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RESUMO TRABALHO II

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RESUMO DIREITO DO TRABALHO II 
Aula 6 – Terminação de contrato de trabalho 
Aula 7 – Justa Causa, Rescisão Indireta e Culpa Recíproca 
Aula 8 – Hipóteses de resolução de contrato de trabalho: justa causa, rescisão indireta e Culpa Recíproca 
Aula 9 – Pagamento de verbas rescisórias: Prazo; facultatividade de homologação 
Aula 10 – Prescrição e Decadência: conceitos e distinções 
Aula 11 – Normas de proteção do trabalho da Mulher e do menor: fundamentos e finalidade, proteção à maternidade, 
normas de proteção do menor (Estatuto da Criança de do Adolescente), contrato de aprendizagem. 
Verbas rescisórias: 
 Saldo salário 
 Férias proporcionais e vencidas e 1/3 de abono 
 13º salário e/ou vencido 
 Aviso prévio indenizado (até 10 dias após dispensa contando com o dia da despensa) ou trabalho 
 FGTS + 40% 
 Guias para seguro desemprego 
 TRCT (Termo de Rescisão de Contrato de Trabalho). 
Hipóteses: 
Dispensa imotivada: As verbas rescisórias para dispensa imotivada terão em conta a proporcionalidade de Aviso Prévio para 
fins de registro do término do contrato na CTPS do empregado. Assim, a data poderá ser futura ainda que a rescisão aconteça 
de forma antecedente. 
 
EXEMPLO: 
Admissão: 05/03/09 
 10 anos de trabalho 
Demissão: 05/03/19 
 
A data máxima para o pagamento das verbas rescisórias deverá observar o dia do começo do término do aviso prévio 
trabalhando ou 10º dia quando indenizado; a inobservância gera a favor do empregado o pagamento de 1 multa no valor de 1 
salário do empregado. 
A quitação das parcelas do TRCT tem presunção de veracidade somente quanto aquelas descrições: 
Artigo 477, CLT § 2º - O instrumento de rescisão ou recibo de quitação, qualquer que seja a causa ou forma de 
dissolução do contrato, deve ter especificada a natureza de cada parcela paga ao empregado e discriminado o seu valor, 
sendo válida a quitação, apenas, relativamente às mesmas parcelas. 
 
Dispensa por iniciativa do empregado: Deixa de receber os benefícios da compensação como: Aviso Prévio*, FGTS, Guia 
para Seguro Desemprego, TRCT. 
“Retira do patrimônio jurídico do empregado os seguintes créditos rescisórios: Aviso Prévio, FGTS+40% e seguro desemprego” 
*O Aviso Prévio entra nos cálculos, mas é descontado. 
Dispensa por justa causa: (É a hipótese mais danosa para o empregado). A justa causa como forma de terminação de 
contrato de trabalho como prejudicial ao empregado precisa de alguns requisitos cumulativos para a sua configuração, são 
eles: falta grave, imediatidade entre sanção e a pena. Gradação da pena (non bis idem) 
PGTO. DAS VERBAS: 
14/03/19 
BAIXA NA CTPS: 
05/05/19 
 
 Falta grave: conduta dolosa do empregado que impede a manutenção do contrato de trabalho. Constitui a quebra da 
fidúcia, confiança, da lealdade. 
 Imediatidade: é o momento. 
 Non Bis Idem: o empregador não pode punir 2 vezes o empregado pela mesma falta. 
Art. 482, CLT - Constituem justa causa para rescisão do contrato de trabalho pelo empregador: 
a) ato de improbidade; 
b) incontinência de conduta ou mau procedimento; 
c) negociação habitual por conta própria ou alheia sem permissão do empregador, e quando constituir ato de 
concorrência à empresa para a qual trabalha o empregado, ou for prejudicial ao serviço; 
d) condenação criminal do empregado, passada em julgado, caso não tenha havido suspensão da execução da pena; 
e) desídia no desempenho das respectivas funções; 
f) embriaguez habitual ou em serviço; 
g) violação de segredo da empresa; 
h) ato de indisciplina ou de insubordinação; 
i) abandono de emprego; 
j) ato lesivo da honra ou da boa fama praticado no serviço contra qualquer pessoa, ou ofensas físicas, nas mesmas 
condições, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem; 
k) ato lesivo da honra ou da boa fama ou ofensas físicas praticadas contra o empregador e superiores hierárquicos, salvo 
em caso de legítima defesa, própria ou de outrem; 
l) prática constante de jogos de azar. 
m) perda da habilitação ou dos requisitos estabelecidos em lei para o exercício da profissão, em decorrência de conduta 
dolosa do empregado. 
Parágrafo único - Constitui igualmente justa causa para dispensa de empregado a prática, devidamente 
comprovada em inquérito administrativo, de atos atentatórios à segurança nacional. 
EXEMPLO: 
Caso Concreto 7 
(TST 2012 ? FCC/TÉCNICO JUDICIÁRIO - ADAPTADO): 
 
A empresa farmacêutica W possui regulamento interno determinando os procedimentos que devem e não devem ser 
praticados pelos seus empregados no ambiente de trabalho. Neste regulamento interno consta a proibição de utilizar roupas 
escuras no ambiente de trabalho, em razão da higiene necessária para o ramo de atividade. Assim, os seus empregados 
devem utilizar uniformes brancos. Vânia, empregada da referida empresa, descumpriu o referido regulamento comparecendo 
ao serviço com calça preta e blusa marrom sob o referido uniforme, porém aparente. Devidamente advertida, Vânia voltou a 
comparecer ao serviço com calça preta, também aparente. Devidamente suspensa, Vânia compareceu ao serviço com uma 
blusa vermelha sob o uniforme, porém, visível. 
 
Neste caso, Vânia poderá ser dispensada por justa causa, em razão da prática de conduta configuradora de qual falta grave? 
 
RESPOSTA: Ato de indisciplina por não ter observado as regras previstas no regulamento interno da empresa art. 482, f, CLT. 
 
Da terminação do contrato de trabalho 
Culpa recíproca (art. 484, CLT): Empregado + Empregador: dão causa a ruptura do contrato de trabalho. 
Quebra da fidúcia do empregado/Quebra contratual do empregador. 
A culpa recíproca depende de pronunciamento judicial. FGTS é integral, mas a multa é reduzida a 20%. 
Art. 484, CLT - Havendo culpa recíproca no ato que determinou a rescisão do contrato de trabalho, o tribunal de trabalho 
reduzirá a indenização à que seria devida em caso de culpa exclusiva do empregador, por metade. 
As partes fazem acordo: segundo o Artigo 484-A, CLT 
Art. 484-A. O contrato de trabalho poderá ser extinto por acordo entre empregado e empregador, caso em que 
serão devidas as seguintes verbas trabalhistas: 
 I - por metade: 
a) o aviso prévio, se indenizado; e 
b) a indenização sobre o saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, prevista no § 1o do art. 18 da Lei no 8.036, 
de 11 de maio de 1990; 
II - na integralidade, as demais verbas trabalhistas. 
§ 1o A extinção do contrato prevista no caput deste artigo permite a movimentação da conta vinculada do 
trabalhador no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço na forma do inciso I-A do art. 20 da Lei no 8.036, de 11 de maio 
de 1990, limitada até 80% (oitenta por cento) do valor dos depósitos. 
§ 2o A extinção do contrato por acordo prevista no caput deste artigo não autoriza o ingresso no Programa de 
Seguro-Desemprego. 
Rescisão Indireta (art. 483, CLT): Culpa do empregador para a ruptura do contrato. Todas as verbas são pagas equivalem as 
verbas de dispensa sem justa causa. 
Art. 483 - O empregado poderá considerar rescindido o contrato e pleitear a devida indenização quando: 
a) forem exigidos serviços superiores às suas forças, defesos por lei, contrários aos bons costumes, ou alheios ao 
contrato; 
b) for tratado pelo empregador ou por seus superiores hierárquicos com rigor excessivo; 
c) correr perigo manifesto de mal considerável; 
d) não cumprir o empregador as obrigações do contrato; 
e) praticar o empregador ou seus prepostos, contra ele ou pessoas de sua família, ato lesivo da honra e boa fama; 
f) o empregador ou seus prepostos ofenderem-no fisicamente, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de 
outrem; 
g) o empregador reduzir o seu trabalho, sendo este por peça ou tarefa, de forma a afetar sensivelmente a 
importância dos salários.§ 1º - O empregado poderá suspender a prestação dos serviços ou rescindir o contrato, quando tiver de 
desempenhar obrigações legais, incompatíveis com a continuação do serviço. 
§ 2º - No caso de morte do empregador constituído em empresa individual, é facultado ao empregado rescindir o 
contrato de trabalho. 
§ 3º - Nas hipóteses das letras "d" e "g", poderá o empregado pleitear a rescisão de seu contrato de trabalho e o 
pagamento das respectivas indenizações, permanecendo ou não no serviço até final decisão do processo 
 
Da prescrição e da decadência 
“O Direito não socorre os que dormem” 
Prescrição: perda de pretensão, art. 189, CC “Violado o direito, nasce para o titular a pretensão, a qual se extingue, pela 
prescrição, nos prazos a que aludem os arts. 205 e 206.” 
Prescrição Trabalhista: art. 7ª XXIX, CF “Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem 
à melhoria de sua condição social: 
 
XXIX - ação, quanto aos créditos resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para os 
trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção do contrato de trabalho;” 
 
Súmula 308 do TST: 
PRESCRIÇÃO QÜINQÜENAL (incorporada a Orientação Jurisprudencial nº 204 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 
25.04.2005 
I. Respeitado o biênio subseqüente à cessação contratual, a prescrição da ação trabalhista concerne às pretensões 
imediatamente anteriores a cinco anos, contados da data do ajuizamento da reclamação e, não, às anteriores ao 
qüinqüênio da data da extinção do contrato. (ex-OJ nº 204 da SBDI-1 - inserida em 08.11.2000) 
II. A norma constitucional que ampliou o prazo de prescrição da ação trabalhista para 5 (cinco) anos é de aplicação 
imediata e não atinge pretensões já alcançadas pela prescrição bienal quando da promulgação da CF/1988. (ex-Súmula nº 
308 - Res. 6/1992, DJ 05.11.1992). 
Simplificando: conta-se dois anos para frente, a partir da extinção do contrato de trabalho, e então cinco anos para trás, a 
partir da data do ajuizamento da ação. 
Duas observações merecem atenção: 
1. só se fala em prescrição bienal se não mais existe contrato de trabalho, caso o contrato de trabalho ainda 
estiver vigente a prescrição é sempre a quinquenal; 
2. extinto o contrato de trabalho, a data do desligamento do empregado não tem relevância alguma para a 
contagem da prescrição quinquenal, mas tão somente para verificação da prescrição bienal. 
 
Segundo Sérgio Pinto Martins, a prescrição bienal refere-se ao prazo em que o empregado pode ingressar com a reclamação 
trabalhista após a rescisão do contrato de trabalho. Assim, o empregado terá dois anos (bienal) para ingressar com ação, a 
contar da cessação do contrato de trabalho. 
Já a prescrição qüinqüenal refere-se ao prazo em que o empregado pode reclamar as verbas trabalhistas que fizeram parte 
do seu contrato de trabalho, a contar do ajuizamento da ação. Assim, o empregado poderá reclamar os últimos cinco anos 
trabalhados (quinquenal), contados da propositura da demanda trabalhista. 
Portanto, o cômputo de dois anos para ingressar com a reclamação trabalhista terá início a partir da rescisão do contrato de 
trabalho, e o prazo de cinco anos para reclamar as verbas trabalhistas será computado a partir do ajuizamento da demanda. 
 
Decadência: Tem como sinônimo a palavra caducidade, se relaciona com a extinção do direito por não ter sido exercido no 
prazo legal. 
SÚMULA Nº 403 – É de decadência o prazo de trinta dias para instauração do inquérito judicial, a contar da suspensão, por 
falta grave, de empregado estável. 
 
 
 
Do trabalho do menor – lei 8.069/90 art. 60 a 62 
Definição do menor (art. 403, CLT): “É proibido qualquer trabalho a menores de dezesseis anos de idade, salvo na 
condição de aprendiz, a partir dos quatorze anos. 
Parágrafo único. O trabalho do menor não poderá ser realizado em locais prejudiciais à sua formação, ao seu 
desenvolvimento físico, psíquico, moral e social e em horários e locais que não permitam a frequência à escola.” 
 Maior de 16 anos 
 Maior de 14 anos* *Menor de 14: exceção para menor aprendiz 
 Menor de 18 anos 
Aprendiz: 14 anos a 24 anos. Contrato com prazo de 2 anos. 
 (PNE: não tem limite de idade e nem de tempo contratual). 
Requisito importante: o menor deve ter ensino fundamental completo. 
Vedações no trabalho de aprendiz, art. 405, CLT: 
Ao menor não será permitido o trabalho: 
I - nos locais e serviços perigosos ou insalubres, constantes de quadro para êsse fim aprovado pelo Diretor Geral 
do Departamento de Segurança e Higiene do Trabalho; (Incluído pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967) 
II - em locais ou serviços prejudiciais à sua moralidade. 
§ 2º O trabalho exercido nas ruas, praças e outros logradouros dependerá de prévia autorização do Juiz de 
Menores, ao qual cabe verificar se a ocupação é indispensável à sua própria subsistência ou à de seus pais, avós ou 
irmãos e se dessa ocupação não poderá advir prejuízo à sua formação moral. (Redação dada pelo 
Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967) 
§ 3º Considera-se prejudicial à moralidade do menor o trabalho: (Redação dada pelo Decreto-lei nº 
229, de 28.2.1967) 
a) prestado de qualquer modo, em teatros de revista, cinemas, buates, cassinos, cabarés, dancings e 
estabelecimentos análogos; (Incluída pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967) 
b) em emprêsas circenses, em funções de acróbata, saltimbanco, ginasta e outras 
semelhantes; (Incluída pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967) 
c) de produção, composição, entrega ou venda de escritos, impressos, cartazes, desenhos, gravuras, pinturas, 
emblemas, imagens e quaisquer outros objetos que possam, a juízo da autoridade competente, prejudicar sua formação 
moral; (Incluída pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967) 
d) consistente na venda, a varejo, de bebidas alcoólicas. (Incluída pelo Decreto-lei nº 229, de 
28.2.1967) 
§ 4º Nas localidades em que existirem, oficialmente reconhecidas, instituições destinadas ao amparo dos menores 
jornaleiros, só aos que se encontrem sob o patrocínio dessas entidades será outorgada a autorização do trabalho a que 
alude o § 2º. (Incluído pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967) 
§ 5º Aplica-se ao menor o disposto no art. 390 e seu parágrafo único. 
 No caso de trabalho do menor em novela/jogador de futebol tem que ocorrer autorização judicial conforme 
previsto no artigo 406, CLT. 
Características do contrato de trabalho do aprendiz, art. 428, CLT: 
 Férias 
 PNE 
 Término do contrato de trabalho podendo ser antecipado (sem poder ser por justa causa e sim quando pedido 
por menor/responsável/MPT/empregador) ou expiração do prazo. 
Art. 428. Contrato de aprendizagem é o contrato de trabalho especial, ajustado por escrito e por prazo 
determinado, em que o empregador se compromete a assegurar ao maior de 14 (quatorze) e menor de 24 (vinte e 
quatro) anos inscrito em programa de aprendizagem formação técnico-profissional metódica, compatível com o seu 
desenvolvimento físico, moral e psicológico, e o aprendiz, a executar com zelo e diligência as tarefas necessárias a essa 
formação. 
§ 1o A validade do contrato de aprendizagem pressupõe anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social, 
matrícula e freqüência do aprendiz na escola, caso não haja concluído o ensino médio, e inscrição em programa de 
aprendizagem desenvolvido sob orientação de entidade qualificada em formação técnico-profissional metódica. 
§ 2o Ao aprendiz, salvo condição mais favorável, será garantido o salário mínimo hora. 
§ 3o O contrato de aprendizagem não poderá ser estipuladopor mais de 2 (dois) anos, exceto quando se tratar de 
aprendiz portador de deficiência. 
§ 4o A formação técnico-profissional a que se refere o caput deste artigo caracteriza-se por atividades teóricas e 
práticas, metodicamente organizadas em tarefas de complexidade progressiva desenvolvidas no ambiente de trabalho. 
§ 5o A idade máxima prevista no caput deste artigo não se aplica a aprendizes portadores de deficiência. 
§ 6o Para os fins do contrato de aprendizagem, a comprovação da escolaridade de aprendiz com deficiência deve 
considerar, sobretudo, as habilidades e competências relacionadas com a profissionalização. 
§ 7o Nas localidades onde não houver oferta de ensino médio para o cumprimento do disposto no § 1o deste artigo, 
a contratação do aprendiz poderá ocorrer sem a freqüência à escola, desde que ele já tenha concluído o ensino 
fundamental. 
§ 8o Para o aprendiz com deficiência com 18 (dezoito) anos ou mais, a validade do contrato de aprendizagem 
pressupõe anotação na CTPS e matrícula e frequência em programa de aprendizagem desenvolvido sob orientação de 
entidade qualificada em formação técnico-profissional metódica. 
Duração do trabalho do aprendiz (Art. 432, CLT): 
Art. 432. A duração do trabalho do aprendiz não excederá de seis horas diárias, sendo vedadas a prorrogação e a 
compensação de jornada. (Redação dada pela Lei nº 10.097, de 19.12.2000) 
§ 1o O limite previsto neste artigo poderá ser de até oito horas diárias para os aprendizes que já tiverem 
completado o ensino fundamental, se nelas forem computadas as horas destinadas à aprendizagem teórica

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