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ETOLOGIA E BIOCLIMATOLOGIA DAS AVES Ocorreu um grande aumento populacional e de produção de aves por conta da acessibilidade, baixo custo e alto valor nutricional (carne e ovos). Etologia: gênero Gallus – espécie Gallus Gallus (galo e galinha doméstica). Características sensoriais: visão e audição (terrestres e aéres). Importância do Manejo: organização social (1946 – Guhl e Warren). Dominância e submissão – domínio de território. “Ordem de bicadas”. Machos x Fêmeas – cavalheirismo. Classe alta ou superior. Classe média Classe baixa ou inferior. Raramente ocorre lutas ou disputas. Comportamento das Aves: Andar Olhar Agrupar-se Brigar (machos) Fugir Ciscar Empoleirar São onívoros – desde sementes a pequenos invertebrados. As aves passam 90% do seu tempo ciscando e bicando, procurando alimentos (mesmo em confinamento), monitorando e reconhecendo o ambiente em que vivem. Vivem em pequenos grupos: 5 – 30 aves (defesa contra predadores). Evolução da produção avícola: Alta densidade x Conforto Coccidiose Amônia Glândula uropigial Moela Ambiente semiconfinado ou ambiente confinado Produção de frangos x Bioclimatologia e etologia: um ambiente inadequado da criação avícola gera proliferação de doenças. Considerar: ambiente, temodinâmica e condições salubres. Ambiente ideal: EUA, alta densidade – debicagem. Princípios da Termorregulação: 41ºC Homeotérmicas. Não apresentam glândulas sudoríparas. Total de calor produzido pela ave = total de calor perdido pela ave. Mecanismos de troca de calor: Radiação: troca de calor através de ondas eletromagnéticas – lâmpadas, sol e fogo. Depende da diferença de temperatura entre a ave e a fonte de calor, área de superfície coxal exposta e cor das penas. Condução: contato direto com o solo ou outra superfície, corpo quente = chão frio. Depende da diferença de temperatura entre o corpo da ave e a superfície. Convecção: transferência de calor devido ao movimento do ar na superfície da pele. Transferência de calor devido a circulação sanguínea transportando calor dos tecidos para a superfície corporal. Depende da diferença de temperatura entre a ave e o ambiente e da velocidade relativa do ar. Evaporação: transformação da água de seu processo liquido para gasoso. Resfriamento evaporativo respiratório (ofegação). Mais importante meio de perda de calor em altas temperaturas. Aumenta a frequência respiratória em 10x. Quanto maior a frequência respiratória da ave > será a quantidade de calor dissipado ao ambiente. Desequilíbrio ácido-básico: alcalose respiratória (diminui a concentração de dióxido de carbono arterial). Importância de cada método de perda de calor: fatores climáticos (temperatura, velocidade e umidade do ar), condições climáticas (variações sazonais e períodos do dia), características das construções (ventilação e tipo de cama) e densidade de aves no local. Sob altas temperaturas – dissipar calor para o ambiente. - Tentar se afastar uma das outras. - Mover-se em direção a paredes mais frescas. - Buscar sombras. - Mover-se para correntes de ar. - Levantar as asas para reduzir o isolamento térmico e expor áreas da pele sem penas. - Descansar para reduzir a energia térmica produzida pela atividade. - Diminuir o consumo de alimentos. - Aumentar o consumo de água. - Molhar a crista e a barbela. - Piloereção. Sob altas temperaturas – busca pela produção e retenção de calor. - Busca por lugares quentes e secos. - Refugiar-se do vento. - Buscar pisos quentes. - Amontoar-se. - Diminuir o consumo de água. - Aumentar o consumo de alimento. - Tremer para gerar calor. - Colocar a cabeça para baixo ou sob as asas. Zona de conforto térmico: idade e peso. - Aves de 1-7 dias de vida: 31º – 33ºC - Aves de 35-42 dias de vida: 21º - 23ºC - Umidade relativa do ar: 50 – 75% Instalações e Manejo: Primeiras semanas de vida – apresentam 3 objetivos principais: Proteção Prevenção Facilidade de manejar as aves Manejo para pintainhos Melhor responde as necessidades fisiológicas e de bem-estar das aves. Recepção dos pintainhos. Quantidade de comedouros (saco vitelino). Quantidade de bebedouros (tipo calha, pendulares, nipple ou bico). Programa de iluminação. Controle de temperatura e umidade. Qualidade e quantidade de camas. Dietas. Prevenção de doenças. Apanha das aves. Pinteiros em círculos: 3m raio e 0,4m altura. Chapa galvanizada. 500 – 700 aves. 1 câmpanula/Lote ou adaptações. Manejo para aves de produção Escolher o tipo de ave: buscar por aves com baixa mortalidade, resistência a doenças e baixa relação entre o consumo de ração e a produção. Inicio na 6 semana de vida. Práticas de manejo: Levar em consideração: temperatura, ventilação, umidade e variações climáticas. Forração eficiente. Cortinas internas e telas. Arborização – pinos ou eucaliptos. Estruturas de alvenaria – comprimento x largura, localização (nascer e por do sol). Projeção do telhado – beiral: 1,5 a 2,5m Cobertura: telha de barro ou poliuretano Distância entre os galpões: 35-40m Muretas: 30cm Pé direito: 4m Evitar terrenos de baixadas por conta da alta umidade e baixa movimentação do ar. Bem-estar Apanha: programas de treinamento – cuidados na apanha, transporte e manejo pré-abate das aves no frigorífico. A equipe de apanha deve ter um líder – monitoramento. Maus tratos e brutalidade no manejo com as aves durante estas etapas não devem ser tolerados. Problemas sanitários, fraturas, lesões – sacrifício (deslocamento cervical) por funcionário treinado para o abate emergencial. Antes do transporte – ingestão de água até o carregamento Jejum – até 10h Caixas durante a apanha – sem amontoamento Transporte: os veículos devem estar em boas condições de higiene e manutenção com proteção superior (tela ou grade e lona). Reposição das caixas danificadas. As caixas para o transporte – higienizadas e em bom estado de conservação. Evitar as paradas no deslocamento das aves da granja ao frigorífico. Recomenda-se transporte nas primeiras horas do dia. Em condições de temperatura elevada, que as aves sejam molhadas. Descanso pré-abate (até 1h) Devem ser cobertas Possuir sistemas de aspersão com água e ventiladores e/ou exaustores. Funcionário responsável pela área de descanso para o monitoramento das condições de temperatura e umidade relativa (termohigrômetro). Pendura Deve conter baixo índice de iluminação. Insensibilização – eletronarcoses 40 a 80 volts. Sinas de falha na insensibilização: tensão no pescoço (“s”), movimento coordenado de asas e retorno dos ritmos respiratórios.
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