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Doenças Sistêmicas dos Suinos

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Principais Doenças Sistêmicas na Suinocultura
Tatiana Roncato Ferreira 
Profa. Marcia Nishizawa Angrisano
7º semestre – UAM
Clínica de Aves e Suínos
31/05/2019 - 07/06/2019
Principais doenças Sistêmicas na Suinocultura
Peste suína clássica
Contemplada no PNSS
Etiologia viral
PSC (peste suína clássica) PSA (peste suína africana)
Peste vírus(Brasil) Asfa vírus( na ásia)
Não zoonótico Não zoonótico
Comunicar OIE Comunicar OIE
Hemorragia Hemorragia
Podem matar 100% Podem matar 100% plantel
Tem vacina Não tem vacina 
Hospedeiros susceptíveis: javalis (população descontrolada) e suínos 
Acomete suínos de todas as idades
Notificação obrigatória a OIE(organização mundial de saúde animal)
Australia, Canadá e Estados Unidos estão livres 
No Brasil a zona infectada é norte e parte de nordeste, o Piauí e Ceará são os principais (criações fundo de quintal), dessa forma não pode circular animais de lá para a área livre, apenas o contrário, para minimizar os prejuízos e infectar a área livre, tem que ficar atendo pois pode acontecer casos
Manifestações
Lesões hemorrágicas na pele(petequeias hemorrágicas)
Amontoamento, por conta de febre alta (acontece morte por esmagamento de leitões)
Conjuntivite, lacrimejamento com derrame de sangue 
Cianose nas orelhas, e em extremidades como focinho, cauda, e pele próxima aos cascos com halo de cianose
Aborto em animais reprodutores ( transmite vertical e horizontal)
Achados de necropsia
Petéquias em rins
Petéquias em bexiga urinária 
Pulmões com congestão e hemorragia 
Baço com infartos na margem/bordos
Diagnóstico laboratorial
Isolamento viral: amídalas, gânglios, baço, rins, íleo distal, sangue em EDTA(animais vivos)
Prova de imunofluorescência direta
Provas sorológicas: ELISA e Neutralização viral
Fazer sacrifício sanitário caso positivo
Prevenção e Controle
Não há tratamento possível, tem que fazer sacrifício sanitário 
A vacinação é determinada pelo ministério da agricultura (precisa de aval) para a região
Doença de aujeszky
Contemplada no PNSS
Doença infecto-contagiosa que causa graves prejuízos econômicos, causada por um herpesvírus, acomeneto suínos em várias fases da produção, o suíno é o único reservatório natural desde agente e a única espécie onde o vírus estabelece uma infecção latente. Outros animais como ruminantes, caninos, felinos atuam como hospedeiros finais pois neles a doença é letal.
Uma vez que um rebanho se infecta, muitos suínos desenvolvem latência para o resto da vida, a latência se caracteriza pela presença do vírus da DA em estado dormente dentro das células do suíno, isso significa que em estado de latência não apresenta sintomas da doença, mas é um grande disseminador se for introduzido em um rebanho não infectado pois quando sofre algum stress passa a eliminar o vírus, por esta razão um rebanho infectado é proibido por lei vender suínos para reprodução, mesmo não apresentando sinais da doença.
Se apresenta das formas:
Nervosa: a mais comum até a fase da creche
Nervosa e respiratória: no crescimento – terminação
Reprodutiva: nas porcas em gestação 
Leitões de 1-4 dias: apresentam febre, apatia, espuma na boca e deixam de mamar 
Leitões de 5-30 dias: os mesmos anteriores e sintomas nervosos, excitação e convulsões
Suínos de 30 dias até terminação: predomínio de sintomas respiratórios, sintomas nervosos são pouco comuns, ataxia, tremores
Suínos adultos: febre, apatia, constipação, aborto, repetição de cio, natimortos e mumificados
Como controlar a doença:
Não existe tratamento para DA
Controle pode ser realizado pela vacinação
Uma vez que o rebanho é infectado a erradicação do vírus só é possível pela eliminação total do rebanho e repovoamento com animais livres ou através de um programa de vacinação e sorologia com eliminação dos positivos
Como prevenir a entrada:
A principal maneira de como uma granja se infecta é atraves da introdução de suídeos portadores sadios(em foma latente) adquiridas de rebanhos infectados. Porém o vírus pode ser introduzido pelo sêmen contaminado, pelo ar(distância até 500metros) e por vetores como felinos, ratos, moscas, caninos, veículos e etc
Comprar suínos para reposição apenas de granjas certificadas 
Não introduzir animais de granjas desconhecidas
Impedir que veículos com animais fiquem perto dos galpões
Medidas de biossegurança como restringir visitas, combate a vetores
Diagnóstico: 
Isolamento
Cultivo amidalas, cérebro e cerebelo
Imunoflorescência direta 
Sorologia
PCR
Campanha de erradicação:
É uma doença que causa prejuízos econômicos aos produtores e a indústria
A DA pode se tornar uma barreira para exportação pois vários países da união Européia, América do Norte e Ásia estão em fase de conclusão ou já erradicaram a DA de seus planteis
Quais instituições estão envolvidas no trabalho:
A embrapa suínos e aves coordena os trabalhos, porem outras instituições como MAPA(chamar! e tem que ir até 24horas), CIDASC de SC ligada a secretaria estadual de agricultura, AINCADESC e ACCS são parceiras neste programa. 
Etiologia viral: herpesvírus suídeo tipo 1
Sinônimo: pseudo-raiva ou peste de coçar
Importância Econômica 
Agente etiológico 
Hospedeiros
Vias de transmissão: vertical (morte de 3-5 dias) e horizontal
Vias de eliminação: sêmen e secreções respiratórias 
Manifestações clínicas
Achados da necropsia: congestão de meninges em sistema neurológico, endometrite em sistema reprodutor, acúmulo de secreções em vias aéreas em aparelho respiratório, no lúmen de vias aéreas, além de tampões caseosos 
Diagnóstico
Prevenção e controle: vassoura de fogo, tintura de cal (caiação)
 Vacinas inativadas 
Circovirose
Etiologia viral: PCV-2 não envelopado
Causa imunossupressão debilitando os suínos (existem as falhas vacinais)
Doenças frequentes na granja pois estão imunossuprimidos 
Manifestações
Emagrecimento progressivo levando a quadro de caquexia, deveriam chegar 150 dias com 100Kg com a doença só chegam a 60Kg
Custos altos por prejuízos e mortalidade e medicação(antibiótico) para tratar doenças secundárias, doenças que mais cresceu nos últimos anos, granjas infectadas mortalidade 30% plantel (mais nas fases de creche e maternidade)
Esta associada ao sistema intensivo de criação, aos sistemas mais modernos
Controle: vacinas inativadas para prevenção
Manejo: não misturar suínos, evitar fome, frio, tomar o colostro 
Erisipela (ruiva)
Etiologia bacteriana
Potencial zoonótico
Erysipelothrix rhusiopathiae
Lesões cutâneas, articulares, cardíacas ou progressão para septicemia, e aborto
Em humanos a bactérias pode entrar por feridas na pele 
Manifestação clínica
Lesões cutâneas em forma de eritema lembrando contorno em losango, salientes de coloração purpuro-escuras (patognomônica)
Necrose da lesão (não é comum)
Artrite (apresentam claudicação sem resposta ao antibiótico)e insuficiência cardíaca 
Porcas em gestação abortam e os machos apresentam infertilidade temporária 
Achados necroscópicos
Esplenomegalia, petéquias hemorrágicas no epicárdio e no córtex renal, linfonodos aumentados e hemorrágicos
Prevenção
Vacinas inativadas
Entrar tratamento no início das lesões cutâneas (é caro mas é tratável)
N2
6 testes e 4 dissertativas
Suinos: tudo
Aves: Newcastle/influenza/micoplasmose/salmonelose

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