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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
UNESA - CAMPUS MACAÉ - RJ 
INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS – CCE0225 
APOSTILA GERAL – REVISÃO 4 
 
1 
Documentos/Rodolfo Torres/Estacio 2019 1/InstalacoesEletricas/Apostila Geral Revisada/Revisao 4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APOSTILA DE INSTALAÇÕES PREDIAIS 
ELÉTRICAS - ANEXOI 
 
Eng. Rodolfo J. M. Torres 
 
 
 
Fonte: 
http://wiki.foz.ifpr.edu.br/wiki/index.php/Projeto_de_Instala%C3%A7%C3%A3o_El%C3%A9trica_P
redial (2017) 
 
 
 
Macaé - RJ 
- 2015 - 
 
 
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
UNESA - CAMPUS MACAÉ - RJ 
INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS – CCE0225 
APOSTILA GERAL – REVISÃO 4 
 
2 
Documentos/Rodolfo Torres/Estacio 2019 1/InstalacoesEletricas/Apostila Geral Revisada/Revisao 4 
 
ANEXO I - EMENTA DA DISCIPLINA 
 
Unidade 1: Normas Técnicas Brasileiras pertinentes ao tema. 
1.1 Normas para instalações elétricas de baixa tensão. 
 
 Unidade 2: Noções básicas de nomenclatura, simbologia e materiais para instalações 
elétricas. 
2.1 Nomenclatura dos diversos elementos e componentes das redes de instalações elétricas 
em geral. 
2.2 Principais materiais constituintes das tubulações, condutores e conexões das redes de 
instalações elétricas. 
2.3 Simbologia empregada na elaboração dos projetos de instalações elétricas. 
 
 Unidade 3: Princípios para elaboração de projetos de instalações elétricas de baixa tensão. 
3.1 Conceitos e Critérios para elaboração dos projetos 
3.2 Confiabilidade, Acessibilidade, Flexibilidade e Reserva de Carga. 
 
 Unidade 4: Etapas de Elaboração do Projeto 
4.1 Informações Preliminares: Quantificação do Sistema, Determinação do Padrão de 
Atendimento, Desenho das Plantas, Dimensionamentos, Quadros de Distribuição e Diagramas. 
4.2 Elaboração de Detalhes Projetivos: Detalhes Construtivos, Memorial Descritivo, Memorial 
de Cálculo, Elaboração da Lista de Material. 
 
 Unidade 5: Elaboração de Projetos Prediais Elétricos de Baixa Tensão. 
5.1 Previsão de Cargas da Instalação Predial Elétrica 
5.2 Demanda de Energia de uma Instalação Elétrica 
5.3 Fator de Potência 
5.4 Fator de Demanda 
5.5 Dimensionamento de Condutores 
5.6 Dimensionamento de Eletrodutos 
5.7 Dispositivos de Proteção 
5.8 Locação de Pontos Elétricos 
5.9 Divisão de Circuitos 
5.10 Diagramas Unifilares 
 
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UNESA - CAMPUS MACAÉ - RJ 
INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS – CCE0225 
APOSTILA GERAL – REVISÃO 4 
 
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Documentos/Rodolfo Torres/Estacio 2019 1/InstalacoesEletricas/Apostila Geral Revisada/Revisao 4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APOSTILA DE INSTALAÇÕES PREDIAIS 
ELÉTRICAS – ANEXO II 
 
Eng. Rodolfo J. M. Torres 
 
 
 
Fonte: 
http://wiki.foz.ifpr.edu.br/wiki/index.php/Projeto_de_Instala%C3%A7%C3%A3o_El%C3%A9trica_P
redial (2017) 
 
 
 
Macaé - RJ 
- 2015 - 
 
 
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APOSTILA GERAL – REVISÃO 4 
 
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Documentos/Rodolfo Torres/Estacio 2019 1/InstalacoesEletricas/Apostila Geral Revisada/Revisao 4 
 
ANEXO II – SOBRE A NBR 5410:2004 
 
A Norma Brasileira NBR 5410:2004 – corrigida em 2008, doravante denominada NBR 
5410, estabelece as condições mínimas necessárias para o perfeito funcionamento de uma 
instalação elétrica de baixa tensão garantindo assim a segurança de pessoas e animais e a 
preservação dos bens. Tradicionalmente, esta norma será aplicada para instalação elétrica de 
edificações, residencial, comercial, público, industrial, de serviços, agropecuário, hortigranjeiro, 
etc. 
Para os profissionais da área de eletricidade a NBR 5410 é, nada mais nada menos que 
o guia fundamental para o desenvolvimento das atividades profissionais do dia a dia. Vamos, 
brevemente, entender um pouco das exigências da NBR 5410. 
A Norma NBR 5410 aplica-se às instalações elétricas: 
1. Em áreas descobertas das propriedades, externas às edificações; 
2. Reboques de acampamento (trailers), locais de acampamento (campings), 
marinas e instalações análogas; 
3. Canteiros de obra, feiras, exposições e outras instalações temporárias. 
4. Aos circuitos elétricos alimentados sob tensão nominal igual ou inferior a 1 000 V 
em corrente alternada, com frequências inferiores a 400 Hz, ou a 1500 V em 
corrente continua; 
5. Aos circuitos elétricos, que não os internos aos equipamentos, funcionando sob 
uma tensão superior a 1 000 V e alimentados através de uma instalação de 
tensão igual ou inferior a 1 000 V em corrente alternada (por exemplo, circuitos 
de lâmpadas a descarga, precipitadores eletrostáticos etc.); 
6. A toda fiação e a toda linha elétrica que não sejam cobertas pelas normas 
relativas aos equipamentos de utilização; 
7. Às linhas elétricas fixas de sinal (com exceção dos circuitos internos dos 
equipamentos[1]). 
 
[1] NOTA: A aplicação às linhas de sinal concentra-se na prevenção dos riscos decorrentes das 
influências mútuas entre essas linhas e as demais linhas elétricas da instalação, sobretudo sob 
 
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INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS – CCE0225 
APOSTILA GERAL – REVISÃO 4 
 
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Documentos/Rodolfo Torres/Estacio 2019 1/InstalacoesEletricas/Apostila Geral Revisada/Revisao 4 
A NBR 5410 aplica-se às instalações novas e a reformas em instalações existentes [2]. 
A Norma NBR 5410 não se aplica a: 
1. Instalações de tração elétrica; 
2. Instalações elétricas de veículos automotores; 
3. Instalações elétricas de embarcações e aeronaves; 
4. Equipamentos para supressão de perturbações radioelétricas, na medida em 
que não comprometam a segurança das instalações; 
5. Instalações de iluminação pública 
6. Redes públicas de distribuição de energia elétrica; 
7. Instalações de proteção contra quedas diretas de raios. No entanto, esta Norma 
considera as consequências dos fenômenos atmosféricos sobre as instalações 
(por exemplo, seleção dos dispositivos de proteção contra sobretensões); 
8. instalações em minas; 
9. instalações de cercas eletrificadas. Os componentes da instalação são 
considerados apenas no que concerne à sua seleção e condições de instalação. 
Isto é igualmente válido para conjuntos em conformidade com as normas a eles 
aplicáveis. A aplicação desta Norma não dispensa o atendimento a outras 
normas complementares, aplicáveis as instalações e locais específicos. 
São exemplos de normas complementares à NBR 5410 as normas: 
• NBR 13534:2008 – Instalações elétricas de baixa tensão - Requisitos específicos 
para instalação em estabelecimentos assistenciais de saúde 
• NBR 13570:1996 – Instalações elétricas em locais de afluência de público - 
Requisitos específicos 
http://www.saladaeletrica.com.br/nbr-5410-download/ 
 
 
os pontos de vista da segurança contra choques elétricos, da segurança contra incêndios e 
efeitos térmicos prejudiciais e da compatibilidade eletromagnética. 
 
[2] NOTA: Modificações destinadas a, por exemplo, acomodar novos equipamentos elétricos, 
inclusive de sinal, ou substituir equipamentos existentes, não caracterizam necessariamente uma 
reforma geral da instalação. 
 
 
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APOSTILA GERAL – REVISÃO 4 
 
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Documentos/Rodolfo Torres/Estacio 2019 1/InstalacoesEletricas/Apostila Geral Revisada/Revisao 4APOSTILA DE INSTALAÇÕES PREDIAIS 
ELÉTRICAS – ANEXO III 
 
Eng. Rodolfo J. M. Torres 
 
 
 
Fonte: 
http://wiki.foz.ifpr.edu.br/wiki/index.php/Projeto_de_Instala%C3%A7%C3%A3o_El%C3%A9trica_P
redial (2017) 
 
 
 
Macaé - RJ 
- 2015 - 
 
 
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APOSTILA GERAL – REVISÃO 4 
 
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Documentos/Rodolfo Torres/Estacio 2019 1/InstalacoesEletricas/Apostila Geral Revisada/Revisao 4 
 
ANEXO III – DE ONDE VEM A ENERGIA QUE UTILIZAMOS 
 
Segundo o Ministério das Minas e Energia – MME (2015),através do documento 
Resenha Energética Brasileira, no Brasil, 64% da geração de energia elétrica advém de fontes 
hidrelétricas, 32,6% de termelétricas e o restante por outros processos. Entretanto, para que a 
energia elétrica gerada seja consumida, precisamos de um sistema normalmente conhecido 
como Sistema Elétrico de Potência - SEP, que é o conjunto de equipamentos que operam de 
maneira coordenada com a finalidade de fornecer energia elétrica aos consumidores, dentro de 
certos padrões de qualidade (confiabilidade, disponibilidade), segurança e custos, com o 
mínimo impacto ambiental e tem como função básica é: fornecer energia elétrica aos 
consumidores (grandes ou pequenos); com qualidade adequada e no instante em que for 
solicitada, bem como ser o gerador, o transportador e o distribuidor do produto energia elétrica. 
(TORTELLI (2009); GOMES (2012)) 
 A estrutura do SEP é constituída por três grandes blocos, tais como: geração, 
transmissão e distribuição, conforme apresentado na Figura AIII.a e na Tabela AIII.a. 
 
 
Figura AIII.a – Subsistemas componentes do SEP 
Fonte: www.docplayer.com.br/docs-images/40/2360397/images/page_12.jpg 
 
 
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Tabela AIII.a – Componentes do Sistema Elétrico 
 
Electrical System Components Componentes do Sistema Elétrico 
Generation System Sistema de Geração 
Power Plant Usina de Geração de Energia Elétrica 
500kV Transmission Transmissão de Energia Elétrica em 500kV 
Extra-High Voltage Substation Subestação de Extra-Alta Tensão 
230kV Transmission Transmissão de Energia Elétrica em 230kV 
69kV Sub-Transmission Sub-transmissão de Energia Elétrica em 69kV 
Distribution Substation Subestação de Distribuição 
High Voltage Substation (230 / 69kV) Subestação Abaixadora de Extra-Alta Tensão 
To other High Voltage Substations Vai para outras subestações de alta tensão 
Commercial / Industrial Customers Consumidores Comerciais e Industriais 
Urban Customers Consumidores Urbanos 
Distribution System (12kV) Sistema de Distribuição de 12kV 
Underground Cable Cabos ou Cabeamento Subterrâneo 
Distribution Line Linha de Distribuição 
Residential Customer Consumidores Residenciais 
Underground Distribution Transformer Transformador Subterrâneo de Distribuição 
Overhead Distribution Transformer Transformador de Distribuição Aérea 
Fonte: www.docplayer.com.br/docs-images/40/2360397/images/page_12.jpg 
 
AIII.1 - Geração de Energia 
 
A geração de energia elétrica ocorre nas usinas localizadas de acordo com suas 
características próprias. Essas usinas podem ser: 
a) Usinas hidrelétricas: utilizam o represamento de rios e lagos e, estão localizadas 
nos pontos dos rios e lagos considerados mais eficientes para o armazenamento 
do volume ideal de água. 
b) Usinas térmicas: podem ser localizadas em pontos mais convenientes para a 
transmissão e controle. 
c) Geradores eólicos: são localizados em pontos com maior volume de ventos. 
 
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Documentos/Rodolfo Torres/Estacio 2019 1/InstalacoesEletricas/Apostila Geral Revisada/Revisao 4 
Os riscos mais comuns na fase de geração (turbinas/geradores) de energia elétrica são 
similares e comuns a todos os sistemas de produção de energia e estão presentes em diversas 
atividades, destacando: 
 
a) Instalação e manutenção de equipamentos e maquinários (turbinas, geradores, 
transformadores, disjuntores, capacitores, chaves, sistemas de medição, etc.); 
b) Manutenção das instalações industriais após a geração; 
c) Operação de painéis de controle elétrico. 
 
AIII.2 - Transmissão de Energia Elétrica 
A transmissão de energia elétrica é o processo de transportar energia elétrica desde a 
fase de geração até a fase de distribuição, abrangendo os processos de elevação e 
rebaixamento de tensões elétricas. O transporte é realizado por linhas de transmissão de alta 
potência, geralmente usando corrente alternada,que de uma forma mais simples conecta uma 
usina ao consumidor. Entretanto, este transporte de energia elétrica também pode ser 
realizado usando corrente contínua. O nível de tensão depende do país, mas normalmente o 
nível de tensão estabelecido está entre 13,8 kV e 750 kV. No Brasil o nível de tensão 
estabelecido para as redes de transmissão é: 750; 500; 230; 138;69;34,5;13,8kV. Sendo os 
níveis de tensão mais usuais 500, 230 e138 kV. 
Essa energia é transmitida em corrente alternada (60 Hz) em elevadas tensões (138 a 
500 kV). Os elevados potenciais de transmissão se justificam para evitar as perdas por 
aquecimento e redução no custo de condutores e métodos de transmissão da energia, com o 
emprego de cabos com menor bitola ao longo das imensas extensões a serem transpostas, 
que ligam os geradores aos centros consumidores. 
 
AIII.3 - Distribuição de Energia Elétrica 
 
É o segmento do setor elétrico que compreende os potenciais após a transmissão, indo 
das subestações de distribuição entregando energia elétrica aos clientes (Consumidores). A 
distribuição de energia elétrica aos clientes é realizada nos potenciais: 
 
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Documentos/Rodolfo Torres/Estacio 2019 1/InstalacoesEletricas/Apostila Geral Revisada/Revisao 4 
▪ Médios clientes abastecidos por tensão de 11,9 kV / 13,8 kV / 23 kV; 
▪ Clientes residenciais, comerciais e industriais até a potência de 75 kVA (o 
abastecimento de energia é realizado no potencial de 110, 127, 220 e 380 Volts); 
▪ Distribuição subterrânea no potencial de 24 kV. 
A distribuição de energia elétrica possui diversas etapas de trabalho, conforme 
descrição abaixo: 
▪ Recebimento e medição de energia elétrica nas subestações; 
▪ Rebaixamento ao potencial de distribuição da energia elétrica; 
▪ Construção de redes de distribuição; 
▪ Construção de estruturas e obras civis; 
▪ Montagens de subestações de distribuição; 
▪ Montagens de transformadores e acessórios em estruturas nas redes de 
distribuição; 
▪ Manutenção das redes de distribuição aérea; 
▪ Manutenção das redes de distribuição subterrânea; 
▪ Poda de árvores; 
▪ Montagem de cabinas primárias de transformação; 
▪ Limpeza e desmatamento das faixas de servidão; 
▪ Medição do consumo de energia elétrica; 
▪ Operação dos centros de controle e supervisão da distribuição. 
 
AIII.4 - Manutenção de Linhas de Transmissão; 
• Substituição e manutenção de isoladores (dispositivo constituído de uma série de “discos”, 
cujo objetivo é isolar a energia elétrica da estrutura); 
• Limpeza de isoladores; 
• Substituição de elementos para-raios; 
• Substituição e manutenção de elementos das torres e estruturas; 
• Manutenção dos elementos sinalizadores dos cabos;• Desmatamento e limpeza de faixa de servidão, etc. 
 
 
 
 
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Documentos/Rodolfo Torres/Estacio 2019 1/InstalacoesEletricas/Apostila Geral Revisada/Revisao 4 
AIII.5 - Construção de Linhas de Transmissão 
• Desenvolvimento em campo de estudos de viabilidade, relatórios de impacto do meio 
ambiente e projetos; 
• Desmatamentos e desflorestamentos; 
• Escavações e fundações civis; 
• Montagem das estruturas metálicas; 
• Distribuição e posicionamento de bobinas em campo; 
• Lançamento de cabos (condutores elétricos); 
• Instalação de acessórios (isoladores, para-raios); 
• Ensaios e testes elétricos. 
 
 
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APOSTILA GERAL – REVISÃO 4 
 
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Documentos/Rodolfo Torres/Estacio 2019 1/InstalacoesEletricas/Apostila Geral Revisada/Revisao 4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APOSTILA DE INSTALAÇÕES PREDIAIS 
ELÉTRICAS – ANEXO IV 
 
Eng. Rodolfo J. M. Torres 
 
 
 
Fonte: 
http://wiki.foz.ifpr.edu.br/wiki/index.php/Projeto_de_Instala%C3%A7%C3%A3o_El%C3%A9trica_P
redial (2017) 
 
 
 
Macaé - RJ 
- 2015 - 
 
 
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APOSTILA GERAL – REVISÃO 4 
 
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Documentos/Rodolfo Torres/Estacio 2019 1/InstalacoesEletricas/Apostila Geral Revisada/Revisao 4 
 
ANEXO IV - MATRIZ ENERGÉTICA BRASILEIRA 
 
 Uma Matriz Energética está relacionada com toda forma de energia que está 
disponibilizada para ser transformada, distribuída e consumida nos processos produtivos, é 
uma representação quantitativa da oferta de energia, ou seja, da quantidade de recursos 
energéticos oferecidos por um país ou por uma região. Também pode ser definida como 
sendo o conjunto de todos os tipos de energia que um país produz e consome. 
 Em resumo, pode-se dizer de uma forma mais simplificada, que o significado de matriz 
energética é o aglomerado de Fontes de Energia que sustentam o desenvolvimento das 
atividades econômicas de um país ou região. 
 Na natureza existem inúmeras fontes de energia, denominadas de Fontes Primárias, 
sendo que nem todas podem servem para serem utilizadas pelos consumidores de energia. 
Atualmente, essas fontes primárias são: Petróleo, Gás natural, Carvão, Urânio, Água, Sol, 
Vento, Fontes geotérmicas e Biomassa. 
 Cabe ressaltar, que, atualmente, existem variadas fontes de energia, que estão 
classificadas entre fontes de energias renováveis[1] e não-renováveis[2], conforme apresentado 
na Tabela AIV.a. 
 
Tabela AIV.a – Fontes de Energias 
 
Renováveis Não Renováveis 
Hidráulica Petróleo 
Eólica Carvão Mineral 
Solar Gás Natural 
Biomassa Nuclear 
 
Fonte: http://ecoreporter.abae.pt/docs/apoio/Fontes_Renovaveis_e_nao_renovaveis.pdf 
 
 
 
 
[1] São aquelas que oriundas de recursos naturais que são naturalmente reabastecidos, como sol, 
vento, chuva, marés e energia geotérmica. É importante notar que nem todo recurso natural é 
renovável, por exemplo, o urânio, carvão e petróleo são retirados da natureza, porém existem em 
quantidade limitada. 
[2] São aquelas cujas reservas são encontradas na natureza, em quantidades limitadas, e cuja 
utilização acarreta o esgotamento das reservas. Esse esgotamento ocorre pois o processo de 
formação dessas fontes de energia é muito lento quando comparado ao ritmo de consumo 
imposto pela sociedade. 
 
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APOSTILA GERAL – REVISÃO 4 
 
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A análise da matriz energética é fundamental para a orientação do planejamento do 
setor energético, que deve garantir a produção e o uso adequado da energia produzida, onde 
uma das informações mais importantes adquiridas é a quantidade de recursos naturais que 
está sendo utilizada, para saber se esses recursos estão sendo feitos de forma racional. 
 
 A Matriz Energética Brasileira é composta pelas seguintes fontes de energia, conforme 
apresentado na Figura AIV.a. 
 
 
Biomassa 
Carvão e 
Derivados 
Derivados de 
Petróleo 
Eólica Gás Natural Hidráulica Nuclear 
Solar 
Fotovoltaica* 
8,00% 4,50% 4,80% 3,50% 12,90% 64,00% 2,40% 0,01% 
 
Figura AIV.a – Matriz Energética Brasileira 
Fonte: ANEEL (2015) 
8,00% 4,50%
4,80%
3,50%
12,90%
64,00%
2,40%
0,01%
Biomassa
Carvão e Derivados
Derivados de Petróleo
Eólica
Gás Natural
Hidráulica
Nuclear
Solar Fotovoltaica
 
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APOSTILA GERAL 
 
1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APOSTILA DE INSTALAÇÕES PREDIAIS 
ELÉTRICAS – ANEXO VIII 
 
 
 
Fonte: 
http://wiki.foz.ifpr.edu.br/wiki/index.php/Projeto_de_Instala%C3%A7%C3%A3o_El%C3%A9trica_P
redial (2017) 
 
 
 
 
 
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APOSTILA GERAL 
 
2 
 
 
 
ANEXO VIII – ESQUEMAS FUNDAMENTAIS DE LIGAÇÕES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AVIII.1 – Ponto de Luz 
comandado por interruptor 
simples ou de 1 seção, com 
alimentação pelo ponto de luz 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AVIII.2 – Dois pontos de luz 
comandados por interruptor 
simples ou de 1 seção, com 
alimentação pelo ponto de luz 
 
 
 
 
 
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APOSTILA GERAL 
 
3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AVIII.3 - Dois pontos de luz 
comandados por interruptor 
duplo ou de 2 seções, com 
alimentação pelo ponto de luz 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AVIII.4 – 3 Pontos de luz 
comandado por interruptor triplo 
ou de três seções e duas 
tomadas baixas, com 
alimentação pelo ponto de luz 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AVIII.5 – Ponto de luz no teto, 
arandela comandado por 
interruptor duplo ou de 2 
seções e tomada baixa, com 
alimentação pelo ponto de luz 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AVIII.6 – Ponto de luz no teto 
comandado por interruptor 
simples ou de 1 seção e 
tomada baixa conjugada ao 
interruptor, com alimentação 
pelo ponto de luz 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AVIII.7 – Ponto de luz no teto 
comandado por interruptor 
simples ou de 1 seção, com 
alimentação pelo interruptor 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AVIII.8 – Ponto de luz no teto, 
arandela comandado por 
interruptor duplo ou de 2 
seções e tomada baixa, com 
alimentação pelo interruptor 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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APOSTILA GERAL 
 
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AVIII.9 – Ponto de luz no teto 
comandado por interruptor 
paralelo ou three-way, com 
alimentação pelo ponto de luzAVIII.10 – Ponto de luz no teto 
comandado por interruptor 
paralelo ou three-way, e por 
interruptor intermediário ou 
four-way com alimentação pelo 
ponto de luz 
 
 
 
 
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APOSTILA GERAL – REVISÃO 4 
 
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APOSTILA DE INSTALAÇÕES PREDIAIS 
ELÉTRICAS – UNIDADE I 
 
Eng. Rodolfo J. M. Torres 
 
 
 
Fonte: 
http://wiki.foz.ifpr.edu.br/wiki/index.php/Projeto_de_Instala%C3%A7%C3%A3o_El%C3%A9trica_P
redial (2017) 
 
 
 
Macaé - RJ 
- 2015 - 
 
 
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Documentos/Rodolfo Torres/Estacio 2019 1/InstalacoesEletricas/Apostila Geral Revisada/Revisao 4 
 
UNIDADE 1 – NORMAS TÉCNICAS BRASILEIRAS PERTINENTES AO 
TEMA 
 
1.1 – Normas para Instalações Elétricas de Baixa Tensão 
 
Para que os alunos e profissionais das áreas de eletricidade e construção civil possam, 
aprender e executar suas tarefas nos sistemas elétricos, sejam prediais ou industriais, faz-se 
necessário o conhecimento das Normas Técnicas, que norteiam as instalações e seus modos 
de cálculo e execução e, que no Brasil é a Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT 
que desenvolve. 
A ABNT é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é 
de responsabilidade dos Comitês Brasileiros – CB, dos Organismos de Normalização Setorial – 
ONS[1] e das Comissões de Estudo Especiais Temporárias - CEET, são elaboradas por 
Comissões de Estudo - CE, formadas por representantes dos setores envolvidos, delas 
fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). 
 
Dentre as Normas Técnicas mais utilizadas nos Sistemas Elétricos Prediais – SEP[2], 
podemos citar as seguintes normas, dentre outras: 
 
NBR 5410 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão - A ABNT NBR 5410 foi elaborada no 
Comitê Brasileiro de Eletricidade - CB-03 e pela Comissão de Estudo de Instalações Elétricas 
de Baixa Tensão (CE–03:064.01). O Projeto circulou em Consulta Pública conforme Edital nº 
09, de 30.09.2003, com o número Projeto NBR 5410. A partir de 31 de março de 2005, esta 
Norma deverá cancelar e substituir a edição anterior (ABNT NBR 5410:1997), a qual foi 
tecnicamente revisada. Esta Norma contém os anexos A, B, C, H, J, K, L e M, de caráter 
normativo, e os anexos D, E, F e G, de caráter informativo. Esta norma foi substituída pela 
NBR 5410 – Errata 1 de 17 de março de 2008, que corrige a NBR 5410:2004. 
 
[1] Não confundir esta sigla, com o Operador Nacional do Sistema Elétrico – ONS. O Operador 
Nacional do Sistema Elétrico - ONS é o órgão responsável pela coordenação e controle da 
operação das instalações de geração e transmissão de energia elétrica no Sistema Interligado 
Nacional - SIN, sob a fiscalização e regulação da Agência Nacional de Energia Elétrica - Aneel. 
[2] Não confundir esta sigla, com o Sistema Elétrico de Potência - SEP, composto pelos seguintes 
subsistemas: geração, transmissão e distribuição. 
 
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NBR 5413:1992 - Iluminância de Interiores (substituída pela norma ABNT NBR ISSO/CIE 8995-
1:2013). 
 
NBR 5419 – Proteção de Estruturas contra Descargas Atmosféricas - A ABNT NBR 5419 foi 
elaborada no Comitê Brasileiro de Eletricidade - CB-03 e pela Comissão de Estudo de 
Proteção contra Descargas Atmosféricas (CE-03:064.10). O Projeto circulou em Consulta 
Nacional conforme Edital nº 01, de 30.01.2000, com o número de Projeto NBR 5419. Seu 
Projeto de Emenda 1, de 2005 circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 001/2005 de 
31.01.2005. Esta Norma foi baseada nas IEC 61024-1:1990, IEC 61024-1-1:1991 – Guide A e 
IEC 61024-1-2:1998 – Guide B. 
 
Esta norma sofreu alteração e foi publicada em 22 de maio de 2015, entrando em vigor 
em 22 de junho do mesmo ano e, está composta de quqtro partes a saber: 
 
NBR 5419-2:2015 - Proteção contra descargas atmosféricas - Parte 2: Gerenciamento de risco 
- Esta Parte da ABNT NBR 5419 estabelece os requisitos para análise de risco em uma 
estrutura devido às descargas atmosféricas para a terra. 
 
NBR 5419-3:2015 - Proteção contra descargas atmosféricas - Parte 3: Danos físicos a 
estruturas e perigos à vida - Esta Parte da ABNT NBR 5419 estabelece os requisitos para 
proteção de uma estrutura contra danos físicos por meio de um SPDA - Sistema de Proteção 
contra Descargas Atmosféricas - e para proteção de seres vivos contra lesões causadas pelas 
tensões de toque e passo nas vizinhanças de um SPDA. 
 
NBR 5419-4:2015 - Proteção contra descargas atmosféricas - Parte 4: Sistemas elétricos e 
eletrônicos internos na estrutura - Esta Parte da ABNT NBR 5419 fornece informações para o 
projeto, instalação, inspeção, manutenção e ensaio de sistemas de proteção elétricos e 
eletrônicos (Medidas de Proteção contra Surtos ─ MPS) para reduzir o risco de danos 
permanentes internos à estrutura devido aos impulsos eletromagnéticos de descargas 
atmosféricas (LEMP). 
 
NBR 5423 – Substituída pela NBR 60529:2005 – Errata 2:2011, cujo objetivo é fixar as 
condições exigíveis aos graus de proteção, providos por invólucros de equipamentos elétricos 
de tensão nominal não superior a 72,5kV, e especifica os ensaios de tipo para verificação das 
várias classes de invólucros. Os tipos de proteção cobertos por esta norma são os seguintes: 
 
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a) Contra o contato ou a aproximação de pessoas a partes vivas, contra o contato a partes 
móveis (que não sejam eixos livres ou congêneres) no interior do invólucro e contra a 
penetração de corpos sólidos estranhos ao equipamento; 
b) Contra a penetração prejudicial de água no interior do invólucro onde está o 
equipamento 
 
Nota: A proteção de partes móveis externas ao invólucro, tais como ventiladores, deve ser 
prescrita pela norma correspondente ao equipamento. 
 
NBR 5444:1989 - Símbolos Gráficos para Instalações Elétricas (Norma cancelada sem 
substituição em: 10/11/2014). Tem sua origem nos seguintes documentos: Projeto NBR 
5444/1988 (SB-02) - CB-03 - Comitê Brasileiro de Eletricidade - CE-03:003.02 - Comissão de 
Estudo de Assuntos Gerais de Eletricidade e NBR 5444 - Graphical symbols for electrical 
installations of buildings – Simbology. A norma ABNT NBR 5444:1989 está cancelada e não 
possui substituta. Atualmente o setor utiliza os símbolos do database das IEC 60417 - 
Graphical symbols for use on equipment - 12-month subscription to online database comprising 
all graphical symbols published in IEC 60417 e IEC 60617 - Graphical symbols for diagrams - 
12-month subscription to online database comprising parts 2 to 13 of IEC 60617. 
 
NBR 13534:1995 - Instalações Elétricas em Estabelecimento Assistenciais de Saúde. 
 
NBR 13570:1996 - Instalações Elétricas em Locais de Afluência de Público. 
 
NBR14136:2012 – Errata 4:2013 – Plugues e tomadas para uso doméstico e análogo até 20 
A/250 V em corrente alternada - Padronização 
NBR14936:2006– Emenda 1:2012 – Plugues e tomadas para uso doméstico e análogo — 
Adaptadores — Requisitos Específicos 
 
NBR 15465:2007 Emenda 1:2008 - Sistemas de eletrodutos plásticos para instalações elétricas 
de baixa tensão - Requisitos de desempenho - Esta Norma fixa os requisitos de desempenho 
para eletrodutos plásticos rígidos (até DN 110) ou flexíveis (até DN 40), de seção circular, 
podendo estes estar embutidos, enterrados ou aparentes, a serem empregados em instalações 
elétricas de edificações alimentadas sob uma tensão nominal igual ou inferior a 1 000 V em 
 
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corrente alternada, com freqüências inferiores a 400 Hz, ou a 1 500 V em corrente contínua. Os 
eletrodutos objetos desta Norma também devem ser utilizados em linhas de sinal (telefonia, TV 
a cabo etc.). 
 
NBR IEC 60884-2-2:2008 - Plugues e tomadas para uso doméstico e análogo - Parte 2-2: 
Requisitos particulares para tomadas para aparelhos - Esta parte da ABNT NBR IEC 60884 
aplica-se às tomadas para utilização em corrente alternada somente, com ou sem contato 
terra, com tensão nominal não superior a 250 V e corrente nominal não superior a 16 A, que 
são integradas ou destinadas a serem incorporadas ou fixadas em aparelhos, doravante 
referidas como tomadas para aparelhos. 
 
NBR IEC 60947-7-1:2014 - Dispositivos de manobra e controle de baixa tensão - Parte 7-1: 
Equipamentos auxiliares — Blocos de conexão para condutores de cobre - Esta Parte da ABNT 
NBR IEC 60947 especifica os requisitos para os blocos de conexão com unidades de aperto 
com parafuso ou sem parafuso, destinados principalmente à utilização industrial ou similar e a 
serem fixados a um suporte com o objetivo de garantir uma conexão elétrica e mecânica entre 
os condutores em cobre. 
 
NBR IEC 60947-7-2:2014 - Dispositivos de manobra e controle de baixa tensão - Parte 7-2: 
Dispositivos auxiliares — Blocos de conexão para condutor de proteção para condutores em 
cobre - Esta Parte da ABNT NBR IEC 60947 especifica os requisitos para os blocos de 
conexão para condutores de proteção com função PE até 120 mm2 (250 kcmil) e para os 
blocos de conexão para condutores de proteção com função PEN de seção igual ou superior a 
10 mm2 (8 AWG), com as unidades de aperto com ou sem parafuso, destinados principalmente 
ao uso industrial. 
 
NBR IEC 61084-2-1:2006 - Sistemas de canaletas e condutos perfilados para instalações 
elétricas - Parte 2: Requisitos particulares - Seção 1: Sistemas de canaletas e condutos 
perfilados previstos para serem montados em paredes e tetos - Esta parte da ABNT NBR IEC 
61084-2 especifica requisitos para sistemas de canaletas e condutos perfilados destinados a 
montagens em paredes ou tetos. O sistema de canaletas e condutos perfilados acomodam e, 
onde necessário, separam condutores, cabos ou cordões e outros equipamentos elétricos. 
NBR IEC 61084-2-2:2006 - Sistemas de canaletas e condutos perfilados para instalações 
elétricas - Parte 2-2: Requisitos particulares - Sistemas de canaletas e condutos perfilados 
previstos para serem instalados ou embutidos no piso - Esta parte da ABNT NBR IEC 61084 
 
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especifica requisitos para sistemas de canaletas e condutos perfilados destinados ao 
acomodamento e, onde necessário, à separação de condutores isolados, cabos ou cordões 
e/ou outros equipamentos elétricos nas instalações elétricas. 
NBR IEC 61084-2-4:2006 - Sistemas de canaletas e condutos perfilados para instalações 
elétricas - Parte 2: Requisitos particulares - Seção 4: Colunas de serviço - Esta seção da ABNT 
NBR IEC 61084-2 especifica as regras para as colunas de serviço destinadas aos 
comprimentos dos condutores, cabos ou cabos flexíveis e/ou outros equipamentos elétricos e 
se necessário para sua separação. Ela especifica as regras para as colunas de serviço que 
podem ser substituídas ou para montagem definitiva, em todas as direções, mostradas na 
figura 101. 
 
NBR IEC 61242:2013 - Acessórios elétricos — Extensões enroláveis sobre carretel para uso 
doméstico e análogo - Esta Norma aplica-se às extensões enroláveis sobre carretel, somente 
para corrente alternada, de corrente nominal até 16 A, de tensão nominal superior a 50 V e não 
excedendo 250 V para as monofásicas, e acima de 50 V e não excedendo 440 V para outras 
extensões enroláveis sobre carretel. Essas extensões são destinadas às utilizações 
domésticas, comerciais, terciárias e usos análogos para locais externos ou internos. Esta 
Norma visa particularmente à segurança em uso norma. 
 
NBR NM 60884-1:2010 - Plugues e tomadas para uso doméstico e análogo - Parte 1: 
Requisitos gerais (IEC 60884-1:2006 MOD) - Esta Norma fixa as condições exigíveis para 
plugues e tomadas fixas ou móveis exclusivamente para corrente alternada, com ou sem 
contato terra, de tensão nominal superior a 50 V mas não excedendo 440 V e de corrente 
nominal igual ou inferior a 32 A, destinadas a uso doméstico e análogo, no interior ou no 
exterior de edifícios. 
 
NBR NM 60.898:2004 – Identificada por NBR NM 60898:2004 - Disjuntores para proteção de 
sobrecorrentes para instalações domésticas e similares (IEC 60898:1995, MOD) - Esta norma 
contém todos os requisitos necessários para assegurar conformidade das características de 
funcionamento exigidas para esses dispositivos pelo ensaio de tipo. 
 
NR 10 – SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE – Publicada 
através da Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978 no D.O.U3. em 06/07/78. Esta norma 
 
[3] D.O.U – Diário oficial da União 
 
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passou por modificação e as alterações foram publicadas através: Portaria SSMT[4] n.º 12, de 
06 de junho de 1983 14/06/83 e da Portaria GM[5] n.º 598, de 07 de dezembro de 2004 
08/09/04 - Esta Norma Regulamentadora – NR estabelece os requisitos e condições mínimas 
objetivando a implementação de medidas de controle e sistemas preventivos, de forma a 
garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores que, direta ou indiretamente, interajam em 
instalações elétricas e serviços com eletricidade e, esta NR se aplica às fases de geração, 
transmissão, distribuição e consumo, incluindo as etapas de projeto, construção, montagem, 
operação, manutenção das instalações elétricas e quaisquer trabalhos realizados nas suas 
proximidades, observando-se as normas técnicas oficiais estabelecidas pelos órgãos 
competentes e, na ausência ou omissão destas, as normas internacionais cabíveis. 
 
A disciplina de Instalações Prediais Elétricas está baseada, no decorrer deste curso, na 
NBR 5410:2004 – Errata1:2008 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão - Esta Errata 1 da 
ABNT NBR 5410 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-03), pela 
Comissão de Estudo de Instalações Elétricas de Baixa Tensão (CE-03:064.01). Entretanto, 
esta norma está relacionada com inúmeras outras normas, que constituem prescrições para a 
NBR 5410 – Errata1:2008 (Ver ANEXO II – Sobre a NBR 5410). Cabe ressaltar, que “asedições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está 
sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem 
a conveniência de se usarem as edições mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT 
possui a informação das normas em vigor em um dado momento, que poderão ser 
consultadas, quanto à sua validade nos sites: www.abnt.org.br ou www.abntcatalogo.com.br ”. 
Além das associações de normas já citadas pode-se também utilizar normas de várias 
outras associações, de países estrangeiros, conforme apresentado na Tabela 01, que relaciona 
as normas nacionais e internacionais dos símbolos de maior uso, comparado a simbologia 
brasileira (ABNT) com a internacional (IEC), com a alemã (DIN) , e com a norte-americana 
(ANSI) visando facilitar a modificação de diagramas esquemáticos, segundo as normas 
estrangeiras, para as normas brasileiras, e apresentar ao profissional a simbologia correta em 
uso no território nacional. A simbologia tem por objetivo estabelecer símbolos gráficos que 
devem ser usados para, em desenhos técnicos ou diagramas de circuitos de comandos 
eletromecânicos, representar componentes e a relação entre estes. A simbologia aplica-se 
generalizadamente nos campos industrial, didático e outros onde fatos de natureza elétrica 
 
[4] SSMT – Saúde, Segurança e medicina do Trabalho 
[5] GM – Gabinete Ministerial ou Gabinete do Ministro 
 
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precisem ser esquematizados graficamente. O significado e a simbologia estão de acordo com 
as abreviaturas das principais normas nacionais e internacionais adotadas na construção e 
instalação de componentes e órgãos dos sistemas elétricos 
 
Tabela 01 – Associações de Normas Técnicas 
 
SIGLA DESCRIÇÃO 
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas - Atua em todas as áreas técnicas do país. Os 
textos de normas são adotados pelos órgãos governamentais (federais, estaduais e 
municipais) e pelas firmas. Compõem-se de Normas (NB), Terminologia (TB), Simbologia 
(SB), Especificações (EB), Método de ensaio e Padronização. (PB). 
ANSI American National Standards Institute - Instituto de Normas dos Estados Unidos, que 
publica recomendações e normas em praticamente todas as áreas técnicas. Na área dos 
dispositivos de comando de baixa tensão tem adotado freqüentemente especificações da 
UL e da NEMA. 
CEE International Comission on Rules of the approval of Eletrical Equipment - Especificações 
internacionais, destinadas sobretudo ao material de instalação. 
CEMA Canadian Eletrical Manufctures Association - Associação Canadense dos Fabricantes de 
Material Elétrico. 
CSA Canadian Standards Association - Entidade Canadense de Normas Técnicas, que publica 
as normas e concede certificado de conformidade. 
DEMKO Danmarks Elektriske Materielkontrol - Autoridade Dinamarquesa de Controle dos Materiais 
Elétricos que publica normas e concede certificados de conformidade. 
DIN Deutsche Industrie Normen - Associação de Normas Industriais Alemãs. Suas publicações 
são devidamente coordenadas com as da VDE. 
IEC International Electrotechinical Comission - Esta comissão é formada por representantes de 
todos os países industrializados. Recomendações da IEC, publicadas por esta Comissão, 
já são parcialmente adotadas e caminham para uma adoção na íntegra pelos diversos 
países ou, em outros casos, está se procedendo a uma aproximação ou adaptação das 
normas nacionais ao texto dessas normas internacionais. 
JEC Japanese Electrotechinical Committee - Comissão Japonesa de Eletrotécnica. 
JEM The Standards of Japan Electrical Manufactures Association - Normas da Associação de 
Fabricantes de Material Elétrico do Japão. 
JIM Japanese Industrial Standards - Associação de Normas Industriais Japonesas 
KEMA Kenring van Elektrotechnische Materialen - Associação Holandesa de ensaio de Materiais 
Elétricos. 
NEMA National Electrical Manufactures Association - Associação Nacional dos Fabricantes de 
Material Elétrico (E.U.A.). 
OVE Osterreichischer Verband fur Elektrotechnik - Associação Austríaca de Normas Técnicas, 
cujas determinações geralmente coincidem com as da IEC e VDE. 
SEN Svensk Standard - Associação Sueca de Normas Técnicas. 
UL Underwriters Laboratories Inc - Entidade nacional de ensaio da área de proteção contra 
incêndio, nos Estados Unidos, que, entre outros, realiza os ensaios de equipamentos 
elétricos e publica as suas prescrições. 
UTE Union Tecnique de l’Electricité - Associação Francesa de Normas Técnicas. 
VDE Verband Deutscher Elektrotechniker - Associação de Normas Técnicas alemãs, que 
publica normas e recomendações da área de eletricidade. 
 
Fonte: CPM - Programa de Certificação de Pessoal de Manutenção - 1996 
 
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APOSTILA DE INSTALAÇÕES PREDIAIS 
ELÉTRICAS – UNIDADE II 
 
Eng. Rodolfo J. M. Torres 
 
 
 
Fonte: 
http://wiki.foz.ifpr.edu.br/wiki/index.php/Projeto_de_Instala%C3%A7%C3%A3o_El%C3%A9trica_P
redial (2017) 
 
 
 
Macaé - RJ 
- 2015 - 
 
 
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UNIDADE 2 – NOÇÕES BÁSICAS DE NOMENCLATURA, SIMBOLOGIA 
E MATERIAIS PARA INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS DE BT 
 
2.1 – Nomenclatura dos diversos elementos e componentes das redes de 
instalações elétricas em geral 
 
Antes de começarmos a conhecer os elementos e componentes das instalações 
elétricas, certos conceitos devem ser conhecidos, tais como: 
 
a. Aparelho Eletrodoméstico: destinado à utilização residencial ou análoga (por 
exemplo, aspirador de pó, liquidificador, lavadora de roupas, ferro elétrico, 
chuveiros, etc.). 
b. Aparelho Eletroprofissional: destinado à utilização em estabelecimentos 
comerciais ou análogos (por exemplo, máquina de escrever, copiadoras Xerox, 
computadores) incluindo equipamentos eletrodomésticos. 
c. Aparelho de Iluminação: é o conjunto constituído, no caso mais geral, por uma 
ou mais lâmpadas, luminárias e acessórios (reator, starter). 
d. Circuito Elétrico: é um conjunto de corpos, componentes ou meios no qual é 
possível que haja corrente elétrica. Um sistema elétrico é um circuito ou conjunto 
de circuitos elétricos inter-relacionados, constituídos para uma determinada 
finalidade. 
e. Componente[1] de uma instalação elétrica: é um termo geral que se refere a um 
equipamento, uma linha elétrica ou qualquer outro elemento necessário ao 
funcionamento da instalação. 
f. Corrente Elétrica: quando, em um condutor o movimento de deslocamento de 
elétrons livres é mais intenso em um determinado sentido, diz-se que existe uma 
corrente elétrica ou um fluxo elétrico no condutor. A intensidade da corrente 
elétrica é caracterizada pelo número de elétrons livres que atravessa uma 
determinada seção do condutor na unidade de tempo. Sua unidade internacional 
é o Ampère [A] e pode ser medida com o auxílio de um amperímetro. 
g. Equipamento Elétrico: é uma unidade funcional, completa e distinta, que exerce 
uma ou mais funções elétricas relacionadascom geração, transmissão e 
distribuição ou utilização de energia elétrica, incluindo máquinas, 
 
[1] O termo componente também é usado para indicar uma parte integrante de um equipamento, uma linha ou 
qualquer outro componente. 
 
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transformadores, dispositivos elétricos, aparelhos de medição, proteção e 
controle. 
h. Instalação Elétrica: é o sistema elétrico físico, ou seja, é o conjunto de 
componentes elétricos associados e coordenados entre si, composto para um 
fim específico. Inclui componentes elétricos que não conduzem corrente elétrica, 
mas que são essenciais ao seu funcionamento, tais como condutos, caixas e 
estrutura de suporte 
i. Potencial Elétrico: quando, entre dois pontos de um condutor, existe uma 
diferença entre as concentrações de elétrons, isto é, de carga elétrica, diz-se 
que existe um potencial elétrico ou uma tensão elétrica entre esses dois pontos. 
Sua unidade internacional é o Volt [V] e pode ser medida com o auxílio de um 
voltímetro. 
j. Resistência Elétrica: entre os elétrons e os respectivos núcleos atômicos existe 
uma força de ligação, que resiste à liberação dos elétrons para o 
estabelecimento da corrente elétrica. De uma forma mais resumida, denomina-
se essa oposição ao fluxo de corrente elétrica de resistência[2].Sua unidade 
internacional é o Ohm [Ω] e pode ser medida com o auxílio de um ohmímetro. 
k. Sistema Elétrico: é formado essencialmente por componentes elétricos que 
conduzem, ou podem conduzir, corrente elétrica. 
 
Observação Importante 01: 
 Em um projeto elétrico, as plantas e os detalhes (por exemplo: cortes, diagramas 
unifilares e trifilares) representam a instalação, enquanto que os circuitos elétricos 
especificados e calculados no projeto representam o sistema elétrico. Cabe ressaltar, que os 
termos sistema elétrico e instalações elétricas são usados, por muitos autores como sinônimos. 
 
Com um custo[3] de instalação que, em geral, pode atingir até 20% do valor total da 
obra[4], as instalações elétricas residenciais são, muitas vezes, negligenciadas, tornando as 
edificações menos seguras. Todos os materiais utilizados, como fios, cabos, disjuntores, 
interruptores e eletrodutos, devem contar com certificação do Instituto Nacional de Metrologia, 
Qualidade e Tecnologia - INMETRO. A figura 1 apresenta alguns componentes e elementos 
que fazem parte das Instalações Prediais Elétricas. 
 
[2] Nos matérias condutores a corrente elétrica flui facilmente, pois a resistência que neles se verifica é 
pequena. Entretanto, nos materiais ditos isolantes, ocorre o contrário. A resistência de um condutor elétrico 
depende de quatro fatores: material, comprimento, área da seção e da temperatura. 
[3] Neste valor percentual, em via de regra, não está incluído o custo da mão de obra e este percentual pode 
variar, dependendo da região onde o empreendimento está sendo construído. 
[4] No custo total da obra, não está incluído o valor do terreno. 
 
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Figura 1 – Componentes e Elementos de uma Instalação Predial Elétrica 
Fonte: http://equipedeobra.pini.com.br/construcao-reforma/57/instalacoes-eletricas-confira-os-
componentes-e-as-ligacoes-de-278096-1.aspx - 10.12.2016 
 
1. Fios e cabos - A fiação é, geralmente, em cobre. São envoltos em PVC - ou outro 
material isolante - que suporte temperaturas de até 70ºC. O dimensionamento da bitola 
considera a capacidade de condução de corrente de acordo com a tensão da rede e a 
quantidade e o tipo de equipamentos instalados 
2. Cores - A norma recomenda que o fio neutro seja azul e o fio terra seja verde e amarelo 
3. Espelho - Espelho da caixa de luz é a parte aparente, onde ficam tomadas e 
interruptores 
4. Caixas de passagem - Também chamadas de caixas de derivação, são embutidas nas 
paredes ou lajes. Acomodam tomadas, interruptores ou pontos de luz. São interligadas 
pelos eletrodutos 
5. Emendas - As derivações só podem ser feitas no interior das caixas de passagem e 
nunca ao longo dos conduítes 
 
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6. Conduítes - Os eletrodutos são tubos para passagem e proteção dos condutores. 
Podem ser aparentes, fixados por abraçadeiras, ou embutidos em paredes e lajes. Os 
cabos não podem ocupar mais do que 60% de sua seção para não restringir a ventilação 
ou provocar esforços no isolamento dos condutores 
7. Circuitos dedicados - É recomendável que equipamentos elétricos como fornos de 
microondas, geladeiras e máquinas de lavar contem com circuito dedicado 
8. Resistências - Circuitos que alimentam torneiras elétricas, chuveiros ou outros tipos de 
resistência não podem ter emendas ou derivações 
9. Tensão - Em regiões onde a alimentação da rede pública é feita em 127 V, tomadas com 
tensão de 220 V contam com dois condutores fase e um terra 
10. Disjuntor - A função do disjuntor é proteger o sistema elétrico, desarmando quando a 
corrente exigida pelos aparelhos é superior à suportada pela fiação 
11. Tomadas - Use apenas tomadas no novo padrão brasileiro, com três pinos 
12. Quadro de distribuição - Aloja dispositivos de proteção, chamados de circuitos 
terminais, cuja função é alimentar os pontos de consumo. Deve ficar em local de fácil 
acesso, preferencialmente junto à porta de entrada, para permitir acesso rápido caso seja 
necessário desligar a energia elétrica 
13. Quadro de medição - O quadro de medição abriga o aparelho que mede o consumo e 
também o sistema de aterramento. Dele, sai o conjunto de condutores - até três fases, 
além de um neutro e um terra -, que segue até o quadro de distribuição 
14. Aterramento - Aterrar significa colocar o circuito elétrico em contato com o solo para, no 
caso de surtos, a corrente se dispersar 
15. Sobrecarga - Não utilize réguas ou "Tes" para ligar mais de um equipamento por 
tomada 
 
Num sentido mais amplo, o significado da palavra nomenclatura refere-se a um 
vocabulário próprio de uma determinada área de saber, de acordo com regras e metodologias. 
 Desta forma, a nomenclatura utilizada nas instalações prediais elétricas, está baseada 
tanto nas normas da ABNT, quanto nas normas da concessionária de fornecimento de energia 
elétrica local, denominada ENEL Distribuidora[5], que são: 
 
 
[5] Como estamos localizados na cidade de Macaé, a concessionária de fornecimento de energia elétrica é a 
ENEL Distribuidora, empresa oriunda da fusão da AMPLA (Rio de Janeiro) e a COELCE (Ceará) 
 
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▪ NBR5410:2004 – Errata1:2008 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão - Esta Errata 1 
da ABNT NBR 5410 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-03), 
pela Comissão de Estudo de Instalações Elétricas de Baixa Tensão(CE-03:064.01). 
▪ ITA – 01 – Rev. 03 de Dezembro de 2009 – Cálculo de Demanda para Medição de 
Cliente em Baixa Tensão. 
▪ Padrão de Medição Agrupada de Clientes em Baixa Tensão – Rev.03 – Fevereiro de 
2004 
 
Não deve ser esquecido, que as concessionárias de energia, emitem normas técnicas 
com caráter normativo e nelas poderão ser encontrados outros termos. 
 
2.1.a – Componentes das redes de instalações elétricas em geral 
a. Entrada Consumidora: é o conjunto de equipamentos, condutores e acessórios 
instalados entre o ponto de entrega e o quadro de proteção e medição, inclusive. 
b. Entrada de Serviço: é o conjunto de equipamentos, condutores e acessórios instalados 
entre o ponto de derivação da rede da concessionária e o quadro de medição ou 
proteção, inclusive. 
c. Ponto de Entrega: Ponto de conexão do sistema elétrico da Ampla com as instalações 
elétricas da unidade consumidora, caracterizando-se como limite de responsabilidade 
do fornecimento. Primeiro ponto de fixação dos condutores do ramal de ligação na 
propriedade consumidora. É o ponto até o qual a Ampla se obriga a fornecer energia 
elétrica, com participação nos investimentos necessários, bem como responsabilizando-
se pelos serviços, pela operação e manutenção, não sendo necessariamente o ponto 
de medição. 
d. Ramal de Entrada: é o conjunto de condutores e acessórios instalados entre o ponto de 
entrega e o quadro de proteção e medição. 
e. Ramal Externo: Trecho compreendido entre a Rede de Distribuição e o limite da 
propriedade particular com a via pública. 
f. Ramal Interno: Trecho situado na propriedade particular, desde o limite da via pública 
até o equipamento de medição. 
g. Ramal de Ligação: é o conjunto de condutores e acessórios instalados entre o ponto de 
derivação da rede da concessionária e o ponto de entrega. Existem três modalidades 
de Ramais de Ligação: 
1. Ramal de Ligação Aéreo: a parte externa, aérea, é ligada à rede aérea da 
Concessionária. 
 
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2. Ramal de Ligação Subterrânea: a parte externa, subterrânea, é ligada à rede 
subterrânea da Concessionária. 
3. Ramal de Ligação Misto: composto por duas partes, sendo uma subterrânea e 
outra aérea. 
 
A figura 2 apresenta de forma esquemática os componentes da Entrada de Serviço. 
 
 
Figura 2 – Componentes da Entrada de Serviço 
Fonte: http://www.corradi.junior.nom.br/instalaele.pdf (01.08.2015) 
 
 A distribuição de energia elétrica através da rede pública de Baixa Tensão – BT, é 
apresentada na figura 3. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Figura 3 – Rede Pública de Distribuição de Energia Elétrica 
Fonte: http://www.corradi.junior.nom.br/instalaele.pdf (01.08.2015) 
 
 
h. Subestação: instalação elétrica destinada à manobra, transformação e/ou outra forma 
de conversão de energia elétrica. Quando este termo é empregado sozinho, 
subentende-se uma subestação de transformação. 
i. Unidade Consumidora: Conjunto de instalações e equipamentos elétricos caracterizado 
pelo recebimento de energia elétrica em um só ponto de entrega, com medição 
individualizada e correspondente a um único cliente (é a instalação elétrica que 
pertence a um único consumidor). 
 
Observações Importantes 02: 
 
A origem de uma instalação elétrica para uma unidade consumidora é o ponto de 
alimentação da instalação, a partir da qual se aplica a NBR 5410:2008 e deve-se observar os 
seguintes tópicos: 
 
 
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1. Quando a instalação é alimentada diretamente por rede pública de BT, por 
transformador ou por uma subestação da concessionária, a origem corresponde aos 
terminais de saída do dispositivo geral de comando e proteção; caso esse dispositivo se 
encontre antes do medidor de energia, a origem corresponde aos terminais de saída do 
medidor. 
2. A origem de uma instalação alimentada a partir de um transformador ou de uma 
subestação própria corresponde aos terminais de saída do transformador; se a 
subestação possui vários transformadores não ligados em paralelo, haverá tantas 
origens e tantas instalações quantos forem os transformadores. 
3. Em instalações alimentadas por fonte própria, em BT, a origem é considerada de 
maneira a incluir a fonte como parte da instalação. 
4. É importante observar que, no caso de edificações de uso coletivo residencial ou 
comercial com vários consumidores, a cada unidade consumidora (apartamento, 
conjunto de salas, loja, administração, etc.) corresponde a uma instalação elétrica cuja 
origem está localizada nos terminais de saída do respectivo dispositivo geral de 
comando e proteção ou medidor, se for o caso. 
 
2.1.b – Componentes e Conceitos Complementares 
a. Cliente: É toda pessoa física ou jurídica, usuária de energia elétrica e cadastrada na 
Ampla. 
b. Concessionária: Agente titular de concessão federal para prestar o serviço público de 
energia elétrica. 
c. Consumo Médio: Quantidade de energia consumida (kWh) pelos clientes, dividida pelo 
número de clientes. 
d. Demanda: Média das potências elétricas ativas ou reativas, solicitadas ao sistema 
elétrico pela parcela da potência instalada em operação na unidade consumidora, 
durante um intervalo de tempo especificado. 
e. Demanda Diversificada: Demanda fictícia e igual para todos os consumidores, que 
multiplicada pelo número destes representa a demanda máxima do grupo. 
f. Fator de Demanda: Razão entre a demanda máxima num intervalo de tempo 
especificado e a potência instalada na unidade consumidora. 
g. Fator de Diversidade: Relação entre a soma das demandas máximas individuais e a 
demanda máxima do grupo de clientes. 
h. Fator de Localização: Fator de correção da demanda média do consumidor de acordo 
com a sua localização (bairro / município), em função do consumo médio do bairro. 
 
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i. Módulo de Demanda: Demanda média atribuída a cada cômodo de uma residência para 
definição da demanda total da unidade de consumo ou de um agrupamento de 
consumidores. 
j. Potência: Quantidade de energia elétrica solicitada na unidade de tempo, expressa em 
quilowatts (kW). 
k. Potência Instalada: Soma das potências nominais, expressa em kW, dos equipamentos 
elétricos de mesma espécie instalados na unidade consumidora e em condições de 
entrar em funcionamento. 
 
2.2 – Principais materiais constituintes das Tubulações, Condutores e conexões 
das redes de instalações elétricas 
 
2.2.1 – Introdução 
 
Existem diversos materiais empregados na execução das instalações prediais elétricas 
e, desta forma, existem vários materiais de uso corrente, que serão detalhados com mais 
precisão neste subitem, através de explicações mais precisas, as exigências da Norma. Neste 
subitem serão apresentados os mais diversos materiais e a tecnologiada utilização dos 
materiais e componentes utilizados nas instalações elétricas prediais. 
 
2.2.2 – Materiais empregados 
 
2.2.2.1 – Condutos 
 
São canalizações ou dispositivos destinados a conter condutores elétricos e são divididos 
nos seguintes tipos e são mostrados na Figura 04, 04a, 04b e 04c: 
 
▪ Eletrodutos 
▪ Dutos 
▪ Calhas e canaletas (podem ser abertas ou fechadas) 
▪ Bandejas ou leitos de cabos (condutos abertos) 
▪ Molduras, rodapés e alizares 
 
 
 
 
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Figura 4 – Eletrodutos 
Fonte: http://www.leroymerlin.com.br/tubos-e-
eletrodutos 
 
 
 
 
Figura 4a – Bandejas ou Leitos de Cabos 
Fonte: http://www.leroymerlin.com.br/tubos-e-eletrodutos 
 
 
 
 
Figura 4b – Calhas e Canaletas 
Fonte: http://www.ecotel-
telecom.com.br/calhas.htm 
 
 
 
Figura 4c – Molduras, Alisares e Rodapés 
Fonte: http://www.leroymerlin.com.br/tubos-e-eletrodutos 
 
 
A NBR 5410:2004 corrigida em 2008 estabelece que: “todos os condutores vivos, 
inclusive o neutro (se existir), do mesmo circuito devem estar agrupados no mesmo conduto”. A 
mesma Norma “exige” que os eletrodutos ou calhas contenham apenas condutores de um 
único circuito, exceto nos seguintes dois casos: 
 
A – Quando as quatro condições descritas a seguir sejam simultaneamente atendidas: 
 
▪ Todos os condutores sejam isolados para a mesma tensão nominal. 
 
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▪ Todos os circuitos tenham sua origem em um mesmo dispositivo geral de comando 
e proteção, sem a interposição de equipamentos que transformem a corrente 
elétrica, por exemplo, transformadores, conversores, retificadores, etc. 
▪ As seções dos condutores fase estejam dentro de um intervalo de três valores 
normalizados sucessivos, por exemplo: 4 mm2; 6 mm2 e 10 mm2. 
▪ Cada circuito seja protegido separadamente contra as sobrecorrentes. 
 
B – Quando diferentes circuitos alimentarem o mesmo equipamento, desde que todos 
os condutores sejam isolados para a mesma tensão nominal e que cada circuito seja protegido 
separadamente contra as sobrecorrentes. Esta situação é encontrada com maior facilidade, 
principalmente nos circuitos alimentadores, de telecomando, de sinalização, de controle e/ou 
medição de um equipamento comandado à distância. 
 
2.2.2.2.a – Eletrodutos 
 
São tubos destinados à colocação e proteção de condutores elétricos. Os eletrodutos 
são tubos cilíndricos cujas características básicas estão relacionadas com o material 
construtivo, a proteção da superfície, a rigidez, a estanqueidade e espessura de parede sendo 
classificados em eletrodutos de Policloreto de Vinila - PVC, ferro galvanizado, fibra de vidro e 
alumínio. As características do ambiente onde será instalado determinam qual material é mais 
adequado a ser utilizado que outro, suportando melhor as intempéries e resistindo 
adequadamente às agressões do meio. 
Para ambientes secos predominam os materiais com melhor acabamento como o PVC, 
o alumínio e o ferro galvanizado eletrolítico. Em ambientes mais agressivos devido à umidade, 
gases ou com grau de dificuldade de manutenção elevada são utilizados os eletrodutos de 
alumínio, ferro galvanizado a fogo e fibra de vidro. 
Em relação à quantificação, os eletrodutos merecem atenção especial haja vista que a 
quantificação está relacionada com as distâncias envolvidas no projeto; assim deve-se 
observar a escala ou cota utilizada no projeto verificando a distância entre os pontos para 
determinar a quantidade de eletroduto. Por exemplo: a quantificação do eletroduto flexível que 
interliga o quadro de distribuição à caixa de passagem octogonal no teto será a soma da 
distância do quadro de distribuição ao teto mais a distância deste ponto à caixa octogonal, (1,8 
m+1,4 m = 3,2 m) sendo realizado do mesmo modo para todos os demais pontos e soma-se 
todos para se obter o total de eletroduto a ser utilizado. Neste item é necessário que seja 
utilizado um fator de segurança para correções de trajetos dos eletrodutos pois os mesmo 
 
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quando na obra fogem um pouco ao traçado do projeto, como sugestão pode-se utilizar, neste 
caso, 20% de margem de segurança. 
 
2.2.2.1.b – Finalidades 
 
▪ Proteger os condutores contra ações mecânicas e contra corrosão. 
▪ Proteger o meio ambiente contra os perigos de incêndio, provenientes do 
superaquecimento ou da formação de arcos por curto-circuito. 
▪ Constituir um envoltório metálico aterrado para os condutores (caso o eletroduto seja 
metálico), o que evita perigos de choques elétricos. 
▪ Funcionar como condutor de proteção, proporcionando um percurso para a terra, caso o 
eletroduto seja metálico. 
 
2.2.2.1.c – Classificação dos Eletrodutos 
 
Os eletrodutos podem ser classificados entre rígidos e flexíveis, conforme apresentados 
nas figuras 5, 5a e 5b. 
 
 
Figura 5 - Eletroduto Rígido 
 
Figura 5a - Eletroduto Flexível Corrugado 
 
Figura 5b - Eletroduto Flexível Plano 
 
Fonte: http://www.aecweb.com.br/cont/m/rev/eletrodutos-rigidos-flexiveis-corrugados-e-flexiveis-planos-
saiba-especificar_7274_10_0 
 
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2.2.2.1.d – Materiais utilizados na fabricação dos eletrodutos 
 
Vários materiais podem ser empregados na fabricação dos eletrodutos, tais como: 
 
▪ Aço Carbono: O tubo eletroduto metálico rígido é feito a partir de bobinas de aço 
carbono em acordância com parâmetros ANSI C80.1 e padrões UL6. Seu número de 
certificado UL6 é E308290. Seu diâmetro pode ser feito a partir de 1/2" a 6", e seu 
comprimento pode ser de até 3050 mm ou de acordo com os requerimentos do cliente. 
Ambas as finalizações do eletroduto metálico rígido são feitas em filamento, com um 
engate em um final e um protetor de capa plástica no outro. A cor do protetor varia de 
acordo com o tamanho do tubo eletroduto, e os detalhes são exibidos na segunda 
tabela abaixo. Esse tipo de tubo eletroduto metálico destaca uma superfície galvanizada 
à quente, a qual assegura uma proteção contra corrosão de exceletíssima qualidade. A 
superfície interna do eletroduto metálico rígido é extra suave, tornando os movimentos 
de empuxe e pressão de forma fácil e assegurando uma maior capacidade de filamento 
e cloqueando qualquer risco de obstrução do fio. A superfície suave também reduz a 
fricção entre a parede do tubo e o fio. O eletroduto metálico possui propriedade físicas e 
mecânicas que asseguram um ciclo de vida extendido, se tornando excelente para uso 
ou armazenagem sem a ocorrência de problemas de qualidade. É também ideal para 
uso em más condições climáticas mesmo com grande uso mecânico. É capaz de resistir 
à quebra, descamação, danos ou impactos resultante da dobra. O eletroduto metálico 
rígido é durável, forte e fácil de cortar, formatar e colar. O tubo eletroduto de aço possuicaracterísticas de ductibilidade para uma fácil dobra, corte e filamento no trabalho de 
campo. Para um transporte fácil e seguro, os tubos eletrodutos são cobertos por lâmina 
PVC e amarrados com fitas de aço. 
▪ Alumínio: Produzido em alumínio extrudado Schedule 40 sem costura e com gravação 
na barra, conforme apresentado nas figuras 6, 6a e 6b, sabendo-se inclusive que existe 
uma série de conexões e conduletes, ver Figura 06a e 06b deste material O eletroduto 
de Alumínio é indicado para ambientes de alta corrosão. É constituído de placas rígidas 
de alumínio com luva e protetor de rosca (BSP ou NPT) em barras de 3 metros. Possui 
maior resistência devido ao valor de sua parede que pode variar entre 2,77mm a 7,11 
mm e diâmetros externo e interno de, respectivamente, 21,34 a 168,28mm e 15,80 a 
154,05mm. 
▪ PVC: Utilizado nas instalações de baixa e média tensão, em área interna ou externa, 
embutido ou não, o Eletroduto PVC é rígido, composto de um material isolante e que 
não propaga chamas. e está disponível em bitolas de 1/2 a 4". Tem sua fabricação 
 
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baseada na NBR 15465:2007 – Emenda 1:2008 – Sistemas de Eletrodutos Plásticos 
para Instalações Elétricas de Baixa Tensão – Requisitos de Desempenho. 
▪ Plástico com fibra de vidro: Eletrodutos pultrudados em Plástico Reforçado por Fibra de 
Vidro (PRFV) e resina termofixa com teor mínimo de fibra de 65% e 35% de resina. Os 
eletrodutos são produzidos através do processo de pultrusão e seguem o padrão de 
parede Schedule 40, nas bitolas padrões entre ¾ e 4”. Dimensões especiais poderão 
ser produzidas sob consulta aos fornecedores. As peças de eletrodutos são fornecidos 
em barras de 3000 ou 6000mm (comprimentos especiais podem ser fabricados, sob 
consulta) com as pontas lisas para sistema de encaixe, através de adesivo estrutural 
epóxi. Para fornecimento de eletrodutos com rosca nas pontas, faz-se necessário a 
utilização de adaptadores cola-rosca nas pontas dos eletrodutos. Qualquer processo de 
fabricação de eletrodutos por pultrusão, seja de empresas brasileiras ou do exterior, 
consiste na fabricação de perfis com fibras de vidro longitudinais (roving) e transversais 
(mantas de fibra) + resina. Pelo fato do material ser composto de fibra e resina, não se 
torna possível a confecção de rosca diretamente na ponta dos eletrodutos, pois haveria 
uma secção das fibras longitudinais e transversais, ocasionando a fragilização e 
desestruturação da ponta do eletroduto. Por conta deste aspecto inerente aos materiais 
compostos, é necessária a utilização de adaptadores cola/rosca na ponta destes 
eletrodutos. 
▪ Polipropileno: Eletroduto rosqueável fabricado em polipropileno. Utilizado para 
passagem de fiação em instalações elétricas de baixa e alta tensão, em construções 
prediais, comerciais e industriais novas ou reformas. Seu diâmetro pode variar entre ½” 
a 4” e comprimento de 3m. 
▪ Polietileno de alta densidade: Podem ser comercializados, semirrígidos e isolantes, que 
são indicados para instalações de baixa tensão, em área interna ou externa, embutido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Figura 6 – Eletroduto Metálico Rígido 
http://www.jatosistema.com.br/alarme-incendio/eletroduto-metalico-rigido.html 
 
 
Figura 6a – Acessórios para eletrodutos metálicos 
http://www.eletricrs.com.br/produtos/detalhes/tramontina/acessorios/ACESSRIOS-PARA-
ELETRODUTOS/516/ 
 
Figura 6b – Conduletes para eletrodutos metálicos 
http://ralteceletro.com.br/eletrodutos-e-tubulacoes 
 
 
 
 
 
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2.2.2.1.e – Proteção contra corrosão 
 
Para proteger os eletrodutos metálicos contra a corrosão, pode-se utilizar vários processos, 
tais como: 
▪ Cobertura de esmalte a quente 
▪ Galvanização ou banho de zinco a quente 
▪ Cobertura externa de composto asfáltico ou plástico 
▪ Proteção interna e/ou externa adicional de tinta epóxica 
 
2.2.2.1.f – Modalidades de Instalação e Tipos usados 
 
Os eletrodutos podem ser instalados conforme apresentado na Tabela 02. 
 
Tabela 02 – Instalação dos Eletrodutos 
 
Local Tipos 
Lajes e Alvenaria Eletrodutos metálicos rígidos ou de plásticos rígidos 
Enterrados no Solo Eletrodutos rígidos não metálicos ou de aço galvanizado 
Enterrados – Embutidos em 
concreto 
Eletrodutos rígidos não metálicos ou metálicos galvanizados 
ou revestidos de epóxi 
Aparentes – fixados por 
braçadeiras 
Fixados nos tetos, paredes ou elementos estruturais 
Eletrodutos rígidos metálicos ou de PVC rígido 
Aparentes – em prateleiras ou 
suportes tipo mão francesa 
Eletrodutos rígidos metálicos ou de PVC rígido 
Aparentes – Locais com 
atmosfera agressiva 
Instalados em locais onde a atmosfera contenha gases e 
vapores agressivos. 
Eletrodutos de PVC rígido ou metálicos com pintura epóxica 
Ligações de ramais Empregados nas ligações de motores e equipamentos 
sujeitos a vibrações. 
Eletrodutos flexíveis metálicos, também conhecidos como 
conduitis) formados por uma fita enrolada em hélice. Podem 
ser revestidos por uma camada protetora de material plástico, 
quando se teme a agressividade de agentes poluentes ou 
líquidos agressivos. 
Fonte: CREDER, 2018 
 
 
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
UNESA - CAMPUS MACAÉ - RJ 
INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS – CCE0225 
APOSTILA GERAL – REVISÃO 4 
 
18 
Documentos/Rodolfo Torres/Estacio 2019 1/InstalacoesEletricas/Apostila Geral Revisada/Revisao 4 
Nota Importante 1: 
 
A NBR 5410 não faz referência ao uso de tubos de plástico flexível como eletrodutos. 
Em construções modestas e em obras de reforma, instaladores parem ignorar o que a 
Norma menciona o uso de tubos flexíveis de plástico. 
 
Nota Importante 2: 
 
Para os eletrodutos rígidos, a NBR 5410 menciona em seu texto a NBR 6150 aplicável 
para eletrodutos de PVC rígido. E, não faz nenhuma referência aos eletrodutos de 
materiais não metálicos flexíveis. Entretanto, esclarece que os eletrodutos metálicos 
flexíveis não devem ser embutidos nem utilizados nas partes externas das edificações 
ou de qualquer forma expostos ao tempo. 
 
2.2.2.2 – Eletrodutos Metálicos Rígidos 
 
São normalmente encontrados no comércio em varas de 3m de comprimento, 
rosqueadas nas extremidades, e com uma luva em uma das extremidades. São encontrados 
eletrodutos dos seguintes tipos: 
 
▪ Leve Esmaltado: denominados eletrodutos comuns. Podem ser encontrados no 
mercado nos tipos Leve I, Leve II e Leve III 
▪ Pesado 
▪ Extra 
▪ Pesado Galvanizado 
▪ Leve I Galvanizado 
 
Nota Importante 3: 
 
O tamanho nominal do eletroduto, no caso dos tipos leves LI, LII e LIII refere-se ao 
diâmetro externo, variando o diâmetro interno de acordo com a espessura do tubo. 
 
 
 
 
 
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INSTALAÇÕES PREDIAIS ELÉTRICAS – CCE0225 
APOSTILA GERAL – REVISÃO 4 
 
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Documentos/Rodolfo Torres/Estacio 2019 1/InstalacoesEletricas/Apostila Geral Revisada/Revisao 4 
2.2.2.3 - Dutos

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