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Geografia Politica

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Geografia politica e geopolítica
Geografia politica : o conjunto de estudos sistemáticos mais relacionados a geografia e restrições entre relações de espaço e o Estado , questões relacionadas á posição , situação , características das fronteiras. 
Geopolitica : formulação da teorias enquanto à geopolítica caberia a formulação das teorias e projetos de ação voltados às relações de poder entre os
Estados e às estratégias de caráter geral para os territórios nacionais e estrangeiros, de modo que esta última estaria mais próxima das ciências políticas aplicadas, sendo assim mais interdisciplinar e utilitarista que a primeira.
Para a geografia politica, ao contrario da ciência politica , não a discussão sobre o conceito de Estado , nessa aera o conceito é subentendido e universal . Um outro problema é a forma como os conceitos são tratados ( território, população e sociedade são usados de maneira muito própria do tempo em que é escrito , por causa das alternâncias de guerra e paz )
Qual o discurso naturalista na geografia politica ?
A geografia politica clássica 
Ratzel e os fundamentos de uma geografia do Estado. ( procupado coma questão alemã )
O que significa para Ratzel esse senso geográfico, ou o "Estado
como organismo territorial"?
A idéia de organismo foi emprestada por Ratzel à biogeografia, para a qual o solo condiciona as formas elementares e complexas de vida. Nesse sentido, o Estado, como forma de vida, tenderia a comportar-se (por analogia) segundo as leis que regem os seres vivos na terra, isto é, nascer, avançar, recuar, estabelecer relações, declinar, etc.
Ele leva muito em consideração os aspectos da geografia física que influenciam no crescimento do Estado . Por isso, para ele, o "ideal nacional" ou a "política nacional" são fenômenos que devem expressar, mais que a raça e língua comuns, um território comum. Agente articulador entre o povo e o solo ( então seu crescimento não deve ser apenas baseado em sua geografia )
Essa articulação é feita também pelo povo que é o espirito , junto com seu “sentimento territorial ‘ , de pertencer aquele solo e aquele solo pertencer a eles 
Por esse seu papel político, o Estado seria então mais propriamente um organismo espiritual e moral, o que, segundo ele, não permite comparação exclusivamente biológica, e isto por várias razões.
Em primeiro lugar, porque o Estado, pela sua natureza intrínseca, é um organismo extremamente fragmentário em sua estrutura interna, sendo a sua unidade possível apenas porque se trata de entidade espiritual e moral.
Segundo, porque as analogias de tipo biológico falham ao esquecer que entre os seres vivos imperam as relações de interdependência, o que não seria o caso da relação entre os Estados e os cidadãos, já que apenas estes é que dependem da atividade estatal. 
O que se pode concluir dessa concepção de Ratzel, portanto, é que a sua ma triz conservadora e autoritária não estaria simplesmente no fato de que ela sobrepõe condicionantes naturais aos processos sociais e políticos, mas justamente na idéia subjacente de um Estado forte, centralizador e "posto por cima" da sociedade, como ele próprio. Explicita, ao afirmar que a unidade do Estado depende da unidade territorial e que esta, por sua vez, depende dos liames espirituais entre os habitantes, o solo e o Estado. Trata-se, assim, de uma unidade nacional-territorial comandada pelo poder central: 
De certa forma “ apoia “ a ideia de centro-periferia ( distribuição econômica desigual )m pois o centro se refere ao centro de poder . Assim, por exemplo, o mundo todo serviria como pequenos atores econômicos que convergiriam seus luxos principais para Londres. 
Ele reconhece a luta pelos povos por um Estado, mas não bastam laços comuns se não incorporarem um desejo/ luta pela dimensão territorial. Também é necessário combinar com politicas não territoriais ( econômicas, culturais-nacionais )
Conquista x colonização = a ultima é a valorização do território junto com integração econômica e politica das fronteiras.
Mais importante que a extensão é a coesão e articulação do território ( maior desafio do Estado moderno )
Tem influencia de Malthus , quando diz que o crescimento populacional pode comprometer o desenvolvimento do Estado. Também diz que o Estado além de crescer “ pra dentro “ e se consolidar , deve expandir seus horizontes geográficos 
 CAMILLE VALLAUX E A GEOGRAFIA POLÍTICA COMO CIÊNCIA
SOCIAL
Discorda de Ratzel pela sua inspiração pelo método . Para Vallaux , a vida do Estado começa no plano da constituição do espirito de coletividade , não importante se há ou não um espaço geográfico . Deve haver a separação de estudos sociológicos e biológicos , uma vez que “fundir” conceitos da biologia com a geografia só atrasou as ciências humanas 
Segundo o autor, é inegável que fatores geográficos ajudam no desenvolvimento de um Estado , mas não é de um todo determinante uma vez que o homem se adapta no meio onde vive 
O solo econômico esta interligado com a politica do Estado.
Estados simples X Estados complexos = o primeiro : coesão interna é baixo , segundo: coesão mais forte decorrente da politica do Estado que torne as partes do mesmo interdependentes
Ponto de MAIOR FRICÇÃO com Ratzel : O conceito de Espaço . Vallaux parte da ideia de um espaço concreto ( extensão determinada física e humana ) por issom ano concorda com Retzel sobre “ espaço abstrato” , pois para ele não passa de um espaço metafisico . Para ele o entendimento de Ratzel sobre espaço e que alguns povos tem tendência a espaços maiores e outros a menores sendo assim inferiores , é mais uma fala politica “ germanista “ do que de um geografo . Além de rebater a ideia dele de que o Estado cresce mais quando adquiri novos territórios .
"O tempo e não o espaço é o que forma, do ponto de vista
da geografia, como da história, o quadro geral da evolução dos
Estados. A noção do tempo e da distância, e não a do espaço, é
que Ratzel deveria ter posto claro"
Tambem refuta a ideia de “ consciência coletiva do espaço” , para ele a ideia de que espaço é poder não faz diferença para o cidadão comum, apenas para o governante.
A partir dessas observações, Vallaux distingue dois tipos principais de capitais nos Estados complexos: as naturais, isto é, aquelas que combinam as forças de atração econômicas e políticas numa grande cidade, típicas dos Estados centralizados; e as artificiais, mais características dos Estados federativos, em geral próximas do modelo norte-americano.
Não existe fronteira natural , todas são demarcações politicas 
Discurso Geopolítico III
A geopolítica é um produto da geografia politica ( empobrecimento da matéria , pois leva a artifícios simplórios a tentativa de exemplificar demais )
Rudolf Kjéllen ( imperialista e expansionista ) pioneiro pois cunhou o termo geopolítica , para determinar a relação entre o Estado e o território . Concorda com Ratzel quando diz que o Estado é um organismo vivo , contudo acrescenta “Estado nasce, cresce, e morre em meio de lutas e conflitos biológicos, dominado por duas essências principais (o meio e a raça)
e três secundárias (a economia, a sociedade e o governo) “ 
Geopolitica Geografia politica da guerra 
IMPERIALISMO, GRANDES POTÊNCIAS E AS ESTRATÉGIAS GLOBAIS COMO CONTEXTOS DA GEOPOLÍTICA
Os projetos das grandes nações tenderam a se tornar ‘ projetos globais “ cada vez mais relacionado as relações internacionais ( ex : expansão imperialismo )
Esses projetos do sec XIX estão profundamente relacionados com : a expansão do capitalismo (* controle dos mercados em escala mundial ) .
Motivos econômicos ligados a aquisição de território * 
Alguns Estados eram impérios por duas características básicas: 1) tem terras na Europa e/ou Ásia onde tem influencia direta & tem o grosso da economia nas atividades primarias tendo se industrializado tardiamente.
Isso acaba levando a disputas fora da Europa ( levando a Grande Guerra ) * corrida econômica e politica que evolui para uma militar * 
DoutrinaMonroe : América para os americanos ;Postura isolacionista que não entrevem nas guerras e assuntos europeus.
2. A. T. MAHAN, O PODER MARÍTIMO E OS EUA COMO POTÊNCIA
MUNDIAL
Mahan – ótica norte americana ( expansionista ) , foco no poder marítimo devido a todas as atividades relacionadas ao mar ( não só no comercio ) e toda a população deve se envolver.
Oceanos – espaços sociais e políticos 
As estradas e estradas de ferro dependem da relação do Estado com o Mar e os rios.
Inglaterra exemplo perfeito ( potencia continental e marítima )
Extensão de seu litoral e características de seus portos são ao importantes quanto os metros quadrados de um país ( população bem distribuída e relacionada as atividades marítimas ) . Os EUA tem “potencialidades “ mas é deficiente quanto sua defesa marítima ( devido a falta de ação e pouca experiência da população com a marinha ). 
Marinha é efetiva somente quando parte de uma vontade nacional l por meio democrático.
3. H. J, MACKINDER, O "CORAÇÃO CONTINENTAL" E O "REALISMO GEOGRÁFICO"
Mackinder – visão estratégica global ( INOVADOR ) , surpreende quando afirma que a hegemonia mundial se consegue através do “poder terrestre “ ( e não marítimo como afirma Mahan ) 
Foco na Eurásia ( entre a Russia e a Europa Ocidental- Coração Continental a Heartland ) . 1) Imperio russo = área pivô ( polo de poder mundial )pode atacar por todos os lados 
*** Canal de Suez fortalece o poder marítimo “”””
Altera sua tese e escreve sobre a World-Island ( Europa, Asia e Africa ), Crescente Marginal ( resto da eurásia ) e Insular Crescente ( América, África- ao sul do Saara , Austrália e grandes ilhas europeias ) 
“ Quem domina a Europa Oriental comanda o 'Heartland'-. Quem domina o 'Heartland' comanda o 'World-Island': Quem domina o 'World-Island' comanda o mundo"
A Geografia Politica no período entre guerras – IV 
ISAIAH BOWMAN E O BALANÇO DO PÓS-GUERRA
Europa perde a supremacia para a America e a Asia , ele já analisa os problemas no pós guerra com a repartição de território e o vácuo deixado pelo império otomano.
Cita o Canal de Suez .
Artur Dix a Doutrina Monroe seria a doutrina da “américa para os americanos’ e na verdade seria uma maneira dos EUA manter sua influencia sobre a AL ( dominar o Novo Mundo ) 
2. K. HAUSHOFER E A GEOPOLÍTICA ALEMÃ: A GEOGRAFIA POLÍTICA VAI À GUERRA
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