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PROCESSO DO TRABALHO 1 – AULA 2 (21/02/2019) UNIDADE 2 – SOLUÇÃO DOS CONFLITOS (continuação) 1- CONFLITO INDIVIDUAL A) De forma EXTRAJUDICIAL: Comissão de Conciliação Prévia (CCP) Art. 625-A até 625-G, CLT B) De forma JUDICIAL: Através do judiciário trabalhista (Vara do Trab. > TRT > TST) C) De forma FACULTATIVA pela ARBITRAGEM: Art. 507-A, CLT e Lei. 9.307/96 CARACTERÍSTICAS IMPORTANTES EM RELAÇÃO A CCP 1- A CPP é um órgão extrajudicial 2- Composição paritária (Representantes do Empregados |Representantes do Empregadores) 3- Finalidade da CCP é solucionar os conflitos individuais de trabalho 4- Criação da CCP é FACULTATIVA 5- Sua criação pode ser: No SINDICATO (através de ACT ou CCT, art. 625-C, CLT) |Na EMPRESA (Art. 625-B, no mínimo 2 representantes e no máximo 10). 6- Acordo firmado na CCP é título executivo extrajudicial de eficácia liberatória geral (art. 625-E, e p.u). 7- Passagem pela CCP é facultativa a partir de 2009 (Art. 625-D, CLT). Concedida na liminar nas ADIN’s 2139 e 2160, deixando de ser obrigatória. 8- Prazo para marcação de audiência de conciliação na CCP é de 10 dias. 9- Prazo prescricional fica suspenso (Art. 625-G, CLT). FORMA FACULTATIVA PELA ARBITRAGEM A partir da vigência da lei 13.467/2017, conforme o art. 507-A da CLT, o conflito individual de trabalho poderá ser solucionado pela arbitragem, nos termos da lei 9.307/96, desde que, o empregado recebe 2x mais do maior valor do BRGPS, desde que a clausula da arbitragem seja referida por iniciativa do empregado ou com o seu consentimento para constar no contrato de trabalho. 2- CONFLITO COLETIVO A) De forma por MEDIAÇÃO: Ocorre através de um mediador B) De forma JUDICIAL: Através das turmas de Seção de Dissídios Coletivos (SDC) do TRT e TST C) De forma FACULTATIVA pela ARBITRAGEM: Art. 114, §§ 1° e 2°, CF/88 UNIDADE 3 E 4 – DO JUDICIÁRIO TRABALHISTA E DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO OBSERVAÇÕES DO QUADRO: TST: Art. 111-A, CF/88. | Competência recursal e originária TRT: Art. 115, CF/88 e Art. 672 e 674 da CLT | Competência recursal e originária Juiz do Trabalho: Art. 112 e 116, CF/88 A vara do trabalho, sendo o juiz órgão de 1° instância, a base territorial é municipal, mas a CF/88 art. 112 determina que não havendo na localidade um juiz do trabalho a competência para julgar a ação trabalhista é do juiz de direito, mas havendo recurso o TRT é quem julga. A sumula 10 do STJ informa que sendo criada a vara do trabalho todos os processos que tramitam na justiça comum independentemente da fase, serão remitidos para a vara do trabalho criada, sendo esta uma exceção ao princípio da perpetuação da jurisdição. Apesar do prescrito no art. 112 da CF/88 o mesmo não é aplicado pois, não havendo na localidade vara do trabalho o processo será ajuizada na vara do trabalho da localidade mais próxima no raio de 100km. CASO 1: O juiz não poderá ajuizar o processo, pois a jurisdição é inerte, com base no princípio da inércia ou dispositivo, conforme art. 2 do CPC. Questão objetiva: 1- B (art. 768, CLT) | 2- D (art. 769, CLT e art. 15, CPC)
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