Buscar

Introdução ao jornalismo_resumo

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 41 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 41 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 41 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

INTRODUÇÃO AO 
JORNALISMO 
2 º - 2 0 1 8
O conjunto de veículos 
de comunicação que, 
que em determinada 
localidade, praticam o 
jornalismo em suas 
várias formas
IMPRENSA 
FINAL DO SÉCULO XIX
• “Imprensa popular de massas” - empresas que visavam o lucro econômico.
• Lucro - facilitado com as novas tecnologias (rotativas = menos custos de produção) 
• Jornais de grandes tiragens (penny press) noticiosos, muitos com projetos editoriais 
“apelativos”.
• Mundo capitalista = um jornal ou outro meio de comunicação é uma empresa 
(lucro). 
• Na história, existe exemplos de veículos de comunicação que atenderam a objetivos 
diversos - de governos, organizações, partidos políticos.
TRANSFORMA-
ÇÕES 
JORNALISMO
Século XX: 
• máquinas e equipamentos modernos, 
• população mais alfabetizada e de maior poder aquisitivo, 
• crescimento dos centros urbanos e meios de transportes, 
• entre outros. 
• advento da internet e os avanços da tecnologia com suas múltiplas possibilidades, 
que provocaram uma grande mudança estrutural no setor
FUNÇÃO POLÍTICA DOS MEIOS DE 
COMUNICAÇÃO
No momento em que 
exerce sua função 
primordial que é:
• informar, de forma 
clara, objetiva, 
imparcial
É fundamental a 
atuação da imprensa 
para resguardar os 
preceitos 
constitucionais, a 
gestão do que é 
público
Mito do “quarto 
poder”, ou seja, a 
imprensa teria um 
papel tão relevante 
quantos os demais 
poderes constituídos
Em função de sua 
independência em 
relação aos demais 
poderes e como um 
canal eficiente de 
comunicação entre 
esses poderes e o 
restante da sociedade
Guardiã das instituições, dos direitos dos cidadãos, da 
democracia, no 
E O QUE É O JORNALISMO? 
• um fórum onde se escuta o eco de todas as vozes públicas
• ao mesmo tempo em que tem sua própria vozDualidade
• O jornalista não está diretamente conectado com “fatos”, 
mas com “falas” (fala da testemunha, do especialista, do 
representante, do operador)Conexão 
• “atividade profissional da área de comunicação social, 
que visa a elaboração de notícias para publicação em 
jornal, revista, rádio, televisão etc, acompanhadas ou não 
de comentários
Aurélio
E O QUE É O JORNALISMO? 
• que objetiva buscar, procurar, 
apurar, investigar, analisar, 
escrever, editar e transmitir, 
de formas diversas, 
informações atuais, 
periódicas - em tempo real, 
diárias, semanais, mensais –
de interesse do público em 
geral, ou a parcelas dele
Atividade
profissional
E QUEM É O JORNALISTA? 
• é um termo que designa todos que 
trabalham com o jornalismo, nas 
redações tradicionais de jornais, 
revistas, emissoras
• TRABALHO- Informar – quaisquer 
que sejam os objetivos do meio. E 
para isso, precisa obter a informação 
(apurar de diversas formas), 
selecionar o material apurado, 
escrever, editar, transmitir
• Características: o imprevisto e a falta 
de rotina,
JORNALISTA
O PODER DO MÍTICO ENVOLVIDO NA PROFISSÃO DE 
JORNALISMO
DAVI X GOLIAS: 
• Contrapoder.
• ESPELHO
• o seu produto é apresentado como sendo uma transmissão não expurgada 
da realidade, um espelho.
• Um papel de mediação entre as pessoas e os acontecimentos, a realidade
• IDEOLOGIA PROFISSIONAL DOS JORNALISTAS. Teoria antiga = as notícias são 
como são porque a realidade assim as determina. Noção-chave de que o 
jornalista é um comunicador desinteressado, um agente que não tem 
interesses específicos a defender e que o desviam da sua missão de informar, 
procurar a verdade, contar o que aconteceu, doa a quem doer
• Paradigma - as notícias como informação: o papel do jornalista é definido 
como o do observador que relata com honestidade e equilíbrio o que 
acontece, cauteloso em não emitir opiniões pessoais. (compo jornalístico 
ocidental = meados do século XIX) = novo jornalismo - o jornalismo de 
informação - a ideia chave da separação entre "fatos" e "opiniões
SEGUNDO MOMENTO
• CONCEITO DE OBJETIVIDADE: 
• tem lugar no século XX com surgimento do conceito de objetividade nos 
anos 20 e 30 nos Estados Unidos.
• IDEOLOGIA DE OBJETIVIDADE: 
• os jornalistas substituíram uma fé simples nos fatos por uma fidelidade 
às regras e procedimentos criados para um mundo no qual até os fatos 
eram postos em dúvida.
• TEORIA DA AÇÃO PESSOAL OU A TEORIA DO "GATEKEEPER", ( 1950, David 
Manning White):
• o processo de produção da informação é concebido como uma série de 
escolhas onde o fluxo de notícias tem de passar por diversos gates, isto 
é, "portões" que não são mais do que áreas de decisão em relação às 
quais o jornalista, isto é, o gatekeeper, tem de decidir se vai escolher 
essa notícia ou não. 
• DECISÃO POSITIVA = a notícia acaba por passar pelo "portão";
• DECISÃO NÃO POSITIVA = a progressão é impedida, o que na prática 
significa a sua "morte“, porque significa que a notícia não será publicada
TEORIA DA AÇÃO PESSOAL E GATEKEEPER
PROCESSO DE SELEÇÃO = é subjetivo e arbitrário
• as decisões do jornalista são altamente subjetivas e dependentes de juízos 
de valor baseados no "conjunto de experiências, atitudes e expectativas do 
gatekeeper.
TEORIA DA AÇÃO PESSOAL (Schudson,1989)
• as notícias são explicadas como um produto das pessoas e das suas 
intenções. 
1. CRÍTICA:
A teoria do gatekeeper analisa as notícias apenas a partir de quem as produz: 
o jornalista. (concepção limitada do trabalho jornalístico)
2. POR QUE?
A teoria se baseia no conceito de "seleção", minimizando outras dimensões 
importantes do processo de produção das notícias.
A TEORIA ORGANIZACIONAL 
1. Esta teoria alarga a perspectiva teórica - do âmbito individual a um nível 
mais vasto, a organização jornalística
INDIVIDUAL
ORGANIZAÇÃO
A TEORIA ORGANIZACIONAL 
WARREN BREED 
TEORIA ORGANIZACIONAL = JORNALISTA NO SEU CONTEXTO MAIS IMEDIATO = 
a organização para a qual trabalha.
MOTIVOS:
• O jornalista se conforma mais com as normas editoriais da política editorial da 
organização do que com quaisquer crenças pessoais que ele tivesse trazido 
consigo.
• o jornalista acaba por ser "socializado" na política editorial da organização, 
através de uma sucessão sutil de recompensa e punição. Escreve Breed
(1955/1993:154): "O primeiro mecanismo que promove o conformismo é a 
socialização do redator no que diz respeito às normas do seu trabalho”, 
incluindo a política editorial do veículo. 
TEORIAS DA AÇÃO POLÍTICA 
MÍDIA = FORMA INSTRUMENTALISTA
TEORIAS DA AÇÃO POLÍTICA = A MÍDIA SERVE objetivamente certos interesses 
políticos.
MOTIVOS:
• As notícias seriam distorções sistemáticas que servem a interesses políticos 
de certos agentes sociais específicos que utilizam as notícias na projeção de 
sua visão do mundo, da sociedade
VALORES-NOTÍCIA :
1. estão presentes ao longo de todo o processo de seleção e de produção jornalística – seleção 
dos acontecimentos e elaboração da notícia, ou seja, construção da notícia. (Wolf). São os 
valores-notícia de seleção e de construção.
VALORES-NOTÍCIA DE SELEÇÃO :
• referem-se aos critérios que os jornalistas utilizam na seleção do acontecimento, ou na decisão 
de escolher um acontecimento como candidato à sua transformação em notícia, em 
detrimento de outro (DIVIDIDO EM 2 SUBGRUPOS)
VALORES-NOTÍCIA 
Os jornalistas têm os seus óculos 
particulares através dos quais veem 
certas coisas e não outras, e veem 
de uma certa maneira as coisas que 
veem. Operam uma seleção e uma 
construção daquilo que é 
selecionado”. (Bourdieu)
Valores 
notícia de 
seleção = 2 
subgrupos
1º Critérios 
substantivos
1. Morte; Notoriedade - do ator/atores principais; 
2. Proximidade - geográfica, cultural;3. Relevância - importância do fato, impacto na 
vida da sociedade; 
4. Novidade – o que há de novo; 
5. Tempo – atualidade ou data específica;
6. Notabilidade – visível, tangível; 
7. Inesperado – que irrompe, surpreende; 
8. Conflito ou controvérsia –violência, disputa física 
ou simbólica; 
9. Infração – violação, transgressão de regras; 
10. Escândalo - político, econômico ( jornalista cão 
de guarda das instituições).
avaliação direta do 
acontecimento em 
termos de sua 
importância ou 
interesse como notícia
VALORES-NOTÍCIA DE SELEÇÃO
Valores 
notícia de 
seleção = 2 
subgrupos
2º Critérios 
contextuais 
1. Disponibilidade – facilidade para cobrir o 
acontecimento; 
2. Equilíbrio – quantidade de notícias já publicadas; 
3. Visualidade – fotos, filmes; 
4. Concorrência – (entre os veículos, Folha/Estado, 
por exemplo); 
5. Dia noticioso – dias ricos e pobres.
dizem respeito ao 
contexto da produção 
da notícia 
VALORES-NOTÍCIA DE SELEÇÃO
OS VALORES-NOTÍCIA DE CONSTRUÇÃO 
São QUALIDADES DA SUA CONSTRUÇÃO COMO NOTÍCIA: funcionam como linhas-
guia para apresentação do material, sugerindo o que deve ser realçado, omitido, e
prioritário na construção do acontecimento como notícia. São critérios de seleção dos
elementos dentro do acontecimento dignos de serem incluídos na elaboração da
notícia.
1. Simplificação – menos ambígua e complexa = mais notada e compreendida; 
2. Amplificação – mais amplificada, mais notada; 
3. Relevância – o sentido que a notícia dá ao acontecimento; 
4. Personalização – valorização das pessoas envolvidas; 
5. Dramatização – Reforço dos aspectos críticos, emocional, natureza conflitual; 
6. Consonância – Interpretar a notícia num contexto; conhecido. 
OS VALORES NOTÍCIA E A 
ORGANIZAÇÃO JORNALÍSTICA 
• 1. “Embora os valores-notícia façam parte da cultura jornalística e sejam 
partilhados por todos os membros desta comunidade interpretativa, A POLÍTICA 
EDITORIAL DA EMPRESA JORNALÍSTICA PODE INFLUENCIAR DIRETAMENTE O 
PROCESSO DE SELEÇÃO DOS ACONTECIMENTOS por diversas formas”. 
• 2. “A direção da organização jornalística (ou os seus donos) PODEM INFLUENCIAR 
O PESO DOS VALORES-NOTÍCIA COM A SUA POLÍTICA EDITORIAL, ás vezes por razões 
pessoais, dando prioridade a certo assunto ou tema. ” 
ORGANOGRAMA DE UMA REDAÇÃO ORGANIZ ADA AO LONGO DO TEMPO 
•Diretor de Redação/Editor Chefe 
•Chefe de Redação
•Secretário de Redação 
•Editores – Política, Economia, Educação, Cultura/Caderno 
2/Suplemento, Saúde, Trabalho, Geral/Cidade, Polícia, 
Esporte . Editorias se fundiram, sumiram, e editores 
diminuíram. 
•Sub-Editores em cada editoria 
•Coordenador de área 
•Pauteiro
•Redator ou Copy-desk
•Repórter
•Repórter Fotográfico 
•Tituleiro
•Noticiarista
•Compositor
•Diretor de Artes 
•Diagramador 
•Paginador 
•Revisor
Diretor de Redação/Editor Chefe 
•Chefe de Redação
•Secretário de Redação 
•Editores – Política, Economia, Educação, 
Cultura/Caderno 2/Suplemento, Saúde, Trabalho, 
Geral/Cidade, Polícia, Esporte
•Sub-Editores em cada editoria 
•Coordenador de área 
•Pauteiro
•Redator ou Copy-desk
•Repórter
•Repórter Fotográfico 
•Noticiarista
•Tituleiro
•Compositor 
•Diretor de Artes 
•Diagramador 
•Paginador 
•Revisor
A
N
T
E
S
D
E
P
O
IS
O QUE DIFERENCIA AS DIVERSAS 
REDAÇÕES?
• 1. JORNAL DIÁRIO = característica principal informar, sobretudo por meio de notícias factuais, os 
acontecimentos do dia anterior. 
• 2. SERVIÇOS ONLINE se encarregam de ir transmitindo ao público os fatos na medida em que 
acontecem, Por isso mesmo, o jornal impresso ou digital que será produzido no dia seguinte, em 
uma redação organizada, começa a ser preparado ao final do dia anterior, assim que suas seções 
vão fechando. 
• 3. É feita uma PROGRAMAÇÃO do que está previsto para acontecer no dia seguinte, com suas 
possíveis variáveis. A previsão inicial sempre muda alguma coisa ao longo do dia (às vezes muita 
coisa), dependendo dos acontecimentos. Por isso, em um jornal diário, a diagramação e número 
de páginas de cada editoria pode ir mudando no decorrer dos trabalhos. Embora o planejamento 
possa ter semelhanças, muda o foco do que se vai apurar e produzir, sobretudo em função do 
tipo de veículo e do projeto editorial. 
O QUE É NOTÍCIA? 
• a comunicação de uma ocorrência que interessará à maioria 
dos membros de uma comunidade, ou 
• é aquele fato cuja importância atinge a maior parte da 
coletividade onde foi gerado.
Juvenal Portela (1976):
• “É algo que não se sabia ontem”Turner Catledge (1978):
• “é tudo o que o público necessita saber, tudo o que 
público deseja falar
Revista Collier’s Weekly
(1978):
• “é um texto que informa o que está acontecendo, de 
modo claro, geralmente breve, com a preocupação de 
dizer a verdade. Nela o autor registra os fatos, 
tentando evitar suas opiniões ou interpretações, 
evitando tomar parte.”
Samir Curi Meserani
(1975):
O QUE É NOTÍCIA? 
• É todo fato social destacado em função de sua atualidade, 
interesse e comunicabilidade
Muniz Sodré (1982):
• “É a informação atual, verdadeira, carregada de interesse 
humano e capaz de despertar a atenção e a curiosidade de 
grande número de pessoas.” 
Luiz Amaral
(1978):
• “A notícia se define pela novidade, pelo que é novo, sendo, 
portanto, o tempo que transforma o novo em velho, a 
novidade em conhecimento.” Isabel Siqueira Travancas 
(1993):
O QUE É NOTÍCIA? MANUAL DO FOCA 
1) NOTÍCIA É UM ACONTECIMENTO: mas nem todo acontecimento é notícia. Eventos contínuos 
geralmente perdem o interesse;
2) NOTÍCIA É UM ACONTECIMENTO QUE DESPERTA INTERESSE: mas nem todos os 
acontecimentos despertam o interesse geral. Alguns são dirigidos a públicos muito específicos, 
daí a imprensa segmentada;
3) NOTÍCIA É O FATO QUE CHOCA: mas há fatos que não chocam e são notícia. Os fatos 
derivados de uma descoberta científica não causam choque, mas têm grande interesse para a 
humanidade.
4) NOTÍCIA É O INUSITADO: mas também os fatos banais podem ser notícia. Por exemplo, todos 
os dias pessoas nascem e morrem. Podemos perguntar: quando um fato banal como o ato de 
nascer ou morrer torna-se notícia? 
5) NOTÍCIA É O NOVO, A NOVIDADE: mas nem só o novo é noticia; 
6) NOTÍCIA É TRANSMISSÃO DA EXPERIÊNCIA, ARTICULAÇÃO QUE TRANSPORTA O FATO A QUEM 
NÃO O PRESENCIOU: matéria-prima da produção jornalística, o relato noticioso que condensa a 
informação atual, verdadeira naquele momento, carregada de interesse humano e capaz de 
despertar a atenção e a curiosidade do maior número de pessoas possível;
7) NOTÍCIA É COMUNICAÇÃO: quanto mais pessoas essa comunicação atingir, melhor. O objetivo 
é ampliar o espectro da informação. Quanto mais fechada à notícia, menos ela comunica.
O QUE É UMA PAUTA? 
ROTEIRO QUE ORIENTA E ORGANIZA A PRODUÇÃO de jornais, revistas, emissoras de rádio, televisão...
• TEM CARACTERÍSTICAS DISTINTAS DEPENDENDO DO VEÍCULO DE COMUNICAÇÃO. Nos diários ( jornais, 
emissoras de rádio, televisão, portais), normalmente começa a ser feita no dia anterior e vai sendo 
modificada ao longo do dia, dependendo dos acontecimentos, até o momento do fechamento. 
• NOS PORTAIS DE NOTÍCIAS E DOS INFORMATIVOS NAS EMISSORAS DE RÁDIO E TELEVISÃO, a pauta, 
que organiza a produção para posterior edição e veiculação das notícias, tornou-se um instrumento 
muito mais ágil, podendo sofrer várias transformações ao longo do dia
• A PAUTA DE UMA REVISTA SEMANAL DE INFORMAÇÃO TEM CARACTERÍSTICAS DISTINTAS DAQUELA DE 
UM JORNAL DIÁRIO, (mesmo quando trata de assuntos que estão acontecendo). Não pode 
simplesmente ficar repetindo o que já saiu durante todaa semana anterior à sua circulação. Por isso 
mesmo, procura sempre ângulos e assuntos novos, de forma a atender satisfatoriamente a seus leitores. 
Muito mais do que os veículos diários, a pauta de uma revista semanal dá grande ênfase na 
interpretação dos fatos e mesmo opinião. 
• A pauta de um VEÍCULO DE PERIODICIDADE MAIOR – quinzenal ou mensal, por exemplo –
dificilmente consegue se sustentar com as informações factuais do dia-a-dia. Se é um 
veículo de informação, como a revista Exame, procura avançar sobre os fatos, tentando 
levar ao seu leitor aspectos não abordados nas publicações de periodicidade mais curtas. 
• Já a pauta de UMA PUBLICAÇÃO SEGMENTADA tem outra característica. Volta-se 
prioritariamente para assuntos de interesse do seu público leitor. Nessa área, há desde 
publicações especializadas em tênis, motocicletas, automóveis, equipamentos de 
construção pesada, até publicações voltadas para o público feminino ou masculino, 
assuntos culturais em geral ou literatura, cinema. 
• A pauta de uma PUBLICAÇÃO SEGMENTADA PERTENCENTE OU PATROCINADA POR 
GOVERNOS, organizações públicas ou privadas, por sua vez, tende a tratar ou mesmo 
defender os pontos de vista de seus donos os patrocinadores. 
O QUE É UMA PAUTA? 
OS GÊNEROS JORNALÍSTICOS 
1. JORNALISMO 
INFORMATIVO
• notas, notícias, reportagens e 
entrevistas. 
• ONDE se abriga a maior parte 
do jornalismo: político, 
econômico, esporte, polícia, 
cultural
2. JORNALISMO 
OPINATIVO
• editorial, comentário, artigo, 
resenha, crítica, coluna, crônica
OS GÊNEROS JORNALÍSTICOS 
3. GÊNEROS UTILITÁRIOS 
OU PRESTADORES DE 
SERVIÇOS
• roteiro, obituário, indicadores, 
campanhas, educacional. 
4. GÊNERO 
ENTRETENIMENTO
• jogos, história em quadrinhos, 
folhetins, palavras cruzadas, 
contos, poesia, entre outros. 
OS GÊNEROS JORNALÍSTICOS 
5. GÊNEROS 
ILUSTRATIVOS OU 
VISUAIS
• gráficos, tabelas, quadros, 
demonstrativos, ilustrações, 
caricatura e fotografia. 
APURAÇÃO JORNALÍSTICA 
1. Toda pauta tem um 
objetivo. Em função do 
assunto, da publicação, 
da periodicidade. 
• Se a apuração levar a uma nova questão, fundamental, 
vira outra matéria. No dia-a-dia dos jornais e das 
revistas semanais de informação a apuração diária pode 
mudar toda a programação.
• Ao apurar, é fundamental seguir a velha regra do 
jornalismo: a precisão da informação. Nomes, datas, 
dados, informações corretas, endereços e telefones 
certos. 
• Não invente
• Ouça os dois lados
• Confira as informações com outras fontes
• Muitas vezes, a apuração inicial indica que muitas 
pautas nem existem e nem precisam continuar. Em 
outros casos ela cresce
• Existem pautas que geram notícias curtas, notas. Mas 
existem também as grandes matérias, reportagens. Os 
livros reportagens, biografias Escritores cronistas do seu 
tempo
LIDE E PIRÂMIDE 
Já em 1848, agências 
como Associated 
Press, tentavam 
resumir os fatos mais 
importantes no 
primeiro parágrafo
a prática se 
consolidou em 1861, 
durante a Guerra 
Civil nos Estados 
Unidos
Surgia aí também a 
PIRÂMIDE 
INVERTIDA, que se 
tornou modelo do 
jornalismo ocidental
PIRÂMIDE INVERTIDA
LIDE 1º 
PARAGRAFO
SUBLIDE 2º 
PARAGRAFO
DO MAIS PARA 
O MENOS 
IMPORTANTE
década de 40 Pompeu 
de Souza – Diário 
Carioca
O lide dos norte-americanos é baseado na regra 
dos 5 W e um H. Para ser completa, a notícia 
deve responder às seguintes interrogações em 
seu PARÁGRAFO INICIAL: WHO, QUEM; WHAT, 
QUE; WHEN, QUANDO; WHERE, ONDE; WHY
POR QUÊ; E HOW, COMO. 
O CORPO DA MATÉRIA 
é o desenvolvimento do 
tema, e O FECHO O 
FINAL DA MATÉRIA, 
correspondendo ao 
cume da pirâmide
Obs: muitas vezes o sutiã 
funciona como o lide da 
matéria. 
A REPORTAGEM 
• A reportagem é a representação 
de um fato ou acontecimento 
enriquecida pela capacidade 
intelectual, observação atenta, 
sensibilidade, criatividade e 
narração fluente do autor
• Dines diz que "o retrato quadrado de um acontecimento não é 
jornalismo, é registro. O retrato de um acontecimento 
engrandecido pela técnica da narração, argúcia e cultura de 
quem o observa, isto, sim, é jornalismo" Não significa, porém, 
que o fato deva ser distorcido pela visão de quem o relata. 
• No jornalismo brasileiro, o primeiro exemplo de romancista da 
atualidade foi Euclides da Cunha, enviado pelo jornal O Estado 
de São Paulo ao sertão da Bahia para cobrir a guerra de 
Canudos. 
• Trata-se de uma especialidade a 
meio caminho entre o jornalismo e 
a literatura ou já dentro dos limites 
da literatura. Segundo Alberto 
Dines, "é também uma arte, 
porque nela entra toda a bagagem 
subjetiva de quem a faz”
A REPORTAGEM 
1. DE ROTINA OU SETOR:
• busca, redação e publicação de 
acontecimentos que ocorrem 
habitualmente, podem ser 
previstos.
• funcionalidade
2. GRANDE 
REPORTAGEM:
• busca, redação e publicação de 
acontecimentos extraordinários, originais e 
complexos, com o uso de múltiplas fontes. O 
repórter tem mais tempo para apurar as 
informações. A grande reportagem é a caçada 
de acontecimentos incomuns e depende da 
argúcia, espírito criador do jornalista
• O repórter deve ter faro para a notícia, 
sensibilidade na criação de temas, cuidado na 
apuração e perfeccionismo na organização 
dos dados 
A REPORTAGEM 
3. MATÉRIA DE SERVIÇO:
• a prestação de informações mais diretas e de 
utilidade para o leitor. Vai de indicações de roteiros, 
hotéis e atrações turísticas, até manuais para 
preenchimento do imposto de renda. A internet 
facilitou este tipo de matéria, pois abriu a 
possibilidade de informações mais amplas, 
detalhadas, fotos, infográficos e outros recursos.
2. GRANDE 
REPORTAGEM:
• busca, redação e publicação de 
acontecimentos extraordinários, originais e 
complexos, com o uso de múltiplas fontes. O 
repórter tem mais tempo para apurar as 
informações. A grande reportagem é a caçada 
de acontecimentos incomuns e depende da 
argúcia, espírito criador do jornalista
• O repórter deve ter faro para a notícia, 
sensibilidade na criação de temas, cuidado na 
apuração e perfeccionismo na organização 
dos dados 
A REPORTAGEM 
REQUISITOS DE 
QUEM FAZ A 
REPORTAGEM
1. OBSERVAÇÃO ATENTA - a capacidade que tem o 
repórter de ver. 
A. A bagagem intelectual e as informações 
prévias sobre a questão facilitarão ao repórter 
discernir o que é principal e secundário 
durante o trabalho de campo e em meio a um 
mundo de informações. 
B. Agir com toda a curiosidade exigida pelo 
jornalismo. 
2. SENSIBILIDADE - Embora influenciada pela 
bagagem cultural, é pessoal, íntima, não pode ser 
ampliada com simples regras de comportamento. Esta 
faculdade ou o repórter a tem ou não a tem, é o caso 
do músico, do pintor ou do escritor. 
A REPORTAGEM 
REQUISITOS DE 
QUEM FAZ A 
REPORTAGEM
3. CRIATIVIDADE - Mesmo submetido às regras que 
orientam o trabalho jornalístico, aos deveres com a 
empresa e o livro de estilo, o repórter goza de boa 
margem de liberdade para criar.. Toda a articulação e 
exposição do tema precisa assentar-se, porém, em 
bases reais, do contrário seria a negação mesma do 
jornalismo. 
A. Impõe-se a reconstituição honesta dos fatos e do 
clima em que se desenrolam. Por maiores que 
sejam a imaginação e a técnica narrativa do 
repórter, seu dever fundamental é com a verdade. 
4. NARRAÇÃO FLUENTE - A informação bruta 
transforma-se em reportagem através da narração 
fluente. O repórter não deve mostrar muita 
preocupação com a forma, mas tem que saber expor 
os fatos demaneira que o leitor se sinta atraído do 
princípio ao fim do texto.
A REPORTAGEM 
REQUISITOS DE 
QUEM FAZ A 
REPORTAGEM
5. INSTRUMENTO DE LUTA - A reportagem, sobretudo
a grande reportagem, representa instrumento valioso
da imprensa escrita em sua luta com o rádio e a
televisão (agora a internet também). Com ela, o
jornalista pode descer a detalhes e esgotar o assunto
sob todos os ângulos, dando-lhe, assim, a
interpretação necessária. Ressalte-se que hoje
algumas das grandes e importantes reportagens do
País são veiculadas por emissoras de televisão. .
RESUMINDO OS FATOS 
A reportagem exige:
• talento, sensibilidade, narração fluente e 
criatividade. 
• Permite alguma fantasia mas nunca alheamento 
aos fatos. 
• Como todo e qualquer material jornalístico, seu 
compromisso é com a verdade
A ENTREVISTA
A ENTREVISTA 
PODE SER: 
•sem acerto prévio 
Ocasional 
• normalmente feita com 
especialistas 
Temática 
•normalmente exige pesquisa 
prévia e conhecimento Em 
profundidade 
A ENTREVISTA
TIPOS DE 
ENTREVISTA
1. ENTREVISTA-RITO: frases e bordões utilizadas com frequência 
como resposta 
2. ENTREVISTA ANEDÓTICA: típicas dos talk-shows
3. Entrevista-diálogo: há contribuição do entrevistado e 
entrevistador. 
4. CONFISSÕES: depoimento, entrevista testemunhal
5. ENTREVISTA CONCEITUAL: ouve os dois lados do problema 
6. ENQUETE: algo como “o povo fala”; ou sim ou não
7. ENTREVISTA INVESTIGATIVA: e repórter vai atrás de algo 
desconhecido ou sobre o qual pouco se sabe 
8. CONFRONTO: debates, discussões de temas polêmicos 
9. PERFIL: de alguma pessoa ou grupos 
10. ENTREVISTA PINGUE-PONGUE: pergunta e resposta
11. ENTREVISTA COLETIVA: com a participação de várias pessoas 
12. ENTREVISTA EXCLUSIVA: para apenas um profissional ou veículo 
A ENTREVISTA
CONSELHOS PARA 
UMA BOA 
ENTREVISTA 
1. IDENTIFIQUE-SE (VOCÊ E O VEÍCULO), seja educação, evite 
grosserias 
2. VEJA O TEMPO QUE TERÁ DISPONÍVEL E ESTRUTURE SUA 
ENTREVISTA 
3. PESQUISE E LEIA ANTES SOBRE O ASSUNTO
4. FAÇA ANOTAÇÕES e, se possível, use o gravador 
5. SEJA OBJETIVO NAS PERGUNTAS. Não tente demonstrar que 
sabe mais que o entrevistado 
6. TENTE FORMULAR QUESTÕES CURTAS E SEGUIDAS, para evitar 
que o entrevista fuja do assunto 
7. REGISTRE O CLIMA DA CONVERSA (CORDIAL, AGRESSIVO?), o 
ambiente, a postura do entrevistado e, se for o caso, até a sua 
vestimenta

Outros materiais