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O que é saúde mental A Organização Mundial de Saúde (OMS) define saúde como “um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não somente ausência de afecções e enfermidades” (OMS, 1961). Concretamente, saúde assume um vlor social e comunitário, da convivência sendo um elemento chave para a saúde em geral. Para a OMS a saúde mental é um fator ligado á qualidade de vida das pessoas considerando as áreas cognitiva, afetiva, emocional, sócio-cultural e biológico. Pode-se não ter doença mental e a o mesmo tempo não possuir saúde mental, por não se ter bem-estar, equilíbrio nas relações e nas atividades, pois a saúde mental está ligada també,m ao desempenho, à vivencia, cultura e ambiente e não somente realativo ao individuo. A saúde mental é algo mais do que fatores biossociais. Saude mental está ligada a bem-estar, o estar bem diversos fatores podem colocar em risco a saúde mental dos indivíduos; entre eles, rápidas mudanças sociais, condições de trabalho estressantes, discriminação de gênero, exclusão social, estilo de vida não saudável, violência e violação dos direitos humanos. A promoção da saúde mental envolve ações que permitam às pessoas adotar e manter estilos de vida saudáveis. • A saúde mental é mais do que a ausência de transtornos mentais; • A saúde mental é uma parte integrante da saúde; na verdade, não há saúde sem saúde mental; • A saúde mental é determinada por uma série de fatores socioeconômicos, biológicos e ambientais; • Estratégias e intervenções custo-efetivas de saúde pública e intersetoriais existem para promover, proteger e restaurar a saúde mental. A saúde mental é uma parte integrante e essencial da saúde. A constituição da OMS afirma: “saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a mera ausência de doença ou enfermidade”. Uma implicação importante dessa definição é que a saúde mental é mais do que a ausência de transtornos mentais ou deficiências. Trata-se de um estado de bem-estar no qual um indivíduo realiza suas próprias habilidades, pode lidar com as tensões normais da vida, pode trabalhar de forma produtiva e é capaz de fazer contribuições à sua comunidade. Saúde mental e bem-estar são fundamentais para nossa capacidade coletiva e individual, como seres humanos, para pensar, nos emocionar, interagir uns com os outros e ganhar e aproveitar a vida, lembra a organização. Nesta base, a promoção, proteção e restauração da saúde mental podem ser consideradas como uma preocupação vital dos indivíduos, comunidades e sociedades em todo o mundo. Determinantes da saúde mental Múltiplos fatores sociais, psicológicos e biológicos determinam o nível de saúde mental de uma pessoa. Por exemplo, as pressões socioeconômicas contínuas são reconhecidas como riscos para a saúde mental de indivíduos e comunidades. A evidência mais clara está associada aos indicadores de pobreza, incluindo baixos níveis de escolaridade. Uma saúde mental prejudicada também está associada a rápidas mudanças sociais, condições de trabalho estressantes, discriminação de gênero, exclusão social, estilo de vida não saudável, risco de violência, problemas físicos de saúde e violação dos direitos humanos. Há também fatores psicológicos e de personalidade específicos que tornam as pessoas vulneráveis aos transtornos mentais. Por último, há algumas causas biológicas, incluindo fatores genéticos, que contribuem para desequilíbrios químicos no cérebro, segundo a OMS. Promoção e proteção da saúde mental A promoção da saúde mental envolve ações para criar condições de vida e ambientes que apoiem a saúde mental e permitam às pessoas adotar e manter estilos de vida saudáveis. Um ambiente que respeite e proteja os direitos básicos civis, políticos, socioeconômicos e culturais é fundamental para a promoção da saúde mental. Sem a segurança e a liberdade asseguradas por esses direitos, torna-se muito difícil manter um elevado nível de saúde mental, de acordo com a organização. Políticas nacionais de saúde mental não devem se ater apenas aos transtornos mentais, mas também reconhecer e abordar as questões mais amplas que promovem a saúde mental. Elas incluem a integração da promoção da saúde mental às políticas e programas em setores governamentais e não governamentais. Além da saúde, é essencial envolver os setores de educação, trabalho, justiça, transporte, meio ambiente, habitação e bem-estar. Promover a saúde mental depende em grande parte de estratégias intersetoriais. Entre elas, estão maneiras específicas para promover a saúde mental: • Intervenções na primeira infância (por exemplo: visitas domiciliares a mulheres grávidas e atividades psicossociais no período pré-escolar, combinados ao auxílio psicossocial e nutricional para populações desfavorecidas); • Apoio às crianças (por exemplo, programas para desenvolvimento de habilidades e programas de desenvolvimento infantil e juvenil); • Empoderamento socioeconômico das mulheres (por exemplo: aprimorar o acesso à educação e aos programas de microcrédito); • Apoio social para populações idosas (por exemplo: iniciativas amigáveis, centros comunitários e datas para os idosos); • Programas direcionados a grupos vulneráveis, incluindo minorias, pessoas indígenas, migrantes e indivíduos afetados por conflitos e desastres (por exemplo: intervenções psicossociais após desastres); • Atividades de promoção da saúde mental em escolas (por exemplo: programas de apoio a mudanças ecológicas em escolas); • Intervenções de saúde mental no trabalho (por exemplo: programas de prevenção do estresse); • Políticas de habitação; • Programas para prevenção da violência (por exemplo: reduzir a disponibilidade de álcool e acesso a armas); • Programas de desenvolvimento comunitário (por exemplo: desenvolvimento rural integrado); • Redução da pobreza e proteção social para os pobres; • Leis e campanhas contra a discriminação; • Promoção de direitos, oportunidades e cuidados dos indivíduos com transtornos mentais. Cuidados e tratamento No contexto dos esforços nacionais para desenvolver e implementar políticas de saúde mental, é vital não apenas proteger e promover o bem-estar mental dos cidadãos, mas também atender às necessidades de pessoas com transtornos mentais definidos. O conhecimento sobre o que fazer com a carga crescente de transtornos mentais melhorou substancialmente ao longo da última década. Há um crescente corpo de evidências demonstrando tanto a eficácia e custo-efetividade das intervenções fundamentais para transtornos mentais priorizados em países de diferentes níveis de desenvolvimento econômico. Entre os exemplos de intervenções acessíveis e de baixo custo estão: • Tratamento da epilepsia com medicamentos antiepilépticos; • Tratamento de depressão com intervenção psicológica e, para casos moderados a graves, medicamentos antidepressivos; • Tratamento da psicose com medicamentos antipsicóticos e apoio psicossocial; • Tributação de bebidas alcoólicas e restrição de sua disponibilidade e marketing. Uma série de medidas eficazes também existe para a prevenção do suicídio, prevenção e tratamento de transtornos mentais em crianças, prevenção e tratamento de demência e tratamento de transtornos relacionados ao uso de substâncias. ENFRENTAMENTOS PARA O PROBLEMA DA SAÚDE MENTAL Prevenção- estratégias para evitar o aparecimento da doença Promoção – pensar o homem como totalidade, como ser bioógico, psicológico e sociológico, em suas condições de vida tendo bem estar fisico, mental e social
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