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PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA

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Pediatria
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA EM PEDIATRIA
Prevalência:
Alta mortalidade
alta incidência - 200/100000
-450000 nos EUA e 150000 no Brasil/ano
Intra-hospitalar: 
30% sobrevida
5-10% alt 
2-4% sem sequelas
extra-hospitalar : 92% mortalidade
cada 1 min de PCR sem DEA diminui em 7-10% o sucesso da RPC com chance sobrevida
4 min começa a morte celular
Definição:
É a cessação súbita da circulação sanguínea em consequência da ausência ou ineficácia da atividade mecânica cardíaca. Não gera pulso central. Ex: hipóxia, hipovolemia , disturbios hidroeletrolíticos
A hipóxia cerebral faz com que a criança perca a consciência e pare de respirar. Na evolução a isquemia de órgãos e tecidos pode causar a morte das células, órgãos ou do paciente se não revertida rapidamente.
Diagnostico:
Inconsciência
Apnéia ou respiração irregular tipo “gasping”
Ausência de pulso central
carotídeo e femural em maiores de 1 ano
braquial em menores de 1 ano
vias de PCR na criança:
Etiologia:
Lactentes: 
SMSL 
Sepse 
Doenças neurológicas
Asfixia (CE)
Crianças e adolescentes:
Trauma
Identificar insuficiência cardiopulmonar:
Manejo:
Fases da PCR 
fase elétrica /4 min- assistolia
fase circulatória
fase metabólica/após 10 min
Identificar e intervir (causas reversíveis)
Hs
Hipovolemia
Hipóxia
Hidrogênio(acidose)
Hipo/hipercalemia
Hipotermia
Ts
Tensão do tórax/pneumotórax
Tamponamento cardíaco
Toxinas
Trombose pulmonar
Trombose coronariana
RCP de boa qualidade:
Integração
trabalho em equipe
treinamento
investimento em tecnologia simples
políticas públicas
meta imediata:
Restaurar ritmo cardíaco espontâneo e perfusão
Reiniciar ritmo organizado no monitor e pulsos centrais palpáveis
Para cada min de PCR sem desfribrilação diminui em 7 a 10% o sucesso
Guidelines:
Principal mudança 
ABC/CAB
ênfase nas compressões torácicas de qualidade
**aumentam a pressão na aorta e aumentam a pressão de enchimento das coronárias
Evitar interrupções
Avaliação inicial:
Segurança do local
Responsividade
Pedir ajuda 192 e solicitar DEA
Respiração e pulso (para profissionais de saúde)
Iniciar RCP
Existem variações na dependência se ocorre IH ou EH
Suporte básico de vida:
Identificar/acionar SAV/Iniciar SBV
Sequência de manobras e procedimentos de RCP que visa substituir a função cardíaca (compressões torácicas) e respiratórias (abertura de vias aéreas)
C- Circulação
A- Abertura de vias aéreas (airways)
B- Respiração (breathing)
Vias aéreas:
Inclinação da cabeça-elevação do queixo
Relação 30:2(1 socorrista) ou 15:2 (2 socorristas)
Se não treinado- só CT
Exceção:
RN –ABC,até 28 d a causa principal é hipóxia
Ventilação com bolsa-valvula-máscara
RCP de qualidade:
Comprimir pelo menos 1/3 do diâmetro AP do tórax( 4-5 cm)
Comprimir com rapidez- no mínimo 100/min
Permitir o retorno total do tórax a cada compressão
Minimizar interrupções na CT
Evitar ventilação excessiva
Suporte avançado de vida:
Avaliação do ritmo
Desfibrilação logo que disponível
Acesso vascular
Tratamento medicamentoso
Manejo de via aérea avançada
Ritmos de parada:
Assístole
Atividade elétrica sem pulso(AESP)
Fibrilação ventricular(FV)
Taquicardia ventricular sem pulso (TV)
Os ritmos assístole e AESP são mais comuns em pediatria (abaixo de 12 anos)
Há maior probabilidade de FV e TV em crianças maiores com colapsos súbitos e condições cardiovasculares de fundo
Priorizar a identificação do ritmo cardíaco /diferentes abordagens:
Não chocável:
Assistolia: PCR sem atividade elétrica discernível/linha reta no ECG
Atividade elétrica sem pulso (AESP): descreve qualquer atividade elétrica organizada no ECG sem pulso palpável.Se não tratada rapidamente evolui p/ assistolia
Ritmo chocável:
Fibrilação ventricular (FV): atividade elétrica caótica,o coração tremula e não bombeia sangue.(anomalias ou Sd QT longo ou trauma sobre o tórax)
Taquicardia Ventricular sem pulso (TV): QRS largos e organizados.Pouca duração ,em geral ,evolui p/ FV
Identificado ritmo chocável desfibrilar imediatamente:
A corrente elétrica despolariza o miocárdio -assistolia - “silêncio elétrico’’ recuperação do marca passo cardíaco
Os desfibriladores utilizados na criança são:
Desfibrilador externo automático (DEA)
Desfibrilador manual
Pás pediátricas para crianças com menos de 1 ano ou 10 Kg
Usar pás manuais ou autoadesivas que couberem no tórax
Lado superior direito/abaixo da clavícula
inframamilar esquerda/linha axilar anterior
ao usar pás manuais usar gel condutor
Quanto menor o intervalo entre o choque e o retorno a compressão torácica maior o sucesso da RCP
maioria das vítimas fazem assistolia ou AESP após choque
vias de acesso:
Venosa:-periférica de preferência
Intraóssea: -rápido/1% complicações
Endotraqueal: -na impossibilidade das anteriores (medicamentos lipossolúveis)
Tratamento medicamentoso:
Aumentar perfusão coronariana e cerebral
Aumentar contratilidade miocárdica
Aumentar FC
Corrigir e tratar possíveis causas de PCR
Suprimir arritmias
Adrenalina é o principal medicamento da PCR em pediatria
Administrada a cada 3 a 5 min
IV/IO – bolo 0,01 mg/kg (0,1 ml/kg solução 1:10000)
ET-0,1 mg/kg (0,1 ml da solução 1:1000)
Antiarrítmicos:
Amiodarona: FV ou TV recorrente ou refratária ao choque
IV/IO-bolus de 5mg/kg (300 mg dose única máxima)
Podendo ser repetida a dose de 5mg/kg, no total 15 mg/kg/dia
Lidocaína - 1mg kg IV/IO
Outras medicações (calcio, bicarbonato sódio)
Manejo de via área avançada:
Não é uma urgência se ventilação com bolsa – máscara é adequada
O líder pondera o momento e o tempo de suspensão das CT
Após a entubação as CT devem ser contínuas
Ventilar a cada 6 a 8 seg (8 a 10/min)
Evitar a hiperventilação
Verificação de ritmo e pulso:
ritmo a cada 2 min na PCR
Verificar pulso somente se ritmo organizado no monitor
Não perder mais que 10 s para verificar pulso
Após o choque reiniciar CT sem verificar pulso
Questões éticas e sociais da RCP:
A presença da família durante a ressuscitação
O encerramento dos esforços de ressuscitação
Ordens de “não tentar reanimar” ou de “permitir a morte natural”
Considerações finais:
A PCR em crianças é geralmente resultado de quadro evolutivo e progressivo de hipóxia e acidose secundário a choque ou insuficiência ventilatória
As diretrizes destacam importância do SBV e das compressões torácicas como determinante do sucesso da RCP e prevenção de sequelas neurológicas
Importante ter equipes treinadas periodicamente em SBV e SAV.

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