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ESTATÍSTICA Faculdade Pitágoras Estatística Prof. MSc. Ricardo Previdente Martins Histogram: Dap (cm) K-S d=,01513, p> .20; Lilliefors p<,15 Expected Normal 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 X <= Category Boundary 0 200 400 600 800 1000 1200 N o . o f o b s . O Papel da estatística experimental O que é estatística? Coleta, organização, análise e interpretação dos dados, de tal forma que seja possível efetuar julgamentos racionais sobre os mesmos. TOMADA DE DECISÕES COM BASE NA ANÁLISE DE DADOS Estatística Prof. MSc. Ricardo Previdente Martins O papel da estatística experimental Estatística es.ta.tís.ti.ca sf (fr statistique) 1 Ciência que tem por objetivo a coleção, análise e interpretação de dados numéricos a respeito de fenômenos coletivos ou de massa, bem como a indução das leis a que tais fenômenos cabalmente obedecem e, ainda, a representação numérica e comparativa, em tabelas ou gráficos, dos resultados da análise desses fenômenos. Fonte: Dicionário Michaelis Estatística Prof. MSc. Ricardo Previdente Martins O Papel da estatística experimental Estatística es.ta.tís.ti.ca 2 Os fatos numéricos pertencentes a um fenômeno coletivo ou de massa. E. aplicada: qualquer sistema de investigação científica que, de modo único ou principal, proceda por meio da metodologia estatística; compreende a demografia, a biometria, a econometria, a psicometria etc. E. cultural: a que se ocupa com o registro, estudo e apresentação dos dados referentes à situação e movimento da educação e instituições culturais em geral. E. demográfica: a que se ocupa com o estudo descritivo e o desenvolvimento das populações. E. econômica: a que tem por objeto o levantamento, estudo e apresentação dos dados referentes à produção, circulação e consumo da riqueza e seus meios, inclusive os do trabalho. E. metodológica: exposição racional e sistemática dos processos aplicáveis a todas as fases do estudo dos fenômenos de massa; também chamada estatística geral e ciência estatística. E. moral: a que se ocupa dos fatos sociais relativos à religião (cultos), criminalidade, natalidade ilegítima etc. Fonte: Dicionário Michaelis Estatística Prof. MSc. Ricardo Previdente Martins O Papel da estatística experimental A estatística é desenvolvida com bases na matemática, inclusive quanto às condições para que os procedimentos estatísticos sejam válidos. Estatística Prof. MSc. Ricardo Previdente Martins O Papel da estatística experimental O primeiro passo: Coleta / obtenção de dados POPULAÇÃO Estatística Prof. MSc. Ricardo Previdente Martins O Papel da estatística experimental POPULAÇÃO: Coleção de todos os possíveis elementos, objetos ou medidas de interesse. Estatística Prof. MSc. Ricardo Previdente Martins O Papel da estatística experimental AMOSTRA: Uma porção ou parte de uma população de interesse, com o objetivo de se conhecer a população inteira. Subconjunto da população Estatística Prof. MSc. Ricardo Previdente Martins O Papel da estatística experimental Porquê trabalhar com amostras? Quase nunca é possível examinar todos os elementos da população em que se está interessado, por motivos financeiros, ou por limite de tempo, ou restrição na locomoção para registro dos dados... Estatística Prof. MSc. Ricardo Previdente Martins O Papel da estatística experimental A amostra deve ser representativa das características da população, para que possa representá-la. ASPECTO IMPRESCINDÍVEL À AMOSTRA Felizmente, a inferência estatística nos dá elementos para generalizar as conclusões obtidas da amostra para toda a população, de maneira segura. Estatística Prof. MSc. Ricardo Previdente Martins O Papel da estatística experimental Deve-se lembrar que os erros de coleta e manuseio de um grande número de dados podem ser maiores do que as imprecisões a que estamos sujeitos quando generalizamos, via inferência, as conclusões de uma amostra bem selecionada. Portanto é incorreto pensar que seríamos mais precisos, se tivéssemos acesso a todos os elementos da população. Estatística Prof. MSc. Ricardo Previdente Martins O Papel da estatística experimental O risco é a margem de erro motivada pelo fato de se investigar parcialmente (amostra) o universo (população). Estatística Prof. MSc. Ricardo Previdente Martins O Papel da estatística experimental AMOSTRAPOPULAÇÃO AMOSTRAGEM Estatística Prof. MSc. Ricardo Previdente Martins O Papel da estatística experimental Planejamento do levantamento/pesquisa Análise estatística Estatística Prof. MSc. Ricardo Previdente Martins O Papel da estatística experimental Em alguns casos é feita a observação de um fenômeno /condição / evento. LEVANTAMENTO Estatística Prof. MSc. Ricardo Previdente Martins O Papel da estatística experimental Em outros casos, as observações são geradas em condições controladas pelo pesquisador, de modo que estas sofrem variações sistemáticas em função de “tratamentos”. EXPERIMENTO Causa Efeito Estatística Prof. MSc. Ricardo Previdente Martins O Papel da estatística experimental Observe a seguinte afirmação: “76 estudantes preferem Skol” O que isso significa? Estatística Prof. MSc. Ricardo Previdente Martins O Papel da estatística experimental Observe a seguinte afirmação: “76 estudantes preferem Skol” Tal afirmação não significa absolutamente nada, uma vez que não se sabe, por exemplo, quantos alunos foram entrevistados, ou ainda, se existia uma lista com opções para escolha pelo entrevistado. Estatística Prof. MSc. Ricardo Previdente Martins O Papel da estatística experimental Agora: “76 estudantes preferem Skol” Total de entrevistados: 200 alunos Coluna B 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 Skol Bhrama Antartica Itaipava Outras marcasBrahma 38,0% SKOL 26,0% BRAHMA 15,5% ANTARTICA 14,0% ITAIPAVA6,5% OUTRAS Estatística Prof. MSc. Ricardo Previdente Martins O Papel da estatística experimental A amostragem ou coleta de dados deve obedecer à finalidade/objetivo proposta inicialmente: � Determinar a idade média dos alunos que cursam a disciplina de Estatística Experimental do curso de Engenharia Florestal na Faculdade Pitágoras no ano de 2012. Estatística Prof. MSc. Ricardo Previdente Martins O Papel da estatística experimental A Associação de Aposentados do EUA alega que motoristas mais idosos dirigem de forma mais segura , uma vez que: Motoristas 16 - 19 anos: 1,5 milhões de acidentes Motoristas > 70 anos: 540 mil acidentes Estatística Prof. MSc. Ricardo Previdente Martins O Papel da estatística experimental Entretanto, os idosos não dirigem tanto quanto os mais jovens e, por isso, ao invés do número de acidentes, deve-se examinar a taxa de acidentes por 100 milhões de milhas percorridas (acidentes/100 milhões de milhas): 8,6 para motoristas entre 16 e 19 anos 11,2 para motoristas com mais de 70 anos Estatística Prof. MSc. Ricardo Previdente Martins O Papel da estatística experimental VARIÁVEL: Variável é a característica de interesse que é medida em cada elemento da amostra ou população. As variáveis podem ter valores numéricos ou não numéricos. Estatística Prof. MSc. Ricardo Previdente Martins O Papel da estatística experimental TIPOS DE VARIÁVEIS: Idade Estado civil Solteiro Casado 18 ; 18,2 ; 18,7 ; 19,0 ; ... Estatística Prof. MSc. Ricardo Previdente Martins O Papel da estatística experimental TIPOS DE VARIÁVEIS: VARIÁVEIS QUANTITATIVAS: são as características que podem ser medidas em uma escala quantitativa, ou seja, apresentam valores numéricos que fazem sentido. Podem ser contínuas ou discretas. VARIÁVEIS QUALITATIVAS OU CATEGÓRICAS: são as características que não possuem valores quantitativos, mas, ao contrário, são definidas por várias categorias, ou seja, representam uma classificação dos indivíduos. Podem ser nominais ou ordinais. Estatística Prof. MSc. Ricardo Previdente Martins O Papel da estatística experimental TIPOS DE VARIÁVEIS QUANTITATIVAS: VARIÁVEIS DISCRETAS: podem assumir apenas um número finito ou infinito contável de valores e, assim, somente fazem sentido valores inteiros. Geralmente são o resultado de contagens. Ex: número de filhos, número de bactérias por litro de leite, números de frutos por planta. VARIÁVEIS CONTÍNUAS: características mensuráveis que assumem valores em uma escala contínua, para as quais valores fracionais fazem sentido. Usualmente são medidas através de algum instrumento. Ex: massa, altura, tempo, teor de nutriente, evapotranspiração. Estatística Prof. MSc. Ricardo Previdente Martins O Papel da estatística experimental TIPOS DE VARIÁVEIS QUALITATIVAS: VARIÁVEIS NOMINAIS: não existe ordenação dentre as categorias. Exemplos: sexo, cor dos olhos, doente/sadio. VARIÁVEIS ORDINAIS: existe uma ordenação entre as categorias. Exemplos: escolaridade (1o, 2o, 3o graus), estágio da doença (inicial, intermediário, terminal), mês de observação (janeiro, fevereiro,..., dezembro).. Estatística Prof. MSc. Ricardo Previdente Martins O Papel da estatística experimental As distinções entre variáveis são menos rígidas do que parecem: Anos completos Faixa etária (0-5 anos, 6-10 anos,...) Quantitativa (contínua) Qualitativa (ordinal) Estatística Prof. MSc. Ricardo Previdente Martins O Papel da estatística experimental As distinções entre variáveis são menos rígidas do que parecem: Teor de cádmio no solo Nível CETESB (normal, alerta, intervenção) Quantitativa (contínua) Qualitativa (nominal) Estatística Prof. MSc. Ricardo Previdente Martins O Papel da estatística experimental As distinções entre variáveis são menos rígidas do que parecem: No gols de uma equipe no campeonato brasileiro Média de gols da equipe por partida Quantitativa (discreta) Quantitativa (contínua) Estatística Prof. MSc. Ricardo Previdente Martins Em uma pesquisa realizada em uma escola, identificou-se os seguintes indicadores (1) idade (2) anos de estudo (3) ano de escolaridade (4) renda (5) sexo (6) local de estudo (7) conceito obtido na última prova de biologia (8) Quantidade de livros que possui a) Das variáveis acima, quais são as quantitativas e quais são as qualitativas? b) Das variáveis quantitativas, diga quais são discretas? c) Quais são variáveis quantitativas contínuas? Teste Rápido Estatística Prof. MSc. Ricardo Previdente Martins Turma Eng. Florestal OBRIGADO! Estatística Prof. MSc. Ricardo Previdente Martins
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