da
agricultura à indústria, pois é esta que fornece os insumos. Ao mesmo
tempo, a indústria é o principal destino dos produtos agrícolas,
transformando-os em alimentos, medicamentos e outros
A revolução tecnológica da agroindústria brasileira começou nos anos 50,
com a criação das Empresas de Assistência Técnica Rural, as Emater, que se
instalaram em diversos Estados brasileiros, adaptando o modelo de
extensão agrícola dos Estados Unidos. Pouco mais tarde, as Emater
passaram a fazer parte, em termos nacionais, da Associação Brasileira de
Assistência e Crédito Rural, a ABCAR.
1.1 Conceito e história
História da Agroindústria?
A Embrapa foi constituída em 1973, com a finalidade não só de ampliar o
sentido dos serviços de extensão rural, como para incluir a pesquisa, os estudos
e o desenvolvimento dos cultivos e da pecuária em áreas tropicais e
subtropicais, que não eram objeto da investigação científica em países do
Hemisfério Norte.
No salto da seleção das variedades mais produtivas e das técnicas de manejo na
produção animal, até chegar aos transgênicos, a Embrapa transformou-se num
centro de investigação agropecuária e florestal que é hoje ponto de referência
mundial.
1.1 Conceito e história
História da Agroindústria?
Como empresa pública, a Embrapa está estruturada com bastante flexibilidade,
o que facilita suas ações sobre um vasto e diversificado território. A partir da
Sede, em Brasília, há quinze unidades centrais de coordenação e uma rede
descentralizada de unidades operativas, dotadas de vários graus de liberdade
para organizar suas tarefas.
Essa liberdade é muito provavelmente um dos ingredientes do êxito da
Embrapa, cujo processo de investigação científica se desdobra em várias
Embrapas: a de produção animal, grãos e leguminosas, floresta e silvicultura e
até meio ambiente.
1.1 Conceito e história
História da Agroindústria?
O tema da agroindustrialização insere-se nas discussões das transformações
mais recentes do sistema agroalimentar e da agregação de valor aos produtos
agropecuários.
Nos últimos anos, as transformações no agronegócio têm sido intensas,
especialmente em questões que perpassam meio ambiente, incrementos
tecnológicos e a necessidade de maior agregação de valor aos produtos voltados
aos mercados internos e externos.
Na agricultura familiar, a agregação de valor também é uma necessidade
manifestada tanto pelos agricultores por meio de suas iniciativas, como pelos
agentes de desenvolvimento e pelas próprias políticas públicas, como o
Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF).
1.1 Conceito e história
O agronegócio brasileiro é responsável por 33% do PIB
(Produto Interno Bruto), 42% das exportações e 37% dos
empregos do país.
Uma atividade que envolve tantos números positivos só
poderia ser considerada o setor mais importante da
economia do Brasil.
Esse setor envolve uma rede de outras atividades, que
começam na produção de insumos e sementes, passam pelas
fazendas, empresas de maquinários agrícolas e terminam nas
indústrias, exportadoras e atacadistas.
1.1 Conceito e história
O que faz um administrador na gestão da agroindústria?
• Análise e descoberta de novos mercados;
•Capacitação em economia, finanças, contabilidade, mercado,
administração e aplicação de técnicas modernas de gerenciamento;
•Gerenciamento do trabalho dos demais funcionários da empresa
rural;
•Identificação de alternativas de captação de recursos;
•Promoção do equilíbrio entre produtividade e preservação dos
recursos naturais;
•Gerenciamento do beneficiamento, da logística e comercialização
dos produtos rurais;
•Reconhecimento dos problemas da cadeia agroindustrial e procura
de soluções (pensamento estratégico).
Vídeo- Agroindústria brasileira
BASF- O Planeta Faminto 2 - Um Novo 
Capítulo.3gp
1.2. Administração rural
Administrar uma propriedade rural é formular programas,
coordenar sua execução, avaliar resultados e propor
mudanças.
É combinar os recursos objetivando o aumento de
produtividade com diminuição de custos. Uma série de
variáveis endógenas interfere no processo produtivo rural.
Assim, administrar é manejar essas variáveis consideradas
num contexto dinâmico e de risco.
1.2. Administração rural
Definição de agronegócio, agribusiness:
“...o conjunto de todas as operações e transações envolvidas
desde a fabricação dos insumos agropecuários, das operações
de produção nas unidades agropecuárias, até o
processamento e distribuição e consumo dos produtos
agropecuários ‘ in natura’ ou industrializados.” (RUFINO,
1999).
1.2. Administração rural
O que são commodities:
• Commodities é uma palavra em inglês, é o plural de commodity que
significa mercadoria. Esta palavra é usada para descrever produtos de
baixo valor agregado.
• Commodities são artigos de comércio, bens que não sofrem processos de
alteração (ou que são pouco diferenciados), como frutas, legumes, cereais
e alguns metais. Como seguem um determinado padrão, o preço das
commodities é negociado na Bolsa de Valores Internacionais, e depende
de algumas circunstâncias do mercado, como a oferta e demanda.
• Muitas vezes a palavra commodities pode ser sinônimo de "matéria-
prima", porque são produtos usados na criação de outros bens.
1.2. Administração rural
O que são commodities:
O Brasil é um grande produtor de algumas commodities como café,
laranjas, petróleo, alumínio, minério de ferro, etc. As commodities podem
ser dividas em quatro categorias:
• Commodities minerais: petróleo, ouro, minério de ferro, etc.
• Commodities financeiras: real, euro, dólar, etc.
• Commodities ambientais: água, madeira, energia, etc.
• Commodities agrícolas: soja, trigo, café, algodão, borracha, etc.
1.2. Administração rural
Análise de filières (ou cadeias agroindustriais de produção)
A cadeia de produção agroindustrial pode ser segmentada de jusante a
montante, em três macrosseguimentos.
1- Comercialização: representa as empresas que estão em contato com o
cliente final da cadeia de produção e que viabilizam o consumo e comércio
dos produtos finais (supermercados, mercearias, restaurantes, cantinas
etc) e também as empresas responsáveis pela logística de distribuição.
2- Industrialização: repressentada pelas firmas responsáveis pela
transformação das matérias-primas em produtos finais destinados ao
consumidor. O consumidor pode ser uma unidade familiar ou outra
agroindústria.
3- Produção de matérias-primas: reúne as firmas quefornecem as matérias-
primas iniciais para que outras empresas avancem no processo de
produção do produto final ( agricultura, pecuária, pesca, piscicultura etc).
1.2. Administração rural
1.SISTEMAS AGROINDUSTRIAIS
1.1 Sazonalidade de produção:
A produção agropecuária é dependente das condições climáticas de cada
região, apresentando períodos de safra e de entressafra, ou seja, período
de abundância de produtos alternados com período de falta de produção,
salva exceções , com isso implica em:
• Variações de preço: mais elevados em entressafra e mais baixos no
períodos de safra.
• Necessidade de infra-estrutura de estocagem e conservação
• Demanda de insumos em períodos pré-safra
• Logística bem exigente e definida.
1.2. Administração rural
1.SISTEMAS AGROINDUSTRIAIS
1.2 Influência de fatores biológicos: doenças e pragas
A ocorrência de pragas e doenças assume impotância com relação não
somente as perdas diretas dos produtos nos locais onde são produzidas ou
comercializados, mas também, à possibilidade de levar pragas ou doenças
para outros locais, onde poderão provocar perdas.
Algumas doenças que ocorrem em animais podem também ocorrerem em
seres humanos, além do dano econômico, faz-se necessário combatê-las
(inseticida, fungicida, acaricida, bactericida etc) que implica em:
• Elevação dos custos de produção, redução da lucaratividade da atividade;
• Riscos para os operadores e para o ambiente;
• Possibilidade de resíduo tóxico nos produtos.
1.2. Administração rural
1.SISTEMAS AGROINDUSTRIAIS
1.3 Perecibilidade rápida
Mesmo após a colheita, a atividade biológica dos produtos agropecuários
continua em ação. A vida útil desses produtos tende a ser diminuída de
forma acelerada.
Devido a isso, há um grande estudo e ações para redução do problema
como desenvolvimento de tecnologias, colheitas cuidadosas, classificação
e tratamento dos produtos, estruturas apropriadas para armazenamento e
conservação, embalagens adequadas, logística específica para a
distribuição.
Comercialização
1.2. Administração rural
..\..\..\..\..\Videos\Gestão Ambiental\Os hortifruti vendidos no Ceasa de
Uberlândia têm aumento no preço.mp4
..\..\..\..\..\Videos\Gestão Ambiental\BASF - O Planeta Faminto e a Agricultura
Brasileira (Capítulo 02).mp4
1.2. Administração rural
Trabalho:
Estudo das cadeias agropecuárias produtivas.
1. Escolha da cadeia.
2. Levantar dados de consumo do produto.
3. Identificar seus produtores, cidades e regiões.
4. Levantar a sazonalidade do produto.
5. Custo de produção.
6. Preços e mercados de comercialização.
7. Rentabilidade da cadeia.
8. Logística de transporte do produtor ao consumidor.
9. Solucionar e propor melhorias na cadeia produtiva.
1.3. Segmentos Agroindustriais 
(antes, dentro e depois da porteira)
1. Segmentos antes da porteira:
Insumos agropecuários:
Falaremos sobre os principais insumos, necessários à produção
agropecuária em geral, como: Máquinas, implementos, equipamentos e
complementos, água, energia, corretivos de solos, fertilizantes,
agroquímicos, compostos orgânicos, materiais genéticos, hormônios,
inoculantes, rações, sais minerais e produtos veterinários.
1.3. Segmentos Agroindustriais 
(antes, dentro e depois da porteira)
1. Segmentos antes da porteira:
Máquinas, implementos, equipamentos e complementos
As máquinas mais utilizadas na agropecuária são os tratores, as
colhedoras e motores fixos. Cada máquina tem seu implemento e/ou
complemento dependendo da atividade a ser desempenhada e do
tamanho do serviço a ser efetuado.
Ex: Preparo do solo para plantio (trator+grade aradora), correção do solo (
trator + distribuidor de calcário), plantio (trator + plantadora), etc.
1.3. Segmentos Agroindustriais 
(antes, dentro e depois da porteira)
Máquinas, implementos, equipamentos e complementos
1.3. Segmentos Agroindustriais 
(antes, dentro e depois da porteira)
1. Segmentos antes da porteira:
Água
Insumo natural, indispensável à vida, não tem sido tratado devidamente
como insumo agropecuário. Essa ausência de abordagem é devida ao
fato de no Brasil, a água ter sido um recurso abundante e disponível
gratuitamente e de difícil título de propriedade por parte das empresas.
Porém a medida a naturea é alterada pelo homem e que crescem as
áreas cultivadas e as cidades, a água começa a se construir em recurso
escasso e já tem sido motivos processos judiciais.
Alguns estados brasileiros têm sua legislação própria de uso de água, e
para projetos de irrigação, já são exigidas outorgas de água para aprová-
los.
1.3. Segmentos Agroindustriais 
(antes, dentro e depois da porteira)
Água
1.3. Segmentos Agroindustriais 
(antes, dentro e depois da porteira)
1. Segmentos antes da porteira:
Energia
As diferentes fontes alternativas de energia têm sido pouco utilizados na
agropecuária brasileira, permanecendo uma visão muito direcionada à
energia hidro ou termoelétrica, que ficam ambas cada vez mais onerosas e
escassas. Podemos citar algumas energias alternativas:
Energia solar: para secagem e desidratação de produtos, aquecimento de água,
iluminação e para pequenos equipamentos (baterias, bombeamento de
água).
Energia eólica: para iluminação, baterias, refrigerador, TV, rádio.
Energia hidráulica: rodas d´água, carneiro hidráulico.
Energia de biogás: obtido pela fermentação de materiais orgânicos (esterco,
resíduo suíno).
Energia térmica de resíduos, resultante da queima direta: As fontes tradicionais
de lenha e carvão vegetal para queima, geralmente para aquecimento direto,
podem e estão sendo substituídas por outros resíduos. Destaca-se o bagaço
da cana-de-açúcar, resíduo do processo industrial da fabricação do álcool e
açúcar.
1.3. Segmentos Agroindustriais 
(antes, dentro e depois da porteira)
Energia
1.3. Segmentos Agroindustriais 
(antes, dentro e depois da porteira)
1. Segmentos antes da porteira:
Corretivos de solos
Os corretivos agrícolas são produtos utilizados para corrigir deficiências
nos solos, visando colocá-los em condições ideais para a produção,
detectadas por meio de análises laboratoriais. Os corretivos mais
comjuns são os calcários agrícolas, gesso, adubos e matéria orgânica.
Calcário agrícola: são ricos em óxido de magnésio (MgO) e óxido e cálcio
(CaO) e têm por finalidade diminuira acidez do solo ( elevar o pH),
eliminar o efeito tóxico causado às plantas pelo alumínio trocável.
Gesso agrícola: tem finalidade de corrigir a deficiência de cálcio nos solos em
profundidades maiores.
Adubos ou fertilizantes: são classificados como macro (N, P, K, S, Ca, Mg) e
micronutrientes (Fe, Mo, Co, Mn, Zn).
1.3. Segmentos Agroindustriais 
(antes, dentro e depois da porteira)
Corretivos de solos
1.3. Segmentos Agroindustriais 
(antes, dentro e depois da porteira)
1. Segmentos antes da porteira:
Agroquímicos
São produtos químicos denominados também de agrotóxicos,
defensivos agrícolas ou biocidas, utilizados para controle de plantas
daninhas, pragas e doenças das plantas. Os princiapais são:
Herbicidas: usados para controle de plantas daninhas, tem como objetivo
permitir o livre crescimento da cultura manejada, dispensando uso de
enxadas e cultivos mecânicos.
Inseticida: controle de insetos (mosca, lagartas, pulgões, percevejo, etc.)
Acaricida: uso específico para controle de ácaros. (Inseticidas)
Formicida: uso específico para controle de formigas. (Inseticidas)
Fungicida: controle de fungos nas plantas.
1.3. Segmentos Agroindustriais 
(antes, dentro e depois da porteira)
Agroquímicos
1.3. Segmentos Agroindustriais 
(antes, dentro e depois da porteira)
1. Segmentos antes da porteira:
Compostos orgânicos
São obtidos pela decomposição de resíduos orgânicos, como estercos,
resto de cultura,resíduo de fábrica( principalmente agroindústrias),
húmus, lixo e outras fontes e são utilizadas para a correção de deficiência
de matéria orgânica nos solos, como melhoradores da estrutura dos solos
como adubação.
1.3. Segmentos Agroindustriais 
(antes, dentro e depois da porteira)
1. Segmentos antes da porteira:
Materiais genéticos
Os principais materiais genéticos utilizados são as mudas e as sementes
na agricultura e o sêmen e óvulo na pecuária.
Mudas: podem ser obtidas por sementes, enxertia, reprodução assexuada e
reprodução in vitro.
Sementes: as sementes tradicionais no mercado são as varietais, híbridas e
trangênicas.
Sêmen e óvulo: a introdução de sêmen visa melhorar as características
desejáveis no rebanho, enquanto os óvulos podem ser fecundados por
inseminação artificial e transferidos para outro útero (barriga de aluguel).
Essa técnica é a tranferência de embrião, uso de tecnologia em
laboratório e a campo.
1.3. Segmentos Agroindustriais 
(antes, dentro e depois da porteira)
Materiais genéticos – mudas por semente
1.3. Segmentos Agroindustriais 
(antes, dentro e depois da porteira)
Materiais genéticos – mudas por enxertia
1.3. Segmentos Agroindustriais 
(antes, dentro e depois da porteira)
Materiais genéticos – mudas por reprodução assexuada
1.3. Segmentos Agroindustriais 
(antes, dentro e depois da porteira)
Materiais genéticos – mudas por reprodução in vitro
1.3. Segmentos Agroindustriais 
(antes, dentro e depois da porteira)
Materiais genéticos – Sêmen e óvulo
1.3. Segmentos Agroindustriais 
(antes, dentro e depois da porteira)
Materiais genéticos – Sêmen e óvulo – Tranferência de
embriôes
1.3. Segmentos Agroindustriais 
(antes, dentro e depois da porteira)
1. Segmentos antes da porteira:
Inoculantes: produtos biológicosintroduzidos nas plantas com finalidade de
melhorar alguma carcteristica desejavel, normalmente posta nas
sementes. (plantas leguminosas + rhizobium= maior fixação de N no solo
captada do ar).
Rações: Os alimentos dos animais se dividem em dois grupos: os
concentrados e volumosos. Os concentrados são compostos
principalmete pos sais minerais e vitaminas e podem conter também
antibióticos. Os volumosos contém fibras, energia e proteínas.
Sal comum: é um tipo de concentrado, deve ser ofertado ao animal separado
da ração e a vontade, em cochos distintos.
Produtos veterinários: os produtos veterinários são diversos, como o
probiótico, antibiótico, vacinas, ectoparasitas, endoparasitas, estimulate
de apetite e medicamentos diversos.
X
1.3. Segmentos Agroindustriais 
(antes, dentro e depois da porteira)
1. Segmentos dentro da porteira:
Os segmentos produtivos que se realizam dentro da porteira constituem a
produção agropecuária propriamente dita, os quais são dividos em
segmentos distintos: agricultura ( produção agrícola) e pecuária (criação
de animais).
“Dentro da porteira” significa dentro das fazendas, desde as atividades
iniciais de preparação para começar a produção até a obtenção dos
produtos in natura prontos para a comercialização.
1.3. Segmentos Agroindustriais 
(antes, dentro e depois da porteira)
1. Segmentos dentro da porteira:
Produção Agrícola: compreende o conjunto de atividades desenvolvidas
no campo, necessárias ao preparo de solo, tratos culturais, colheita,
transporte e armazenamento interno, administração e gestão dentro das
unidades produtoras ( as fazendas ), para a condução de culturas vegetais.
Ciclo vegetativo: o ciclo vegetativo de uma espécie vegetal é o tempo
necesssário para que as plantas processem suas atividades biológicas
para obetenção de produtos maduros e prontos para reprodução de
novas plantas, da germinação à colheita.
1.3. Segmentos Agroindustriais 
(antes, dentro e depois da porteira)
1. Segmentos dentro da porteira:
Plantas anuais, perenes e semiperenes
As plantas anuais: são as que completam seu ciclo vegetativo e morrem em
menos de um ano, assim após o término de cada colheita é necessário
proceder-se a tudo de novo, desde o preparo de solo, plantio, tratos
culturais e colheita novamente. Como exemplos: arroz, feijão, cevada,
soja, milho, sorgo, amendoim, batata, alho, cenoura, melancia, abóbora,
melão, alface. Algumas plantas ornamentais também fazem parte desse
grupo, principalmente as que possuem flores em destaque.
Crisantemos, 
margaridas, 
beijo
Zínias, 
úrsula
1.3. Segmentos Agroindustriais 
(antes, dentro e depois da porteira)
1. Segmentos dentro da porteira:
Plantas anuais, perenes e semiperenes
As culturas perenes: são as que, após plantadas, reproduzem por várias vezes
sem a morte vegetativa da planta mãe. Assim por muitos anos, elas
florescem e frutificam sem a necessidade de novo plantio. Por exemplo:
mangueira, coqueiro, dendezeiro, cacaueiro, laranjeira, limoeiro, jaqueira.
1.3. Segmentos Agroindustriais 
(antes, dentro e depois da porteira)
1. Segmentos dentro da porteira:
Plantas anuais, perenes e semiperenes
As culturas semiperenes: são as que florescem e frutificam algumas poucas
vezes sem necessidade de haver um novo plantio, algumas porque
perfilham, com brotos laterais emergindo do solo, e outras que produzem
normalmente por dois a três anos. Como exemplo temos as bananeiras,
açaizeiro, bambuzeiro, a pupunheira, a cana-de-açúcar (perfilhos), já o
maracujá, feijão e mamão de reproduzem normalmente.
1.3. Segmentos Agroindustriais 
(antes, dentro e depois da porteira)
1. Segmentos dentro da porteira:
Produção pecuária
A produção pecuária refere-se a criação de animais domesticados,
incluindo as etapas do processo produtivo, desde as instalações,
equipamentos, produção de alimentos, cuidado com os rebanhos até a
venda dos animais e seus produtos.
Pela maior importância econômica da criação de animais das espécies
bovinas, é comum confundir a pecuária com a criação de bovinos, o
termo “pecuária” refere-se à criação de animais em geral.
1.3. Segmentos Agroindustriais 
(antes, dentro e depois da porteira)
1. Segmentos dentro da porteira:
Produção pecuária
Sistemas de criação
Para a criação de animais existem três tipos básicos de sistemas de
condução: intensivo, extensivo e semi-intensivo ( ou semi-extensivo).
• Sistemas intensivos: como o próprio nome sugere, refere-se à criação de
animais de forma intensiva, caracterizados por utilização de tecnologias
mais sofisticadas, maior investimento em construções e alimentação
(fornecida nos comedouros), maior dedicação dos trabalhadores, menor
espaço disponível, maior assistência técnica.
1.3. Segmentos Agroindustriais 
(antes, dentro e depois da porteira)
1. Segmentos dentro da porteira:
Produção pecuária
• Sistemas intensivos:
Os principais resultados das explorações intensivas são: maior
produtividade por área e por animal, maior velocidade de ganhos (ou
perda) por unidade de tempo.
A probalidadade de ocorrência de doenças é maior, em compensação,
como os trabalhadores estão constantemente mais próximos dos animais,
é mais fácil detectar os problemas.
As principais espécies criadas em sistemas intensivos são: avicultura,
suinocultura, cunicultura, bovinos confinados (leite e corte), caprinos, etc.
Os animais possuem alto padrão genético.
1.3. Segmentos Agroindustriais 
(antes, dentro e depois da porteira)
1. Segmentos dentro da porteira:
Produção pecuária
• Sistemas extensivo:
Os animais criados de forma extensiva são conduzidos soltos, em grandes
espaços. Nesse sistema de criação, há espaço bastante para os animais, as
construções são menores, assim como os cuidados. A alimentação está
baseada em pastagens, os resultados esperados são mais lentos e
normalmente o tipo de carne e de produtos são diferentes, assumindo
sabores diferenciados.
Por esse tipo de sistema são criadosbovinos em pastagens, suínos plane
aire, aves “caipiras” e outros animais.
1.3. Segmentos Agroindustriais 
(antes, dentro e depois da porteira)
1. Segmentos dentro da porteira:
Produção pecuária
• Sistemas semi-intensivos:
Os animais são criados ou conduzidos, parte do tempo solto e parte
confinados, aproveitando a disponibilidadede espaços e procurando
intensificar a tecnologia, sobretudo com o uso de rações balanceadas,
procurando somar vantagens dos sistemas intensivos e extensivos, como:
maior velocidade de ganhos do sistema intensivo com menor
investimento do sistema extensivo, aproveitando as pastagens
disponíveis.
Nesse sistema os animais vivem a maior parte do tempo soltos e recebem
complementação alimentar em cochos e podem permanecer presos a
noite.
1.3. Segmentos Agroindustriais 
(antes, dentro e depois da porteira)
1. Segmentos depois da porteiras:
Esses segmentos são constituídos basicamente pelas etapas de
processamento e distribuição dos produtos agropecuários até atingir os
consumidores, envolvendo diferentes tipos de agentes econômicos, como
comércio, agroindústrias, prestadores de serviços, governos e outros.
Os produtos são basicamente dividos e produtos in natura e os
processados ou transformados.
1.3. Segmentos Agroindustriais 
(antes, dentro e depois da porteira)
Segmentos depois da porteiras:
Canais de comercialização
Os "caminhos" percorridos pelos produtos são denominados de canais de
comercialização, que variam de acordo com cada produto e região,
envolvem diferentes agentes comerciais (ou intermediários),
agroindústrias e serviços e demandam diferentes infra-estruturas de apoio
(logística).
1.3. Segmentos Agroindustriais 
(antes, dentro e depois da porteira)
Segmentos depois da porteiras:
Didaticamente e de modo simplificado, pode-se afirmar que todo o processo 
de comercialização está dividido em níveis:
• nível 1: produtores rurais;
• nível 2: intermediários (primários, secundários, terciários etc.);
• nível 3: agroindústrias, mercados dos produtores e concentradores;
• nível 4: representantes, distribuidores e vendedores;
• níveiS: atacadistas, centrais de abastecimento, bolsas de mercadorias e
outros, como Cédula de Produto Rural (CPR), Governo, Internet etc.;
• nível 6: supermercados, pontos-de-venda, feiras livres e outros, inclu sive
exportação;
•nível 7: consumidores;
•nível 8: importação.
1.3. Segmentos Agroindustriais 
(antes, dentro e depois da porteira)
Segmentos depois da porteiras:
No nível 1 encontram-se os produtores rurais que, no Brasil, são
numerosos (4,8 milhões de estabelecimentos rurais) e
predominantemente pequenos (68% do total), desinformados e pouco
organizados, ofertando produtos mais comumente não selecionados e não
classificados .
1.3. Segmentos Agroindustriais 
(antes, dentro e depois da porteira)
Segmentos depois da porteiras:
No nível 2 encontram-se os intermediários, que são pessoas ou empresas
que compram os produtos dos agropecuaristas e os repassam para outros
níveis da comercialização, ou mesmo para intermediários maiores,
podendo formar uma sucessão de intermediações: primária, secundária ...
No geral, o intermediário é mais capitalizado do que cada produtor
individualmente e mais bem informado sobre a situação do mercado, ou
pelo menos passa essa imagem, de modo que, geralmente, são eles que
estabelecem os preços dos produtos e geralmente suas operações são de
pouco risco, porque sabem quanto, onde e quando comprar, para quem e
quanto vender e preço de venda, embora não haja contratos formais na
compra e na venda.
1.3. Segmentos Agroindustriais 
(antes, dentro e depois da porteira)
Segmentos depois da porteiras:
No nível 3 encontram-se as agroindústrias, os mercados dos produtores
(do tipo centrais de abastecimento locais) e os concentradores.
No nível 4 encontram-se os representantes, distribuidores e vendedores,
todos com objetivos similares: repasse de produtos, dos quais geralmente
não são proprietários, ofertados em maiores quantidades e a serem
comercializados em diversos pontos comerciais.
Os representantes comerciais são pessoas físicas ou jurídicas que
representam determinadas empresas, recebendo comissões
(percentagens) sobre as vendas efetuadas com base em preços
preestabelecidos, sem vínculos empregatícios e, geralmente, sem a
responsabilidade da operação de entregas.
1.3. Segmentos Agroindustriais 
(antes, dentro e depois da porteira)
No nível 5 encontram-se os atacadistas, as centrais de abastecimento
regionais, as bolsas de mercadorias e outros, como Cédula de Produto
Rural (CPR), Governo, Internet etc. Em bolsas de mercadorias funcionam
dois tipos de mercado: a vista e de futuro.
1.3. Segmentos Agroindustriais 
(antes, dentro e depois da porteira)
No mercado a vista, há a compra e venda de
títulos referentes a determinados lotes de
mercadorias a preços estabelecidos em
pregão. Na realização de um negócio, o
comprador paga o valor financeiro envolvido
na operação e o vendedor entrega os títulos
dos lotes negociados nos prazos
estabelecidos pela bolsa.
No mercado futuro são negociados
contratos a preços preestabelecidos por
ambos os contratantes, com base na
expectativa futura de comportamento do
mercado para o produto. Nesse tipo de
mercado comercializam-se títulos e não há
entrega física do produto, exceto em
contratos a termo, por meio dos quais
agroindústrias, supermercados ou grandes
atacadistas compram uma futura safra do
produtor.
1.3. Segmentos Agroindustriais 
(antes, dentro e depois da porteira)
Segmentos depois da porteiras:
No nível 6 encontram-se os segmentos para o comércio internacional
(exportação) e os que se encontram em contato direto com os consumidores:
supermercados, feiras livres e pontos-de-venda (armazéns, lojas de
conveniências, mercadinhos, açougues e outros).
No nível 7 encontram-se os consumidores, cada vez mais exigentes quanto a
qualidade, formas de apresentação, preços e direitos. Os consumidores
assumem o papel mais importante em todo o processo comercial, tanto é que,
em vez de colocá- Ios no nível 7, eles devem aparecer no topo da cadeia
produtiva, porque, enfim, tudo o que foi aqui escrito tem como objetivo maior
o atendimento ao mercado consumidor, de modo lucrativo.
No nível 8 encontra-se todo o segmento importador que interfere diretamente
em toda a comercialização interna, cujos produtos importados percorrem
caminhos bastante similares aos produtos nacionais a partir do nível 3.
1.4 Gerenciamento de sistemas agroindustriais: 
definições, especificidades e correntes metodológicas.
Com o processo de modernização da agricultura,
esta deixou de ser auto-suficiente na forma de
produzir e passou a fazer parte de uma dinâmica
ligada ao setor industrial, com relações inter-
setoriais à montante e à jusante da unidade
produtiva, formando o sistema do agribusiness ou
agronegócio.
1.4 Gerenciamento de sistemas agroindustriais: definições, especificidades e 
correntes metodológicas.
Desta forma, as atividades agrícolas não mais
poderiam ser consideradas isoladamente, mas
agora constituindo uma cadeia produtiva
abrangendo os segmentos antes, dentro e pós-
porteira, a chamada visão sistêmica.
1.4 Gerenciamento de sistemas agroindustriais: definições, especificidades e 
correntes metodológicas.
Engloba todos os participantes envolvidos na
produção, processamento e marketing de produto
específico. Inclui o suprimento das fazendas, as
fazendas, operações de estocagens,
processamento, atacado e varejo envolvidos em
um fluxo desde os insumos até o consumidor
final.
Inclui as instituições que afetam e coordenam os
estágios sucessivos do fluxo do produto, tais
como Governo, associações e mercados futuros.
1.4 Gerenciamentode sistemas agroindustriais: definições, especificidades e 
correntes metodológicas.
O ambiente institucional é representado pelas
leis, tradições e costumes que caracterizam as
diferentes sociedades. As organizações são
aquelas estruturas que dão suportes ao
funcionamento do SAG, tais como: as
empresas, universidades, cooperativas e
associações de produtores, entre outros. São
os agentes que fazem o SAG funcionar.
1.4 Gerenciamento de sistemas agroindustriais: definições, especificidades e 
correntes metodológicas.
Podem-se compreender, então, os sistemas
agroindustriais como um nexo de contratos,
que vão desde o produtor e fornecedor de
insumos até o consumidor final, o que permite
identificar as formas de coordenação
(governança) em cada relação entre os
agentes.
1.4 Gerenciamento de sistemas agroindustriais: definições, especificidades e 
correntes metodológicas.
ESPECIFICIDADE DE ATIVOS
Ativo é definido como um recurso controlado
pela entidade como resultado de eventos
passados e do qual se espera que futuros
benefícios econômicos resultem para a
entidade.
1.4 Gerenciamento de sistemas agroindustriais: definições, especificidades e 
correntes metodológicas.
ESPECIFICIDADE DE ATIVOS
1. Especificidade de localização: decisões
prévias, visando minimizar custos de estocagem e
transporte, podem gerar ativos com
especificidade de localização, que uma vez
estabelecidos podem ser de difícil ou impraticável
transporte. Uma subestação de distribuição de
energia elétrica, por exemplo.
1.4 Gerenciamento de sistemas agroindustriais: definições, especificidades e 
correntes metodológicas.
ESPECIFICIDADE DE ATIVOS
2. Especificidade física: características de
design podem reduzir o valor do ativo em uma
aplicação alternativa. Equipamentos sob
encomenda se enquadram nesse caso.
1.4 Gerenciamento de sistemas agroindustriais: definições, especificidades e 
correntes metodológicas.
ESPECIFICIDADE DE ATIVOS
3. Especificidade de capital humano: esse
tipo de especificidade surge,
fundamentalmente, através do processo
"aprender fazendo" dos empregados de uma
empresa. Isso é especialmente verdadeiro
para a mão-de-obra alocada nos laboratórios
de pesquisa e desenvolvimento das empresas.
1.4 Gerenciamento de sistemas agroindustriais: definições, especificidades e 
correntes metodológicas.
ESPECIFICIDADE DE ATIVOS
4. Especificidade de ativos dedicados: surge nos
casos em que o fornecedor faz um investimento
que, exceto pela perspectiva da venda de uma
quantidade expressiva de produto para
determinado cliente, não seria feito. Como
exemplo, temos os investimentos de
fornecedores de autopeças para atender a uma
montadora.
1.4 Gerenciamento de sistemas agroindustriais: definições, especificidades e 
correntes metodológicas.
ESPECIFICIDADE DE ATIVOS
5. A especificidade de marca: referente ao
capital - nem físico nem humano - que se
materializa na marca de uma empresa, sendo
particularmente relevante no mundo das
franquias;
1.4 Gerenciamento de sistemas agroindustriais: definições, especificidades e 
correntes metodológicas.
ESPECIFICIDADE DE ATIVOS
6. A especificidade temporal: em que o valor
de uma transação depende, sobretudo, do
tempo em que ela se processa, sendo
especialmente relevante no caso da
negociação de produtos perecíveis.
2.1. Visão sistêmica do produtor e gerenciamento dos 
custos gerais e de produção
A visão sistêmica consiste na compreensão do todo a
partir de uma análise global das partes e da interação
entre elas, fazendo com que várias forças, internas ou
externas, atuem num sistema em funcionamento,
procurando entender a influência das partes entre si.
Visão sistemática é a capacidade de identificar as
ligações de fatos particulares do sistema como um
todo.
2.1. Visão sistêmica do produtor e gerenciamento dos 
custos gerais e de produção
Para que as empresas mantenham
competitivas, apresentando cjusto de baixo
custo sem comprometer sua qualidade, é
necessário realizar um gerenciamento
eficiente de seus custos.
Na agropecuária, essa situação encontra-se
ainda mais intensa, pois quem estabelece o
preço, geralmente é o comprador.
2.1. Visão sistêmica do produtor e gerenciamento dos 
custos gerais e de produção
Preço
Em tempos de menor oferta em relação à demanda por
determinado bem ou serviço, o preço é determinado em
função do custo de produção e do lucro desejado.
CP + L = P,
Onde CP = Custo de Produção; L = Lucro e P = Preço.
Porém, a situação atual é diferente. Como nos últimos anos
os meios de comunicação evoluíram rapidamente e a oferta
de bens e serviços cresceu muito, o consumidor está
facilmente bem informado, já tem conhecimento de sua
importância no mercado e sabe que está sendo disputado
tanto pela indústria como pelo varejo.
2.1. Visão sistêmica do produtor e gerenciamento dos 
custos gerais e de produção
Então, essa equação muda de sentido, passando
a ser apresentada de outra forma:
P - CP = L
Isso porque o preço já é conhecido e
determinado pelo mercado e não mais pelos
ofertantes. Então resta a esses atentar para a
variável na qual ainda podem atuar, ou seja,
nos Custos de Produção.
2.1. Visão sistêmica do produtor e gerenciamento dos 
custos gerais e de produção
Então, a situação de equilíbrio de preço do
produto oscila entre esses dois extremos e, é
óbvio, quanto maior a diferença entre eles,
maior a margem de lucro, levando-se em
conta que o preço mínimo tem que cobrir,
pelo menos, os custos totais e permitir alguma
margem de lucro.
2.1. Visão sistêmica do produtor e gerenciamento dos 
custos gerais e de produção
Quanto menores os custos, em relação aos
praticados pelos concorrentes maior a
possibilidade de o empreendimento tornar-se
competitivo, com PREÇOS ao alcance do
consumidor, atingindo-se o preço ideal.
O preço ideal é aquele que cobre todos os custos,
permite margem de lucro e é competitivo em
relação aos preços dos concorrentes.
2.1. Visão sistêmica do produtor e gerenciamento dos 
custos gerais e de produção
2.1. Visão sistêmica do produtor e gerenciamento dos 
custos gerais e de produção
Trabalho
Estudo de viabilidade de uma empresa do ramo
agropecuária:
• O que produzir
• Onde
• Quanto
• Para quem vender
• Qual custo de produção
• Qual preço de venda
• Qual liquidez da empresa
• Capital inicial investido
• Tempo de retorno do capital investido
• Projeções futuras de 5 e 10 anos
• Comercialização do produto/ embalagem e transporte
2.2. Estatística do Agronegócio no Brasil, 
estrutura e evolução da produção rural
Atualmente, o planeta Terra apresenta problemas
ambientais, como mudanças climáticas e a
consequente “fúria” da natureza, causando
maremotos e tsunâmis.
Além disso, outro importante tópico que se
encontra em discussão refere-se ao fornecimento
de energias renováveis a partir de tecnologias
mais eficazes e do fornecimento de alimentos
para a população mundial.
2.2. Estatística do Agronegócio no Brasil, 
estrutura e evolução da produção rural
A pesquisa da Organização das Nações Unidas
para Agricultura e Alimentação (FAO, 2006)
relata que não há como o planeta fornecer
alimentos em quantidade suficiente para
abastecer a população atual e, talvez, a futura.
Isso significa que há mais procura por
alimentos e energia do que capacidade de
oferta dos mesmos
2.2. Estatística do Agronegócio no Brasil, 
estrutura e evolução da produção rural
2.2. Estatística do Agronegócio no Brasil, 
estrutura e evolução da produção rural
O Brasil procurou oferecer alimentos quando a
demanda mundial aumentou, fazendo com que o país
passasse a ocupar posição de destaque na economia
ao atingir saldo positivo na balança comercial.
O agronegócio pode ser visto como um sistema
agroindustrial, que é formadopor várias etapas de uma
cadeia produtiva em sequência e com sinergia, uma
fornecendo à outra, fazendo com que todos os
participantes se tornem competitivos em seus
mercados competidores.
2.2. Estatística do Agronegócio no Brasil, 
estrutura e evolução da produção rural
2.2. Estatística do Agronegócio no Brasil, 
estrutura e evolução da produção rural
Uma metáfora que represente o título deste
parágrafo seria dizer que o agronegócio é para o
Brasil assim como uma locomotiva é para um
trem.
Ou seja, assim como a locomotiva é o principal
fator para o transporte dos vagões que levam
suprimentos, alimentos e energia de um lado a
outro, o agronegócio é a locomotiva que puxa os
outros setores da economia (vagões) para um
superávit primário nos últimos anos (QUADRO 1).
2.2. Estatística do Agronegócio no Brasil, 
estrutura e evolução da produção rural
2.2. Estatística do Agronegócio no Brasil, 
estrutura e evolução da produção rural
Esse quadro apresenta importante superávit para
a economia do país, demonstrando que tal valor
supre outros segmentos que venham a possuir
déficits comerciais.
É importante ressaltar que essa atividade é muito
sazonal, atravessando crises, o que pode levar a
um valor não tão expressivo como o atual, mas
ainda assim se destaca pela “locomotiva” que é.
2.2. Estatística do Agronegócio no Brasil, 
estrutura e evolução da produção rural
Mendes e Padilha (2007) relatam que no
Brasil, nos últimos 25 anos, o aumento da
produção agrícola acontece, exclusivamente,
pelo aumento da produtividade da terra.
No país, a terra abrange aproximadamente
66,2 milhões de hectares, sem contar os quase
200 milhões de hectares com pastagens
naturais e artificiais.
2.2. Estatística do Agronegócio no Brasil, 
estrutura e evolução da produção rural
2.2. Estatística do Agronegócio no Brasil, 
estrutura e evolução da produção rural
2.2. Estatística do Agronegócio no Brasil, 
estrutura e evolução da produção rural
O QUADRO 4 mostra que no Brasil as frutas
têm destaque no agronegócio, pela sua
representatividade e potencial de
crescimento.
Como se verifica, o país é o principal produtor
de mamão e laranja do mundo, assim como
outras que merecem destaque, como é o caso
do abacaxi, banana e tangerina.
2.2. Estatística do Agronegócio no Brasil, 
estrutura e evolução da produção rural
2.2. Estatística do Agronegócio no Brasil, 
estrutura e evolução da produção rural
O país é líder mundial de exportação de açúcar, café, suco de
laranja e soja, tendo assumido também a dianteira nos segmentos
de carne bovina e frango, depois de ultrapassar tradicionais
concorrentes, como os Estados Unidos e a Austrália.
Isso torna o Brasil um dos líderes mundiais na produção de
commodities como soja, milho, açúcar, café, boi, algodão, suco de
laranja, minério, entre outros.
Porém, como toda atividade, o agronegócio também corre riscos de
não se fortalecer, ainda mais em função da questão logística e
infraestrutura, um dos maiores obstáculos a serem enfrentados
pelo país, além de uma reforma de políticas agrícolas (MARINS,
2004).
2.2. Estatística do Agronegócio no Brasil, 
estrutura e evolução da produção rural
2.2. Estatística do Agronegócio no Brasil, 
estrutura e evolução da produção rural
2.2. Estatística do Agronegócio no Brasil, 
estrutura e evolução da produção rural
O Brasil pode liderar o fornecimento de alimentos, devido à sua
potencialidade já concretizada, à sua relação custo-benefício,
produção confiável, moderna, sustentável e geração de riqueza.
Esse setor do agronegócio representou nos últimos anos, tendo
variância de participação no Produto Interno Bruto (PIB) total do
país entre 21 e 28%, segundos dados do Centro de Estudos
Avançados em Economia Aplicada – Universidade de São Paulo
(CEPEA-USP/CNA3 2011).
A agricultura possui um mais peso na estatística, pois abastece os
humanos e a pecuária.
2.3. Cooperativismo, Associativismo, 
Arranjos Produtivos
COOPERATIVISMO
É um movimento econômico e social, entre pessoas, em que a
cooperação se baseia na participação dos associados, nas
atividades econômicas com vistas a atingir o bem comum e
promover uma reforma social dentro do capitalismo. Por meio
da cooperação, busca-se satisfazer as necessidades humanas e
resolver os problemas comuns.
O fim maior é o homem, não o lucro.
Uma organização dessa natureza se caracteriza por ser gerida de
forma democrática e participativa, de acordo com aquilo que
pretendem seus associados.
Fonte: Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).
COOPERATIVISMO
PRINCÍPIOS DO COOPERATIVISMO
· Controle democrático pelos sócios;
· Participação econômica dos seus associados;
· Autonomia e independência;
· Educação, treinamento e informação;
· Cooperação entre cooperativas;
· Compromisso com a comunidade;
· Adesão livre e voluntária.
COOPERATIVISMO
TIPOS DE COOPERATIVAS
COOPERATIVISMO
As cooperativas têm papel importante em praticamente todas as
cadeias do agronegócio nacional.
Para se ter uma ideia da importância do setor, 50 % da produção
nacional vem de um associado a uma cooperativa (IBGE –
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2006).
Elas estão presentes em todos os estados, com destaque para as
regiões Sul e Sudeste.
ASSOCIATIVISMO
O associativismo se constitui em alternativa necessária de viabilização das
atividades econômicas, possibilitando aos trabalhadores e pequenos
proprietários um caminho efetivo para participar do mercado em melhores
condições de concorrência.
Com a cooperação formal entre sócios afins, a produção e comercialização de
bens e serviços podem ser muito mais rentáveis, tendo-se em vista que a
meta é construir uma estrutura coletiva das quais todos são beneficiários.
Os pequenos produtores, que normalmente apresentam as mesmas
dificuldades para obter um bom desempenho econômico, têm na formação
de associações um mecanismo que lhes garante melhor desempenho para
competir no mercado.
COOPERATIVISMO X ASSOCIATIVISMO
A diferença essencial entre associações e cooperativas está na
natureza dos dois processos: as associações têm por finalidade a
promoção de assistência social, educacional, cultural, representação
política, defesa de interesses de classe, filantropia.
Já as cooperativas têm finalidade essencialmente econômica e seu
principal objetivo é viabilizar o negócio produtivo dos associados junto
ao mercado.
A compreensão dessa diferença é o que determina a adequação a um
ou a outro modelo. Enquanto a associação é adequada para levar
adiante uma atividade social, a cooperativa é mais adequada para
desenvolver uma atividade comercial em média ou grande escala de
forma coletiva.
Fonte: SEBRAE
COOPERATIVISMO X ASSOCIATIVISMO
Legislação
Associação: Constituição – art.5º, XVII a XXI, e art. 174, §2º e Código Civil (Lei
nº 10.406/2002).
Cooperativa: Lei nº 5.764/1971; Constituição – art.5º, XVII a XXI, e art. 174,
§2º e Código civil (Lei nº 10.406/2002).
Constituição
Associação: mínimo de duas pessoas.
Cooperativa: mínimo de 20 pessoas.
Patrimônio/Capital
Associação: patrimônio formado por taxas pagas pelos associados, doações,
fundos e reservas. Não possui capital social, o que dificulta a obtenção de
financiamentos junto às instituições financeiras.
Cooperativa: possui capital social, facilitando, portanto, financiamentos junto
às instituições financeiras. O capital social é formado por quotas, podendo
receber doações, empréstimos e processos de capitalização.
ARRANJO PRODUTIVO
O arranjo produtivo local (APL) é um conjunto de fatores
econômicos, políticos e sociais, localizados em um mesmo
território, desenvolvendo atividades econômicas correlatas e
que apresentam vínculos de produção, interação, cooperação e
aprendizagem.
Arranjos Produtivos Locais (APLs)são aglomerações de
empresas, localizadas em um mesmo território, que apresentam
especializaçãoo produtiva e mantêm vínculos de articulação,
interação, cooperação a aprendizagem entre si e com outros
atores locais, tais como: governo, associações empresariais,
instituições de crédito, ensino e pesquisa.
ARRANJO PRODUTIVO
Quais os principais arranjos produtivos de Iturama?
E de Minas Gerais?
E do Brasil?
E do mundo?
2.4. Marketing estratégico aplicado ao 
agronegócio

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