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10
VIVÊNCIAS EDUCATIVAS: O LÚDICO COMO PRÁTICA PEDAGÓGICA
Kamila Andressa Pereira de Oliveira¹
Fabiana Tramontin Bonho²
	
RESUMO
O lúdico na educação é visto como instrumento de ensino aprendizagem, e possuí benefícios para as crianças, principalmente para seu desenvolvimento integral, construção da Identidade, autonomia, conhecimento de si e de mundo. Na ludicidade a criança constrói e reconstrói sua realidade, sendo coautora de sua história, juntamente com a mediação do professor, refletindo seus desejos, anseios e sentimentos. Todavia, desafios estes que desenvolvem os aspectos físicos, emocionais, intelectuais, morais e sociais. A atividade lúdica proporciona momentos de intensa alegria, criando um ambiente agradável, interessante e rico em aprendizagens. Indispensáveis para um crescimento pessoal e social, voltado à formação de adultos felizes, criativos e afetivos. Que saibam conviver em sociedade, trabalhar em equipe e interagir com o outro. A pesquisa realizada para sua produção foi uma revisão bibliográfica e uma pesquisa de campo realizada na Escola Municipal de Ensino Fundamental Miguel Couto, situada na cidade de Nova Santa Rita/RS, elencando vários estudos referentes à Ludicidade na educação, fundamentada em diversos autores. Reconhecer a importância do lúdico é compreender que essa concepção auxilia a criança no processo ensino e aprendizagem, pois através do lúdico ela alcança o desenvolvimento social, cognitivo e afetivo.
Palavras-chave: Lúdico – Ensino aprendizagem – educando;
1. INTRODUÇÃO
Este presente trabalho da disciplina Seminário V da matriz curricular do curso de Licenciatura de Pedagogia do Centro Universitário Leonardo da Vinci tem como escopo levar a uma reflexão da importância do lúdico na Educação Básica, uma fase em que os aspectos cognitivos, emocionais, intelectuais, morais, sociais e afetivos estão em desenvolvimento.
Sua temática envolve-se em torno das vivencias educativas centralizando-se “O Lúdico como prática pedagógica”, a pergunta norteador que envolve a pesquisa é “Quais as abordagens práticas do lúdico no ensino aprendizagem das crianças?”. 
Com o objetivo geral de analisar o Lúdico na Educação Básica, sua importância na prática escolar, tornar indispensável para uma educação de qualidade, em que a criança esteja no centro do ensino- aprendizagem. 
Como justificativa no decorrer deste artigo, será explicito que a criança aprende na interação com o adulto e através dos diversos estímulos, descobre o mundo em sua volta. E concomitantemente ao chegar à escola vai construindo conhecimentos importantes para sua formação integral, tendo como mediador, seu professor, e na interação com seus colegas, desenvolvendo sua identidade e autonomia, importantes para a construção pessoal e social.
2. O LÚDICO 
O lúdico faz parte do ser infantil, atividade humana criadora, na qual imaginação e fantasia interagem nas novas possibilidades de integração, socialização e expressão. Um processo que leva a criança a tomar consciência de si e do mundo.
Na atividade lúdica a criança desenvolve-se integralmente, em todos os aspectos psicológicos, físicos, sociais e morais. Além de sentir uma imensa alegria ao vivenciar esses momentos tão importantes na formação pessoal e social. 
O brincar não é perda de tempo e muito menos uma atividade banal, mas sim um momento rico em aprendizagens, troca de experiências, solidariedade e afetividade.
Na atividade lúdica a criança conhece a si e o mundo, situando-se em um contexto histórico e social e, produzindo significados e cultura, por meio das relações interpessoais, desenvolvendo a identidade e autonomia.
Para Friedman (2006) e Dohme (2003), “as crianças têm diversas razões para brincar, uma destas razões é o prazer que podem usufruir enquanto brincam”. Além do prazer, as crianças também podem, pela brincadeira, exprimir a agressividade, dominar a angústia, aumentar as experiências e estabelecer contatos sociais.
Nas brincadeiras e em todos os momentos lúdicos, a criança consegue expor seus sentimentos, seus desejos e angústias e, estabelece vínculos afetivos, interage e se socializa.
Piaget (1998, p. 173) afirma que “o lúdico é uma característica fundamental do ser humano, não é um comportamento herdado, ele é adquirido pelas influências que recebemos no decorrer da nossa vida, pois desde que nascemos, somos mergulhados num contexto social”. 
A criança ao brincar produz cultura, pois está inserida em um contexto histórico e social, sendo assim sujeito de sua própria história. E a ludicidade faz parte deste contexto, desde o nascimento a criança interage, primeiramente com sua mãe, nos olhares, na afetividade, na brincadeira, no momento da alimentação e até na hora da higiene. 
Segundo Oliveira (2002), “enquanto a criança brinca o afeto, a motricidade, a linguagem, a representação, a memória e outras funções cognitivas estão entrelaçadas”. O brincar cria condições de aprendizagens significativas, por exigir da criança formas mais complexas de se relacionar com o mundo e assim produzir cultura.
O lúdico é o fazer em si, um fazer requer tempo e espaço: um fazer que se constitua de experiências culturais, que são universais e próprias da criança, pois facilita o crescimento saudável, o relacionamento em grupo, estimula a comunicação e a interação.
A criança ao desfrutar de momentos lúdicos, tais como: brincar, pintar, desenhar, cantar, subir em árvores, tomar banho de chuva, enfim brincar, ela desfruta com intensidade e significado, cada momento da infância. Momentos estes fundamentais para um crescimento motor saudável. 
Portanto, a ludicidade está envolta de todas as atividades e brincadeiras livres ou dirigidas, dos jogos e dos brinquedos, do aprender e do conhecer o mundo, de maneira divertida. Assim estabelecendo relações afetivas, desenvolvendo-se de forma integral.
A criança deve ser vista e valorizada como sujeito de direitos, que ao interagir com o meio, produzem cultura. Nesta interação o brincar está presente, o mundo é literalmente lúdico. O elemento lúdico pode fazer com que a criança viaje ao mundo de imaginações e fantasias. Em que a curiosidade é despertada em uma história contada pela professora, ao folhear um livro infantil, em uma música escutada no rádio ou cantada na brincadeira de roda, no desenho ilustrado em um quadro na parede. 
A atividade lúdica é o principal facilitador da socialização da criança, estimulando sua linguagem corporal, sua integração com a sociedade e conhecimento de si e de mundo, nas relações interpessoais, auxiliando a aquisição de regras e de novos conhecimentos de forma prazerosa.
2.1 O LÚDICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 
A Educação infantil na atualidade é voltada para educar, cuidar e brincar, tendo como objetivo a formação integral das crianças.
As práticas pedagógicas, na Educação Infantil, devem garantir experiências diversas que contemplem o desenvolvimento integral da criança. O professor pode utilizar o lúdico para atingir seus objetivos. Atividades que possam estimular a criança ao “Conhecimento de si e do mundo”.
O Lúdico é uma importante ferramenta pedagógica para educadores, pode auxiliar no processo ensino-aprendizagem e, estimular o desenvolvimento integral dos alunos, principalmente na primeira infância. 
Segundo Kishimoto (1997, p. 32) “Para Piaget ao manifestar a conduta lúdica, a criança demonstra o nível de seus estágios cognitivos e constrói conhecimentos”.
Adotar o lúdico como eixo da proposta curricular significa compreender que é a criança quem deve indicar a experiência. A Criança ao brincar constrói seus conhecimentos, desenvolve-se em todos os aspectos importantes para sua formação pessoal e social, e assim vai gradativamente conhecendo o mundo a sua volta.
O brincar como eixo precisa valorizar a dimensão brincante da criança, pois ao brincar está sendo estimulada a criatividade, afetividade, imaginação, memória, concomitantemente aos aspectos motores, tais como: lateralidade, atenção, destreza, equilíbrio, memória, entre outros.No Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil (1998, p. 23):
Educar significa, portanto, propiciar situações de cuidados, brincadeiras e aprendizagens orientadas de forma integrada e que possam contribuir para o desenvolvimento das capacidades infantis de relação interpessoal, de ser e estar com os outros em uma atitude básica de aceitação, respeito e confiança, e o acesso, pelas crianças, aos conhecimentos mais amplos da realidade social e cultural. Neste processo, a educação poderá auxiliar o desenvolvimento das capacidades de apropriação e conhecimento das potencialidades corporais, afetivas, emocionais, estéticas e éticas, na perspectiva de contribuir para a formação de crianças felizes e saudáveis.
A Escola de Educação Infantil deve proporcionar as crianças múltiplas atividades de diferentes linguagens e expressões, assegurando uma metodologia que vise favorecer o desenvolvimento integral, em todos os aspectos sociais, psicológicos, cognitivos e afetivos.
Assim, propõe o Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil (1998, p. 27):
Para que as crianças possam exercer sua capacidade de criar é imprescindível que haja riqueza e diversidade nas experiências que lhe são oferecidas nas instituições, sejam elas mais voltadas às brincadeiras ou as aprendizagens que ocorrem por meio de uma intervenção direta nas instituições de Educação Infantil.
Na Educação Infantil, através da mediação do professor e na integração com os colegas, a criança aprende brincando e brinca aprendendo, na socialização, enfim nas mais diferentes atividades lúdicas. Desde a entrada na escola, o lúdico está presente, na roda de conversa, na música de integração ou na conversação, a criança começa a interagir, troca experiências e afetividade. 
	Parafraseando Arnais (2012, p. 81):	
O Educador da primeira Infância é um mediador, e deve utilizar-se do brincar enquanto instrumento de aprendizagens, pois é na brincadeira, uma atividade espontânea, que as crianças recriam e consolidam aquilo que sabem sobre as mais diversas áreas do conhecimento.
Enfim, toda a rotina na escola de Educação Infantil e, todo o planejamento realizado pelo professor, o lúdico está intrínseco, não se pode educar sem brincar ou cuidar sem brincar, assim como o educar é indissociável ao cuidar, de tal forma a ludicidade também. Não se pode existir uma Escola de Educação Infantil com fileiras de classes e crianças quietas sentadas, isso é literalmente impossível.
As Diretrizes Curriculares Nacionais (2009) colocam a criança como cerne do planejamento na Educação Infantil como observaremos a seguir.
Art. 4.º As propostas pedagógicas da Educação Infantil deverão considerar que a criança, centro do planejamento curricular, é sujeito histórico e de direitos que, nas interações, relações e práticas cotidianas que vivencia, constrói sua identidade pessoal e coletiva, brinca, imagina, fantasia, deseja, observa, experimenta, narra, questiona e constrói sentidos sobre a natureza e a sociedade, produzindo cultura. 
Neste cenário é importante considerar na proposta curricular o lúdico e, proporcionar atividades significativas em que o brincar seja uma oportunidade de conhecimento de si e do mundo.
O lúdico é algo intrínseco ao ser infantil, o brincar faz parte da criança, na interação adulto/criança, criança/adulto, criança/criança, está sendo desenvolvidos aspectos morais e sociais, importantes na vida adulta.
Quando um educador, em sua prática diária, utiliza a ludicidade como ferramenta pedagógica, está ao mesmo tempo obtendo um ensino-aprendizagem de qualidade. 
O elemento lúdico apresenta duas funções no processo de ensino-aprendizagem. A primeira é lúdica, onde a criança encontra o prazer e a satisfação no jogar e, a segunda é educativa, em que através da atividade lúdica a criança é incentivada a conviver socialmente, pois, todavia possui regras, as quais precisam ser conhecidas e seguidas. É importante elencar, que a motivação do educador escolar ao propiciar a atividade lúdica é de suma importância para que o aluno possa despertar o interesse para participar, criar, desenvolver e buscar a construção do saber.
Portanto, a crianças de 0 a 5 anos, entretanto em toda a Educação Infantil, não se pode ignorar que a ludicidade está presente e se faz essencial para a formação de cada criança. E, contudo, não deve ser visto como mera descontração, mas uma proposta curricular para promover o desenvolvimento e aprimoramento do educando, assim como seu raciocínio lógico, cognitivo, social e moral.
As atividades lúdicas que compõem o repertório infantil apresentam-se como oportunidades para desenvolver habilidades no plano motor, a criança vai gradualmente controlando o próprio movimento, aperfeiçoando suas habilidades motoras, para utilização em jogos, brincadeiras e danças. 
O lúdico como método pedagógico prioriza a liberdade de expressão, a criação, o faz de conta. Por meio desta ferramenta, a criança aprende de forma mais tranquila e prazerosa. 
O faz de conta é de fundamental importância na primeira infância, como veremos relatar o autor Arnais (2012, p. 35):
Quando a criança brinca com seus brinquedos, no jogo de faz-de-conta, ela explora, forma ideias sobre as coisas, objetos, pessoas e sobre si. Ao observamos crianças brincando, podemos vê-las construindo torres com blocos de armar, conversando com bonecas, fazendo o papel materno, alimentando, dando banho, dirigindo carros e se vestindo como adultos.
Nesta etapa a capacidade de representação da criança está bem definida, comprovando isso na linguagem, na imitação, na criatividade que desenvolve suas brincadeiras. O educador ao observar esse modo próprio das crianças de pensar e ver o mundo pode planejar atividades significativas, propiciando momentos lúdicos ricos em aprendizagens e novas descobertas, ampliando assim os seus conhecimentos.
Para Piaget (1978), “a criança é um agente ativo em seu próprio desenvolvimento, construindo e adaptando-se ao ambiente e modificando, assim, seus esquemas básicos”. Suas habilidades cognitivas, não só dependem de conhecimentos e perícia específicos, mas também do ambiente que facilitará o brincar da criança. 
O Educador ao propiciar um ambiente lúdico às crianças se torna um parceiro na construção do conhecimento, um mediador no processo ensino-aprendizagem.
Como relata Bandioli & Mantovani (1998): 
A construção do jogo infantil é muito complexa, pois interagir de modo lúdico com as crianças requer que o adulto entre no jogo infantil como verdadeiro parceiro, que possibilite que a criança escolha livremente os temas das brincadeiras, a distribuição dos papéis, o controle do andamento, e ao mesmo tempo, desenvolver um papel ativo de coator, criando uma cumplicidade ao brincar junto com ela. 
Ainda, segundo Amorin (1994):
Para criança na educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental, o espaço é o corpo vivido, descoberto e conquistado com suas próprias vivencias, sendo esta a referência básica para que ela primeiro localize a si mesma no espaço e depois aos outros. 
As atividades lúdicas, na primeira infância, auxiliam na socialização da criança com o meio e com as outras pessoas, favorecendo o desenvolvimento integral e a aprendizagem.
Desta forma, “a criança matriculada na Educação Infantil aprende brincando e, por meio da manipulação dos objetos que ela utiliza nas brincadeiras, vai adquirindo, também, a possiblidade de explorar e reinventar o mundo a sua volta, diferente da criança do Ensino Fundamental”. (KRAMER, 2000)
O elemento lúdico como ferramenta pedagógica resultará em aprendizagens significativas, de alegrias, de diversão, pois a criança cria e recria, reproduz o mundo, constrói significados, reflete e assimila conhecimentos.
A ludicidade é intrínseca a criança, em sua forma de conhecer a si e ao mundo, propiciando seu desenvolvimento integral nos aspectos cognitivos, físicos, psicológicos e sociais, sendo uma fonte de aprendizagens. Portanto, se o lúdico for uma ferramenta pedagógica, em que a criançaesteja no centro do processo educativo, pode auxiliar os educadores no ensino-aprendizagem.
A construção de uma proposta pedagógica na Educação Infantil implica optar por uma organização que garanta o desenvolvimento integral da criança, valorizando-a como um ser histórico e social, que produz cultura. E que na prática pedagógica ela possa ampliar e adquirir conhecimentos, auxiliando positivamente sua autonomia e identidade, sua socialização nas relações interpessoais, numa atitude de solidariedade e respeito.
2.2 PAPEL DO DOCENTE NO DESENVOLVIMENTO COGNITIVO SOCIAL E AFETIVO.
O professor é a chave principal no desenvolvimento cognitivo, social e afetivo do seu aluno. Destacando que cada criança teu seu próprio desenvolvimento, assim o professor procura meios de como desenvolver de acordo com cada aluno direcionando seu objetivo geral de despertar no aluno seu desenvolvimento na aprendizagem.
As características do desenvolvimento cognitivo, social e afetivo descrevem-se na tabela abaixo, segundo Papalia, Olds& Feldman, 2006, p.52:
	Desenvolvimentos Físicos
	Desenvolvimentos Cognitivos
	Desenvolvimentos Psicossociais
	Crescimento diminui.
Força e habilidades atléticas aumentam.
Doenças respiratórias são comuns.
Fase mais saudável de todos os períodos.
	O egocentrismo diminui.
Inicia-se o pensamento lógico, mas de forma concreta.
Habilidades de memória e linguagem aumentam.
Algumas crianças apresentam necessidades e talentos educacionais especiais.
	O autoconceito torna-se mais complexo, influenciando a autoestima.
Emoções conflitantes.
Os amigos assumem importância central.
Busca pela identidade pessoal, sexual e profissional.
Para Piaget (1954, p.22-23) a criança desenvolve-se a cada estágio superando o estágio anterior, de acordo com os níveis de conhecimento que identifica e divide em quatro estágios, de forma gradual, podendo variar de indivíduo para indivíduo. O primeiro estágio sensório-motor, percepção do meio (de 0 a 2 anos), evoluindo para o estágio do pensamento pré-operatório, simbólico (2 a 6,7 anos) se dá o pico da criatividade artística. A partir do estágio operatório concreto, pensamento lógico (dos 6/7 aos 11/12 anos) a criança pode resolver problemas reais, mas não é capaz de pensar em termos abstratos, e por fim o estágio de operações formais, raciocínio lógico (12 anos em diante) pensando no abstrato, situações hipotéticas e nas possibilidades.
Corroborando Rabello (2007, p.8) define:
Quando a criança se torna confiante, autônoma e desenvolve a iniciativa para objetivos imediatos, passa à nova fase do desenvolvimento psicossocial onde a criança aprende mais sobre as normas sociais e o que os adultos valorizam. Aqui, tarefas realizadas de maneira satisfatória remetem à ideia de perseverança, recompensa a longo prazo e competência no trabalho. O ego está sensível, uma vez que se falhas ocorrerem ou se o grau de exigência for alto, ele voltar a níveis anteriores de desenvolvimento, implantando o sentimento de inferioridade na criança. Surge o interesse pelas profissões e a criança começa a imitar papéis numa perspectiva imatura, mas em evolução, de futuro. Por isso, pais e professores devem estimular a representação social da criança a fim de valorizar e enriquecer sua personalidade, além de facilitar suas relações sociais.
Na teoria de Vygotsky, todo o aprendizado da criança passa pela descoberta por parte de quem ensina da zona de desenvolvimento proximal de quem está aprendendo, na qual deve ser observado sempre o tipo de ferramenta pedagógica que poderá ser utilizada pelo professor, para que este consiga de uma forma eficiente reelaborar o que se sabe, despertar o desejo de ir ao encontro do novo e através desta mudança no indivíduo conseguir gerar um aprendizado eficiente, que futuramente o aluno irá utilizar nas suas relações sociais. Salientamos que o professor atento para identificar a zona de desenvolvimento de cada criança, utiliza-se de ferramentas pedagógicas que causem espanto, surpreendendo o aluno para a aprendizagem.
De acordo com paradigmas levantados por Vygotsky, é necessário investigar a singularidade de cada sujeito para então poder construir uma compreensão deste processo de desenvolvimento afetivo, assim por meio da teoria vygotskyana é possível concluir que os desenvolvimentos afetivos e cognitivos estão intimamente ligados e vinculados ao conjunto de valores, forma de pensar e agir. Isto implica uma ação partilhada, já que é por intermédio do outro que as relações sujeito e objeto de conhecimento são estabelecidos.
Há nos próprios termos utilizados por Vygotsky um questionamento da divisão entre as dimensões cognitiva e afetiva, pois o ser humano é um todo, tudo está interligado, o pensamento tem origem na esfera da motivação, a qual inclui necessidades, interesses, impulsos, afeto e emoções.
A análise em unidade indica o caminho para a solução desses problemas de importância vital. Demonstra a existência de um sistema dinâmico de significados em que o afeto e o intelectual se unem. Mostra que cada ideia contém uma atitude afetiva transmutada com relação ao fragmento de realidade ao qual se refere. Permite ainda seguir a trajetória que vai das necessidades e impulsos de uma pessoa até a direção específica tomada por seus pensamentos e o caminho inverso, a partir de seus pensamentos até o seu comportamento e a sua atividade. (VYGOTSKY, 1989, p.6-7)
Wallon (1953) mostra que a afetividade é expressa de três maneiras: por meio da emoção, do sentimento e da paixão. Essas manifestações surgem durante toda a vida do indivíduo, mas, assim como o pensamento infantil, apresentam uma evolução, que caminha do sincrético para o diferencial. A emoção, segundo o educador, é a primeira expressão da afetividade com ativação orgânica, ou seja, não é controlada pela razão, por exemplo, um acesso de risos. O sentimento, por sua vez, já tem um caráter mais cognitivo. Ele é a representação da sensação e surge nos momentos em que a pessoa já consegue falar sobre o que lhe afeta, como por exemplo, ao comentar um momento de tristeza. Já a paixão tem como característica o autocontrole em função de um objetivo. Ela se manifesta quando o indivíduo domina o medo, por exemplo, para sair de uma situação de perigo.
Wallon (1953) destaca que "a afetividade e a inteligência constituem um par inseparável na evolução psíquica, pois ambas têm funções bem definidas e, quando integradas, permitem à criança atingir níveis de evolução cada vez mais elevados".
Esta afirmativa do autor resume o que todos os demais pensadores afirmam sobre desenvolvimento humano, é um processo conjunto onde um precisa do outro para obter sucesso não há evolução sem a integração plena entre o afetivo, o cognitivo e o social.
2. 3 O LÚDICO COMO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM 
O saber se define como um meio em que um ser produz novos conhecimentos, competências, princípios, bem como desenvolvem a competência de pensar, analisar e usar conceitos e práticas em sua conduta perante da sociedade a qual esta entreposta.
A aprendizagem e o desenvolvimento cognitivo podem ser compreendidos como a transformação de processos básicos, biologicamente determinados, em processos psicológicos mais complexos. Essa transformação ocorre de acordo com a interação com o meio social e do uso de ferramentas e símbolos culturalmente determinados (VYGOTSKY, 1998, p. 17).
No que dizer respeito à ludicidade, os jogos e brincadeiras são por si só, uma situação de aprendizagem, e por isso a ludicidade e a aprendizagem não podem ser consideradas como ações com objetivos distintos. E por ter regras e imaginação, as atividades lúdicas favorecem aos sujeitos comportamento no sentido de influenciar no desenvolvimento afetivo, cognitivo, social e físico, pois além de ser utilizado como recurso para a recreação, é cada vez mais utilizado como artificio didático (MALUF, 2003).
No método de ensino e aprendizagem o lúdico transfigura-se um meio de grande valor, pois é através dele que a criança dispõe o seumundo e sua existência, o forma como a criança brinca apresenta a seu modo de entender e sentir. Na ação de brincar, as crianças podem ampliar muitas habilidades importantes, tais como a concentração, imitação, lembrança e a criatividade, possibilitando o desenvolvimento do ser humano. 
Neste contexto é necessário analisar na proposta curricular o lúdico e, promover atividades significativas em que o brincar seja um momento de compreensão de si e da humanidade. 
O lúdico é algo individual ao ser infantil, o brincar faz parte da criança, na relação adulto/criança, criança/adulto, criança/criança, está tornando-se apresentados condições morais e sociais, fundamentais na vida adulta. 
Sempre que um pedagogo, em sua atividade diária, aplica a ludicidade como método educativo, está ao mesmo tempo buscando um ensino-aprendizagem de qualidade. 
O recurso lúdico possui duas aplicações no processo de ensino-aprendizagem. A primeira é lúdica, em que a criança obtém o prazer e a alegria no jogar e, a segunda é instrutiva, em que por meio de da atividade lúdica a criança é incentivada a relacionar-se socialmente, pois, todavia apresenta regras, as quais devem ser eminentes e seguidas. É importante especificar, que a motivação do educador escolar ao permitir a atividade lúdica é de total importância para que o educando possa motivar o interesse para compartir, criar, fortalecer e alcançar a concepção do saber.
3. MATERIAIS E MÉTODOS
	A análise proposta neste trabalho de Seminário tem natureza qualitativa com o objetivo de investigarmos mais sobre o contexto da ludicidade e a perspectiva de alguns teóricos com referência à associação da criança com o lúdico e o conhecimento, é um estudo de natureza descritiva, onde se utilizaram fatores bibliográficos entre eles livros, dissertações e sites de busca como Google Acadêmico, Scielo, bem como a reflexão a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) como meio para aquisição das informações. 
Com o desígnio de redarguir o questionamento, qual a contribuição do lúdico para a ação de ensino aprendizagem? Utilizou-se uma pesquisa de campo na Escola Municipal de Ensino Fundamental Miguel Couto situada na cidade de Nova Santa Rita/RS, as professoras entrevistas lecionam na Educação Infantil com turmas de Pré-I e Pré-II. Os dados foram aferidos após a concretização de uma leitura indutiva e crítica do questionário aplicado.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
 A entrevista para a pesquisa foi realizadas na Escola Municipal de Ensino Fundamental Miguel Couto, situada na cidade de Nova Santa Rita/RS, o questionário foi aplicado com 2 (duas) professoras questionando-as sobre a prática do lúdico como processo de ensino, as duas professoras tem características distintas, a Professora 1 - tem formação no magistério e está se graduando em Pedagogia trabalha no município há mais de 10 anos, atualmente leciona na turma de Pré-I e a Professora 2 - é formada em Pedagogia com Pós-graduação em Orientação Educacional, leciona para a turma do Pré-II e leciona no município há 3 anos. 
A primeira parte do questionamento feito às professoras foi se elas analisavam importante a prática do lúdico na sala de aula. A Professora 1 respondeu que “sim”, relatou que através do lúdico pode-se criar várias atividades mostrando um novo olhar do mundo para os educandos. 
Já a Professora 2 relatou que através do lúdico o educando revela várias características como: sentimentos amplia a sua socialização com os colegas, cria vínculo com o professor, participa das atividades de forma prazerosa. 
Sendo a escola, o ponto de referência de um processo educativo formal, é pertinente resgatar o conceito de metodologia lúdica: “são todos os métodos, todos os recursos usados pelo professor para que ocorra o ensino aprendizagem de maneira prazerosa por parte do aluno” (SILVEIRA, 1998, p.15). 
A metodologia lúdica desafia o aluno na busca de soluções para tais situações, possibilitando avanços na sua aprendizagem significativa. 
O segundo questionamento, indagaram-se quais práticas e atividades lúdicas são mais utilizadas e capazes de contribuis para a maturação dos educandos. A Professora 1 deu como exemplos diferentes jogos (regras, memorização, cálculos), músicas e teatros. Já a Professora 2 disse que utiliza como prática a dramatização de histórias sempre com algum recurso (Objetos, história contada no guarda chuva, avental, etc.) releitura de obras de pintores, diferentes jogos de memorização, utilização de brinquedos não concretos (como potes, tampas e latas). 
Observamos que as professora entrevistadas trabalham de forma distinta a prática do lúdico, mas ambas conseguem despertar a imaginação e o interesse dos educandos, todas as atividades citadas corroboram para a construção do conhecimento, levando as atividades sempre de forma prazerosa. 
Segundo Rizi e Haydt (1998), “o ato de jogar é tão antigo quanto próprio homem, pois este sempre manifestou uma tendência lúdica, isto é o impulso para o jogo”. 
Em terceiro e último questionamento foi direcionado às dificuldades enfrentadas no espaço escolar para o trabalho com a ludicidade: A Professora 1 respondeu que não havia nenhuma dificuldade em incorporar a prática lúdica no seu cotidiano em sala de aula e que sempre obteve bons resultados, ajudando ainda aqueles educando com maior grau de dificuldade, sendo uma ferramenta pedagógica excelente. 
Em conformidade a Professora 2 relatou que apresentava muitas vezes dificuldade em aplicar a pratica da ludicidade, pois em sua sala faltava espaço físico para muitas brincadeiras, sendo o número de alunos superior à metragem da sala. 
Uma dificuldade que ambas relataram foram à percepção que os pais têm sobre a utilização do lúdico com pratica, pois muitos ainda acham que a aprendizagem só acontece com caderno e escrita. 
Compreendendo assim que há uma diferença entre as professoras, pois uma tem muita dificuldade em aplicar o lúdico em relação ao espaço da sala de aula, a outra consegue usufruir de todo os recursos. O Educador deve adequar seu espaço, para tentar desenvolver as atividades lúdicas, deve ser acima de tudo criativo.
Finalizando os resultados e discussões, ressalta-se que o espaço escolar deve se transformar para ser um espaço agradável e prazeroso, sendo as brincadeiras, jogos e os brinquedos aliados no sucesso da aprendizagem em sala de aula. 
5. CONCLUSÃO
Neste trabalho o objetivo principal foi averiguar as contribuições que o lúdico pode oferecer a aprendizagem e ao desenvolvimento integral das crianças na Educação, principalmente na Educação Infantil, relacionando aos aspectos cognitivos, sociais e físicos. Sendo elencada a importância que o brincar, o brinquedo, jogo e a brincadeira tem na vida das crianças.
	A criança é um sujeito histórico-social, coautor de sua história, sendo um ser ativo, criativo e curioso, que participa integralmente de sua vida. A imaginação, a magia é despertada por tudo ao seu redor, buscando sempre respostas para suas indagações, estimuladas através do elemento lúdico, de um livro, brinquedos, jogo, instrumento, materiais diversos, tudo vira um brinquedo, um brincar. Contribuindo para expressar sentimentos, desejos, desenvolvendo-se fisicamente, adaptando ao mundo social, propiciando um crescimento saudável e feliz. 
	Coriá - Sabini (2004, p. 27) destaca “a infância como a idade das brincadeiras e que, por meio delas, as crianças satisfazem grande parte dos seus desejos e interesses particulares”.
	Na realização das atividades lúdicas pode-se observar a alegria, risos, empolgação, energia, satisfação que cada criança demostra. 
	Na educação infantil, primeira etapa da Educação Básica, percebe-se o quanto é de suma importância criar espaços lúdicos e diversificados: cantos temáticos literalmente lúdicos, disponibilizados de tal forma, que as crianças possam ter autonomia para construírem suas brincadeiras, usando criatividade e fantasia.
	O lúdico ao ser incluído na rotina na educação infantil muda o cenário, muda à forma de ensinar e principalmentede aprender. Tudo fica alegre, propiciando trocas afetivas, construindo laços de amizade, de compreensão, respeito e solidariedade. Nesta perspectiva percebe-se o quanto a ludicidade tem importância na primeira infância. 
	A criança ao vivenciar momentos lúdicos aprende muito, desenvolvendo-se integralmente, tendo diariamente um significativo progresso, em todas as áreas do conhecimento.
	Nas salas pode possuir cantos lúdicos ou temáticos, tais como: Canto da História, do livro, dos brinquedos, dos jogos, do desenho, entre outros. Em que os materiais fiquem disponibilizados para os educandos.
	No pátio as brincadeiras de rodas cantadas estimulam os alunos a explorarem a expressão corporal, o ritmo musical, desenvolvendo a motricidade ampla, a comunicação, ampliando o vocabulário, construindo laços de amizade, numa esfera social. Troca mútuas de afeto, carinho e respeito estão presentes.
	Na educação infantil um dos momentos mais esperados, é a hora do pátio, sendo um espaço riquíssimo de aprendizagem, pode-se explorar muito cada espaço, planejar diversas brincadeiras livre, tais como rodas cantadas, esconde-esconde, pega-pega, e brincadeiras dirigidas com matérias, como bolas, corda, entre outras. Tornando esse momento alegre, enriquecedor e harmonioso. Essas atividades estimulam o raciocínio lógico, atenção, equilíbrio, destreza, concentração, rapidez, coordenação motora, entre outras.
	Portanto, é na educação afetiva e social e principalmente na prática lúdica que os educando irão adquirir às aprendizagens indispensáveis à cidadania, tornando-se um adulto criativo, seguro, autoconfiante, independente e autônomo, sabendo trabalhar em grupo e conviver em sociedade.
REFERÊNCIAS
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1 Kamila Andressa Pereira de Oliveira acadêmica do Curso de Pedagogia
2 Professor tutor externo Fabiana Tramontin Bonho
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – Curso de Licenciatura em Pedagogia (FLX1087) – Prática do Módulo V – 17/04/19

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