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RESUMO EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL AV1 AV2 AV3

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EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL
Comportamento Alimentar (CA)
São determinados pelos componentes Afetivos, Cognitivo e Situacional. Tem formação com bases fixadas na infância, imitação e condicionamento e com modificação espontânea.
Determinantes do CA: Necessidades individuais/populacionais + Estado Nutricional + Tradições, crenças e tabus = CA (conjunto de todas ações praticadas em torno da alimentação).
Influenciadores do CA atuais: Escolaridade – Refeições em grupo – Propaganda e alimentos prontos – Disponibilidade (refeições fora de casa) – Poder aquisitivo (Refeição elaborada ou lanche rápido e barato) – Cópia de hábitos, costumes de outros países.
Caminho das Escolhas Alimentares: Econômicos – Culturais – Sociais – Emocionais.
Determinantes psicossociocultural para analisar adulto e idoso: Estado civil – Alimentos frequentes no cardápio – Consumo de nutrientes – Escolaridade – Renda familiar – Intolerância – Preferências alimentares.
Determinantes psicossociocultural para analisar uma criança: Cultura alimentar da família – Escolaridade dos pais – Renda familiar – Tempo assistindo televisão. (Não são considerados analisar desempenho escolar e consumo de nutrientes).
Aspectos Nutricionais, psicológicos, cognitivos, culturais, econômicos, sociais são as Influencias do CA.
Mudanças no CA: Recebem-se informações erradas sobre nutrição através de propagandas, rótulos, revistas que podem levar as mudanças dietéticas indesejáveis. As propagandas exercem uma influência maior na nutrição das pessoas que as afirmações de profissionais especializados.
NECESSIDADES INDIVUAIS (Psíquicas, Afetivas, Orgânicas) + INFLUENCIAS EXTERNAS (Padrões familiares, acesso ao alimento, padrões sociais) = DIETA
Componente Cognitivo do CA: Aquilo que o indivíduo sabe sobre alimentos e nutrição e que influencia em seu CA 
Conhecimento cientifico: Transmitido a eles por especialistas; adquire através do ensino formal.
Conhecimento Popular ou Não cientifico: Transmissão do conhecimento entre gerações e que se apresenta como mitos, crenças, tabus, tradições, induções alimentares e idolatrias; adquire informalmente...
	TABU ALIMENTAR: Proibição ou interdição absoluta a certos alimentos (geralmente de natureza religiosa, fisiológica e caráter sócios-econômico.) Ex “Manga com leite faz mal”
	CRENÇA: Relacionam-se sempre com uma suposta ação nociva ou positiva atribuída aos alimentos ou misturas de alimentos. Ex “Cenoura faz bem pra vista” ou “Gemada com vinho do Porto é fortificante”
	MITO: Associa-se à ideia de trabalho (abelha) e sociedade justa, pureza e perfeição. Ex o mel.
	INDUÇÕES ALIMENTARES: Ingestão progressiva de alimentos em decorrência de propaganda intensiva e persistente que somada a facilidade na utilização deles, leva a formação de habito. Ex: Refrigerantes, guloseimas e alimentos industrializados.
	PRECONCEITOS: Aversão a certa característica, tem natureza cultural como repugnância a determinado alimento. Ex: canja para doente, mingau para criança.
	IDOLATRIAS: Pessoas de bom nível cultural, tendo adquirido certo conhecimento sobre alimentação (Entusiasmam-se excessivamente com determinados alimentos, atribuem propriedades que nutricionalmente não correspondem a verdade).
	COSTUMES DIETÉTICOS: Alimentos naturais (troca da farinha branca pela integral, açúcar refinado pelo mascavo...) e Dietas Vegetarianas.
Comportamento Situacional do CA: Fatores econômicos limitar a adesão a uma prática alimentar correta.
	FATORES SITUACIONAS: Normas sociais sobre a natureza dos alimentos.
	APOIOS ESTRUTURAIS: Presença ou ausência do alimento ao alcance do indivíduo que deve ou não o consumir.
	COERÇÃO SOCIAL: Reforço positivo ou negativo dado pelo meio social às práticas alimentas de uma pessoa em particular. 
Comportamento Afetivo do CA: Sentimento sobre nossas práticas alimentares, necessidade além das necessidades fisiológicas (fisiológicas + psicológicas). Com motivos internos (intrínsecos) relacionados aos valores sociais, culturais, religiosos e familiares. Necessidade (impulso), segurança, afeto, autoestima, aprovação social, autorrealização. Motivação é fundamental, motivar é despertar os motivos, interesses, objetivos e metas que levam as mudanças de um indivíduo na direção de um comportamento desejado.
A educação nutricional não deve usar os incentivos motivacionais para manipular o comportamento do indivíduo, mas para facilitar as mudanças das práticas, visando a saúde do indivíduo.
Formação dos hábitos Alimentares: Os aspectos sociais, culturais influenciaram a nossa alimentação, um prato típico Brasileiro que foi influenciado por diversas raças em nosso país desde da época da colonização (Negros, Brancos e Índios).
Conceito Educação Nutricional = Tem o papel de ajudar nas seleções alimentares mais adequada. Tratando problemas nutricionais, prevenindo complicações, desequilíbrio, doenças e promovendo o bem-estar geral.
Educação Nutricional > Ensino de escolhas saudáveis na alimentação > Promoção da saúde e proteção para as doenças.
A saúde da maioria das pessoas depende mais da sua nutrição que de qualquer outro fator isolado. Não basta divulgar o conhecimento sobre alimentação adequada, é preciso saber induzir o comportamento dietético.
Papel do Nutricionista na Mudança Comportamental: Desenvolvimento pessoal de auto eficácia – Autocontrole – Autoavaliação. (Educando o indivíduo a ser responsável pelas suas mudanças, pelos progressos e pelos fracassos – livre arbítrio).
Educação Alimentar e Nutricional: Pacientes são auxiliados a adotar comportamento saudáveis na alimentação e estilo de vida. Eles mudam quando motivados e a mudança de humor pode bloquear a motivação (É necessário diferentes estratégias para agir junto aos indivíduos). 
	CONCEITOS
	COMPLACÊNCIA: É quando o CA e os alimentos consumidos pelo paciente coincidem com as recomendações e prescrições dietéticas.
	ADESÃO: É quando pode-se sugerir maior participação do cliente na resolução dos problemas e tomada de decisões sobre as mudanças alimentares.
	MOTIVAÇÃO: É alguma coisa que faz uma pessoa agir. Para que haja uma transformação nas práticas alimentares, de fato, é necessária uma internalização da justificativa para uma mudança em seus costumes.
MOTIVAÇÕES INTRÍSECAS: Surgem do indivíduo. Estabelecidas a partir da vontade de se alcançar uma recompensa. EX saúde, prevenir doenças, perda de peso.
MOTIVAÇÕES EXTRÍNSECAS: Recompensas ou punições externas ao indivíduo. EX orientação médica para controle de uma patologia, queixas de familiares.
Mudança Comportamental: Conhecimento necessário sobre alimentação e práticas apropriadas para fazer as mudanças > Fatores pessoais internos > Componente de autodesenvolvimento.
Fases para que a ação educativa obtenha sucesso: Baseada em planejamento, desenvolvimento e avaliação baseados em Evidências científicas, Modelos teóricos (explicam fatores determinantes do comportamento alimentar), Atividade Educativa (devem ser desenvolvidas permanentemente, ou atividade contínua ou adequada ao público e às metas).
	Treinamento do autocontrole comportamental
	Acredita que a obesidade é resultado de um excesso de ingestão energética e de uma insuficiente atividade física.
	Treinados a usar métodos de autocontrole para efetuar as mudanças de comportamento relativas á ingestão alimentar e à pratica de exercícios.
	A curto prazo, os participantes de tais programas fazem as mudanças apropriadas e perdem peso.
	Maioria dessas pessoas experimentam um sucesso temporário na manutenção do peso perdido.
	Os relapsos estão relacionados ao desenvolvimento de ingestão compulsiva, caracterizada pela falta de controle de ingestão e dependência alimentar.
Modelo de Crença para Saúde (HMB)
	Propõe que um conjunto de crenças contribuam para a motivação e engajamento a um comportamento particular relacionado a saúde. É a convicção de que a ação recomendada reduziria esta ameaça.
Modelo de Prevenção de Recaída
	Compreensãode como se espera que uma violação inicial de regras seja capaz de influenciar o posterior uso de substâncias e a recaída.
Modelo Transteorético ou Transteorético adota o prefixo “trans.” pelo fato de incluir conceitos diferentes, tendo como foco o processo de mudança, este modelo está fundamenta na premissa de que a mudança comportamental acontece ao longo de um processo permeado por diversos níveis de motivação para mudança.
Teoria de Estágio de Mudança: Pré contemplação, Contemplação, Preparação, Ação e Manutenção
	PRÉ CONTEMPLAÇÃO: Não conhece o risco e não há intenção em mudar o comportamento para um mais saudável (Ação educativa: Conscientizar).
	CONTEMPLAÇÃO: Reconhece o risco, pensa em mudar, mas não há um prazo estabelecido para tal (Ação educativa: Estimular a decisão de mudar).
	PREPARAÇÃO: Toma a decisão de mudar o comportamento (Ação educativa: Ensinar como fazer, prever possíveis obstáculos, dar suporte).
	AÇÃO: Começa a efetuar o plano de mudança de forma consistente (Ação educativa: Reduzir o risco de recaída, reforçar a manutenção da decisão, solucionar problemas e obstáculos)
	MANUTENÇÃO: A pratica comportamental já está solidificada e incorporada na rotina (Ação educativa: Conceder mais informações sobre alimentação saudável)
O relapso pode ocorrer em qualquer estágio, podendo ou não ser seguido por uma interrupção do progresso.
	
	Baseado no consumo alimentar
	Baseado na percepção alimentar
	Vantagens
	- Formulário rápido e de fácil compreensão;
- Fácil adaptação;
- Permite realizar uma avaliação do consumo alimentar e a classificação nos estágios em um único instrumento.
	- A classificação nos estágios é obtida a partir da opinião do próprio indivíduo.
	Desvantagens
	-Não leva em consideração a interpretação do indivíduo sobre sua própria dieta.
-Pode não oferecer um avaliação precisa do consumo alimentar a partir de uma pergunta.
-A classificação nos estágios fica limitada ao ponto de corte da recomendação nutricional.
	- Muitas vezes a percepção do indivíduo sobre sua dieta não é condizente com as diretrizes nutricionais.
Hábito Alimentar: Infância = Formação | Adulto = Reestruturação e consolidação
Formação e consolidação do Hábito Alimentar (Predisposição Genética + Ambiental)
	Formação do Hábito Alimentar - Crianças
	São estabelecidos desde cedo
	Desenvolvidos através de repetidas exposições – a seguir a criança tende a recusar os novos alimentos (neofobia)
	Contexto social: Determina aceitação ou rejeição do alimento.
Preferência pelo doce – Primeiro sabor que conhecem. O salgado ainda é estranho.
Aversão ao azedo e amargo – É fisiológico, desta forma devemos orientar a mascaras esses alimentos e aos poucos mostrar que eles existem.
Neofobia – Rejeição de novos alimentos e texturas (mas tem que ser continuamente apresentados) mas aceita-lo como normal, orientar os pais a oferecer novamente o alimento e várias exposições ao alimento para vencer a neofobia. Papel dos pais como modelo: apreciar estes alimentos. E por fim jamais forças, assim corre o risco de causa uma aversão por associação negativa.
Receitas criativa – Inserir de formar criativa, com paciência (Purê do Hulk, Pizza da Floresta, Brigadeiro de Mandioca, Panqueca do Popeye...)
Experiências individuais: Além dos fatores intrínsecos, existem aqueles fatores que estão associados a causas ambientais: Experiências individuais, que determinam a aversão (Que causa desconforto, mal-estar ou doença) ou aceitação (Junto com outro que gostamos ou ao redor de pessoas queridas) de alimentos devido a traumas sofrido na infância. Tende que influenciar e/ou modificar as preferências alimentares.
Promoção de práticas alimentares saudáveis: A preferência pela maioria dos alimentos é influenciada pelas experiências, especialmente pela associação. (tipo alimentos usados como recompensa tornam-se mais desejados “associações positiva” e passam, como consequência, a desvalorizar e rejeitar o outro alimento).
Estimular a mudança de comportamento: Aumentar o consumo de verduras em uma dieta, como misturar com algum alimento preferido, misturar com outro alimento nutritivo (tipo um molho de queijo ou patê), atividades culinárias com as crianças, comer junto com adultos (a aceitação do alimento irá aumentar).
A INFLUÊNCIA DA MÍDIA E DA PROPAGANDA NO CA
Propaganda de alimentos x CA: Produção de alimentos sofrem variações conforme as preferências do consumidor, sendo estas influenciadas por vários aspectos onde o indivíduo está inserido.
O que a propaganda quer passar? Querem amostrar que os lanches são feitos a partir de verduras e frutas, onde todos sabem que são saudáveis e devem ser consumidos, consequentemente seus lanches também fazem bem, já que são produzidos a partir daqueles ingredientes.
Objetivo da propaganda: Apresente informações que visa influenciar a atitude de uma audiência para uma causa, posição ou atuação. Identificar e entender as necessidades e desejos humanos. 
PÚBLICO ALVO DAS PROPAGANDAS
Criança: Visa estabelecer crenças nutricionais, atitudes e padrão de consumo.
Adolescentes: São vistos como os primeiros indivíduos dispostos a aceitar novas ideias, o que justifica o interesse da mídia em direcionar os anúncios a essa população.
TRANSIÇÃO NUTRICIONAL: A pandemia de obesidade reflete as profundas mudanças na sociedade nos últimos 20 anos, um ambiente sedentário e com consumo elevado de alimentos com alto teor calórico.
TOXICIDADE AMBIENTAL: Grande oferta de itens alimentares, alimentos palatáveis e densamente energéticos, baixo preço, aumento do tamanho das porções, vida sedentária e intensa propaganda.
CRIANÇA E A MÍDIA: A televisão transmiti dados importante sobre o comportamento das pessoas, modo como elas se vestem, pensam e até comem. Estes hábitos acabam tendo influência na vida da maioria das pessoas, especialmente das crianças, que tem um contato muito intimo com a televisão como um dos principais instrumentos de socialização.
Com o grande tempo de exposição a esta mídia, crianças se encantam com os produtos divulgados nos intervalos dos programas como: brinquedos, salgadinhos, bolachas...
IMPACTO DA MÍDIA NAS CRIANÇAS: Ficam expostas aos comerciais, principalmente os de segmento alimentício, em média 10 produtos por hora/dia causando obesidade.
IMPACTO DA MÍDIA NOS ADOLESCENTES: Ficam expostos aos comerciais, anúncios de tv e revista, principalmente os de segmento alimentícios, causando: obesidade, anorexia, bulimia, vigorexia e a ortorexia.
COMERCIAIS ALIMENTÍCIOS: Em 2005 o ramo da alimentação investiu cerca de 1 bilhão de reais em publicidade. Cerca de todas as propagandas na tv, em média, 22% são de gêneros alimentícios.
A PUBLICIDADE NA TV E SUA INFLUÊNCIA NA OBESIDADE INFANTIL (Pesquisa com alunos da 1ª a 4ª série do Ensino Fundamental): Todos alimentos citados, são vinculados nas propagandas entre os programas infantis, comprovando que o hábito de assistir TV está relacionado diretamente a pedidos, compras e consumo de alimentos que são anunciados.
Resultado: Foi visto que a TV aumenta o risco de obesidade não só por desviar a criança da atividade física, mas por induzir a ingestão de alimentos altamente calóricos.
CONTROLE DAS PROPAGANDAS DE ALIMENTOS: Os órgãos públicos não conseguiam instituir uma lei de proibição – a televisão brasileira, por depender dos comerciais para sobreviver, também veicula todo tipo de comercial.
RDC 24/2010: Tem o objetivo de proteger os consumidos de práticas que possam omitir ou induzir ao consumo excessivo de algum alimento. A verdadeira liberdade de escolha só acontece quando o consumidor tem acesso às informações daquele alimento (conhecer riscos para a saúde e não seja induzido por meio de práticas abusivas).
O que fica proibido? Causar falsas interpretações, erro ou confusão quanto a origem, qualidade e composição dos alimentos, atribuir características superiores às que o produto possui, sugerir que o alimento é nutricionalmente completo ou que seu consumoseja garantia de boa saúde.
	Obrigatoriedade dos novos rótulos
	Açúcar: Produtos que tiverem mais de 15g de a cada 100g ou mais que 7,5g a cada 100ml.
“O X contém muito açúcar, e se consumido em grande quantidade, aumenta o risco de obesidade e de cárie dentária”
	Gorduras trans: Produtos que tiverem mais de 0,6g a cada 100g ou a cada 100ml.
“O X contém muita gordura trans, e se consumido em grande quantidade, aumenta o risco de doenças do coração”
	Gordura saturada: Produtos que tiverem mais de 5g a cada 100g ou mais de 2,5g a cada 100ml.
“O X contém muita gordura saturada e, se consumido em grande quantidade, aumenta o risco de diabetes e doença do coração”
	Sódio: Produtos que tiverem mais de 400mg a cada 100g ou a cada 100ml.
“O X contém muito sódio e, se consumido em grande quantidade, aumento o risco de pressão alta e de doenças do coração”
Caso tenham quantidade elevada de dois ou mais desses nutrientes o aviso será: “O X contém muito (nome dos nutrientes elevados), e se consumidos em grande quantidade aumenta o risco de obesidade e de doenças do coração”
	Veiculação dos alertas
	Na TV pelo personagem principal; no rádio pelo locutor; quando impresso, o alerta deverá causar o mesmo impacto visual que a demais informações; na internet, deverá ser exibido de forma permanente e visível.
Punição: Penalidade da Lei Federal 6437/77:Interdições e Multas R$2 mil E R$1,5 milhão.
CONCEITUAÇÃO DE EDUCAÇÃO: PROCESSO ENSINO APRENDIZAGEM E TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS
Educação Nutricional: Orienta seus recursos na aprendizagem, adequação e aceitação de hábitos alimentares saudáveis, perseguindo o objetivo de promover a saúde do indivíduo ou coletividade. 
	É um desafio, logo as mudanças relativas à alimentação devem ser obtidas com a conscientização, reeducação nutricional e não só com dietas.
	A mudança do comportamento visa melhorar o estado nutricional.
	O comportamento alimentar é construído por representações, significativos e simbolismos presentes desde a escolha até a ingestão de alimentos.
	Deve ocorrer de médio a longo prazo.
	Cumplicidade entre Nutricionista e Cliente.
	Realizada com o Cliente e para o Cliente.
	Mais receptividade na faixa de 2 a 5 anos.
	Utiliza a linguagem verbal e não verbal.
	Não transmitir julgamentos.
	Evitar sobrecarga de informações.
	
Considerar portaria Interministerial n° 1010/2006 para Educação Nutricional (Alimentação saúdavel nas escolas).
As técnicas aplicadas na EN pela Nutricionista podem ser usadas:
	De forma individual ou coletiva.
	Aconselhamento dietético – individual.
	Focado no hábito alimentar, condições de saúde.
	Pode-se usar: entrevistas, demonstrações, estudo de caso, TV... e também de forma oral.
EXCETO: email, site, telefone para aconselhamento dietético – Demonstrar aversão a algum alimento – Esconder os alimentos nas preparações – Oferecer alimentos fora do horário próximo ao horário das refeições – Não precisa explicar tudo detalhadamente para a criança (pode causar medo)
Contribuição da Educação Nutricional: Na saúde física propiciando mudanças nas práticas alimentares inadequadas, promovendo práticas saudáveis. Na saúde mental ajudando a sentir prazer de ingerir alimentos saudáveis e adotar hábitos psicologicamente saudáveis, evitando práticas compulsivas. No bem-estar social incentivando a organização social para obtenção do alimento.
PRÁTICAS EDUCATIVAS: São mais norteadas pelas tendências pedagógicas (Ensino-Aprendizagem). Os elementos didáticos do processo educacional são: Educador, educando e conteúdo programático.
TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS
Movimentos sociais e filosóficos, com os desejos a favorecer o conhecimento.
TENDÊNCIAS LIBERAIS
Liberal não tem a ver com algo aberto ou democrático – Ligada ao capitalismo ou sociedade de classes – Sustenta a ideia de que o aluno deve ser preparado para papéis sociais de acordo com as suas aptidões, aprendendo a viver em harmonia com as normas desse tipo de sociedade – Cultura individual.
Liberal Tradicional: Transmissão para os alunos dos conhecimentos acumulados pela humanidade – Professor transmite e aluno absorve.
Liberal Renovada Progressista: Centralizar no aluno, considerado como ser ativo e curioso – a ideia só irá aprender fazendo – Valorizam-se as tentativas, a pesquisa, a descoberta, o estudo do meio natural e cultura – O professor é um facilitador, orientador.
Liberal Renovadora não diretiva (Escola nova): Trata-se de aprender a aprender – É um método centrado no aluno – Tem o papel de formadora de atitudes – Preocupa com a parte psicológica.
Liberal Renovada Tecnicista: Aluno é visto como depositário passivo dos conhecimentos – O professor é quem deposita os conhecimentos – Prática extremamente controlada – Formar mão de obra especializada para o mercado de trabalho – Desenvolvimento de habilidades técnicas.
TENDÊNCIAS PROGRESSISTA
Progressista Libertadora ou Problematizadora: O indivíduo é estimulado, tem poder crítico, capacidade de analisar situações, resolver problemas e tomar decisões – Centraliza-se nas discussões sociais e políticas – Professor coordena atividades e atua juntamente com os alunos – Proporcionar o questionamento da realidade visando a transformação.
Progressista Libertária: Desenvolve a autonomia, responsabilidade, respeito, solidariedade, cooperação e a criatividade nos educandos estabelecendo relações interpessoais – Professor é como um conselheiro à disposição do aluno.
Progressista Critico-Social: Preparar o aluno para o mundo adulta – Participação organizada e ativa na democratização da sociedade – Professor é mediador entre conteúdos e alunos, logo domina o que o aluno irá dominar – O ensino/aprendizagem tem como centro o aluno.
RESUMÃO PEDAGOGIA LIBERAL: É baseada na motivação e na estimulação dos educandos. Aprender é modificar as percepções da realidade. Aprendizagem baseada no desempenho (indivíduos competentes).
RESUMÃO PEDAGOGIA PROGESSITA: Via grupo. Professor com o mesmo nível de importância em relação aos alunos. Ocorre uma transformação social.
Ações pedagógica, ações educativas em nutrição, qual tendência pedagógica vamos utilizar? PEDAGOGIA LIBERTADORA OU PROBLEMATIZADORA, porque possibilita a participação ativa do educando no processo da aprendizagem e propicia o desenvolvimento contínuo das habilidades humanas tanto da clientela quanto dos trabalhadores da área de saúde. Nesta pedagogia os professores e alunos aprendem, extraem o conteúdo e atuam sobre o problema com a própria realidade, possibilitando a transformação social.
	VIA MÉTODO DO ARCO
	Observação da realidade
	Diagnóstico (problema)
	Identificação Pontos Chave
	Detectar os pontos mais importantes (o que vai trabalhar, objetivos)
	Teorização
	Elaboração – Busca de conhecimentos que explique e ajudem no objetivo
	Hipótese de Solução
	Implementação – Originalidade e criatividade na ação. Confrontando com as limitações existentes/Estratégias
	Aplicação à realidade
	Avaliação – Transformação da realidade com aprendizado o que aprendeu.
ELABORAÇÃO DE MENSAGENS E DE INSTRUMENTOS DE EDUCAÇÃO NUTRICIONAL
A mensagem nutricional tem que conquistar a atenção do público com mensagens informativas e persuasivas, deixando claro os benefícios que será alcançado, oferecendo informações que realmente possa ser entendida, sem coisas desnecessárias!
Conheça o seu público: Fatores sócio demográficos (idade, gênero, escolaridade e nível socioeconômico), experiencias passadas e bases cognitivas (o que ele sabe formal e informal)
Viva a realidade do cliente: Organize situações simuladas, dê sugestões para ação e sugestões para lidar com os imprevistos.
	FATORES RELACIONADOS À ADERÊNCIA AS MENSAGENS
	CLIENTE
	Quantidade de informação – Nível de ansiedade – Expectativa do cliente e da família
	CONSELHEIRO
	Grau de motivação do cliente – Continuidade do tratamento
	AMBIENTE
	Local de atendimento – Tempo de espera – Atitudes do pessoal de apoio
	MENSAGEM NUTRICIONAL
	Númerode mudança - Complexidade
	ADERÊNCIA ÀS ORIENTAÇÕES NUTRICIONAIS
	Avaliar os pensamentos e sentimentos do indivíduo
	Manter contato
	Levar em consideração as preferências alimentares
	Evitar sobrecarga de informações e estabelecer prioridades
	Entregar material escrito
	Medir o sucesso e elogiar cada passo dado
Necessidades psicológicas exercem mais influências nos hábitos alimentares do que a lógica. Fornecer informações, promover materiais educativos, citar estatísticas, entregar lista de alimentos e dietas calculadas não garante a aderência.
	ACONSELHAMENTOS PARA VÁRIOS GRUPOS
	CRIANÇAS
	Tenha uma relação amigável – Preste atenção à linguagem não verbal – Utilize jogos e brincadeiras como veículos de mensagens – Respeite sentimentos e interesses – Traduza os conteúdos na linguagem à forma da criança.
As crianças apresentam dificuldades com categorias, não consegue diferencias entre “alimentos saudável” e “porcarias”, não entende que que comer em excesso pode ficar “doente”, e apresentam dificuldades em entender mudanças
	ADOLESCENTES
	Educação Nutricional com enfoque diferenciado entre os sexos - Começam a entender ideias abstratas “alimentação rica em gordura pode contribuir para doenças do coração” – Começam a formular hipóteses “se eu parar de comer salgadinhos e beber refrigerante, vou perder peso” – Começam a consideras a múltiplas consequências de uma ação “Se eu me alimentasse saudável, seria melhor nos esportes ou talvez não faria diferença” – Tem enorme dificuldade de imaginar que são vulneráveis a doenças e outros problemas – Reconheça a importância de aspectos não ligados diretamente à alimentação (família, colegas, namorado e escola). – Valorize os esforços e as conquistas – Não usar expressões que imitem as recomendações familiares “é bom pra você”
	ADULTOS
	Sabem reconhecer suas necessidades de mudança – O propósito e a necessidade precisam ficar claros e práticas – Bem estar e conforto precisam ser mantidos – Gosta de saber se os progressos foram alcançados
	IDOSOS
	Informações precisam ser claras e simples, falando de maneira a ser acompanhado – O ambiente precisa promover a concentração
	HOSPITALIZADOS
	Ouvir o cliente, perguntar sobre os seus problemas – Repetir as informações pelo menos uma vez – Fornecer as orientações por escrito – Solicitar que ao longo do dia ele escreva as dúvidas – Não tentar conduzir o aconselhamento quando ele está irritado.
	GRUPOS
	Estabelecer um número de indivíduos por grupo – Desenvolver estratégias de resolução de problemas – Utilizar a abordagem positiva e um bom ritmo para manter o grupo motivado – Fazer avaliação e solicitar o feedback
	BAIXO NÍVEL DE ENTEDIMENTO
	Incluir familiares ou pessoas envolvida com o cliente – Conectar as informações com a experiência do cliente – Avaliar os esforços, reconhecer as realizações.
SUGESTÕES GERAIS
	Dar definições simples e sempre esclarecer os termos técnicos
	Negociar o processo
	Resumir sempre o que aconteceu e o que é esperado na próxima visita
	Não demonstrar desatenção, desinteresse ou insensibilidade
	Não focalizar o resultado final
	Não lhe dizer o que devo ou o que tem de fazer, dar sugestões
	Ouvir com os ouvidos e olhos (Mensagens não-verbais)

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