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DIREITO PENAL V primeiro tomo

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DIREITO PENAL V
 Dia: 21/02/2014
Direito Material: o direito material cria, extingue, amplia, reduz os tipos penais conforme a pretensão punitiva. Não estão tipificadas somente no código penal.
Normas penais híbridas ou heterodoxias(?: 
Direito Processual: normas de direito processual – atos e formas. 
Livro: Nucci.
Lei 8.072/90 – Crimes hediondos: crime que causa repúdio social. Tratado de forma áspera. 
Obs.: homicídio simples não é hediondo.
Conceito Lato Sensu: (genérico) crime que causa repúdio social.
Conceito Strictu sensu: conceito jurídico.
Legal: só o que está elencado taxativamente na lei (conceito mais aceito no Brasil). LEI Nº 8.072, art. 1º, incisos e art. º, caput (art. 5º, XLIII, CF).
Judicial: referida corrente defende que cabe ao o juiz decidir se o crime é hediondo ou não.
Misto: as duas correntes se complementam, existe um rol meramente exemplificativo e cabe ao juiz aplicar ao caso concreto ou não.
Obs.: tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins e o terrorismo são hediondos por equiparação.
Art.1º São considerados hediondos os seguintes crimes, todos tipificados no Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, consumados ou tentados: (Redação dada pela Lei nº 8.930, de 1994) (Vide Lei nº 7.210, de 1984)
I - homicídio (art. 121), quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio, ainda que cometido por um só agente, e homicídio qualificado (art. 121, § 2º, I, II, III, IV e V); (Inciso incluído pela Lei nº 8.930, de 1994)
II - latrocínio (art. 157, § 3o, in fine); (Inciso incluído pela Lei nº 8.930, de 1994)
III - extorsão qualificada pela morte (art. 158, § 2o); (Inciso incluído pela Lei nº 8.930, de 1994)
IV - extorsão mediante seqüestro e na forma qualificada (art. 159, caput, e §§ lo, 2o e 3o); (Inciso incluído pela Lei nº 8.930, de 1994)
V - estupro (art. 213 e sua combinação com o art. 223, caput e parágrafo único); (Inciso incluído pela Lei nº 8.930, de 1994)
VI - atentado violento ao pudor (art. 214 e sua combinação com o art. 223, caput e parágrafo único); (Inciso incluído pela Lei nº 8.930, de 1994)
V - estupro (art. 213, caput e §§ 1o e 2o); (Redação dada pela Lei nº 12.015, de 2009)
VI - estupro de vulnerável (art. 217-A, caput e §§ 1o, 2o, 3o e 4o); (Redação dada pela Lei nº 12.015, de 2009)
VII - epidemia com resultado morte (art. 267, § 1o). (Inciso incluído pela Lei nº 8.930, de 1994)
VII-A – (VETADO) (Inciso incluído pela Lei nº 9.695, de 1998)
VII-B - falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais (art. 273, caput e § 1o, § 1o-A e § 1o-B, com a redação dada pela Lei no 9.677, de 2 de julho de 1998). (Inciso incluído pela Lei nº 9.695, de 1998)
Parágrafo único. Considera-se também hediondo o crime de genocídio previsto nos arts. 1o, 2o e 3o da Lei no 2.889, de 1o de outubro de 1956, tentado ou consumado. (Parágrafo incluído pela Lei nº 8.930, de 1994)
Art. 2º Os crimes hediondos, a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins e o terrorismo são insuscetíveis de:
I - anistia, graça e indulto;
II - fiança e liberdade provisória.
§1º A pena por crime previsto neste artigo será cumprida integralmente em regime fechado.
§2ºEm caso de sentença condenatória, o juiz decidirá fundamentadamente se o réu poderá apelar em liberdade.
§3ºA prisão temporária, sobre a qual dispõe a Lei nº 7.960, de 21 de dezembro de 1989, nos crimes previstos neste artigo, terá o prazo de trinta dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.
II - fiança. (Redação dada pela Lei nº 11.464, de 2007)
§1ºA pena por crime previsto neste artigo será cumprida inicialmente em regime fechado. (Redação dada pela Lei nº 11.464, de 2007)
§2ºA progressão de regime, no caso dos condenados aos crimes previstos neste artigo, dar-se-á após o cumprimento de 2/5 (dois quintos) da pena, se o apenado for primário, e de 3/5 (três quintos), se reincidente. (Redação dada pela Lei nº 11.464, de 2007)
§3ºEm caso de sentença condenatória, o juiz decidirá fundamentadamente se o réu poderá apelar em liberdade. (Redação dada pela Lei nº 11.464, de 2007)
§4º A prisão temporária, sobre a qual dispõe a Lei no 7.960, de 21 de dezembro de 1989, nos crimes previstos neste artigo, terá o prazo de 30 (trinta) dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade. (Incluído pela Lei nº 11.464, de 2007)
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura , o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem;
1.3 No Brasil: 8.072/90:
1.4 Evolução histórica e política criminal: 
11/12/1989 - Abílio Diniz: extorsão mediante sequestro de empresário de São Paulo, grande repercussão na mídia, não foi consumado a polícia conseguiu fazer o resgate.
06/06/1990 - Roberto Medina: extorsão mediante sequestro de empresário carioca, grande repercussão na mídia, foi consumado.
Lobby – mídia divulgou fortemente – estopins para a criação da lei de crimes hediondos.
28/12/1992 - Daniela Perez: homicídio qualificado não estava na lei dos crimes hediondos. Com a morte da Daniela Perez os autores do crime saíram após seis anos, causando indignação social. Após esse fato o homicídio qualificado foi incluído.
03 a 07/03/1997: Favela naval. Os policiais paravam os carros, as pessoas entregavam os documentos, os policiais pediam dinheiro, se as pessoas não tinham apanhavam. Até então não existia tipificação de tortura, com esse episódio surge a 9.455/98, também considerado crime hediondo equiparado.
1998 – Microvlar: aumentou a pena art. 273, CP.
Condenação do art. 273 por analogia ao tráfico diminuindo a pena por conta da proporção – art. 9670/98 aumenta é pena - 9695/98 tipifica como hediondo.
1.5 Objetivos da Lei: aumentar as penas de certos crimes, evitar benefícios( não tem fiança, não tem anistia, indulto e até 2007 não tinha liberdade provisória) e dar um tratamento mais rígido.
1.6 Crimes Hediondos
1.6.1 Períodos / por excelência/ propriamente ditos: art. 1º, incisos, 8072/90
1.6.2 Impróprios por equiparação/ equiparados: 3 T’s, tráfico, tortura, terrorismo. 
Tráfico – art. 33, 11.343/06, lei de drogas.
Tortura – 9.455/98
Terrorismo – lei de segurança nacional, art. 20 da lei 7.170/84.
Art. 20 - Devastar, saquear, extorquir, roubar, seqüestrar, manter em cárcere privado, incendiar, depredar, provocar explosão, praticar atentado pessoal ou atos de terrorismo, por inconformismo político ou para obtenção de fundos destinados à manutenção de organizações políticas clandestinas ou subversivas.
Pena: reclusão, de 3 a 10 anos.
Parágrafo único - Se do fato resulta lesão corporal grave, a pena aumenta-se até o dobro; se resulta morte, aumenta-se até o triplo.
Qual é a descrição do ato de terrorismo? Não há tipificação.
Excepcionalmente teria-se o caso da lei e dá poder ao juiz para decidir.
Genocídio: é crime hediondo próprio. Conceito de genocídio é 2.889/56.
Parágrafo único. Considera-se também hediondo o crime de genocídio previsto nos arts. 1o, 2o e 3o da Lei no 2.889, de 1o de outubro de 1956, tentado ou consumado. (Parágrafo incluído pela Lei nº 8.930, de 1994)
1.7 Tentados (?) e consumados:
1.8 Vedações:
	
	Nomenclatura similar
	Extingue
	Quem concede
	Instrumento
	Destinatário
	Procedimento
	Indulto
	Indulto coletivo ou indulto natalino.
	Punibilidade, a pena e o processo.
	Presidente
	Decreto presidencial.
	Indeterminado
	
	Anistia
	XXXXXXXXX
	Punibilidade
	LegislativoLei ordinária.
	Indeterminado
	
	Graça
	Indulto individual.
	Punibilidade
	Presidente
	Decreto
	Determinado
	
Indulto: todo natal é emitido um decreto com decretos subjetivos ou objetivos, os indivíduos que preencherem os requisitos são liberados e extingue-se a punibilidade.
Anistia: uma lei de caráter político que surge para extinguir a punibilidade de algumas condutas durante determinado período.
Graça: o indivíduo peticiona para o presidente requerendo “clemência”. Doença incurável, extremamente debilitado.
Peticiona para o juiz, MP emite parecer, ....
Obs.: a saída temporária é um benefício concedido a quem está cumprindo o semiaberto, pode ficar 7 dias fora, pode sair cinco vezes por ano. Não voltou no 8º dia é considerado foragido, falta grave e regressão de regime. 
Todos esses institutos não são aplicados em caso de crime hediondo.
Fiança: não cabe concessão de fiança, é uma media cautelar diferente da prisão. É uma garantia.
Liberdade provisória: É a possibilidade do preso em flagrante responder por autorização do juiz responder o inquérito e o processo penal em liberdade. É concedida, mas tem que dar uma garantia.
Se você não pagar a fiança resulta previsão preventiva.
Até 2007 a lei vedada a liberdade provisória e a fiança.
Agora a lei não veda a liberdade provisório.
Duas correntes: uma diz que o legislador disse que apenas vedou a fiança, mas cabe outra medida tipo monitoramento.
Obs.: o racismo não é um crime hediondo, mas é inafiançável e imprescritível. Crime hediondo não é imprescritível.
1.9 Regime Inicial de Cumprimento de pena:
Redação original x 11.464/07:
1.10 Progressão de Regime em 
Dia: 28/02/2014
8072/90
Diferença entre consumado e tentado: consumado é quando o agente comete a conduta tipificada e tentativa é quando não consegue por fatos alheios a sua vontade (reduz de 1/3 a 2/3).
Art. 1º, caput: crime hediondo tentado ou consumado.
Sanção penal: 
Penas – pena restritiva de liberdade (reclusão, detenção, prisão simples), pena restritiva de direito, multa.
Medidas de segurança – internação, tratamento ambulatorial (inimputáveis e semi- imputáveis), art. 26, § ú, CP.
Regime: fechado, aberto, semiaberto.
Modalidade: reclusão, detenção, prisão simples.
Reclusão: fechado, aberto, semiaberto.
Detenção: semiaberto, aberto.
Prisão simples: semiaberto, aberto.
 Art. 33 - A pena de reclusão deve ser cumprida em regime fechado, semi-aberto ou aberto. A de detenção, em regime semi-aberto, ou aberto, salvo necessidade de transferência a regime fechado. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
        § 1º - Considera-se: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
        a) regime fechado a execução da pena em estabelecimento de segurança máxima ou média;
        b) regime semi-aberto a execução da pena em colônia agrícola, industrial ou estabelecimento similar;
        c) regime aberto a execução da pena em casa de albergado ou estabelecimento adequado.
        § 2º - As penas privativas de liberdade deverão ser executadas em forma progressiva, segundo o mérito do condenado, observados os seguintes critérios e ressalvadas as hipóteses de transferência a regime mais rigoroso: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
        a) o condenado a pena superior a 8 (oito) anos deverá começar a cumpri-la em regime fechado;
        b) o condenado não reincidente, cuja pena seja superior a 4 (quatro) anos e não exceda a 8 (oito), poderá, desde o princípio, cumpri-la em regime semi-aberto;
        c) o condenado não reincidente, cuja pena seja igual ou inferior a 4 (quatro) anos, poderá, desde o início, cumpri-la em regime aberto.
        § 3º - A determinação do regime inicial de cumprimento da pena far-se-á com observância dos critérios previstos no art. 59 deste Código.(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
        § 4o O condenado por crime contra a administração pública terá a progressão de regime do cumprimento da pena condicionada à reparação do dano que causou, ou à devolução do produto do ilícito praticado, com os acréscimos legais. (Incluído pela Lei nº 10.763, de 12.11.2003)
Fechado Semiaberto Aberto
Para progredir de regime são analisados dois critérios: mérito (subjetivo) e tempo (objetivo).
Regime inicial de pena: fixado na sentença.
Privativa de liberdade em Crime Hediondo:
Redação original X Redação 11464/07(28 de março): a redação original previa que o sujeito que cometesse crime hediondo cumpriria toda a pena em regime fechado.
HC 82.959/SP – Habes corpus que julgou inconstitucional incidenter tantum, efeito inter partes, fevereiro de 2206.
http://redir.stf.jus.br/paginadorpub/paginador.jsp?docTP=AC&docID=79206
§ 1º A pena por crime previsto neste artigo será cumprida inicialmente em regime fechado.
Integral X Inicial: integral - cumpre toda a pena em regime fechado. Inicial – inicia no fechado, mas progride.
Progressão de regime em crime hediondo:
O agente que comete crime hediondo iniciará sua pena no regime fechado independente do quantum.
Requisito(s) objetivo(s): lapso temporal.
	Crime não hediondo: art. 112 7.210/85 (LEP) tem que ter cumprido no mínimo 1/6 do total da pena ou 1/6 do restante da pena. A reincidência, os bons antecedentes, não mudam nada no requisito objetivo.
No primeiro corte pega o total de pena – se for seis anos – conta 1/6 – igual a 1 ano – progride de regime. No segundo corte falta cumprir 5 anos – conta 1/6 – 10 meses.
	Crime hediondo: 
1/6: crime praticado antes de 28/03/2007 – súmula 471 do STJ, art. 112 da LEP, súmula 711 do STF. Após 28/03/2007, porque foi promulgada a lei 11.464/07
2/5: Primário.
3/5: reincidente.
§ 2o  A progressão de regime, no caso dos condenados aos crimes previstos neste artigo, dar-se-á após o cumprimento de 2/5 (dois quintos) da pena, se o apenado for primário, e de 3/5 (três quintos), se reincidente. (Redação dada pela Lei nº 11.464, de 2007)
A lei 11.464/07 trouxe duas alterações uma benéfica – iniciar em regime fechado, ou seja, pode progredir – e um requisito maléfico que passou a ser 2/5 e 3/5, antes era 1/6.
Crime Instantâneo: homicídio qualificado. É possível ver onde houve a consumação do crime com facilidade. Se for antes da lei 1/6(art. 122, LEP), se for depois 2/5 ou 3/5.
Crime permanente: tráfico de drogas. Necessita ver onde cessou a permanência do crime. Se a cessação for anterior 1/6, se for posterior 2/5 ou 3/5.
SÚMULA Nº 711
 
A LEI PENAL MAIS GRAVE APLICA-SE AO CRIME CONTINUADO OU AO CRIME PERMANENTE, SE A SUA VIGÊNCIA É ANTERIOR À CESSAÇÃO DA CONTINUIDADE OU DA PERMANÊNCIA.
STJ Súmula nº 471 - 23/02/2011
Condenação por Crimes Hediondos ou Assemelhados - Progressão de Regime Prisional.
Os condenados por crimes hediondos ou assemelhados cometidos antes da vigência da Lei n. 11.464/2007 sujeitam-se ao disposto no art. 112 da Lei n. 7.210/1984 (Lei de Execução Penal) para a progressão de regime prisional.
Crime iniciado e cessado antes da lei 11.464/07aplica: s. 471 STJ, art. 112, LEP. Progride em 1/6.
Crime com início antes da lei 11.464/07 e cessado após aplica: S. 711, STF, art. 2º, §2º, 8.072/90. Progride de regime em 2/5 a 3/5.
Crime com início e cessação após a lei 11.464/07 aplica: art. 2º, §2º, 8.072/90. Progride de regime em 2/5 a 3/5.
A data da execução penal define se pode ou não progredir de regime. Antes de 28/02/2007 não pode. Depois dessa data pode requerer a progressão.
A data da consumação define o requisito objetivo.
Dia: 07/03/2014
Para progredir de regime é necessário preencher o requisito objetivo e o subjetivo.
Requisito(s) subjetivo(s): mérito do condenado. Tem que separar a natureza do crime.
	Crime não hediondo: art. 112, LEP, lei 7.210/84. Sujeito deve possuir bom comportamento carcerário. O diretor (autoridade administrativa) do estabelecimento fornecerá o atestado de bom comportamento carcerário (BCC), a decisão do diretor é discricionária. 
	Crime hediondo:
Requisitoobrigatório: art. 112, lei 7.210/84, BCC.
Existe um requisito facultativo chamado de exame criminológico, previsto na súmula vinculante 26, in fine, STF. O preso é submetido a uma perícia médica (profissionais da área da saúde mental) para verificar se ele apresenta risco para a sociedade, pois o preso ao progredir de regime será beneficiado com a saída temporária. 
STF Súmula Vinculante nº 26 
Para efeito de progressão de regime no cumprimento de pena por crime hediondo, ou equiparado, o juízo da execução observará a inconstitucionalidade do art. 2º da Lei n. 8.072, de 25 de julho de 1990, sem prejuízo de avaliar se o condenado preenche, ou não, os requisitos objetivos e subjetivos do benefício, podendo determinar, para tal fim, de modo fundamentado, a realização de exame criminológico.
STJ Súmula nº 471
Os condenados por crimes hediondos ou assemelhados cometidos antes da vigência da Lei n. 11.464/2007 sujeitam-se ao disposto no art. 112 da Lei n. 7.210/1984 (Lei de Execução Penal) para a progressão de regime prisional.
Sujeito com pena de 120 anos, tem que cumprir um 1/6 da pena total, ou seja 20 anos, não confundir com artigo 75 do código penal.
Prisão temporária e crime hediondo:
Existem duas espécies de prisão penal: 
Prisão pena ou prisão sanção;
Prisão cautelar/provisórias: flagrante, preventiva e temporária. Não servem para cumprir pena, servem para acautelar, proteger. 
A prisão temporária só ocorre no inquérito policial.
A prisão temporária ocorre no inquérito policial e no processo penal.
A prisão em flagrante é a condução para lavrar o auto de prisão em flagrante.
A prisão temporária acautela o processo.
	Lei 7.960/89
	Crime não hediondo: [5] + [5]
	Crime hediondo: [30] + [30] + preventiva. 
Livramento condicional (83, V, CP): não depende do regime aberto e nem vem depois do regime aberto.
Progressão de regime: fechado (início) ( semiaberto(restante) (aberto
Livramento: se não for reincidente, não for crime hediondo e tiver bons antecedentes tem que cumprir 1/3 da pena independente do regime.
Requisitos do livramento condicional
Art. 83 - O juiz poderá conceder livramento condicional ao condenado a pena privativa de liberdade igual ou superior a 2 (dois) anos, desde que:  (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
 I - cumprida mais de um terço da pena se o condenado não for reincidente em crime doloso e tiver bons antecedentes; (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
 II - cumprida mais da metade se o condenado for reincidente em crime doloso;  (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
III - comprovado comportamento satisfatório durante a execução da pena, bom desempenho no trabalho que lhe foi atribuído e aptidão para prover à própria subsistência mediante trabalho honesto;  (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
 IV - tenha reparado, salvo efetiva impossibilidade de fazê-lo, o dano causado pela infração;  (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
V - cumprido mais de dois terços da pena, nos casos de condenação por crime hediondo, prática da tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, e terrorismo, se o apenado não for reincidente específico em crimes dessa natureza. (Incluído pela Lei nº 8.072, de 25.7.1990)
Parágrafo único - Para o condenado por crime doloso, cometido com violência ou grave ameaça à pessoa, a concessão do livramento ficará também subordinada à constatação de condições pessoais que façam presumir que o liberado não voltará a delinqüir. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
Regra crime não hediondo: 
Bons antecedentes + primário ( 1/3 (total);
Reincidente ( ½; 
	Exceções crime hediondo:
	Período anterior
	Futuro
	
	Primário + Bons Antecedentes
	CNH
	1/3
	Primário + Bons Antecedentes
	CH
	2/3 (primário)
	CNH
	CNH
	½
	CH
	CNH
	½
	CNH
	CH
	2/3
	CH
	CH
	X (não pode)
Reincidência ficta: trânsito em julgado, art. 63, CP;
Reincidência real: fim do cumprimento da pena (Brasil adota), art. 64, I, CP;
Cinco anos após a reincidência.
Quadrilha ou bando para a prática de crimes hediondos:
 Associação Criminosa:
        Art. 288.  Associarem-se 3 (três) ou mais pessoas, para o fim específico de cometer crimes:      
        Pena - reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos.      
       Parágrafo único.  A pena aumenta-se até a metade se a associação é armada ou se houver a participação de criança ou adolescente
Qualificadora do art. 8º, 8.072/90, caput: se for crime hediondo; qualificadora- estipula a pena aplicada;
Art. 8º Será de três a seis anos de reclusão a pena prevista no art. 288 do Código Penal, quando se tratar de crimes hediondos, prática da tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins ou terrorismo.
Delação Premiada em crime hediondo: é o ato de entregar uma informação relevante para solucionar o crime. Delatar o local do produto ou vítima, ou auxiliar a investigação identificando agentes e modus operandi. Podem ser dois crimes:
(288 de crime hediondo (art. 8º,§ ú, 8.072/90): 
Art. 8º Será de três a seis anos de reclusão a pena prevista no art. 288 do Código Penal, quando se tratar de crimes hediondos, prática da tortura, tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins ou terrorismo.
Parágrafo único. O participante e o associado que denunciar à autoridade o bando ou quadrilha, possibilitando seu desmantelamento, terá a pena reduzida de um a dois terços.
(159, §4º, CP:
§ 4º - Se o crime é cometido em concurso, o concorrente que o denunciar à autoridade, facilitando a libertação do seqüestrado, terá sua pena reduzida de um a dois terços.
Diminuição: 1/3 a 2/3
Minorante:
Sentença ( sistema trifásico
1)Pena base - pena mínima e máxima ( art. 59, CP. Não pode passar da pena mínima e da pena máxima nessa fase.
2) Provisória – pena-base - agravantes e atenuantes ( art. 62, ss, CP. Não pode passar da pena mínima e da pena máxima nessa fase.
3) Definitiva – pena provisória – majorantes e minorantes ( em frações = pena definitiva (final). Pode passar da pena mínima e da pena máxima nessa fase.
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
Dia: 14.03.2014
Processo: é o instrumento para aplicar uma pena.
Procedimento: são as etapas do processo.
1) Drogas ( 11.343/06):
1.1 Breve Escorço Histórico
6.368/76
10.409/02
11.343/06
	A primeira lei foi a 6.368/70, após um tempo devido a morosidade processual, passou a existir a lei 10.409/02, que revogou apenas o processo da lei anterior. Os crimes permaneceram previstos pela lei 6.368/70, os crimes relacionados a drogas eram regidos pelas duas leis. Em 2006 foi criada a lei 11.343/06 que revogou as duas anteriores.
1.2 Política(s) criminal(is): atividade legiferante. 
Detrás da 11.343/06: demanda social da produção legislativa, o que a sociedade esperava. Surgiram dois movimentos:
Prevencionismo +política de redução de danos: Consumo 
Prevenção – ao consumo pessoal – atenção e reinserção social.
Diferença entre consumidor/usuário e dependente: o dependente é caracterizado pela eventualidade. Já o dependente possuí necessidade psíquica, física e química de depender do produto.
Sanção: lei 6.368/76 – art. 16, detenção de 6 meses a 2 anos. Lei 11.343/06 art. 28 advertência verbal, prestação de serviço a comunidade e medida educativa de comparecimento em programa de reabilitação (rehab), se não cumprir nenhuma das medidas o juiz aplica multa (na vida real não há efetividade).
“Law and order” + tolerância zero: inspiração nos EUA. Presidente Reagan e esposa visitavam escolas falando sobre as drogas. Lei e ordem, tolerância zero, repressão máxima. 
-Produção: lei 6.368/76 – art. 12, pena 3 a 15 anos. Lei 11.343/06 art. 33 , pena 5 a 15 anos.
-Tráfico: lei .368/76 – art. 12, pena 3 a 15 anos. Lei 11.343/06 art. 33 , pena 5 a 15 anos.
Sistematização da Lei 11.343/06:
- disposição preliminares;
- SISNAD;
- prevenção, atenção e reinserçãosocial;
- crimes, penas e procedimentos;
- cooperação internacional;
- disposição finais;
Drogas (?)
Parágrafo único do Art. 1º da lei 11.343/2006.
Parágrafo único.  Para fins desta Lei, consideram-se como drogas as substâncias ou os produtos capazes de causar dependência, assim especificados em lei ou relacionados em listas atualizadas periodicamente pelo Poder Executivo da União.
Normal penal em branco: portaria 344 da ANVISA. 
É necessário conjugar o parágrafo único do artigo 1º, lei 11.343/2006, com a portaria 344 da ANVISA.
Sisnad e atividades de prevenção, atenção e reinserção:
(Finalidades: art.3º
(Princípios: art. 4º
(Prevenção:
Conceito: art. 18
Princípio: art. 19
(Atenção:
Conceito: 20
Princípio: art.12
(Reinserção:
Conceito: art. 21
Princípio: art.12
Crimes(?)
O que é crime e contravenção?
Art. 1.º Considera-se crime a infração penal a que a lei comina pena de reclusão ou de detenção, quer isoladamente, quer alternativa ou cumulativamente com a pena de multa; contravenção, a infração penal a que a lei comina, isoladamente, pena de prisão simples ou de multa, ou ambas, alternativa ou cumulativamente. 
(LFG: infração penal sui generis, artigo único, art. 28, 11.343/06. 
(STF pacificou o entendimento dizendo que é crime.
Infração penal (gênero): 
Espécies: crime/delito, contravenção penal, art. 28 sui generis, crime de menor potencial ofensivo (pena = ou inferior a 2 anos).
Descriminalização:
LFG: houve sim descriminalização, infração penal sui generis.
STF: não houve. Forma da lei – Capitulo III, art. 27 – crimes.
Despenalização:
Não houve despenalização, há uma pena prevista no código penal ( art. 32) e outras criadas pelo legislador.
Descarcerização: houve sim. 
(Consumo de Drogas: consumo pessoal de drogas 
Art. 28.  Quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, para consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar será submetido às seguintes penas:
I - advertência sobre os efeitos das drogas;
II - prestação de serviços à comunidade;
III - medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo.
§ 1o  Às mesmas medidas submete-se quem, para seu consumo pessoal, semeia, cultiva ou colhe plantas destinadas à preparação de pequena quantidade de substância ou produto capaz de causar dependência física ou psíquica.
§ 2o  Para determinar se a droga destinava-se a consumo pessoal, o juiz atenderá à natureza e à quantidade da substância apreendida, ao local e às condições em que se desenvolveu a ação, às circunstâncias sociais e pessoais, bem como à conduta e aos antecedentes do agente.
§ 3o  As penas previstas nos incisos II e III do caput deste artigo serão aplicadas pelo prazo máximo de 5 (cinco) meses.
§ 4o  Em caso de reincidência, as penas previstas nos incisos II e III do caput deste artigo serão aplicadas pelo prazo máximo de 10 (dez) meses.
§ 5o  A prestação de serviços à comunidade será cumprida em programas comunitários, entidades educacionais ou assistenciais, hospitais, estabelecimentos congêneres, públicos ou privados sem fins lucrativos, que se ocupem, preferencialmente, da prevenção do consumo ou da recuperação de usuários e dependentes de drogas.
§ 6o  Para garantia do cumprimento das medidas educativas a que se refere o caput, nos incisos I, II e III, a que injustificadamente se recuse o agente, poderá o juiz submetê-lo, sucessivamente a:
I - admoestação verbal;
II - multa.
§ 7o  O juiz determinará ao Poder Público que coloque à disposição do infrator, gratuitamente, estabelecimento de saúde, preferencialmente ambulatorial, para tratamento especializado.
Descriminalização (?), despenalização(?), descarcerização(?)
(Segurança Pública x Saúde pública:
(5 Verbos núcleos: adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, art. 28.
(Penas(?): aplicação é cumulativamente ou alternativamente.
I - advertência sobre os efeitos das drogas;
II - prestação de serviços à comunidade;
III - medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo.
Prazo Máximo:
Regra (§3º): 5 meses.
§ 3o  As penas previstas nos incisos II e III do caput deste artigo serão aplicadas pelo prazo máximo de 5 (cinco) meses.
Reincidência (§4º): 10 meses.
§ 4o  Em caso de reincidência, as penas previstas nos incisos II e III do caput deste artigo serão aplicadas pelo prazo máximo de 10 (dez) meses.
Art. 27.  As penas previstas neste Capítulo poderão ser aplicadas isolada ou cumulativamente, bem como substituídas a qualquer tempo, ouvidos o Ministério Público e o defensor.
Art. 28.  Quem adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, para consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar será submetido às seguintes penas:
I - advertência sobre os efeitos das drogas;
II - prestação de serviços à comunidade;
III - medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo.
§ 1o  Às mesmas medidas submete-se quem, para seu consumo pessoal, semeia, cultiva ou colhe plantas destinadas à preparação de pequena quantidade de substância ou produto capaz de causar dependência física ou psíquica.
§ 2o  Para determinar se a droga destinava-se a consumo pessoal, o juiz atenderá à natureza e à quantidade da substância apreendida, ao local e às condições em que se desenvolveu a ação, às circunstâncias sociais e pessoais, bem como à conduta e aos antecedentes do agente.
§ 3o  As penas previstas nos incisos II e III do caput deste artigo serão aplicadas pelo prazo máximo de 5 (cinco) meses.
§ 4o  Em caso de reincidência, as penas previstas nos incisos II e III do caput deste artigo serão aplicadas pelo prazo máximo de 10 (dez) meses.
§ 5o  A prestação de serviços à comunidade será cumprida em programas comunitários, entidades educacionais ou assistenciais, hospitais, estabelecimentos congêneres, públicos ou privados sem fins lucrativos, que se ocupem, preferencialmente, da prevenção do consumo ou da recuperação de usuários e dependentes de drogas.
§ 6o  Para garantia do cumprimento das medidas educativas a que se refere o caput, nos incisos I, II e III, a que injustificadamente se recuse o agente, poderá o juiz submetê-lo, sucessivamente a:
I - admoestação verbal;
II - multa.
§ 7o  O juiz determinará ao Poder Público que coloque à disposição do infrator, gratuitamente, estabelecimento de saúde, preferencialmente ambulatorial, para tratamento especializado.
Art. 29.  Na imposição da medida educativa a que se refere o inciso II do § 6o do art. 28, o juiz, atendendo à reprovabilidade da conduta, fixará o número de dias-multa, em quantidade nunca inferior a 40 (quarenta) nem superior a 100 (cem), atribuindo depois a cada um, segundo a capacidade econômica do agente, o valor de um trinta avos até 3 (três) vezes o valor do maior salário mínimo.
Parágrafo único.  Os valores decorrentes da imposição da multa a que se refere o § 6o do art. 28 serão creditados à conta do Fundo Nacional Antidrogas.
Art. 30.  Prescrevem em 2 (dois) anos a imposição e a execução das penas, observado, no tocante à interrupção do prazo, o disposto nos arts. 107 e seguintes do Código Penal.
(”consumo pessoal”? (§2º)
§ 2o  Para determinar se a droga destinava-se a consumo pessoal, o juiz atenderá à natureza e à quantidade da substância apreendida, ao local e às condições em que se desenvolveu a ação, às circunstâncias sociais e pessoais, bem como à conduta e aos antecedentes do agente.
(Cultivo doméstico:
 § 1o  Às mesmas medidas submete-se quem, para seu consumo pessoal, semeia, cultiva ou colhe plantas destinadas à preparação de pequena quantidade de substância ou produto capaz de causar dependência física ou psíquica.
(Não cumprimento:
Se a pessoa descumprir o juiz intima para audiência de admoestação verbal ou de justificação, pede que o individuo volte a cumprir. Caso não cumpra ou volte a cumprir o juiz converterá em multa. Sucessivamenteaplica-se:
- Admoestação;
- Multa;
§ 6o  Para garantia do cumprimento das medidas educativas a que se refere o caput, nos incisos I, II e III, a que injustificadamente se recuse o agente, poderá o juiz submetê-lo, sucessivamente a:
I - admoestação verbal;
II - multa.	
(prescrição: prazo de 2 anos;
Art. 30.  Prescrevem em 2 (dois) anos a imposição e a execução das penas, observado, no tocante à interrupção do prazo, o disposto nos arts. 107 e seguintes do Código Penal.
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1.6.2 Tráfico
Diferença consumo pessoal e tráfico:
Art. 28 e art. 33 preveem o verbo núcleo adquirir, o que irá diferenciar é a quantidade e a natureza da droga (há outros parâmetros).
§ 2o  Para determinar se a droga destinava-se a consumo pessoal, o juiz atenderá à natureza e à quantidade da substância apreendida, ao local e às condições em que se desenvolveu a ação, às circunstâncias sociais e pessoais, bem como à conduta e aos antecedentes do agente.
(Espécies:
Próprio: 
Equiparado: art. 33, §1º:
I - importa, exporta, remete, produz, fabrica, adquire, vende, expõe à venda, oferece, fornece, tem em depósito, transporta, traz consigo ou guarda, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar, matéria-prima, insumo ou produto químico destinado à preparação de drogas;
Íntimo:
Privilegiado:
(18 verbos núcleos:
(“Consumo Pessoal” (?)
(Pena:
(Especial fim de agir de lucro (?):
(Instigação, auxílio:
(Privilegiado x intimo

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