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Questão 1/5 - Artes Visuais, História e Sociedade: Brasil Leia o fragmento de texto seguinte: “A criação da Academia Imperial de Belas Artes (Aiba), no Rio de Janeiro, 1826, inaugura o ensino artístico no Brasil em moldes semelhantes aos das academias de arte europeias. As academias procuram garantir aos artistas formação científica e humanística, além de treinamento no ofício com aulas de desenho de observação e cópia de moldes. São responsáveis, ainda, pela organização de exposições, concursos e prêmios, conservação do patrimônio, criação de pinacotecas e coleções, o que significa o controle da atividade artística e a fixação rígida de padrões de gosto”. Após esta avaliação, caso tenha interesse em ler o texto integral, ele está disponível em: ACADEMIA Imperial de Belas Artes (Aiba). In: Enciclopédia Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2017. <http://enciclopedia.itaucultural.org.br/instituicao511920/academia-imperial-de-belas- artes-aiba>. Acesso em: 28 de Mar. 2017. Tendo em vista o fragmento acima e os conteúdos do livro-base Diversidade e Resistência: a construção de uma arte brasileira sobre os artistas, obras, premiações na Academia de Belas Artes, enumere, na ordem sequencial, as explicações que se relacionam a cada um dos artistas e suas obras a seguir: 1. Jean-Baptiste Debret Fonte: DEBRET, Jean-Baptiste. Retrato de El-Rei Dom João VI, óleo sobre tela, 60x47cm, 1817. Acervo do Museu Nacional de Belas Artes. 2. Victor Meirelles Fonte: MEIRELLES, Victor. A Primeira Missa no Brasil, óleo sobre tela, 270 x 357 cm, 1860. Acervo Museu Nacional de Belas Artes. 3. Pedro Américo Fonte: AMÉRICO, Pedro. O grito do Ipiranga, óleo sobre tela, 415 x 760 cm, 1888. Acervo Museu Paulista. 4. Eliseu Visconti Fonte: VISCONTI, Eliseu. Moça no trigal, óleo sobre tela, 65 x 80 cm, 1916. Coleção Particular. Disponível em http://warburg.chaa- unicamp.com.br/obras/view/436. Acesso em 28 de mar. 2017. 5. Almeida Júnior Fonte: JÚNIOR, Almeida. O violeiro, óleo sobre tela, 141 x 172 cm, 1899. Acervo Pinacoteca do Estado de São Paulo. ( ) Estudou na Academia, recebeu um prêmio para complementar seus estudos em Paris e lá sofreu influência impressionista ao conhecer a obra de Pierre-Auguste Renoir. ( ) Premiado pela Academia Imperial de Belas Artes, seguiu para Paris e foi aluno do neoclassicista Jean Auguste Dominique Ingres, voltou e se tornou professor, sendo um expoente dos temas históricos neoclássicos no Brasil. ( ) Um dos fundadores da Academia Imperial de Belas Artes, teve formação neoclássica e, além de professor, é conhecido por retratar os castigos aplicados aos negros no Brasil. ( ) A primeira geração modernista o elegeu como precursor do modernismo, apesar de ter sido membro da Academia. ( ) Sua ida ao Rio de Janeiro e seus estudos na Academia foram custeados graças ao talento demonstrado ao Conselheiro do Império quando em visita à sua terra de origem, talento este demonstrado na narrativa visual de um tema histórico. Agora, marque a sequência correta: Nota: 20.0 A 3 – 2 – 1 – 4 – 5 B 3 – 5 – 4 – 1 – 2 C 4 – 1 – 3 – 5 – 2 D 5 – 2 – 1 – 3 – 4 E 4 – 3 – 1 – 5 – 2 Você acertou! A sequência correta é 4 – 3 – 1 – 5 – 2. Segundo o livro-base: 4. Eliseo Visconti foi atuante nas duas primeiras décadas do século XX, tem influência impressionista e também estudou em Paris (livro-base, p. 107). 3. Pedro Américo “[...] ingressou na Academia de Belas Artes em 1856 e seguiu para Paris com uma bolsa do Imperador, onde viveu de 1859 a 1864. Lá, foi aluno do neoclassicista Jean August Dominique Ingres (1780-1867). Ao retornar, tornou-se professor da Academia brasileira. Possivelmente, Pedro Américo não teria arriscado ir além dos limites neoclássicos (livro-base, p. 101); 1. Debret: “Mais do que professor [...] Debret registrou, por exemplo, terríveis castigos aplicados aos negros no período da escravidão” (livro-base, p.98); 5. Almeida Júnior, que, apesar de ser acadêmico (no sentido de estudar em uma Academia, e não um estilo autônomo), foi considerado um dos precursores do modernismo (livro-base, p.113). 2. Victor Meirelles: “Em 1846, o Conselheiro do Império, em missão do governo, foi a Desterro [...] Lá entusiasmou-se com o jovem Victor [...] o mestre francês aprovou os trabalhos e com um grupo de amigos decidiu custear os estudos do jovem na Corte” (livro-base, p.103). Questão 2/5 - Artes Visuais, História e Sociedade: Brasil Atente para o extrato de texto e a imagem a seguir: “Companheiro de poetas, escritores, jornalistas, diplomatas, Portinari participou da elite intelectual brasileira em uma época em que se verificava uma notável mudança da atitude estética e na cultura do país”. Após esta avaliação, caso tenha interesse em ler o texto integral, ele está disponível em: http://museucasadeportinari.org.br/candido-portinari/a-vida. Acesso em 18 out. 2016. Fonte: PORTINARI, Cândido. Café, óleo sobre tela, 130 x 195 cm, 1935. Acervo Museu Nacional de Belas Artes. De acordo com o extrato de texto, a imagem dada e o conteúdo do livro- base Diversidade e Resistência: a construção de uma arte brasileira sobre a vida e a obra do artista Cândido Portinari, leia as afirmativas a seguir: I. Suas obras, de temática brasileira, mostram a força de trabalho motriz do homem do campo e impressionaram o circuito artístico brasileiro, na busca da identidade nacional modernista. II. Depois do prêmio que ganhou no Salão Nacional de Belas Artes em 1928, as elites artística e política do Brasil reconheceram sua obra, a qual expressou o campo e o trabalhador brasileiros. III. Cândido Portinari se negou a ser o artista oficial de Getúlio Vargas, fato que o levou a morar definitivamente em Nova York nos anos 30. IV. Pintor moderno, Portinari virou o ícone do artista do Estado Novo, pois as soluções formais encontradas para trazer o discurso heroico do trabalhador brasileiro pareciam fundamentais ao discurso do novo regime político. Estão corretas apenas as afirmativas: Nota: 20.0 A II e III. B I, II e IV. Você acertou! A afirmativa III é a única afirmativa incorreta, pois Portinari era benquisto por Getúlio Vargas. (livro-base, p. 157-158). As afirmativas restantes estão corretas, visto que ele ganhou um prêmio no Salão em 1928, o que contribuiu para ser reconhecido pela elite nacional (II); o Estado Novo considerava sua obra estrategicamente importante para a comunicação dos anseios do governo (III); e sua pintura é considerada moderna (IV), (livro-base, p.157-158). C III e IV. D I e III. E II e IV. Questão 3/5 - Artes Visuais, História e Sociedade: Brasil Leia o excerto de texto a seguir: “Utilizo a terminologia barroca para definir esteticamente e socialmente o Carnaval, porque este valoriza os aspectos que concernem ao visual, assim como ao espetacular e à teatralidade. O comportamento daqueles que participam do Carnaval, chamados de foliões (palavra derivada do francês folie, loucura), é regido por uma mistura de fausto, exuberância e insolência”. Após esta avaliação, caso tenha interesse em ler o texto integral, ele está disponível em: CARVALHO, Mário de. Carnaval, exemplificação do barroco. Disponível em: http://www.opovo.com.br/app/opovo/opiniao/2013/02/09/noticiasjornalopiniao,3003551/carnaval-exemplificacao-do-barroco.shtml. Acesso em 18 dez. 2016. Tendo em vista o excerto acima e o conteúdo do livro-base Diversidade e Resistência: a construção de uma arte brasileira sobre a aproximação do barroco com o carnaval, assinale a alternativa correta: Nota: 20.0 A A aproximação acontece pelo uso das formas rocailles, formas em curvas ou em s. São comuns nas igrejas barrocas brasileiras e no carnaval brasileiro.B A utilização dos tons dourados e brilhos, de forma econômica, aproxima a estética das igrejas barrocas com o carnaval brasileiro. C As festas populares, como o carnaval, são festas religiosas e têm o apelo do catecismo, que se expressa por meio do luxo, igual ao das igrejas barrocas. D A criatividade nas escolhas dos materiais exuberantes e soluções formais teatrais que se veem nos cordões carnavalescos e escolas de samba podem ser consideradas matrizes barrocas nas festas populares do Brasil. Você acertou! No livro-base há esse tipo de aproximação entre barroco e carnaval: “Para o italiano Bardi, somos um povo triste e o nosso barroco é carnavalesco, é otimista, opulento de vida. O carnaval por trás da alegria, do colorido todo, esconde um samba triste, sambas-enredos que giram em torno de um problema”. Outros autores dizem que “[...] o Barroco está tão arraigado à alma brasileira que simplesmente se encontra presente entre nós, como facilmente poderá se detectar ao participar de cordões carnavalescos ou ao assistir aos desfiles de escolas de samba no Rio de Janeiro e em São Paulo” (livro-base, p.75). E O barroco brasileiro deu ênfase aos temas ligados à morte, como o europeu, por isso não é possível relacionar as manifestações desse período ao carnaval. Questão 4/5 - Artes Visuais, História e Sociedade: Brasil Leia o fragmento de texto a seguir: “Entre 1882 e 1887 Rodolfo Amoedo [...] desfrutou de uma bolsa para estudar em Paris, onde foi aluno de dois importantes nomes daquele circuito. Um era Alexandre Cabannel, nome dos mais reconhecidos, influentes e bem sucedidos pintores acadêmicos. O outro era Puvvis de Chavanne, pintor de formas elegantes e perspectiva simplificada, admirado por Gauguin, Seurat e Lautrec [...]. Crítico contundente dos coloristas, especialmente pintores de paisagens e naturezas-mortas, com a mudança de regime político [Amoedo] seguiu sendo professor da Escola Nacional de Belas Artes”. Após esta avaliação, caso tenha interesse em ler o texto integral, ele está disponível em: CHEREM, Rosângela Miranda. Rodolfo Amoedo e as experimentações acadêmicas. Anais do XIII Encontro de História ANPUH-Rio, 2008, p. 2. Fonte: AMOEDO, Rodolfo. Más notícias, óleo sobre tela 100 x 74 cm, 1895. Acervo Museu Nacional de Belas Artes. De acordo com o fragmento acima e o conteúdo do livro-base Diversidade e Resistência: a construção de uma arte brasileira, em relação à produção de Rodolfo Amoedo, é correto afirmar que: Nota: 20.0 A Amoedo foi leitor de Baudelaire e decisivo para introduzir questões de modernidade na arte no Brasil, como a estrutura formal da composição e a visão vanguardista do artista. Você acertou! A alternativa “a” está correta, pois trouxe ao Brasil a admiração por Baudelaire, e foi considerado pelos alunos um professor menos conservador (livro-base, p. 107). A Escola Nacional de Belas Artes era menos rígida quanto aos moldes de referência e Amoedo era considerado moderno por seus alunos, portanto a alternativa “b” está errada (livro-base, p. 106); “Suas preferências estéticas foram responsáveis pela renovação do cenário artístico brasileiro”, portanto não ficaram em Paris (livro-base, p. 107); Más Notícias não foi censurada, a obra que teria sido vetada é Estudo de mulher. (livro-base, p.107); Amoedo resistiu a algo mais radical, diante da posição de professor e da elite conservadora, apesar de ter trazido o nu feminino construído pelas observações modernas, como a ideia de flor do mal, da mulher, através das leituras de Baudelaire (livro-base, p. 106 e 107). B Ocupou uma das cadeiras mais importantes da Escola Nacional de Belas Artes por ser um professor que seguia à risca os moldes acadêmicos tradicionais e por ser considerado conservador. C Suas preferências estéticas ficaram em Paris; chegando ao Brasil, repetiu o modelo de ensino que aprendeu na Academia Imperial. D A obra Más Notícias foi censurada pelo tratamento formal dado à cor, à pincelada, e ao desenho desestruturado através da referência cubista. E O artista foi radical, trazendo ao país vertentes mais vanguardistas da arte, como o abstracionismo e o dadaísmo. Questão 5/5 - Artes Visuais, História e Sociedade: Brasil Leia a citação a seguir: “Os integrantes do Núcleo conquistaram, gradualmente, seus objetivos iniciais de democratização e renovação no ensino de arte e introdução de modificações no regulamento do Salão Nacional de Belas Artes, bem como possibilitaram novos espaços de visibilidade e atuação aos artistas iniciantes”. Após esta avaliação, caso tenha interesse em ler o texto integral, ele está disponível em: LEMKUHL, Luciene. A modernidade anunciada nas obras dos pintores “pré-modernistas”. Anais do XXIII Simpósio Nacional de História, Londrina: ANPUH, 2005, p. 2. Considerando a citação acima e o conteúdo do livro-base Diversidade e Resistência: a construção de uma arte brasileira, no que se refere ao Núcleo Bernardelli, é correto afirmar que: Nota: 20.0 A ficou conhecido como o grupo mais radical do modernismo brasileiro, por afrontar a Escola Nacional de Belas Artes. B a maior parte de seus integrantes era oriunda da elite carioca, que estudou fora do país, escrevia manifestos diversos contra o sistema de ensino conservador da Academia. C a renovação do ensino da arte era voltada ao campo teórico, pois seus integrantes estavam satisfeitos com as aulas práticas ministradas pelos mestres da Escola Nacional de Belas Artes. D era um grupo de jovens artistas que buscava novas formas de aprender e ensinar arte distanciando-se dos ensinamentos dos antigos mestres da Escola de Belas Artes. Você acertou! A alternativa d) está correta, pois de fato os membros do grupo procuravam outras formas de ensino e aprendizagem das artes, que se distanciassem dos modelos ensinados na Escola Nacional de Belas Artes (livro-base, p. 160). As demais alternativas estão erradas porque o Núcleo Bernardelli era conhecido como um grupo moderado, não tinham manifesto e eram alunos de origem humilde, além disso, a renovação pretendida era justamente nas aulas de pintura, ou de outras práticas. O seu mais famoso integrante foi José Pancetti. Portinari não fazia parte dele. (livro-base, p.160-161). E O mais famoso dos integrantes foi Cândido Portinari.
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