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Resumo Ciência Politica e Teoria do Estado

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Ciência Política e Teoria do Estado
O que é ciência política?
É uma ciência social que estuda o exercício, a distribuição e a organização do poder na sociedade.
Mundo Globalizado
Pode se considerar que os portugueses iniciaram o processo de globalização com o descobrimento. 
Globalização: A diminuição do espaço interpessoal, além do espaço físico e legal.
Nasce de uma intensa relação comercial entre os povos.
O mundo multipolar é uma nova organização geopolítica, de forma que há distintos centros de poder, exercendo influência no campo político, econômico e militar.
Problemas:
Causa uma crise na soberania dos Estados;
Problema entre culturas – choques culturais;
O mundo do mercado dita o comportamento das pessoas;
Influencia multipolar no mundo globalizado.
Interferência nos Estados Soberanos 
As barreiras/fronteiras começam a ser fragilizadas, causando uma fluidez de soberania. 
Soberania: um conceito que define para dentro e fora do país. 
Dentro do Estado: o chefe de estado é a soberania.
Externo: não aceita interferências dentro do seu Estado. 
O que define um Estado?
Governo soberano
Povo
Território
O Direito garante o uso de uma violência legitimada pela lei. Estado é aquele que impõe sua legitimidade pela força.
Monopólio
 da violência coletiva. 
 
A constituição cria e organiza um Estado, define como vai se comportar.
Cidadão: aquele que participa do processo de escolhas de certo espaço geográfico (Estado).
Maquiavel – pontos gerais 
Legitimo representante do inicio da visão política da idade moderna;
Ruptura com o pensamento teocêntrico da mediavilidade (séc. XVI).
Filosofia Moderna:
Visão antropocêntrica;
Fé x razão;
Crenças no humanismo;
O homem já se apresenta como autor político em detrimento da igreja.
*pensar o poder num mundo que esta em mutação*
Cristianismo x Anticristianismo ou Agnoticismo (confluência de ideias)
Ética Laica (decisionismo e voluntarismo em prol da salvação pública) 
Suprime a lex naturalis (a moral) e a Lex aeterna (a vontade de Deus)
Maquiavel era produtor de uma ética de Estado exclusivamente finalista, baseada na sobrevivência a qualquer custo.
 Tudo deve ter uma finalidade, não importa o que aconteça, deve chegar ao fim. Fazer o que tiver que ser feito.
FRASE:
OS FINS JUSTIFICAM OS MEIOS.
Racionalismo calculador = Racionalismo finalista, uma certa frieza, pensamento maquiavélico. 
Ponto de partida da Ciência Política:
O verdadeiro governante não pode depender unicamente da sorte, é preciso ter as características para sobreviver ao meio.
Política é arte de saber lidar com as circunstâncias, não se pode perder o poder.
Os fins justificam os meios = faça qualquer coisa para chegar ao objetivo que almeja. 
Faça com que as pessoas tenham medo de você.
Força do temor e inteligência andam juntas. 
Maquiavel trabalhava com um pessimismo antropológico. 
 Pressuposto de que o homem é mal.
 Acreditar que nossa natureza é ruim, logo precisamos ser controlados.
Razão de Estado
O que é?
Critério supremo de ação política, a principal preocupação é o Estado, garantir sua soberania.
O bem publico é usado como uma armadilha pelos detentores do poder para manipular os cidadãos garantindo a manutenção do poder.
É o primeiro ordenador axiológico dos demais valores e princípios políticos. 
Maquiavel e o Direito: conjunto de regras impostas pelo Estado que definem a nossa possibilidade de conduta.
Norma: comando normativo que deve se seguir. 
Valorizar boas normas, mas ainda mais importante, valorizar boas armas.
A força bruta é a garantia da lei.
O príncipe não responde a nada e nem a ninguém, ele não esta submetido ao Direito.
O Estado não se justifica por boas leis ou por justiça, mas pela força, as leis são instrumentos para exercício da força.
A força bruta rege a lei.
O Direito é subsidiário a força, ele é imposto pelo soberano
Esse bem estar social é o alicerce da democracia.O discurso político gera a política, assim criando uma tentativa de bem estar social.
POLÍTICA X POLITICAGEM
Buscam interesse geral Buscam interesse próprio 
Linhas Teóricas acerca da Origem do Estado
→ NATURALISMO
É natural do homem se juntar ao outro.
O homem como animal social, ele é naturalmente sociável.
Família →Clã → Comunidade → Polis
Sociedade Zoon Politikon
Telos finalidade da ideia de ter uma sociedade política: procurar o bem comum
Finalidades do Estado:
Segurança da vida social 
Regulamentação da convivência Buscam promover o bem comum
Promoção do bem comum (a máxima)
→ CONTRATUALISMO
Teoria heterogênica, com uma visão central: O Estado como feito de um “pacto”, de acerto, de uma convenção entra homens.
PACTO/CONVENÇÃO ≠ CONTRATO
A formação da polis não ocorre de maneira natural
Um Estado se forma a partir de um contrato entre homens
Thomas Hobbes
Estado de natureza = Estado de Guerra > como é o homem antes da formação do Estado.
O homem quer aquilo que é do outro, ele é mau, egoísta e etc.
Não há confiança mínima para criar relações.
Guerra de todos contra todos.
Antropologico mau e egoísta racionalidade “instrumental”
 Alcançar os interesses dele
 Sabe que precisa de paz e segurança
Logo, o homem abdica da sua liberdade pelo CONTRATO SOCIAL (pacto de submissão).
 Sociedade Política
 Soberano
ESTADO
Estado se torna o detentor do monopólio da violência LEGÍTIMA para garantir a vida. 
Só ele pode combater a violência, garante a ordem e a segurança.
Garantir a vida x Abdicar da liberdade (direito de atacar)
Cria as leis = produção de normas autoritárias 
É UM ESTADO AUTORITÁRIO, POREM LEGÍTIMO, AS PESSOAS QUE RECEBEM AS ORDENS RECONHECEM O SOBERANO COMO ALGUÉM QUE PODE FAZER ISSO.
O soberano não faz parte do pacto, ele não se compromete, não compactua, ele deve garantir a ordem e a vida. 
SOBERANO ABSOLUTO = monarquia absolutista
Finalidade do Estado em Hobbes:
Representar os cidadãos;
Assegurar a ordem;
Ser a única fonte da lei.
A LEI É O QUE O SOBERANO ESTABELECE, PODE SER QUALQUER COISA.
John Locke
O Estado de Natureza PACTO O Estado Civil
Não há estado pré-social
Respeito à vida
VIDA
LIBERDADE DIREITO DE RESISTÊNCIA (direito do povo de resistir ao tirano) 
PROPRIEDADE 
(você não pode negociar o direito a vida, o direito a liberdade e o direito de ser proprietário – é inerente ao homem.)
A sociabilidade humana é indiscutível, todavia o que estamos a discutir é a existência do estado, a sociabilidade sempre existiu. Ele pressupõe que o homem já é um ser social. 
Locke entende que o homem já é detentor de alguns direitos. 
 Direito natural = não é passível de estar subordinado a vontade humana, são direitos que já nascem com o homem, não é possível revogar. 
Pra que então constituir um Estado se todos esses direitos já estão garantidos?
Locke defende a criação de um Estado Civil porque em algum momento os direitos naturais poderiam ser violados e surge a necessidade de um agente interventor. O Estado aparece no pacto social com a função de criar leis , julgar violações e executar o poder.
ESTADO PARA LOCKE: você abdica de alguns dos seus direitos (não todos) e entrega ao soberano alguns poderes para que ele possa apenas garantir a segurança, a liberdade e propriedade. 
O estado só justifica a sua existência quando ele garante a liberdade individual de alguém, sem ferir a liberdade do outro.Inaugurando uma visão liberal de Estado: 
Intervenção mínima na vida das pessoas e na economia, ele não arroga para si responsabilidades além da de garantir o direito natural das pessoas. 
Locke estabelece o Poder Executivo (monarca + 1° ministro) e Poder Legislativo (parlamento)
A LEI É O QUE O PARLAMENTO DISSER
Resumão:
O homem em seu estado de natureza vive em liberdade para decidir seus atos e dispor de suas posses de acordo com sua conveniência. Vive também em igualdade pelo fato de que criaturas de mesma espécie e posição, que nascem com as mesmas vantagens da natureza, possuem por reciprocidade o poder e jurisdição, não tendo ninguém mais do que outro qualquer.
Este estado é um estado de liberdade, mas não de licenciosidade, e por isto impõe certas regras, que são as leis da natureza: Ninguém poderá lesar a outrem em suas vidas, saúde, liberdade e bens. No entanto, embora os homens tenham percebido que devam agir de acordo com estas normas, ele ao decidir suas ações ou recriminar as dos outros, poderá estar sendo influenciado pelas suas paixões e pelos seus valores subjetivos, que traz um grande inconveniente para a harmonia e a justiça no convívio em comunidade, pois sendo o indivíduo o julgador e executor destas leis, poderá usá-las de maneira imparcial e injusta.
 Para superar esta instabilidade existente no estado de natureza e trazer uma expectativa de justiça que garanta seus direitos adquiridos, os indivíduos convencionam um pacto social para criar uma sociedade organizada politicamente e que traga as respostas e soluções para as carências apontadas no estado natural. 
John Locke chama esta sociedade politicamente organizada de governo civil, que surge pelo pacto entre as pessoas, que consentem em abdicar as suas liberdades irrestritas pela submissão da lei clara e conhecida por todos; de um juiz imparcial para aplicá-las; e de um poder legítimo para dar apoio às sanções, pois somente desta forma as suas vidas, liberdades e bens (que são as propriedades privadas), poderão ser garantidas.
Rousseau
Estado de Natureza
Posição antropológica: bondade animalidade = antes do homem sapiens 
 perfectibilidade 
O homem não tem linguagem, mas mesmo assim é feliz, ele tem potencial. A ideia de que o homem é bom por natureza.
Estado de Sociedade
Desigualdade
 Física Moral ou política (propriedade)
 =
 Trabalho/servidão/miséria
Os homens são naturalmente desiguais, mas é uma desigualdade física. A convivência social leva ao ferimento da bondade natural do homem. A desigualdade moral ou política surge no estabelecimento da propriedade privada em uma sociedade injusta caracterizada pela servidão e pela miséria em oposição ao cenário da nobreza.
SOCIEDADE INJUSTA
Como se desenvolveu a desigualdade na sociedade?
A concepção de Rousseau (no século XVIII), segundo a qual, em estado de natureza, os indivíduos vivem isolados pelas florestas, sobrevivendo com o que a Natureza lhes dá, desconhecendo lutas e comunicando-se pelo gesto, pelo grito e pelo canto, numa língua generosa e benevolente. Esse estado de felicidade original, no qual os humanos existem sob a forma do bom selvagem inocente, termina quando alguém cerca um terreno e diz: "É meu". A divisão entre o meu e o teu, isto é, a propriedade privada, dá origem ao estado de sociedade, que corresponde, agora, ao estado de natureza hobbesiano da guerra de todos contra todos.
OBS.: A desigualdade moral se fundamenta no Estado de sociedade, as classes mais altas criam as leis e mecanismos que as mantém no poder. Isso gera uma sociedade insatisfeita e instável. 
Estado CivilUMA TEMÁTICA GERA
LEI – PRODUTO DA V
ONTADE DAS MAIORIAS QUANDO ESSA 
DESRESPEITA A UMA DECISÃO DE UMA TEMÁTICA GERAL
.Vontade geral ≠ Vontade de todos
 Perspectivas 
objetiva subjetivo 
Vontade geral: quando a maioria escolhe algo de interesse coletivo, afeta a todos. 
Vontade de todos: vontade da maioria atendendo a um interesse particular
ESTADO CIVIL - DEMOCRACIA DIRETA (republica x despotismo)
A ÚNICA FORMA DE EXERCÍCIO DE PODER, SEGUINDO A VONTADE GERAL.
O povo é simultaneamente súdito (quando cumpre a norma) e soberano (quando faz a norma). 
 Legitimidade: quando você participa da produção de uma norma, não há possibilidade de não cumpri-la.
 Legalidade: cumprimento de uma regra pelo medo das consequências de não segui-la. 
Problemas da Democracia Radical:
Não há espaço para os divergentes, para as minorias. 
Não é um bom defensor dos direitos fundamentais.
Para Rousseau, o soberano é o povo, entendido como vontade geral, pessoa moral, coletiva, livre e corpo político de cidadãos. Os indivíduos, pelo contrato, criaram-se a si mesmos como povo e é a este que transferem os direitos naturais para que sejam transformados em direitos civis. Assim sendo, o governante não é o soberano, mas o representante da soberania popular. Os indivíduos aceitam perder a liberdade civil: aceitam perder a posse natural para ganhar a individualidade civil, isto é, a cidadania. Enquanto criam a soberania e nela se fazem representar, são cidadãos. Enquanto se submetem às leis e à autoridade do governante que os representa chamam-se súditos. São, pois, cidadãos do Estado e súditos das leis.
A LEI É O QUE A DEMOCRACIA POPULAR ESTABELECE COMO DIREITO
LEGALIDADE X LEGITIMIDADE
Definição Geral (legalidade):
Na linguagem política, entende-se por Legalidade um atributo e um requisito do poder, daí dizer-se que um poder é legal ou age legalmente ou tem o timbre da Legalidade quando é exercido no âmbito ou de conformidade com leis estabelecidas ou pelo menos aceitas. Embora nem sempre se faça distinção, no uso comum e muitas vezes até no uso técnico, entre Legalidade e legitimidade, costuma-se falar em Legalidade quando se trata do exercício do poder e em legitimidade quando se trata de sua qualidade legal: o poder legítimo é um poder cuja titulação se encontra alicerçada juridicamente; o poder legal é um poder que está sendo exercido de conformidade com as leis. O contrário de um poder legítimo é um poder de fato; o contrário de um poder legal é um poder arbitrário. Quem detém o poder não o detém nem o exerce sempre de forma arbitrária, assim como nem sempre quem exerce o poder arbitrariamente é detentor unicamente de um poder de fato. Com base nesta acepção do termo Legalidade, entende-se por princípio de Legalidade aquele pelo qual todos os organismos do Estado, isto é, todos os organismos que exercem poder público, devem atuar no âmbito das leis, a não ser em casos excepcionais expressamente preestabelecidos, e pelo fato de já estarem preestabelecidos, também perfeitamente legais. O princípio de Legalidade tolera o exercício discricionário do poder, mas exclui o exercício arbitrário, entendendo-se por exercício arbitrário todo ato emitido com base numa análise e num juízo estritamente pessoal da situação.
Atributo ou requisito do poder
O princípio da legalidade exprime a ideia da produção do direito através de leis.
A aplicação do direito exprime a ideia da aplicação de acordo com as leis.
Valores fundamentais:
O valor de certeza
O valor da igualdade formal (isonomia)
Definição Geral (legitimidade):
Na linguagem comum, o termo Legitimidade possui dois significados, um genérico e um específico. No seu significado genérico, Legitimidade tem, aproximadamente, o sentido de justiça ou de racionalidade (fala-se na Legitimidade de uma decisão, de uma atitude, etc). É na linguagem política que aparece o significado específico. Neste contexto, o Estadoé o ente a que mais se refere o conceito de Legitimidade. O que nos interessa, aqui, é a preocupação com o significado específico. Num primeiro enfoque aproximado, podemos definir Legitimidade como sendo um atributo do Estado, que consiste na presença, em uma parcela significativa da população, de um grau de consenso capaz de assegurar a obediência sem a necessidade de recorrer ao uso da força, a não ser em casos esporádicos. É por esta razão que todo poder busca alcançar consenso, de maneira que seja reconhecido como legítimo, transformando a obediência em adesão. A crença na Legitimidade é, pois, o elemento integrador na relação de poder que se verifica no âmbito do Estado.
Os níveis do processo de legitimação 
A comunidade politica
O regime politico
O governo
O Estado não-independente
Legitimação e contestação da legitimidade – Lucio Levi
“Se determinados indivíduos ou grupos percebem o fundamento, e os fins do poder como compatíveis ou harmônicos com seu próprio sistema de crenças, e atuam visando a conservação dos aspectos de fundo da vida política seu comportamento poderá ser definido com legitimação”. (Lucio Levi, op. cit., p. 105.)
	LEGITIMAÇÃO
	CONTESTAÇÃO DA LEGITIMIDADE
	Aqueles que se opõem ao poder, o fazem no campo institucional.
	revolta
revolução
Oposição a Governo x Contestação da Legitimidade
POLÍTICA
Definição Geral: 
Moderna
(...) Passando a ser comumente usado para indicar a atividade ou conjunto de atividades que, de alguma maneira, têm como termo de referência a pólis, ou seja, o Estado. Dessa atividade a pólis é, por vezes, o sujeito, quando referidos à esfera da Política atos como o ordenar ou proibir alguma coisa com efeitos vinculadores para todos os membros de um determinado grupo social, o exercício de um domínio exclusivo sobre um determinado território, o legislar através de normas válidas erga omnes, o tirar e transferir recursos de um setor da sociedade para outros, etc; outras vezes ela é objeto, quando são referidas à esfera da Política ações como a conquista, a manutenção, a defesa, a ampliação, o robustecimento, a derrubada, a destruição do poder estatal, etc. 
Clássica
Derivado do adjetivo originado de pólis (politikós), que significa tudo o que se refere à cidade e, consequentemente, o que é urbano, civil, público, e até mesmo sociável e social, o termo Política se expandiu graças à influência da grande obra de Aristóteles, intitulada Política, que deve ser considerada como o primeiro tratado sobre a natureza, funções e divisão do Estado, e sobre as várias formas de Governo, com a significação mais comum de arte ou ciência do Governo, isto é, de reflexão, não importa se com intenções meramente descritivas ou também normativas, dois aspectos dificilmente discrimináveis, sobre as coisas da cidade.
Pertence a esfera da política atos como:
O exercício de um domínio exclusivo/soberano sobre um determinado território;
Comandar ou proibir algo com efeitos vinculantes para todos os membros de determinado grupo social;
Legislar com normas válidas erga omnes (para todos);
Extrair e distribuir recursos de um setor para outro da sociedade;
Pertencem à esfera da política, ações como conquistar, manter defender, ampliar, reforçar, abater, derrubar o poder estatal.
O conceito de política como Práxis humana está intimamente relacionado com a noção de poder.
Quem faz política busca ou exerce o poder.
Weber: “Todo homem, que se entrega à política, aspira ao poder – seja porque o considere como instrumento a serviço da consecução de outros fins, ideais ou egoístas, seja porque deseje o poder ‘pelo poder’, para gozar0 o sentimento de prestígio que ele lhe confere.
Para que um ato social seja político, precisa satisfazer duas condições:
1ª – A condição necessária é que o ato deva ser controverso, indicando um conflito, um antagonismo entre interesses expressos por diferentes indivíduos ou grupos. Isto implica que muitos atos governamentais não sejam políticos por não serem controversos, tal como a publicação de documentos, a vacinação de cães, etc. Mas devemos insistir em que qualquer acontecimento social é potencialmente político. 
2º - A condição suficiente para que os conflitos sejam políticos é a de que os autores reconheçam reciprocamente suas limitações nas reivindicações das suas exigências. Isto quer dizer que os conflitos políticos acontecem dentro de um quadro de restrições mútuas, o que implica que o conflito político exige certo grau de integração, de cooperação entre os combatentes; ‘integração’ ou ‘cooperação’ entre indivíduos e grupos, é, então, o segundo elemento da equação política. A partir do momento em que os combatentes decidem limitar reciprocamente os seus esforços competitivos em vez de se destruírem, estão a nosso ver numa situação política”.

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