Buscar

Ventilacao Mecanica

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 54 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 54 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 54 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

Ventilação Mecânica 
O Papel do 
Fisioterapeuta
Prof. Me Ivan Marques dos Reis
Histórico
 460 - 370 a.C. - Hipócrates descreveu a função da respiração no " 
Tratado do ar" e o tratamento para as situações iminentes de 
sufocamento por meio da canulação da traquéia ao longo do osso 
da mandíbula. Esta foi provavelmente a primeira citação sobre 
intubação orotraqueal.
 1530 - Paracelsus (1493-1541) usou um fole conectado a um tubo 
inserido na boca de um paciente para assistir a ventilação. Foi-lhe 
creditado a 1ª forma de ventilação artificial.
Histórico
 1864 - Jones patenteou um dos 
primeiros ventiladores de pressão 
negativa.
 1876 - Primeiro "iron lung" do Dr. Woillez 
de Paris.
Histórico
 1951 - Dr. Forrest Bird construiu o primeiro 
respirador de pressão positiva acionado 
por magnetos. Denominado Bird Mark 7 
(protótipo na sua mão esquerda). Este 
respirador ainda é utilizado atualmente 
(mão direita).
Histórico
 1967: ventilação controlada eletronicamente;
 1970: ventiladores controlados a pressão e a volume com limite de 
pressão;
 1980: ventiladores microprocessados.
Sarmento, 2007
Definição e Objetivos
 VM ou suporte ventilatório consiste em um método de suporte para 
o tratamento de pacientes com IRpa ou crônica agudizada.
 Objetivos:
 Correção da hipoxemia e acidose respiratória
 Aliviar o trabalho respiratório
 Reverter ou evitar a fadiga respiratória
 ↓ o consumo de O2
Formas de Ventilação 
Mecânica
 Ventilação Mecânica Invasiva: prótese na via aérea;
 Ventilação Mecânica Não Invasiva: máscara entre o 
pcte e o respirador;

Princípios
 Movimento do gás para dentro dos pulmões ocorre 
devido à geração de pressão entre as VAS e alvéolo, 
conseguido por um equipamento que ↓ a Palv ou q ↑ 
a PVA proximal
 Controle: FiO2, fluxo, forma de onda do fluxo, FR (Ti, 
Te, Fluxo),VC, Pi, sensibilidade.
Ventiladores Convencionais
Ventiladores Convencionais
Ventilação Mecânica Invasiva
Suporte ventilatório para pacientes com insuficiência respiratória
Objetivo: substituir ou auxiliar a função ventilatória do paciente por 
meio de pressão positiva...
quando há comprometimento de ventilação ou trocas 
gasosas
de forma profilática em cirurgias com anestesia geral, 
em disfunção de órgãos ou sistemas como no choque 
ou na sepse
Ventilação Mecânica Invasiva
Indicações:
Insuficiência respiratória: identificar a causa (hipoxemia, hipercapnia)
Redução no nível de consiência, Glasgow<8: garantir boa troca gasosa 
e evitar hipoxemia no tecido cerebral
Incapacidade de proteger VAs: possibilidade de comprometer trocas 
gasosas por broncoaspiração
Disfunção de órgãos e sistemas: sepse pulmonar aumenta o aporte 
sanguíneo para músculos respiratórios = hipoperfusão e déficit de 
oxigenação para outros tecidos 
Instabilidade hemodinâmica
Ventilação Mecânica Invasiva
Ventilação mecânica x fisiológica: pressão positiva x pressão 
negativa
• Ventilador mecânico deve estabelecer padrões de volume, 
pressão, tempo, fluxo... Controle de quando iniciar, como controlar 
e quando terminar os ciclos respiratórios
Repercussões da VM
 Aumento da pressão intratorácica
 Aumento da pressão de AD
 Diminuição do retorno venoso
 Diminuição do débito cardíaco
 Diminuição da complacência e VDF de VE
Ventilação Mecânica Invasiva
Fases da Ventilação mecânica:
Fase inspiratória: o VM oferta ar aos pulmões, de forma completa ou como 
auxílio. São determinados: disparo, ciclagem e limite
Disparo: regula o início da fase inspiratória. Pode ser 
deteminada pelo paciente ou pelo ventilador (tempo, 
pressão ou fluxo)
Ciclagem: regula o final da fase inspiratória e início da 
exp. (volume, pressão, fluxo ou tempo)
Limite: ajustado durante a inspiração. Mesmo que seja 
atingido, a fase inspiratória não é interrompida (pressão, 
fluxo ou volume)
Fase expiratória: esvaziamento dos pulmões. Depende da pressão das 
VAs e da pressão atmosférica. PEEP altera a mecânica respiratória
Ciclo Respiratório
Disparo do Respirador
VM: Parâmetros Ventilatórios
Volume corrente (VC): volume de ar ofertado pelo VM aos pulmões na fase 
inspiratória
Parâmentro considerado em modos ventilatórios ciclados a volume
VC ideal = 5 a 8ml/kg
Altos volumes = barotrauma, hiperventilação, redução da PaCO2, 
distensão e lesão alveolar, comprometimento hemodinâmico
VC baixo = hipoventilação, atelectasias ou aumento de PaCO2
Em SARA: VC </=6ml/kg
VM: Parâmetros Ventilatórios
Pressão inspiratória (Pi): pressão ofertada aos pulmões na fase 
inspiratória, gera volumes correntes variáveis em casa ciclo (resistência e 
da elasticidade dos pulmões e da caixa torácica
Parâmentro considerado em modos ventilatórios ciclados a pressão
VC ideal = 5 a 8ml/kg
Altos volumes = lesão alveolar
Em SARA: VC </=6ml/kg
VM: Parâmetros Ventilatórios
Pressão inspiratória (Pi) e Volume corrente (VC) estão diretamente 
relacionados à ventilação: alterações de PaCO2 e pH
Ao controlar VC, a pressão pode variar em cada ciclo
Ao controlar pressão, o VC pode variar
VM: Parâmetros Ventilatórios
Frequência respiratória (FR): Deve ser determinado nos modos C ou A/C. 
É livre no modo espontâneo
•FR baixa = maior tempo ventilatório total (Ttot)
•Controle de FR em modo controlado determina Tinsp e Texp
•FR>30 (Ttot =2s) = hipoventilação, retenção de CO2 e auto-peep
•FR mandatória = determinada no VM
•FR total = soma da FR mandatória + FR do paciente
VM: Parâmetros Ventilatórios
Fluxo e tempo inspiratório (FR): Deve ser determinado nos modos A/C a 
volume ou a pressão
•Em modo a volume: definir o fluxo ou a relação i:e
•Em modo a pressão: definir o tempo inspiratório
•Em modo espontâneo, o fluxo é livre: o paciente gera o fluxo (1:2)
•Fluxo normal: 40-60L/min. Trocas gasosas e macânica pulmonar 
adequadas
•Fluxo altos terapêuticos= menor tempo insp e tempo exp prolongado. Uso 
em paciente com auto-peep ou DPOC
VM: Parâmetros Ventilatórios
Sensibilidade: Relacionada ao disparo do VM. Usado em modos A/C e 
espontâneo
•Pode ser determinada por pressão ou fluxo
•Determina o trabalho respiratório que o paciente deve realizar para que o 
ventilador inicie e assista o ciclo
VM: Parâmetros Ventilatórios
Fração inspirada de O2 (FiO2): Porcentagem de O2 enviada aos pulmões 
em cada ciclo respiratório
•Em ar ambiente = 21% ou 0,21
•Em VM = 21 a 100%
•Deve ser regulado para manter PaO2 satisfatória: de acordo com a 
gasometria
•FiO2 ideal = PaO2 ideal x FiO2 atual / PaO2 atual (gasometria)
•PaO2=60mmhg => SatO2=90%
VM: Parâmetros Ventilatórios
Pressão de suporte ventilatório (PSV): utilizado em modo espontâneo. 
Função de gerar pressão nas VAs para auxiliar na fase inspiratória, mantes 
VC ideal, reduzir trabalho respiratório, evitar fadiga de musculatura 
respiratória, mas também evitar sua hipotrofia
•Disparo por fluxo
•Quanto maior o valor estipulado, maior o auxílio do VM ao paciente
•Ppico = PS + PEEP
•PSV ideal = adequado para manter VC>5ml/kg e FR<20irpm
VM: Parâmetros Ventilatórios
PEEP: Substitui a função da glote para evitar colapso alveolar
•Em VM: 3 a 5cmH2O
•Auxilia trocas gasosas, recruta alveolos colapsados
•Usado em todos os modos ventilatórios 
VM: Modos Ventilatórios
Modo Controlado: cada ciclo é disparado, e limitado pelo VM, sem 
participação do paciente. Paciente entrege ao VM 
Assisto/Controlado (A/C): ventilação controlada ou assistida pelo 
VM, permite que o paciente dispare alguns ciclos ou o aparelho 
dispara por tempo
• Espontâneo: o paciente determina o ciclo ventilatórioe recebe 
auxílio na fase inspiratória 
VM: Modos Ventilatórios
Ventilação mandatória volumétrica (VCV)
Ventilação com controle de pressão (PCV)
Ventilação com suporte de pressão (PSV)
Ventilação mandatória intermitente sincronizada
VM: Modos Ventilatórios
Ventilação Assisto-controlada (A/C):
•Após sedação ou intubação traqueal
•Descanso da musculatura ventilatória
•Precisão de parâmetros ventilatórios
•Efeitos negativos sobre a musculatura ventilatória
VM: Modos Ventilatórios
Ventilação Mandatória Volumétrica (VCV):
Ciclada a volume e limitada a fluxo: durante a inspiração, um fluxo 
determinado e constante é direcionado aos pulmões. Quando o volume 
determinado for atingido, a fase inspiratória termina
Modo controlado (FR determinada), porém permite participação do 
paciente
Benefícios: manutenção do volume mesmo em aumento de resistência 
das VA ou redução da complacência pulmonar, permite repouso da 
musculatura ventilatória, controle da PaCO2
Entretanto... manutenção do volume, independente da pressão gerada, 
picos de pressão nas VAs => barotrauma; redução do trofismo de m. 
ventilatórios, instabilidade hemodinâmica em altos volumes
VM: Modos Ventilatórios
Ventilação com Pressão Controlada (PCV):
Ciclada a tempo e limitada a pressão: durante a inspiração, uma pressão 
determinada será direcionada aos pulmões de forma constante e a fase 
inspiratória termina quando o tempo inspiratório programado for atingido
Alto fluxo no início da inspiração (pressão baixa nas VAs), durante a 
inspiração, a pressão aumenta progressivamente nas VAs e o fluxo é 
reduzido => a pressão total deve estar constante
Modalidade ventilatória, porém permite participação do paciente
Disparo por tempo (FR ajustada)
Programa-se a pressão-alvo ou pressão inspiratória (em VCV, o alvo é o 
volume)
A pressão é mantida, porém o VC varia, na dependência de resistência e 
complacência de VAs => hipoventilação
VM: Modos Ventilatórios
•PCV = garante pressão, mas não garante o volume. Protege 
o pulmão de altos picos de pressão, porém em baixa 
complacência ou em resistência aumentada pode haver 
hipoventilação
•VCV = garante volume, mas não garante pressão. Permite 
volume-minuto mantido, mas é possível ocorrer lesão 
pulmonar por altos picos de pressão
VM: Modos Ventilatórios
Ventilação com Pressão de Suporte (PSV):
•Ciclada a fluxo e limitada a pressão: pressão enviada de forma constante 
no início da fase inspiratória
•Melhor sincronia paciente-ventilador 
•Evita hipotrofia da musculatura ventilatória
•São determinados: PS, PEEP, sensibilidade e FiO2
•O paciente deve possuir drive respiratório
•O paciente determina a FR
•Fluxo e VC dependem da interação paciente-ventilador
•Usada como treinamento da musculatura ventilatória => desmame
•É sempre o modo de escolha, considerando VC>5ml/kg!
VM: Modos Ventilatórios
Ventilação Mandatória Intermitente Sincronizada (SIMV):
•Modo espontâneo + controlado
•Determina-se FR mandatória
•Intervalo longo entre os ciclos mandatórios, permitindo ciclos disparados 
pelo paciente
•Parece aumentar o tempo de desmame => paciente acomoda-se com a FR 
mandatória
VM: Desmame ventilatório
 Processo de liberação do suporte ventilatório
 Quando iniciar?
 Como realizar?
 Que parâmetros devo considerar?
 Quando devo interromper?
Nemer e Barbas, 2011
VM: Desmame ventilatório
 Avaliação Clínica 
 Teste de Respiração Espontânea (TER): avaliação da tolerância à 
respiração espontânea, entre 30 min e 2 h, em ventilação com 
suporte pressórico (VSP) de 7 cmH2O, CPAP, ou em respiração 
espontânea não assistida através do tubo T O TRE é 
recomendado antes da extubação.
 Sucesso no Desmame: extubação e a ausência de VM nas 48 h 
subsequentes
 Falha no Desmame: intolerância ao TRE sem suporte ventilatório
 Falha de extubação: intolerância à extubação.
 Índice ou parâmetro preditivo para o Desmame: critério que 
avalia alguma função fisiológica relacionada à respiração, 
objetivando identificar os pacientes que podem apresentar falha 
ou completar com sucesso o TRE.Devem ser avaliados antes do 
TRE, o qual funciona como um teste diagnóstico para determinar 
a probabilidade do sucesso da extubação. Parâmetros 
integrativos são aqueles que avaliam mais de uma função 
fisiológica relacionada à respiração.
 VM prolongada a necessidade de VM por mais de 21 dias e por 
mais de 6 h/dia.
Nemer e Barbas, 2011
VM: Desmame ventilatório
Critérios clínicos para iniciar
 Motivo solucionado ou amenizado do início da ventilação mecânica
 Paciente sem hipersecreção (definida como a necessidade de aspiração 
> 2 h) 
 Tosse eficaz (PFE > 160 L/min) 
 Hemoglobina > 8-10 g/dL
 Adequada oxigenação (PaO2/FiO2 > 150 mmHg ou SaO2 > 90% com FiO2 
< 0,5, e PEEP≤ 5-8 cm H2O) 
 Temperatura corporal < 38,5-39,0°C
 Sem dependência de sedativos 
 Sem dependência de agentes vasopressores (por ex: dopamina < 5 μg • 
kg−1 • min−1) 
 Ausência de acidose (pH entre 7,35 e 7,45) 
 Ausência de distúrbios eletrolíticos 
 Adequado balanço hídrico
 Capacidade de iniciar respiração espontânea (presença de drive 
ventilatório)
Nemer e Barbas, 2011
VM: Desmame ventilatório
Índices preditivos
 FR/VT < 60 a 105 ciclos • 
min−1 • L−1
 P0,1 < 3,1 a 5,5 cmH2O 
 PImáx < −15 a -25 cmH2O 
 P0,1/PImáx < 0,09 a 0,14 
cmH2O 
 P0,1 × FR/VT < 270 a 450 
cmH2O/ciclos • min−1 • L−1 
 Cstat > 33 mL/cmH2O 
 FR < 30 a 38 ciclos/min 
 Volume minuto < 12 L 
 IWI > 25 mL • cmH2O−1 • 
ciclos−1 • min−1 • L−1 
 CV > 11 mL/kg 
 VT > 5 mL/kg
 VT > 315 mL
Nemer e Barbas, 2011
1. Abrupto*
Pacientes com pouco tempo de ventilação mecânica, que não apresentam 
complicações pulmonares e com condições clínicas e gasométricas estáveis a 
baixa dependência de suporte.
2. Gradual com tubo T
Sistema simples com conexão da peça T e oxigênio da rede apenas, além de 
possibilitar testes de capacidade respiratória com aparatos simples.
Mudança abrupta do auxílio mecânico para a respiração espontânea sem suporte, 
acarreta queda na CRF, porque o tubo inutiliza a glote e seu efeito protetor, 
precipitando o aparecimento de microatelectasias com conseqüente aumento do 
trabalho elástico e resistivo. Há também falha no controle do O2 ministrado: a 
conecção com a rede não dará segurança da fração de O2 fornecida ao doente.
VM: Desmame ventilatório
3. Triagem diária da respiração espontânea
Realizada por tubo T ou CPAP (< 5 cmH2O) consiste em respirações 
espontâneas por um período de duas horas interrompido ao primeiro sinal 
de fadiga, descompensação.
4. IMV-SIMV (ventilação mandatória intermitente- sincronizada)
5. MMV (ventilação mandatória minuto)
Ajusta automaticamente o suporte oferecido, coerente com a ventilação 
que o doente realiza.
VM: Desmame ventilatório
6. VPS (ventilação por pressão de suporte)
Auxilia no esforço inspiratório, proporcionando conforto, treino da musculatura de 
maneira mais fisiológica, além de fluxo, freqüência e tempo inspiratórios livres 
desde que não sobrepujem a pressão limite.
Não acompanha a impedância do sistema, tornando ajustes prévios adequados, 
insuficientes e desconfortáveis em um segundo momento e ainda não garante 
volume minuto e ventilação na ausência de esforço inspiratório.
7. VAPS (ventilação proporcional assistida)
Podemos considerá-la como pressão suporte capaz de acompanhar a impedância 
do sistema através do absoluto livre controle do período respiratório.
Não cicla na ausência de drive do paciente e ainda não teve sua capacidade 
testada devido à indisponibilidade na maioria dos aparelhos mais usados.VM: Desmame ventilatório
Nemer e Barbas, 2011
8. VAPSV (ventilação com pressão suporte e volume garantido)
Oferece suporte pressórico com volume garantido de duas vias paralelas, uma 
oferece o suporte, enquanto a outra garante o volume.
Cicla na ausência de "drive" e garante o volume mínimo.
Pouco conhecida e usada, tendo seu desempenho pobremente testado, ocorre 
também que o sistema não aborta os ciclos quando programado no SIMV, 
impossibilitando ajuda nas freqüências livres.
9. CPAP/BIPAP (pressão positiva em dois níveis de pressão)/ VPS
Ameniza os efeitos deletérios da retirada do tubo endotraqueal, garantindo maior 
conforto e diminuição da ansiedade.
O alto fluxo e a máscara aderida a pele provocam incomodo e algumas vezes 
intolerância pelos doentes.
VM: Desmame ventilatório
10. VLPVA (ventilação com liberação de pressão de vias aéreas)
Trata-se de um sistema parecido com o CPAP de fluxo contínuo com uma válvula 
de alívio no ramo expiratório, liberando intermitentemente CPAP para níveis 
menores.
Diminui pico de pressão, diminui a necessidade de compensação cardiocirculatória 
e pode ser aplicado no modo não invasivo.
Não é muito conhecido.
11. Triagens múltiplas da respiração espontânea
Semelhante a triagem diária em que o doente respira espontaneamente por um 
período predeterminado no mínimo três vezes ao dia, intercalando com a 
ventilação mecânica, aumente-se o tempo de respirações espontâneas até atingir 
duas horas consecutivas.
VM: Desmame ventilatório
Sinais de intolerância à respiração espontânea
(falha de desmame)
PaO2 < 50-60 mmHg com FiO2 > 0,5
SaO2 < 88-90% com FiO2 > 0,5
PaCO2 > 50 mmHg ou elevação em mais de 8 mmHg
pH < 7,32 ou redução em mais de 0,07
FR > 35 ciclos/min ou elevação em mais de 50%
FC > 140 bpm ou elevação em mais de 20%
PAS > 180 mmHg ou < 90 mmHg
Agitação psicomotora incontrolável
Redução do nível de consciência
Sudorese excessiva e cianose
Evidência de elevado esforço muscular respiratório
VM: Falha no Desmame
ventilatório
Nemer e Barbas, 2011
Treinamento de 
Endurance
Treinamento de 
Endurance
VM: Desmame ventilatório
Estabilização do evento agudo que motivou a V.M. (recuperação do 
comprometimento pulmonar);
Troca gasosa adequada (PaO2/FiO2 >150-200 c/ PEEP ≤ 5-8 cmH2O 
e FiO2 ≤ 0,4);
Estabilidade hemodinâmica (independência de vasopressores);
Capacidade de iniciar respiração espontânea (presença de drive 
ventilatório)
VM: Desmame ventilatório
PSV e PAV (Proportional Assist 
Ventilation)
• SIMV (estudos recentes 
verificaram aumento do tempo 
de VM!)
• TRE: teste de respiração 
espontânea, utilizada no TOT 
com peça T (30min a 2h)
• Tobin (IRRS): <60-105
= FR/VC
Sinais de Intolerância:
FR>35
SpO2< 90
FC>140
PAS>180 ou < 90
Sinais e Sintomas: 
Agitação, sudorese, alteração 
nível consciência
Referência bibliográfica
Fisioterapia na UTI. Presto, B.; Damázio, L. (capítulo 12)
Egan: Fundamentos de Terapia Respiratória. Wilkins, 
Stoller, Kacmarek
Obrigado!!!!

Outros materiais