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1ª Questão a) Excedente do consumidor i. Aumento de preço dos insumos de produção A – Perda de excedente do consumidor por causa do aumento do preço. B – Perda de excedente do consumidor por causa da diminuição da demanda. ii. Nova tecnologia torna a produção mais eficiente A – Ganho de excedente do consumidor pela queda de preço. B – Ganho de excedente do consumidor pelo aumento da demanda. b) Excedente do produtor i. A renda média da população diminui A – Ganho de excedente do produtor pela queda de preço. B – Perda de excedente do produtor pela queda da demanda. ii. O preço dos bens substitutos próximos aumenta A – Ganho de excedente do produtor pelo aumento do preço. B – Ganho de excedente do produtor pelo aumento da demanda. c) Excedente do consumidor e excedente do produtor i. O governo estabelece um subsídio s A + B = Ganho de excedente do produtor pelo aumento de preço e quantidade ofertada. C +D = Ganho de excedente do consumidor pelo aumento de preço e quantidade demandada. E = Peso morto do subsídio, ninguém ganha. 2ª Questão a) 1203+77p = 3123-163p 1203-3123 = -163p-77p -1920 = -240p Pe = 1920/240 Pe = 8 Qe = 1203 + 77(8) Qe = 1203 = 616 Qe = 1819 b) Qs = 1203 + 77(5) Qs = 1203 + 385 Qs = 1588 Qd = 3123-163(5) Qd = 3123-815 Qd = 2308 Excesso Ed = Qd-Qs Ed = 2308-1588 Ed = 720 c) Qs = 1203 + 77(10) Qs = 1203 + + 770 Qs = 1973 Qd = 3123-163(10) Qd = 3123-1630 Qd = 1493 Excesso Es = Qs-Qd Es = 1973-1493 Es = 480 d) 1683-163p = 1203+77p 1683-1203 = 77p +163p 480 = 240p Pe = 2 Qe = 1683-163(2) Qe = 1683-326 Qe = 1357 1819; 8 0 2 4 6 8 10 12 14 0 1000 2000 3000 4000 P Q Preço e quantidade de Equilíbrio Demanda Oferta e) Es = 2/1357(77) = 0,11 f) B) Ed = (2308-1819) (8 + 5) (5-8) (1819 + 2308) 489 13 -3 4127 -163 . 0,003 = -0,51 C) Ed = (1493-1819) 8 + 10 10-8 (1819 + 1493) -326 18 2 3312 -163 . 0,01 = -0,89 3ª Questão a) Hipótese Pessimista RT = 10,00 . 40.000 = 400.000 Hipótese Otimista RT = 1,00 . 82.000 = 82.000 Variação RT = -318.000,00 Decisão equivocada, o preço maior traria uma receita maior. b) Ed = (Q1-Q0) (P0 + P1) (P1-P0) (Q0 + Q1) (82.000-40.000) (10 + 1) (1-10) (40.000+82.000) 42.000 11 -9 122.000 -4.666,67 . 0,0001 = -0,42 Demanda Inelástica 4ª Questão GASOLINA – JULHO/2001 a ABRIL/2015 ALCOOL – JULHO/2001 a ABRIL/2015 JUNHO/2005 Em junho de 2005, o IPCA ficou em -0,02, a menor taxa desde junho de 2003 e permaneceu praticamente estável, depois de subir 0,49% em maio. Alimentos e combustíveis foram a principal causa da redução do IPCA, que acumulou 3,16% em junho e 7,27% nos últimos doze meses. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA de junho teve variação de – 0,02%, indicando que, na média, os preços dos itens de consumo das famílias se mantiveram praticamente estáveis após terem subido 0,49% em maio. A taxa de – 0,02% foi a menor desde junho de 2003, quando o IPCA havia ficado em – 0,15%. Houve forte e generalizada desaceleração nas taxas de crescimento dos preços no varejo, incluindo queda em itens que detêm larga fatia das despesas do consumidor. O IPCA saiu de 0,49% para –0,02% em razão, principalmente, dos alimentos e combustíveis. O álcool combustível – responsável pelo principal impacto negativo individual no índice do mês (0,09 ponto percentual) – ficou 8,79% -100,000 -50,000 0,000 50,000 100,000 150,000 G A SO LI N A … G A SO LI N A … G A SO LI N A … G A SO LI N A … G A SO LI N A … G A SO LI N A … G A SO LI N A … G A SO LI N A … G A SO LI N A … G A SO LI N A … G A SO LI N A … G A SO LI N A … G A SO LI N A … G A SO LI N A … G A SO LI N A … G A SO LI N A … G A SO LI N A … G A SO LI N A … G A SO LI N A … G A SO LI N A … G A SO LI N A … G A SO LI N A … G A SO LI N A … G A SO LI N A … G A SO LI N A … G A SO LI N A … G A SO LI N A … G A SO LI N A … G A SO LI N A … G A SO LI N A … G A SO LI N A … G A SO LI N A … G A SO LI N A … G A SO LI N A … G A SO LI N A … G A SO LI N A … G A SO LI N A … G A SO LI N A … G A SO LI N A … G A SO LI N A … G A SO LI N A … G A SO LI N A … jul/01set/01nov/01jan/02mar/02mai/02jul/02set/02nov/02jan/03mar/03mai/03jul/03set/03nov/03jan/04mar/04mai/04jul/04set/04nov/04jan/05mar/05mai/05jul/05set/05nov/05jan/06mar/06mai/06jul/06set/06nov/06jan/07mar/07mai/07jul/07set/07nov/07jan/08mar/08mai/08jul/08set/08nov/08jan/09mar/09mai/09jul/09set/09nov/09jan/10mar/10mai/10jul/10set/10nov/10jan/11mar/11mai/11jul/11set/11nov/11jan/12mar/12mai/12jul/12set/12nov/12jan/13mar/13mai/13jul/13set/13nov/13jan/14mar/14mai/14jul/14set/14nov/14jan/15mar/15 Título do Gráfico PREÇO NOMINAL IPCA PREÇO REAL JUN/2005 JUL/2014 -50,000 0,000 50,000 100,000 ET A N O L… ET A N O L… ET A N O L… ET A N O L… ET A N O L… ET A N O L… ET A N O L… ET A N O L… ET A N O L… ET A N O L… ET A N O L… ET A N O L… ET A N O L… ET A N O L… ET A N O L… ET A N O L… ET A N O L… ET A N O L… ET A N O L… ET A N O L… ET A N O L… ET A N O L… ET A N O L… ET A N O L… ET A N O L… ET A N O L… ET A N O L… ET A N O L… ET A N O L… ET A N O L… ET A N O L… ET A N O L… ET A N O L… ET A N O L… ET A N O L… ET A N O L… ET A N O L… ET A N O L… ET A N O L… ET A N O L… ET A N O L… ET A N O L… jul/01set/01nov/01jan/02mar/02mai/02jul/02set/02nov/02jan/03mar/03mai/03jul/03set/03nov/03jan/04mar/04mai/04jul/04set/04nov/04jan/05mar/05mai/05jul/05set/05nov/05jan/06mar/06mai/06jul/06set/06nov/06jan/07mar/07mai/07jul/07set/07nov/07jan/08mar/08mai/08jul/08set/08nov/08jan/09mar/09mai/09jul/09set/09nov/09jan/10mar/10mai/10jul/10set/10nov/10jan/11mar/11mai/11jul/11set/11nov/11jan/12mar/12mai/12jul/12set/12nov/12jan/13mar/13mai/13jul/13set/13nov/13jan/14mar/14mai/14jul/14set/14nov/14jan/15mar/15 Título do Gráfico PREÇO NOMINAL IPCAPREÇO REAL JUN/2005 JUL/2014 mais barato, devido à redução das cotações da cana-de-açúcar e à concorrência entre postos distribuidores. Nenhuma região pesquisada mostrou aumento, e em Curitiba o álcool chegou cair 21,42%. Assim, o álcool mais barato e a concorrência levaram a gasolina a cair 1,51%, o que representa uma contribuição de - 0,06 ponto percentual sobre o IPCA, a segunda mais baixa. No grupo Alimentação e Bebidas, a queda de 0,67% deveu-se ao aumento na oferta de várias lavouras. Alguns produtos como batata-inglesa (-18,74%), cenoura (- 16,89%) e tomate(-10,79%) ficaram bem mais baratos do que em maio. Outros produtos tiveram queda significativa, a exemplo das hortaliças (-7,79%), do óleo de soja (- 5,21%), do arroz(-4,84%) e do açúcar refinado (- 4,69%). Exceto Recife, que teve pequena alta nosalimentos (0,11%), as demais regiões se apresentaram em queda. Os artigos de higiene pessoal, em função de promoções, também estiveram em queda, no mês de junho, -0,63%. Os destaques ficaram com o papel higiênico e sabonetes, cujos preços caíram 2,03% e 0,75%, respectivamente. Além disso, os remédios caíram 0,10%. Os artigos de vestuário, já mostrando sinais das liquidações, subiram 0,38%, contra uma alta de 1,45% em maio. Da mesma forma, preços de outros itens como eletrodomésticos (de 1,67% para 0,97%) e artigos de limpeza (de 0,69% para 0,47%) reduziram sua taxa de crescimento mensal. Já os itens administrados não sofreram reajustes expressivos e as tarifas de energia elétricae ônibus urbanos permaneceram estáveis. No telefone fixo, o reajuste de 7,99% autorizado pela ANATEL (ligações de fixo para móvel) não foi aplicado em algumas regiões, e o resultado médio ficou em 0,73%. Fonte: IBGE JULHO/2014 Em julho de 2014, o IPCA atingiu sua menor marca desde junho de 2010, quando ficou em zero. “Foi uma forte desaceleração em relação à alta de 0,40% no mês de junho. Isso se deve praticamente, a vários grupos que caíram [variações], mas a maior desaceleração ficou com as despesas pessoais e com os transportes, porque nesses dois grupos temos itens que caíram bastante, que são de retorno da Copa do Mundo, que haviam apresentado altas variações no mês de junho”, explicou Eulina Nunes dos Santos, coordenadora de índice de Preços do IBGE. Com o fim da Copa, as passagens aéreas e as tarifas de hotéis ficaram mais baratas. Depois de subirem 21,95% em junho, os preços das viagens caíram 26,86%, exercendo o principal impacto individual sobre o índice. No caso dos hotéis, as tarifas caíram 7,65%, após uma expressiva alta de 25,33% no mês anterior. Por outro lado, a energia elétrica residencial ficou mais cara de junho para julho, de 0,13% para 4,52%. “As passagens aéreas subiram muito [em junho] por causa da Copa do Mundo e recuaram em julho. E nas despesas pessoais, foram os hotéis, que recuaram também. Na análise dos preços das passagens aéreas por região, o Rio de Janeiro se destacou com a maior queda: 38,47%. Em junho, a variação foi de 33,53%", disse. Analisando os grupos de despesas que integram o cálculo do IPCA, o de transportes, que mostrou queda de junho para julho (de 0,37% para -0,98%), ficaram mais baratos itens como etanol (-1,55%), pneu (-1,01%), gasolina (-0,80%), automóvel novo (-0,29%), motocicleta (-0,14%) e automóvel usado (-0,09%). No de despesas pessoais, onde estão incluídos os preços de hotéis, a variação também foi menor de um mês para o outro (de 1,57% para 0,12%), com influência da queda do custo de serviços de cabeleireiro e dos relativos a empregados domésticos. Já no grupo de alimentação e bebidas, a queda ficou ainda maior, de 0,11% para 0,15% – resultado puxado pelos alimentos consumidos em casa. Na contramão, o consumidor pagou mais pelo leite (2,16%) e derivados como queijo (1,82%), leite em pó (0,87%) e iogurte (0,52%). “Os alimentos também caíram nesse período. Foi umas das causas do 0,03% em julho do ano passado. A previsão é que a safra seja 2,4% maior do que ano passado, são 192 milhões de toneladas de grãos. E junto com isso, a oferta de alimentos no mundo vem aumentando. Os Estados Unidos têm anunciado produção grande, inclusive, o índice de inflação de alimentos no mundo também caiu pelo quarto mês consecutivo”, disse Eulina dos Santos, do IBGE. Com a chegada das liquidações às lojas do país, que fizeram os preços das roupas caírem 0,72%, o índice do grupo vestuário passou de uma alta de 0,49% para uma queda de 0,24% em julho. "O comércio considerou que as vendas foram fracas principalmente por causa da Copa, e se diz já que as promoções começaram mais cedo do que começariam. Mal os artigos de inverno entraram no mercado, e já começou a se promover preços mais baixos”, considerou a coordenadora. No caso do grupo relativo à comunicação, o recuo se acentuou de junho para julho, passando de -0,02% para -0,79%. Isso porque as contas de telefone fixo ficaram 8,52% mais baratas. No grupo saúde e cuidados pessoais, os preços subiram menos, de 0,60% para 0,50% e, em educação, passou de 0,02% para 0,04% – praticamente uma estabilidade. Fonte: G1.globo.com 5ª Questão: Tema III Política Fiscal e a Crise Econômica Internacional Cada vez mais a ligação entre o conhecimento jurídico e a ciência econômica vem ganhando destaque. Se por um lado, a economia traz influências no processo de produção do direito, por outro, as normas jurídicas afetam diretamente o comportamento de agentes econômicos, podendo influenciar os rumos do desenvolvimento nacional, desenvolvimento este, que deve ser fruto de transformações sociais. O desenvolvimento econômico sem paralela redução de desigualdades sociais e regionais tende a ser insustentável. Nesse âmbito, o Estado tem função indispensável, já que não se pode deixar ao gosto dos mercados a efetivação de políticas públicas de transformações sociais. Assim como pode ser perigosa a excessiva atuação estatal nos domínios da economia, sua total abstenção é impensável. Um dos mecanismos de intervenção estatal recentemente utilizados é o de indução, onde o Estado privilegia determinadas atividades em detrimento de outras, orientando os agentes econômicos no sentido de adotar aquelas opções que se tornarem mais vantajosas. Os incentivos fiscais são instrumentos indutores de comportamentos que devem ser usados para a busca do bem comum, considerando o interesse coletivo e a promoção do desenvolvimento econômico. Por outro lado, a norma tributária indutora não pode ir além do ponto necessário para alcançar os objetivos constitucionais que a lastreiam. Com a crise financeira de 2008, a economia americana desabou brutalmente. Como um efeito dominó, o pânico alastrou-se pelo mundo. O crédito tornou-se escasso, e o consumo das famílias e dos investimentos das empresas diminuiu drasticamente. Dado este cenário, medidas de estímulo à demanda foram tomadas, como a redução temporária do IPI sobre veículos, eletrodomésticos da linha branca, materiais de construção e bens de capital. Paralelamente, alterou-se a tabela do IRPF, criando-se novas alíquotas onde se diminuía o valor final a ser pago, além da diminuição do IOF sobre crédito direto a pessoa física. A redução do preço final ao consumidor ocasionou um incremento nas vendas e, por conseguinte, a produção, evitando quedas acentuadas no nível de emprego. Em contrapartida, com a diminuição da arrecadação nacional do IPI e do IR, acabou sendo gravemente afetado o equilíbrio das finanças dos pequenos municípios,que dependiam substancialmente das transferências constitucionais do FPM (Fundo de Participação dos Municípios), o que obrigou a publicação da MP 462 de 14/05/2009, convertida na Lei 12.058 de 13/10/2009, que previu o dever da União em prestar apoio financeiro no exercício de 2009 aos entes que recebiam o FPM. Se o desenvolvimento depende da capacidade de cada país para tomar decisões que sua situação requer, o Brasil demonstrou essa capacidade, reunindo condições para superar com êxito os efeitos problemáticos da crise internacional deflagrada em 2008. Apesar do cenário positivo pós-crise, as oportunidades precisam vir acompanhadas de uma política social eficaz, para que o país possa enfim, obter um desenvolvimento equilibrado e sustentável.
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