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Cinética Química e Cálculo de Reatores (EQE RESOLUÇÃO DE QUESTÕES SOBRE REATORES (PROJETO) Professor: Dr. Martin Schmal. Alunos: Alberto André Rodrigues Drummond, Angelo Siguemura Souza, Camila Nascimento Barbosa, Nicolas Domenech Freiberger e Tiago Tavares Gomes Cinética Química e Cálculo de Reatores (EQE-364) RESOLUÇÃO DE QUESTÕES SOBRE REATORES (PROJETO) Dr. Martin Schmal. Alberto André Rodrigues Drummond, Angelo Siguemura Souza, Camila Nascimento Barbosa, Nicolas Domenech Freiberger e Tiago Tavares Gomes. Cinética Química e Cálculo RESOLUÇÃO DE QUESTÕES Alberto André Rodrigues Drummond, Angelo Siguemura Souza, Camila Nascimento Barbosa, Nicolas Domenech Freiberger 2 QUESTÃO 4 A taxa de crescimento de bactérias é dada: c m c mg CC C Kr 1 Onde 15,0 hKm e LgCm /20 O substrato está em excesso. Usa-se um reator batelada de 2L. a) Plote a taxa de crescimento e concentração das células em função do tempo, após inoculação de 0,4g de células no reator. b) Se for usado um CSTR deduza a equação e plote a taxa e concentração em função do tempo espacial variando o fluxo. RESOLUÇÃO a) Método matemático para encontrar a função que correlaciona a concentração de células e o tempo: m C c C cCc C m C c C dt cdC grdt cdC 2 1 max.max Fazendo Cc = C temos: c C mC cC m r dt dC g .1 dTm C C C dCdt m dC m C C C m . .. 1 1 t t m C C m dt C C C dC 00 .1 3 Resolução da integral por Frações Parciais C B C C A C C C mm 1.1 1 1 )( )( mC CB BCA 1B mC A 1 mm C B A C B A 0 11 B C BC B C BC mm C C C C C C C m m m 1 1 1 1 1 . tC C C C m m dtdC C C C C dCC 0 max00 1 .1 1 Integrando a equação acima e desenvolvendo: tD C C C M C C * 1 ln max onde 20 2.0 1 2.0 lnD Desenvolvendo a equação acima achamos a seguinte equação que correlaciona Cc e o tempo: t t c e e C 5.0 5.0 *0101.01 *202.0 Substituindo valores para o tempo na equação encontramos valores para a concentração de células dentro do reator . Com os valores de Cc e do tempo montamos a curva para a concentração vs o tempo e também uma curva para a taxa de crescimento vs o tempo. 4 Tabela 1: Concentração e Taxa de Crescimento das Células ao Longo do Tempo Usando o Matlab para resolver a equação diferencial: 20 *5.0 2 C C C CC dt dC Para isso foram criados dois arquivos no Matlab: O primeiro, com o código fonte mostrado abaixo, define a função diferencial encontrada: function dC = dCdt(t,C) dC=0.5*(C-((C^2)/20)); 0 0,2 - 0,5 0,256 0,112 1 0,3275 0,1275 1,5 0,4187 0,1458 2 0,5344 0,1672 2,5 0,681 0,1924 3 0,8661 0,222033333 3,5 1,0985 0,256714286 4 1,389 0,29725 4,5 1,7489 0,3442 5 2,1912 0,39824 5,5 2,7287 0,459763636 6 3,373 0,528833333 6,5 4,13 0,604615385 7 5,0127 0,687528571 8 7,2087 0,8760875 9 9,5242 1,036022222 10 11,9967 1,17967 11 14,2386 1,276236364 12 16,0588 1,321566667 20 19,91 0,9855 30 19,99 0,659666667 40 19,99 0,49475 50 19,99 0,3958 100 19,99 0,1979 Tempo (h) Concentração de células (g/L) Taxa de crescimento de células (g/Lh) 5 O segundo arquivo criado está vinculado ao primeiro, já que ele resolve a equação diferencial e plota os valores encontrados para a concentração e outro gráfico para os valores da taxa em um intervalo de tempo estipulado de 0 a 30h sabendo que a concentração inicial é de 0,2 g/cm3. O código fonte desse arquivo e a curva obtida estão mostrados abaixo: [t,C] = ode45('dCdt',[0:0.5:30],0.2); figure(1) plot(t,C); title('Variacao da concentracao de celulas'); xlabel('Tempo (h)'); ylabel('Concentracao de celulas (g/dm3)'); A=(C-0.2)./t; % taxa de crescimento das celulas figure(2) plot(t,A); title('Variacao da taxa de crescimento'); xlabel('Tempo (h)'); ylabel('Taxa de crescimento de celulas (g/dm3*h)'); Gráfico 1: Variação da Concentração de Células 0 5 10 15 20 25 30 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 Variacao da concentracao de celulas Tempo (h) C on ce nt ra ca o de c el ul as ( g/ dm 3) 6 Gráfico 2 Variação da Taxa de Crescimento das Células b) Para um reator contínuo CSTR vale o seguinte balanço de massa : VrCCv dt dC V gCC *)(* 00 Onde 0v é o fluxo de células entrando no reator. Sabendo que o tempo espacial 0v V , dividindo os dois lados da equação acima por V, temos que : gCC rCCdt dC )(*1 0 Para o reator em regime permanente e considerando 0 0 CC (não há entrada de células), temos que : 0** 1 CC CC já que CCm C g CCC C r **1*max Da equação acima : 1 Quando: 1 m C C C 1* 1 max 0 5 10 15 20 25 30 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 Variacao da taxa de crescimento Tempo (h) T ax a de c re sc im en to d e ce lu la s (g /d m 3* h) 7 Para 0 1 , MC CC (PONTO 1 – interseção da reta 1 vsCC com o eixo y (no caso CC )) Para 0CC , max 1 (PONTO 2 – interseção da reta 1 vsCC com o eixo x ( no caso 1 ) Como 0v V , variando 0v variamos o valor de 1 , logo obtemos a seguinte reta para 1 vsCC : Gráfico 3: Concentração em Função do Tempo Espacial 8 QUESTÃO 5 A polimerização aniônica é feita em CSTR e o mecanismo será: ki I + M R1 kp Rj + M Rj+1 As concentrações de monômero e iniciador são M0 e I0 respectivamente. a) Deduza a equação em função da b) Se smol lki .015,0 e smol lk p .10 3 plote I e M em função de c) Se ki >> kp e R1 = I0 o que acontece? RESOLUÇÃO a) Fazendo o balanço de massa para o iniciador ( I ) para um reator CSTR, temos que : )( 0 I I r XI onde 0 0 I II X I Logo, MI IIII I 0 I 0 kr- MkI I I I 0 )1( A equação (1) acima correlaciona I e Taxa de consumo de monômero (M): 1j JPIM RMkMIkr IIR O j J 1 9 )( 0 IIMkMIkr PIM Fazendo o balanço de massa para o monômero M em um reator CSTR: )( 0 M M r XM onde 0 0 M MM X M )(r- 0 0 M 0 IIMkMIk MMMM PI MMIIMkMIk PI 00 )( MM Mk MkMIk Mk MIk I IP I I 0 00 1 )( 1 )1)(( 0 2 0 2 0 MkMMMIkkMIk IIPI 0)1()1( 000 2 0 MMMkIkMIkk IIPI )1(2 )1(*4)1()1( 0 00 2 0000 Ikk MIkkMkIkMkIk M PI PIIIII (2) A equação (2) acima correlaciona M e . b) Com a equação (1) encontrada podemos plotar I / I0 eM / M0 , sabendo que smol lki .015,0 e smol lk p .10 3 . Como ki é muito menor que kp, podemos considerar que a concentração de iniciador se mantém constante, logo 1 0 I I . Com isso a partir da equação 1 encontramos : 0 0 1 I I k I I M I Onde a única incógnita é o . Multiplicamos o denominador da equação por um fator 0.337, já que esse foi o valor máximo encontrado para M variando , que é igual a concentração inicial de monômero M0. Para plotar M / M0 10 utilizado o software Matlab. O código fonte e a figura obtida estão mostrados abaixo: B=1; % I/I0 = 1 constante, ki<<<kp A=0.999; % I/I0 = 0.999 para nao gerar uma indeterminacao no calculo de M que ocorre para I/I0=1 T=0:0.2:2; % TAL variando de 0 a 2 M=(1-A)./(0.337.*(T.*0.015.*A)); % fator 0.337 para que tenhamos M/M0 variando de 0 a 1 plot(T,M,'-r',T,B,'*g') title('Variação de M/M0 e I/I0 com T(tal)'); xlabel('T(tal))'); ylabel('M/M0 ou I/I0'); Gráfico 3: M/M0 ou I/I0 versus c) A taxa de consumo de R1 é dada pela seguinte equação: 11 MRkMIkr PIR Fazendo o balanço de massa em um reator CSTR para R1 temos: Mk Mk IR R P I 1MRkMIk- 0 1 1PI 1 11 Como R1=I0, e colocando M em evidência temos que: MkIkI I M PI 0 0 Dividindo numerador e denominador por I0 e considerando ki >> kP : IkI I M 0 1 Comparando com a equação encontrada para M no item anterior: Vemos que os valores gerados para M são maiores, já que não temos mais a parcela 0I I sendo subtraída do numerador. 0 0 1 I I k I I M I
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