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PROCESSO DO TRABALHO 1 - AULA 3

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PROCESSO DO TRABALHO 1 – AULA 3 (28/02/2019)
JURISDIÇÃO E COMPETÊNCIA
COMPETÊNCIA EM RAZÃO
1- DA MATÉRIA: Art. 114, CF | Art. 652, f (acrescentado pela reforma, lei 13.467/17) | Procedimento – Art. 855-B até 855- G 
2- DO LUGAR OU TERRITORIAL 
3- EM RAZÃO DA PESSOA
4- HIERARQUIA E FUNCIONAL
Observação: O inciso I do art. 114 da CF/88 encontra-se suspenso por força de ADI ajuizada pela associação da magistrados da Justiça Federal, sendo concedida liminar, assim sendo um servidor público federal a competência é da Justiça Federal e sendo ele municipal ou Estadual a competência é da justiça comum.
Sendo empregado público que trabalha numa empresa pública ou numa sociedade de economia mista, como o regime de trabalho é CLT a competência é da Justiça do Trabalho.
Art. 114, VI: Súmula 392, TST | Súmula 22 STF | Art. 643, §2°, CLT
Art. 114, VIII: Súmula 368, I, TST
Conforme o inciso VIII do art. 114 da CF/88 o juiz do trabalho executa de oficio as contribuições previdenciárias, mas conforme a súmula 368, I do TST a execução ocorre somente das sentenças condenatórias e dos acordos homologados em relação as parcelas do salário de contribuição.
A partir da lei 13.467/2017, conforme o art. 652-F o juiz do trabalho passou a ter competência para homologar acordo extrajudicial, estando o seu procedimento previsto no art. 855-B até 855-E da CLT, sendo a petição de acordo conjunto e obrigatória a representação das partes por advogados, não podendo ser um advogado comum para as partes. O empregado deve efetuar o pagamento no prazo do art. 477, §6° da CLT sob pena de ter que pagar a multa do §8° do art. 477.
O juiz poderá, no prazo de 15 dias, a contar da distribuição homologar o acordo e proferir a sentença ou designar a audiência.
Se o juiz não homologar o acordo o prazo prescricional volta a fluir, já que estava suspenso a partir do dia seguinte do acordo, lembrando que a homologação de acordo é faculdade do juiz que não cabe mandado de segurança (súmula 418 do TST).
2- EM RAZÃO DO LUGAR (Art. 651, CLT)
Regra – Art. 651: A competência das Juntas de Conciliação e Julgamento é determinada pela localidade onde o empregado, reclamante ou reclamado, prestar serviços ao empregador, ainda que tenha sido contratado noutro local ou no estrangeiro.
Exceção – §1°, 2° e 3°:
Parágrafo §1°: Agente ou viajante comercial –> Havendo subordinação será na vara do trabalho da agência ou filial, não havendo vara do trabalho será competente localização em que o empregado tenha domicílio ou a localidade mais próxima.
Parágrafo §2°: Transferência para o estrangeiro –> Lei 7.064/82, art. 3°, II, p.u | Recolhimento do INSS, depósito FGTS.
Parágrafo §3°: Empregador que promove realização de atividades fora do lugar do contrato de trabalho –> É assegurado ao empregado apresentar reclamação no foro da celebração do contrato ou no da prestação dos respectivos serviços.
O Brasil é competente para julgar as ações de empregados contratados ou transferidos para o exterior, desde que o empregado seja brasileiro e não tenha norma internacional dispondo em contrário, mas durante todo o tempo da transferência é obrigatório o recolhimento do INSS e os depósitos do FGTS, conforme o parágrafo único do art. 3 da lei 7.064/82.
3- EM RAZÃO DA PESSOA
Tendo em vista a suspensão do inciso I do art. 114 da CF/88 não podem litigar na justiça do trabalho o servidor público federal, estadual ou municipal.
4- EM RAZÃO DA HIERARQUIA OU FUNCIONAL
Trata da hierarquia que existe entre os órgãos que fazem parte da Justiça do Trabalho determinado a competência para o julgamento das ações.

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