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APOL HISTORIA HISTOTIOGRAFIA DO BRASIL IMPERIO

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APOL- NOTA 100
Questão 1/5 - História e Historiografia do Brasil Império
Observe a seguinte figura:
Poder Executivo: do centro às províncias
Após esta avaliação, caso queira observar a figura, ele está disponível em: FELDMAN, Ariel. Brasil Império: história, historiografia e ensino de História. Curitiba: Editora Intersaberes, 2018. p. 112. 
Considerando essas informações e os conteúdos do livro-base Brasil Império: história, historiografia e ensino de História sobre Estado unitário, Estado federal e as principais instituições políticas no Brasil do século XIX, assinale a alternativa correta:
Nota: 20.0
	
	A
	O chefe do poder executivo provincial foi um cargo eletivo durante o século XIX.
	
	B
	O presidente de província era escolhido, no século XIX, da mesma forma como escolhemos, atualmente, os governadores dos Estados.
	
	C
	O presidente de província, no século XIX, era considerado um delegado do poder central nas diversas regiões do império.
Você acertou!
No livro-base, consta como a Constituição de 1824 estabeleceu um sistema que concedia ao poder central a nomeação dos presidentes de província, sendo o imperador o responsável por nomear os ministros, e o ministro do império nomeava o chefe do poder executivo provincial. O presidente de província era, assim, o delegado do poder central nas províncias, não sendo escolhido por processo eleitoral. Tal desenho institucional centralizava o poder no ministério, que, por efeito cascata, interferia na nomeação uma série de funcionários públicos nas diversas localidades do imenso território brasileiro (livro-base, p. 111-126).
	
	D
	O imperador estava excluído da participação no processo de decisão sobre quem deveria exercer o poder executivo nas províncias do império.
	
	E
	O sistema de nomeação dos presidentes de província no Brasil do século XIX reforçou a descentralização do poder político e o federalismo, bem como a autonomia provincial.
Questão 2/5 - História e Historiografia do Brasil Império
Leia a seguinte afirmação, supostamente dita por um político do século XIX: 
“Não há nada mais parecido com um Saquarema [conservador] do que um Luzia [liberal] no Poder”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: NABUCO, Joaquim. Um estadista do Império. 5. ed., v. 1. Rio de Janeiro: Topbooks, 1997. p. 172. 
Considerando essas informações e os conteúdos do livro-base Brasil Império: história, historiografia e ensino de História sobre Estado e classe social de acordo com Ilmar R. Mattos, assinale a alternativa correta:
Nota: 20.0
	
	A
	Para o historiador Ilmar R. Mattos, os liberais eram exatamente iguais aos conservadores.
	
	B
	Segundo o pesquisador Ilmar R. Mattos, escravidão e política foram aspectos que permaneceram separados no século XIX.
	
	C
	De acordo com Ilmar R. Mattos, independente de quem estivesse no poder, o projeto político do Partido Conservador seria implementado.
Você acertou!
No livro-base (p. 141-146) há uma síntese das ideias de Ilmar R. Mattos em sua obra O Tempo Saquarema: a formação do Estado imperial. Mattos interpreta de forma particular a famosa afirmação, a qual afirma que “não há nada mais parecido com um Saquarema [conservador] do que um Luzia [liberal] no Poder” (livro-base, p. 143). Segundo Mattos, havia uma relação de poder entre os dois principais grupos políticos do império, pois os liberais, mesmo que no poder, implementariam as diretrizes políticas dos conservadores. Liberais, portanto, não seriam, segundo Mattos, iguais aos conservadores, mas subordinados. Mattos entende, inspirando-se nas ideias de Antônio Gramsci, que as lideranças saquaremas exerceram uma direção moral e intelectual sobre a sociedade, criando um consenso sobre a importância da manutenção da escravidão no Brasil, tendo sido o convencimento tão importante quanto o uso da força e da coerção física (livro-base, p. 141-146).
	
	D
	Ilmar R. Mattos refuta a teoria de Antônio Gramsci segundo a qual grupos políticos poderiam exercer uma direção moral e intelectual sobra a sociedade.
	
	E
	Segundo Ilmar R. Mattos, os conservadores exerceram sua dominação política e social principalmente por meio do uso da força e da coerção.
Questão 3/5 - História e Historiografia do Brasil Império
Leia o seguinte fragmento de texto: 
“Em diversas províncias, republicanos evitaram tomar uma decisão clara sobre a abolição. Na década de 1880, quando o abolicionismo e o movimento republicano ganharam mais envergadura, peso político e maior capacidade de mobilização, mantiveram-se separados”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: DOLHNIKOFF, Miriam. História do Brasil Império. São Paulo: Contexto, 2017. p. 163. 
Considerando essas informações e os conteúdos do livro-base Brasil Império: história, historiografia e ensino de História sobre o movimento republicano, assinale a alternativa correta:
Nota: 20.0
	
	A
	Desde a independência do Brasil, em 1822, o movimento republicano foi hegemônico e consensual na sociedade brasileira.
	
	B
	O fato de o Partido Republicano Paulista ter sido fundado, essencialmente por cafeicultores do oeste paulista, aproximou o movimento republicano do abolicionista.
	
	C
	O movimento republicano, que ganhou força no Brasil a partir da década de 1870, era contrário ao federalismo.
	
	D
	Era vetada, no movimento republicano, a participação de políticos vinculados à causa abolicionista.
	
	E
	O movimento republicano era crítico à existência de cargos vitalícios, como o de senador do império, pois acreditava que isso prejudicaria a representatividade das intuições.
Você acertou!
No livro-base, consta uma síntese das principais ideias do movimento republicano, o qual se fortaleceu no Brasil a partir da década de 1870, tendo em vista que, antes disso, apesar de existirem republicanos no Brasil, tratava-se de um ideário relativamente fraco em termos de capacidade de promover mudanças históricas. O republicanismo brasileiro da época vinculava-se ao federalismo, criticava a existência de cargos vitalícios, como o de senador, e, no princípio, manteve-se afastado do movimento abolicionista, pois suas principais lideranças eram cafeicultores paulistas que ainda dependiam, em alguma medida, do trabalho escravo. Contudo, existiram importantes políticos republicanos e, ao mesmo tempo, abolicionistas, como José do Patrocínio (livro-base, p. 221-226).
Questão 4/5 - História e Historiografia do Brasil Império
Atente para a seguinte citação: 
“Dale Tomich chama a escravidão do século XIX de segunda escravidão. Para o autor, não se tratava exatamente da mesma coisa que havia acontecido entre os séculos XV e XVIII. No século XIX, ela coexistiu com o mundo industrial. Por isso mesmo, a segunda escravidão foi diferente, pois o uso do trabalho escravo persistiu após a Revolução Industrial. Apenas três regiões continuaram com a escravidão após a Era da Revoluções: Brasil, o Sul dos Estados Unidos e Cuba”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FELDMAN, Ariel. Brasil Império: história, historiografia e ensino de História. Curitiba: Editora Intersaberes, 2018. p. 147. 
Considerando estas informações e os conteúdos do livro-base Brasil Império: história, historiografia e ensino de História sobre a escravidão no século XIX, assinale a alternativa correta:
Nota: 20.0
	
	A
	O quadro do sistema escravista colonial permaneceu inalterado com as independências nas Américas.
	
	B
	O Brasil, Cuba e os Estados Unidos constituem-se exceções ao que ocorreu no restante do continente americano, pois mantiveram a escravidão.
Você acertou!
No livro-base, consta como a escravidão, a despeito de ter entrado em crise na maioria do continente americano nas primeiras décadas do século XIX, permaneceu sendo uma instituição central em Cuba (ainda colônia espanhola), no Sul dos Estados Unidos da América e no Brasil. Diferentemente de Cuba,que ainda era uma colônia espanhola, sem representação no parlamento espanhol e sem imprensa livre, no Brasil, a escravidão coexistiu com liberdade de imprensa e representação política. Nos Estados Unidos, a escravidão permaneceu até a Guerra de Secessão (1861-1865), mas o tráfico transatlântico foi abolido em 1807. O historiador Dale Tomich critica os pressupostos da incompatibilidade do capitalismo industrial com a escravidão (livro-base, p. 146-151).
	
	C
	Os Estados Unidos continuaram a praticar o tráfico transatlântico de escravos ao longo do século XIX. 
	
	D
	Em Cuba, assim como no Brasil, a escravidão coexistiu, no século XIX, com instituições representativas, imprensa livre e eleições periódicas.
	
	E
	Há um consenso na historiografia de que o capitalismo industrial é incompatível com o trabalho escravo, pois depende de mão de obra assalariada para fomentar o consumo.
Questão 5/5 - História e Historiografia do Brasil Império
Leia o seguinte fragmento de texto: 
“Nas últimas décadas da escravidão, movimentos abolicionistas e projetos de lei foram acompanhados tanto por um processo de fuga em massa dos escravos como por intensa mobilização popular, principalmente nas cidades. Essa é uma história que ainda não foi escrita”. 
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: GOMES, Flávio. Negros e política (1888-1937). Rio de Janeiro: J. Zahar, 2005. p. 9,10. 
Considerando essas informações e os conteúdos do livro-base Brasil Império: história, historiografia e ensino de História sobre a abolição da escravidão, assinale a alternativa correta:
Nota: 20.0
	
	A
	Os historiadores, desde o início do século XX, consideraram a resistência escrava como o fator preponderante para a abolição da escravidão.
	
	B
	A historiografia, atualmente, entende que abolição da escravidão foi um ato de benevolência da princesa Isabel para com os escravizados.
	
	C
	As explicações sobre as causas da abolição da escravatura, em 1888, permaneceram as mesmas ao longo do tempo.
	
	D
	Nas décadas de 1960 e 1970, existia uma tradição historiográfica que entendia que o mundo capitalista industrial seria incompatível com o trabalho escravo.
Você acertou!
No livro-base, consta uma síntese das vertentes historiográficas que buscaram explicar as causas da abolição da escravidão em 1888, mostrando que entre as décadas de 1960 e 1970 preponderaram explicações que incompatibilizavam o mundo capitalista industrial com a existência de trabalho escravo. A partir da década de 1990, houve um movimento de revisão historiográfica, que passou a enxergar o papel central dos principais interessados na abolição, os escravos, no movimento abolicionista (livro-base, p. 164-168).
	
	E
	A atuação de escravizados e homens livres nos movimentos abolicionistas é um objeto de pesquisa desvalorizado desde a década de 1990.

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