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Ação Monitória
Existem dois tipos de ação monitória, a pura e a documental. A primeira, basta haja alegação do credor, ou seja, assim que este se manifesta como credor já se configura o direito a ação, como é adotado no Direito Alemão. Já a segunda, é adotada no direito italiano e agora também no NCPC brasileiro. Neste caso, há que se apresentar prova, não se tratando esta de um título monitório, mas sim de uma prova escrita. Entende-se como prova escrita:
Prova documental
Prova documentada (art. 700, § 1º do NCPC): é uma prova oral ou pericial, produzida antecipadamente (produção antecipada de provas – art. 381 do NCPC). Há um laudo pericial. 
É de suma importância destacar que não há rol de provas escritas, uma vez que a função desta é uma cognição sumária, ou seja, convencer o juiz da existência do direito, de forma que tudo depende do caso concreto. Neste contexto há duas hipóteses:
O juiz se convence da existência do direito e expedita mandado monitório, dando prosseguimento ao processo.
O juiz não se convence da existência do direito e de acordo com o art. 700, § 5º do NCPC, estipula a alteração da petição inicial, de forma a converter a ação monitoria em procedimento comum.
Destaca-se ainda, no art. 700 as obrigações tuteláveis pela ação monitória, sendo elas:
Pagamento da quantia
Entrega de coisa, fungível ou infungível, entrega de móvel ou imóvel.
Obrigação de fazer e não fazer.
Dessa forma, podemos inferir que, ao contrário do que ocorria no CPC/73, o NCPC tutela todas as obrigações. Também vale destacar a forma como se dá o procedimento no NCPC: 
 Petição inicial (art. 319,320/NCPC, com previsão especial no art. 700)
 Expedição de mandato monitório e estipulação de prazo de 15 dias para o cumprimento da obrigação.
 Decisão interlocutória ou sentença condicional. 
 
 Situações:
 a) Cumprimento da obrigação no prazo de 15 dias : será melhorada a situação do réu, pois cobra apenas 5% dos honorários advocatícios e a isenção das custas.
b) Inércia: nos termos do art. 700, § 2º do NCPC, há a constituição de pleno direito (ou seja, não depende de nova decisão) do título executivo judicial. Assim, nesta hipótese há a conversão do mandado monitório em titulo executivo judicial, independentemente de qualquer formalidade.	
Observa-se através do art. 700 que se for constituído o mandado monitório de pleno direito, aquela decisão que virou título executivo é passível de ação rescisória. Trata-se da única decisão formada por cognição sumária passível de ação rescisória, sendo que o parágrafo 6º reza que cabe ação rescisória contra a Fazenda Pública. 
No que se refere a oposição de embargos de declaração ao mandado monitório, o art. 702 diz que os supracitados embargos não dependem de garantia do juízo, mas sim suspendem a eficácia do mandado monitório (art. 702, § 4º). Enquanto não julgar os embargos em mandado monitório ele não converte em titulo executivo judicial. 
Além disso, o artigo 702 em seu parágrafo 6º, reza que cabe reconvenção junto com os embargos do mandado monitório (já há a Súmula 292 do STJ). Mas essa consagração legal deixa claro que para o STJ e agora para o legislador se houver embargos do mandado monitório o procedimento passa a ser comum, pois eles possuem natureza de contestação, tanto que cabe reconvenção (que se faz na contestação).
	
CENTRO UNIVERSITÁRIO TANCREDO DE ALMEIDA NEVES
THIAGO TAVARES REIS
AÇÃO MONITÓRIA
SÃO JOÃO DEL REI – MINAS GERAIS

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