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dermatites Equipe: Alison Rener Araújo dantas Filipe Pereira da silva dias Viviane Fernandes de sousa Maria Nadiana verissimo barroso Universidade Federal de Campina Grande – UFCG Centro de Formação de Professores – CFP Enfermagem Clínica I DERMATITE ATÓPICA DERMATITE ATÓPICA O QUE É? É uma dermatose inflamatória crônica de etiologia multifatorial, caracterizada por prurido intenso e xerose cutânea; apresentam morfologia e distribuição típicas; erupção eczematosa pruriginosa recorrente; ETIOPATOGÊNIA Duas alterações significativas na dermatite atópica; Disfunções da barreira epidérmica ativação linfocitária para desvio Th2; FASE AGUDA: células de Langerhans estimulação de linfócitos Th2 IL-4, IL-5 e IL-13 ETIOPATOGÊNIA FASE CRÔNICA: Células de Langerhans e macrófagos IL-1 linfócitos Th2 IL-4,IL-5,IL-13 e fator liberador de histamina Infecções cutâneas fúngicas, bacterianas e virais; Staphylococcus aureus – Pessoas com Dermatite Atópica-90% Pessoas saúdaveis – 5% MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS Prurido; Xerose; Liquenificação; PRURIDO ESPONTÂNEO; Diminuição do limiar pruriginoso; Apresenta um ritmo diário; Ao meio dia; Á noite; FORMAS CLÍNICAS Fase do lactente: A lesão predominante é o eczema agudo: face, couro cabeludo e pescoço; lesões eritematosas, papulosas ou pápulo-vesiculares; descamação com exsudato seroso (crosta melicérica); A região anterior do tórax, deltóide, glútea, genitoanal e extremidades: FORMAS CLÍNICAS Fase infantil: Áreas extensoras e flexoras; fossas poplíteas, cubitais, dorso das mãos, tornozelos e pescoço; Eczema vesiculoso subagudo e numular em mãos e pés; Prurido intenso, pele muito seca e liquenificação residual persistente,: lesões agudas sucessivas; FORMAS CLÍNICAS Fase da adolescência: Morfologia liquenóide; As superfícies de flexão, punhos, dorso das mãos, pescoço e pálpebras inferiores; FORMAS CLÍNICAS Manifestações associadas à dermatite atópica: Xerodermia; Ptiríase alba; Ceratose pilar; Hiperlinearidade palmoplantar; DIAGNÓSTICO Presença de prurido cutâneo somado a 3 ou mais dos critérios a seguir: 1- História de prurido envolvendo áreas flexurais ou cervical 2- História pessoal de asma ou rinite alérgica ou história familiar de doença atópica em parente de primeiro grau para menores de 4 anos 3- História de pele seca generalizada no último ano 4- Dermatite atual envolvendo áreas flexurais (ou região malar/fronte/face externa dos membros em pacientes menores de 4 anos) 5- Início das lesões de pele antes dos 2 anos de idade (esse critério somente é aplicado para pacientes com 4 anos ou mais) 6- Presença de 1 ou mais manifestações atípicas de dermatie atópica TRATAMENTO O manejo básico da dermatite atópica consiste em três pilares fundamentais4 : 01- Afastamento de fatores irritantes e desencadeantes; 02- Hidratação adequada e continuada da pele; 03- Controle da inflamação e prurido com medicamentos; Tratamento medicamentoso: Corticoesteróides (CE); Anti-histamínicos orais; Inibidores da calcineurina:; Dermatite de Contato 80% dos casos é desencadeada por substâncias irritantes. 20% dos casos são ocasionados por substâncias que causam alergia. Dermatite de Contato Dermatite de Contato Irritativa Lesão na camada mais superficial da pele e ativação de mediadores inflamatórios. Dermatite de Contato Dermatite de Contato Irritativa A irritação cutânea depende de vários fatores: Propriedades químicas e concentração da substância irritante. Tempo de exposição. Condições ambientais: temperatura e umidade. Ausência de contato da pele exposta ao produto com o ar. Dermatite de Contato Sabão Shampoo Desinfetantes Óleos Pelos de animais Plantas Cimento Colas Verniz Alimentos ácidos Pó Álcool Água sanitária Borracha Plástico Giz Fibra de vidro Madeira Papel Metais Roupas Meias Luvas Fraldas Dermatite de Contato Sintomas: Dor Eritema Ressecamento Prurido Edema Bolhas Pústulas Queimadura química. Dermatite de Contato Irritativa DERMATITE DE CONTATO Dermatite de Contato Alérgica DERMATITE DE CONTATO Níquel, presente em botões, colares, pulseiras, brincos e outras bijuterias. Látex. Tatuagem de henna. Timerosal, antigo componente do mertiolate e atualmente presente em alguns medicamentos e vacinas. Benzocaína, presente em anestésicos tópicos. Antibióticos tópicos, como neomicina, bacitracina e gentamicina. Cremes com corticoides, como hidrocortisona. Adesivos e esparadrapos. Tintura de alguns tecidos. Fragrâncias contidas em perfumes, loções de barbear, desodorantes e sabonetes. Formaldeídos, presentes em alguns Shampoos, condicionadores, hidratantes e cosméticos em geral. DERMATITE DE CONTATO Dermatite de Contato Alérgica Sintomas: Prurido Eritema Bolhas Dor Erupções: aparecem dentro das 12 a 48 horas. DERMATITE DE CONTATO DIAGNÓSTICO Avaliação clínica; Testes de contato; São aplicados na região dorsal do antebraço adesivos que contêm pequenas quantidades de alérgenos. A pele é avaliada após 48 e 96 horas da aplicação. Resultado positivo é observado quando as concentrações provocam uma reação irritante, o surgimento de uma pequena área avermelhada correspondente a substância que se é alérgico. DERMATITE DE CONTATO TRATAMENTO: Remover o contato com o produto irritante ou alergênico. Na dermatite alérgica as lesões tendem a desaparecer dentro de 2 a 4 semanas. Cremes hidratantes e loções. Pomadas com corticoides. Antialérgicos. DERMATITE DE CONTATO ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM Orientar o paciente para aplicação de compressas frias. Orientar o paciente a tomar banhos rápidos com água morna. Orientar o uso de sabonetes líquidos e infantis, toalhas macias e enxugar a pele com delicadeza. Secar e arejar as mãos constantemente. Aplicar hidratante logo depois do banho e repetir a hidratação mais 2 ou 3 vezes durante o dia. Não usar tecidos sintéticos ou lã, nem roupas novas sem antes lava-las. Orientar o paciente a não coçar a pele. Dermatite seborreica Inflamação na pele; Descamação e vermelhidão; Face, couro cabeludo e orelhas; Caráter cônico; Genética ou Agentes externos; Pityrosporum ovale; Crosta láctea; Não é contagiosa. Dermatite seborreica Dermatite seborreica DIAGNOSTICO Clinico; Exames clínicos (micológico, biópsiae o teste de contato) Dermatite seborreica TRATAMENTO Lavagem mais frequentes; Interrupção de alguns produtos; Uso de produtos com antifúngico; DEMATITE SEBORREICA ASSISTÊNCIA DE ENFEMAGEM Evitar o excesso de roupas e de tecidos sintéticos, priorizando roupas de algodão; Evitar a ingestão de alimentos gordurosos; não tomar banhos muitos quentes; Enxugar-se bem antes de vestir-se; utilizar xampus anti seborreicos; Remover no banho somente as crostas que estão soltas; Remover as escamas com óleo mineral previamente aquecido e utilizar, se necessário, creme com corticoide de baixa potência; As fraudas devem ser trocadas frequentemente e, em casos piores, devem ser eliminadas. DERMATITE HERPETIFORME Doença de Duhring-Brocq Glúten trigo, centeio, cevada, aveia, malte e painço, assim como em seus derivados, como a farinha DERMATITE HERPETIFORME Doença de longa duração períodos de exacerbação dos sintomas e de melhora crianças, adolescentes e adultos do sexo masculino. não apresentam as manifestações intestinais da doença celíaca. formados depósitos de IgA nas pontas papilares da derme que atraem neutrófilos; uma dieta livre de glúten pode eliminá-los. DERMATITE HERPETIFORME SINTOMAS O aparecimento da doença é geralmente gradual e se caracteriza pela formação de lesões; inicialmente papulosas avermelhadas Vesículas grandes e tensas erupções Coceira intensa A escoriação pode causar feridas e crostas cicatrizes hipercrômicas ou hipocrômicas As leões são mais frequentesnas superfícies extensoras dos cotovelos, joelhos, coxas, nádegas e no dorso do tronco. DERMATITE HERPETIFORME DERMATITE HERPETIFORME TRATAMENTO consiste em eliminar da dieta o glúten, evitando alimentos como: pães, bolos, biscoitos, massas, salgadinhos, leite maltado e outros produtos que contenham farinha de trigo, cevada, aveia e centeio Medicamentoso: Dapsona Sulfapiridina períodos prolongados de inatividade da doença DERMATITE HERPETIFORME DIAGNÓSTICO Biopsia cutânea imunofluorescência direta IgA nas papilas da derme papilar DERMATITE HERPETIFORME ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM Aliviar o desconforto das lesões; Orientar o paciente sobre uma dieta sem glúten; Orientar o paciente ao uso de toalhas macias e enxugar a pele com delicadeza; Orientar o paciente sobre o ato de coçar as lesões para que não haja cicatrizes; Referencias SOARES, Stefany Jesus Tavares et al.. DERMATITE SEBORREICA: ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM NA PREVENÇÃO DOS FATORES DE RISCO E NA IMPLEMENTAÇÃO DE INTERVENÇÕES.. In: Anais da VII Mostra de Pesquisa em Ciência e Tecnologia DeVry Brasil. Anais... BELÉM, CARUARU, FORTALEZA, JOÃO PESSOA, MANAUS, RECIFE, SALVADOR, SÃO LUÍS, SÃO PAULO, TERESINA: DEVRY BRASIL, 2016. Disponível em: <https//www.even3.com.br/anais/viimostradevry/28915-DERMATITE-SEBORREICA--ATUACAO-DA-ENFERMAGEM-NA-PREVENCAO-DOS-FATORES-DE-RISCO-E-NA-IMPLEMENTACAO-DE-INTERVENCOES>. Acesso em: 08/10/2018 10:12 PINHEIRO, Pedro. Dermatite de contato-causas, sintomas e tratamento. MD.Saúde, 2018. Disponível em: https://www.mdsaude.com/2013/12/dermatite-contato.html. Acesso em: 03 de Out. de 2018. SBD – Sociedade Brasileira de Dermatologia, Dematite Seborreica. Disponivel em: http://www.sbd.org.br/dermatologia/pele/doencas-e-problemas/dermatite-seborreica/3/. Acesso em: 03 de Out. de 2018. Dermatite Herpetiforme (Dermatite de Duhring-Brocq).Sociedade Brasileira de Dermatologia, 2017. Disponível em: http://www.sbd.org.br/dermatologia/pele/doencas-e-problemas/dermatite-herpetiforme-dermatite-de-duhring-brocq/66/. Acesso em: 25 de set de 2018. PERAZA, Daniel M. Dermatite herpetiforme. Manoal MSD, 2018. Disponível em: https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-dermatol%C3%B3gicos/doen%C3%A7as-bolhosas/dermatite-herpetiforme. Acesso em: 25 de set de 2018.
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