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Doença de Legg-Calvé-Perthes Exames radiológicos pediátricos Docente: Sandra Machado Discentes: Eloiza Coghetto e Jeová Marques Conceito Causas Sintomas Diagnóstico Tratamento A doença de Legg-Calvé-Perthes representa a destruição da placa de crescimento do fêmur e pode ser desenvolvida frequentemente em crianças entre os quatro e nove anos de idade. A doença é causada pela deficiência do suprimento de sangue para a parte superior da placa de crescimento do fêmur ou isquemia da epífise. É causada por diminuição do suprimento sanguíneo para a cabeça femoral levando à diferentes estágios de acometimento do local, mais comum em meninos e de inicio precoce em meninas. A causa desta isquemia ainda não foi descoberta. Entretanto, alguns especialistas acreditam que esta condição possa ser causada por traumas, inflamação, alterações endócrinas, nutrição inadequada e fatores genéticos. A teoria mais aceita é a deficiência da irrigação arterial da epífise. A evolução desta doença é dividida em quatro estágios, que são: -Condensação: ocorre a necrose uma parte da cabeça do fêmur e a parada do crescimento do osso. -Fragmentação: nesta etapa há a reabsorção e fragmentação do osso necrótico. -Reossificação: a cabeça femoral é revascularizada e, consequentemente, há a produção de massa óssea. -Remodelamento: quando há o novo crescimento da cabeça do fêmur e do acetábulo. Sintomas - Dores no quadril e dificuldades para se movimentar. A dor começa de maneira gradual e progride lentamente. Ela tende a piorar quando se mexe o quadril ou se caminha. Algumas crianças se queixam de dores no joelho. A criança pode começar a mancar, às vezes antes de começar a sentir muita dor. Diagnóstico - O diagnóstico pode ser confirmado através de radiografias ou ressonância magnética . Melhor vista na incidência de Lauenstein (perna de rã). O tratamento inclui imobilização prolongada do quadril. A imobilização parcial proporcionada pelo repouso no leito é às vezes suficiente. No entanto, às vezes é necessária imobilização quase total, por 12 a 18 meses, o que exige tração, imobilizadores, moldes de gesso ou talas. Esses tratamentos mantêm as pernas em rotação para fora. A fisioterapia é usada para evitar que os músculos se contraiam e atrofiem. Se a criança tiver mais de seis anos de idade e apresentar destruição óssea moderada ou grave, cirurgia pode ser útil. Tratamento Imobilização da criança : Tratamento conservador ambulatoriais: Permite movimentar-se; Representado por aparelhos; Com o objetivo de centralização. Tratamento conservador não-ambulatoriais Repouso no leito; Uso de gesso. Obrigado!
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