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DOUTO JUIZO VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DE RUY BARBOSA-BA
Ação Investigação de Paternidade c/c Alimentos
Processo:
Requerente: BEL DE CREUSA
Requerido: FI DI NERSU
FI DI NERSO, brasileiro, casado, assessor de gabinete, inscrito do CPF sob nº, portador do RG nº, residente e domiciliado na rua, nº, cep, Bem Estar, Estado, endereço eletrônico, telefone, por intermédio de seu advogado oab/uf, com endereço profissional à rua, bairro, cep, cidade, endereço eletrônico, telefone. Vem perante DOUTO JUIZO, apresentar contestação, com base no art. 335 do CPC/15, na ação de :
INVESTIGAÇÃO DE PATERNIDADE C/C ALIMENTOS
à Ação de Investigação de Paternidade c.c. Alimentos que lhe move Bel de Creusa, representado por sua mãe, a sra. Anastoufa da Silva,pelos razões de fato e de direito a seguir arroladas:
I – DOS FATOS
Em síntese, alega genitora que durante o relacionamento casual, de duração de 3(três) gerou a concepção do demandante. Apesar de ter havido a relações sexuais, o réu tem sérias dúvidas quanto a paternidade ser atribuída a ele. 
É o que cabe relatar.
II – DO DIREITO
Não nega o Requerido ter tido um relacionamento com a mãe do Requerente, porém, cabe ressaltar que durante esse período houve alguns desentendimentos durante o relacionamento, o que ocasionou no término da relação. Por ter certeza da não paternidade, o Requerido não se vê obrigado a realizar exame de DNA.
No tocante ao pedido de alimentos, insta salientar algumas inverdades trazidas pela autora em sua exordial, principalmente quanto à atual situação financeira do Requerido, haja vista a renda auferida por este ser de um salário mínimo por mês.
Portanto, ante ao exposto, provando-se a paternidade, e demonstrada a impossibilidade de arcar com o valor pretendido pela autora, o Requerido se compromete ao pagamento do valor de 30% do salário mínimo vigente, pois, valor superior a este coloca em risco a sua sobrevivência.
III – DOS PEDIDOS
Diante o exposto, sendo totalmente incerta a paternidade, requer a V. Exa.:
a) O deferimento da justiça gratuita, conforme art. 98 e 99 do CPC;
b) Tendo em vista o pleito ser resolvido através de prova pericial, o Requerido não possui interesse em audiência de conciliação;
c) Provando-se que o Requerido não é o pai da Requerente seja julgado totalmente improcedente o pedido feito na inicial, sendo condenada a Requerente ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios;
d) Alternativamente, sendo comprovada a paternidade, seja julgado parcialmente procedente o pedido, decotando-se o valor pleiteado de alimentos, para garantir a sobrevivência do Requerido, atribuindo-se o valor de 30% do salário mínimo vigente.
Nestes termos,
Pede-se e espera deferimento.
Ruy Barbosa, 10 de abril de 2010.
TISA MONIQUE SANTOS
OAB/UF

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