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Avalição 2 Direito Aplicado à Gestão - Fernanda Motta

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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA 
 
FERNANDA LORRANY BARBOSA MOTTA DOS SANTOS 
 
 
 
 
 
 
 
2° AVALIAÇÃO – DIREITO APLICADO À GESTÃO 
DESPEDIDA COM JUSTA CAUSA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RIO DE JANEIRO 
2019 
 
Os índices de desemprego no país cresceram muito nos últimos anos. Só último trimestre a taxa 
subiu para 13,1% no primeiro trimestre do ano. No último trimestre de 2017, atingiu 11,8%, 
segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A crise econômica, a 
substituição de mão de obra por máquinas, custo elevado e até mesmo a baixa qualificação do 
trabalhador, são alguns dos motivos para essa crescente nos últimos anos. 
 
Segundo o Agência Livre, “O número de empregados com carteira de trabalho assinada atingiu 
32,9 milhões de pessoas, queda de 1,2% (408 mil pessoas) ante o trimestre anterior e de 1,5% 
(menos 493 mil pessoas) na comparação com o primeiro trimestre do ano passado. Já o número 
de empregados sem carteira assinada ficou em 10,7 milhões de pessoas, uma redução de 402 
mil pessoas em relação ao último trimestre de 2017, mas uma alta de 5,2% de 533 mil pessoas 
em relação ao primeiro trimestre do ano passado.” 
 
De acordo com a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) existem 3 tipos de demissões: 
1. Pedido de Demissão pelo Empregado 
2. Demissão Por Justa Causa 
3. Demissão Sem Justa Causa 
No caso de uma dispensa sem justa causa, praticada pela empresa sem qualquer justificativa, 
esta deverá pagar o saldo de salário, o aviso prévio, o aviso prévio especial para empregados 
com mais de um ano de trabalho, as férias vencidas e as proporcionais, o abono constitucional 
de 1/3 sobre férias vencidas e proporcionais, o 13º salário proporcional e a multa de 40% do 
FGTS. No caso de uma dispensa por justa causa, aquela que ocorre devido a um ato faltoso 
praticada pelo empregado, este terá direito aos seguintes pagamentos: o saldo de salário, as 
férias vencidas e o abono constitucional de 1/3 sobre férias vencidas. O empregado perde o 
direito de resgatar os depósitos do FGTS, além de não ter acesso ao benefício do seguro 
desemprego. Podemos perceber então, que muito menos onerada é a empresa que demite por 
justa causa, porém para justificar essa atitude a empresa precisa apresentar a prova 
comprobatória dos fatos que a levaram a tal decisão. 
 
A justa causa somente é permitida pela Lei em situações de extrema gravidade e que estão 
dispostas no art. 482 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT): roubo e/ou falsificação de 
documentos; comportamento incompatível com o permitido pelas regras da sociedade, tal como 
conduta libidinosa ou qualquer tipo de assédio; a execução de negociações por conta própria 
sem a permissão do empregador, em que pode ser incluído qualquer tipo de vendas e negociação 
dentro do ambiente de trabalho; no caso de o empregado ser condenado à prisão, porém somente 
se ele não puder recorrer da decisão; negligência no serviço, preguiça, entrega de serviços pela 
metade, falta de empenho; embriaguez durante o serviço: mesmo que não beba durante o 
trabalho, o fato de chegar ao serviço embriagado pode ter como consequência a demissão por 
justa causa; violação ou venda do segredo da empresa para a concorrência; indisciplina ou 
abandono de função: após falta de 30 dias seguidos, pode-se caracterizar abandono de serviço. 
 
A dispensa por justa causa é a sansão disciplinar mais temida pelos trabalhadores, pois é a 
situação por meio da qual o empregador dispensa o empregado aplicando a maior penalidade 
existente em nossa legislação trabalhista, sendo constituída por atos faltosos do empregado 
durante a relação de trabalho, que fulminam com a confiança e boa-fé existente na relação 
contratual, tornando impossível o prosseguimento da relação empregatícia. 
 
Vale ressaltar que a demissão é um processo empresarial que assusta a todos, e ninguém está 
livre dessa situação. No entanto, o gestor pode amenizar muito o impacto do desligamento de 
um funcionário, tornando-o menos traumatizante, tanto para ele quanto para a empresa. Algo 
que costuma dar muito certo é fazer uma lista com as qualidades do funcionário e um breve 
resumo de sua trajetória na empresa. É importante ressaltar também que no momento a decisão 
da empresa foi dispensar os seus serviços, mas que, em outra época, pode ser que haja uma 
oportunidade de retorno, e também aconselhar ao trabalhador sobre pontos que ele pode 
melhorar, para conseguir se inserir no mercado de novo. 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 
 
https://leitrabalhista.com.br/ 
http://direito-trabalhista.info/ 
http://www.guiatrabalhista.com.br/tematicas/justacausa.htm 
https://jus.com.br/artigos/58109/justa-causa-do-artigo-482-da-clt 
GIGLIO, Wagner D. Justa causa: teoria, prática e jurisprudência: dos arts. 482 e 483 da 
CLT. São Paulo: LTr, 2.ª edição, 1985

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