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Aula 02 Direito Empresarial

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CURSO DE DIREITO EMPRESARIAL EM TEORIA E EXERCÍCIOS P/TJDFT 
CARGOS: ANALISTA JUDICIÁRIO - ÁREA JUDICIÁRIA (INCLUINDO A 
ESPECIALIDADE DE OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR JUDICIAL) 
AULA 02 - PROF. CARLOS BANDEIRA 
__________________________________________________________________________ 
Prof. Carlos Bandeira www.pontodosconcursos.com.br 
!
1!
AULA 02 - TEORIA 
Empresa individual de responsabilidade 
limitada (EIRELI). Sociedade Empresária. 
Nome empresarial. 
1. INTRODUÇÃO 
Olá! Como vai você?! Tudo bem, e com bastante ânimo para nossa AULA 
02?! Espero que sim! 
Nosso propósito de hoje é apresentar a parte teórica sobre importantes 
figuras do mundo em que vivemos, que são as sociedades! Mas, antes 
iremos ver sobre a mais nova figura de pessoa jurídica existente na lei 
brasileira, a EIRELI! 
Eis a organização das matérias: 
⇒ Empresa individual de responsabilidade limitada (EIRELI); 
⇒ Sociedade Empresária; e 
⇒ Nome empresarial. 
Com os assuntos da aula de hoje, você poderá responder perguntas 
relacionadas com A ATIVIDADE EMPRESÁRIA EXERCIDA POR PESSOA 
JURÍDICA! 
Fique em paz, pois não há nada muito difícil nesses assunto. Mantenha a 
tranquilidade! Sempre recomendo aos alunos que as terminologias novas 
podem ser bem assimiladas após releituras da aula. Por isso vale à pena 
rever a matéria, para criar familiariedade com as palavras! E, qualquer 
dúvida, é só perguntar! Vamos lá! 
2. EMPRESÁRIO INDIVIDUAL DE RESPONSABILIDADE LIMITADA 
Pessoal, para começar, temos novidades em nosso ordenamento jurídico 
com a entrada em vigor da nova figura da empresa individual de 
responsabilidade limitada (EIRELI), criada pela Lei no 12.441, de 11 de julho 
de 2011. 
CURSO DE DIREITO EMPRESARIAL EM TEORIA E EXERCÍCIOS P/TJDFT 
CARGOS: ANALISTA JUDICIÁRIO - ÁREA JUDICIÁRIA (INCLUINDO A 
ESPECIALIDADE DE OFICIAL DE JUSTIÇA AVALIADOR JUDICIAL) 
AULA 02 - PROF. CARLOS BANDEIRA 
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!
2!
Essa lei trouxe alterações ao Código Civil (CC), que somente entraram 
em vigor cento e oitenta dias após a publicação no Diário Oficial da União, 
ocorrida em 12 de julho de 2011. 
Principais características: 
a. a EIRELI não é uma pessoa física, trata-se de uma nova espécie 
de PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PRIVADO (art. 44, inciso 
VI, do CC), contudo não é uma nova espécie de sociedade, já que a 
existência das sociedades está expressamente prevista no inciso II 
do art. 44, do CC; 
CC: 
“Art. 44. São pessoas jurídicas de direito privado: 
........................... 
II - as sociedades; 
........................... 
VI - as empresas individuais de responsabilidade limitada.” 
b. seu capital social deve ser totalmente integralizado por seu 
único titular, que deve ser uma pessoa natural, ou seja, uma 
pessoa física (art. 980-A, caput, do CC); 
c. diferentemente do empresário individual (responsabilidade 
ilimitada), o titular da EIRELI responde limitadamente até o valor 
do capital social. 
d. pode adotar firma ou denominação social, seguida da 
expressão “EIRELI” (art. 980-A, § 1o, do CC); 
e. cada pessoa natural somente poderá constituir uma única EIRELI 
(art. 980-A, § 2o, do CC); 
f. as EIRELIs serão regidas, no que couber, pelas normas das 
sociedades limitadas (art. 980-A, § 6o, do CC). 
3. SOCIEDADE EMPRESÁRIA 
Para complementar o tema sobre empresário, vamos falar também sobre 
Sociedade Empresária! Para falar sobre o assunto, vamos também registrar 
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3!
informações sobre sociedades em geral, para que você possa tê-las à mão, e 
saber distinguir O QUE É UMA SOCIEDADE EMPRESÁRIA! 
3.1. SOCIEDADE 
Uma sociedade é formada mais ou menos assim: duas ou mais pessoas 
resolvem aplicar dinheiro e serviço, visando tocar juntos um ou mais negócios 
lucrativos e, então, formalizam, por escrito, o ato constitutivo da sociedade. 
Ao se tornarem sócias, essas pessoas passam a ter o direito de participar 
dos resultados econômicos dessa nova sociedade! 
CC: 
“Art. 981. Celebram contrato de sociedade as pessoas que 
reciprocamente se obrigam a contribuir, com bens ou serviços, para 
o exercício de atividade econômica e a partilha, entre si, dos 
resultados. 
Parágrafo único. A atividade pode restringir-se à realização de um ou 
mais negócios determinados.” 
3.2. CARACTERÍSTICAS DAS SOCIEDADES 
Veja as principais características das sociedades: 
a. pluralidade: uma sociedade deve ser formada entre duas ou mais 
pessoas (exceção: lembrem-se que a lei admite, excepcionalmente, 
que algumas sociedades possuam apenas um sócio, que são as 
chamadas sociedades unipessoais, as quais serão vistas um 
pouco mais à frente); 
b. vontade de cooperação ativa (o mesmo que “affectio 
societatis” — está em latim, mas é assim mesmo que 
aparece em provas!): significa a vontade de criação uma 
sociedade e permanecerem unidos, para a execução de uma ou 
mais atividades econômicas; 
c. exploração de atividade econômica: a sociedade deve ter o 
propósito de executar atividades ligadas à produção ou circulação 
de bens ou serviços; 
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4!
d. contribuição de bens ou serviços: para que a sociedade possa 
funcionar, o capital social deve ser constituído, mediante 
contribuição de seus sócios, tanto em forma de bens (dinheiro, 
móveis, aparelhos, etc.), como em serviços, pelo chamado “sócio 
de indústria” (pode ser algum trabalho a ser desenvolvido com 
conhecimentos técnicos especiais em benefício da sociedade; essa 
possibilidade de contribuição em serviços não vale para as 
sociedades limitadas, para as sociedades por ações e para o sócio 
comanditário nas sociedades em comandita simples); 
e. fins lucrativos: a sociedade deve ter intuito de gerar novos 
recursos para serem distribuídos entre os sócios, sendo proibida a 
cláusula que exclua algum sócio de compartilhar dos lucros ou dos 
prejuízos sociais, pelo princípio da vedação da cláusula leonina 
(art. 1.008, do CC). 
ATENÇÃO: proibição de cláusula leonina! 
! O apelido da chamada “cláusula leonina” é inspirado no 
comportamento do leão macho adulto, que, 
normalmente, não permite que as fêmeas de seu bando 
usufruam do resultado da caça! As leoas ficam “de fora”, 
assistindo o leão devorar o “almoço”. Pois é dessa 
comparação que vem o raciocínio da proibição da 
cláusula leonina, que veda que algum dos sócios fique 
sem a repartição dos lucros. 
! Veja bem que a repartição em parcelas diferenciadas não 
viola a regra do art. 1.008, do CC. O que é proibido é que 
algum sócio fiquem sem participação nenhuma! 
CC: 
“Art. 1.008. É nula a estipulação contratual que exclua 
qualquer sócio de participar dos lucros e das perdas.” 
3.3. TIPOS DE REGISTRO SOCIETÁRIO 
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5!
O próximo passo, depois que identificamos o que é uma sociedade, é 
guardar que o registro (ou inscrição) de seus atos constitutivos é que FAZ 
NASCER A PERSONALIDADE JURÍDICA DA SOCIEDADE! 
Esse registro pode ter natureza: 
a. EMPRESARIAL: para as sociedades empresárias, em cartório de 
Registro Público de Empresas Mercantis (Juntas Comerciais); ou 
b. CIVIL: para as sociedades simples, a cargo de cartório de Registro 
Civil de Pessoas Jurídicas. 
CC: 
“Art. 985. A sociedade adquire personalidade jurídica com a 
inscrição, no registro próprio e na forma da lei, dos seus atos 
constitutivos (arts. 45 e 1.150). 
........................................................ 
Art. 1.150. O empresário e a sociedade empresária vinculam-
se ao Registro Público de Empresas Mercantis a cargo das 
Juntas Comerciais, e a sociedade simples ao Registro Civil 
das Pessoas Jurídicas, o qual deverá obedecer às normas 
fixadas para aquele registro, se a sociedade simples adotar um 
dos tipos de sociedade empresária.” 
Quero lembrar você que as sociedades rurais podem optar pelo 
registro empresarial, momento a partir do qual elas passarão a ser 
constituídas pela natureza empresarial (art. 971, do CC). Guarde que essa 
é uma OPÇÃO, ou seja: trata-se de uma faculdade para as sociedades 
rurais! 
Pelo art. 1o, § 2o, do Estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil 
(EOAB), criado pela Lei no 8.906, de 4 de julho de 1994, todos os atos e 
contratos constitutivos de pessoas jurídicas, sob pena de nulidade, só podem 
ser admitidos a registro, nos órgãos competentes, quando visados por 
advogados. 
3.4. ATOS CONSTITUTIVOS 
Os atos constitutivos de uma sociedade podem ser os seguintes, a 
depender da forma adotada para a divisão do capital social: 
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a. contrato social: documento responsável pela formação de uma 
sociedade contratual; no caso, o capital será dividido em cotas (ou 
quotas); e 
b. estatuto social: responsável pela formação de uma sociedade 
estatutária (ou institucional); cujo capital é dividido em ações; 
somente as sociedades por ações (sociedade anônima e sociedade 
em comandita por ações) podem utilizar esse modelo de ato 
constitutivo. 
3.5. NATUREZA DAS SOCIEDADES ��TIPOS DE SOCIEDADES 
Galera, agora, quero frisar outro assunto importante para vocês! Tomem 
cuidado para não misturar certos conceitos. A natureza das sociedades (que 
pode ser empresária ou simples) não se confunde com os tipos que podem 
revesti-las. 
Quanto à NATUREZA, podem ser: 
a. sociedade empresária: as que praticam atos sujeitos a registro 
de empresário (art. 982, caput, primeira parte, do CC); ou 
b. sociedade simples: as quem praticam atividades civis não 
empresariais (sociedades de médicos, sem terceiros contratados 
para a atividade-fim; sociedades de advogados; sociedade rural 
não registrada na Junta Comercial, etc.). 
E, quanto ao TIPO: 
a. sociedade em comandita simples (C/S); 
b. sociedade em nome coletivo (N/C); 
c. sociedade limitadas (Ltda.); 
d. sociedade anônima (S/A); ou 
e. sociedade em comandita por ações (C/A)! 
Tanto as sociedades de natureza empresária, quanto as sociedades 
natureza simples, podem adotar qualquer um desses tipos societários (art. 
983, caput, primeira parte, do CC). 
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As sociedades simples que não adotarem um desses tipos serão regidas 
por normas próprias das sociedades simples (arts. 983, caput, segunda 
parte, e 997/1.038, do CC). 
Toda S/A e C/A sempre será de natureza empresária. E toda 
sociedade cooperativa sempre será de natureza simples, 
independentemente de seu objeto (art. 982, parágrafo único, do CC). 
CC: 
 “Art. 982. Salvo as exceções expressas, considera-se empresária a 
sociedade que tem por objeto o exercício de atividade própria de 
empresário sujeito a registro (art. 967); e, simples, as demais. 
Parágrafo único. Independentemente de seu objeto, considera-se 
empresária a sociedade por ações; e, simples, a cooperativa.” 
Art. 983. A sociedade empresária deve constituir-se segundo um dos 
tipos regulados nos arts. 1.039 a 1.092; a sociedade simples pode 
constituir-se de conformidade com um desses tipos, e, não o fazendo, 
subordina-se às normas que lhe são próprias. 
Parágrafo único. Ressalvam-se as disposições concernentes à 
sociedade em conta de participação e à cooperativa, bem como 
as constantes de leis especiais que, para o exercício de certas 
atividades, imponham a constituição da sociedade segundo 
determinado tipo.” 
REEXPLICANDO: 
Obs. no 1: Sociedade simples não é um tipo societário! 
Veja o seguinte artigo do CC: 
"Art. 983. sociedade empresária deve constituir-se segundo um dos 
tipos regulados nos arts. 1.039 a 1.092; a sociedade simples pode 
constituir-se de conformidade com um desses tipos, e, não o fazendo, 
subordina-se às normas que lhe são próprias." 
Para compreender melhor o assunto, recomendo que tenha em 
memória os seguintes conceitos: 
⇒ A expressão SOCIEDADE SIMPLES está ligada à natureza 
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da sociedade. A sociedade simples possui regras próprias. 
⇒ Quanto à natureza da sociedade, ainda temos a 
SOCIEDADE EMPRESÁRIA. A sociedade empresária não 
possui regras próprias, como a sociedade simples, mas 
pode assumir algum dos tipos societários previstos nos 
arts. 1.039/1.092, do CC! 
Obs. no 2: pode gerar certa confusão o fato de que é possível 
que uma sociedade simples assuma o tipo de sociedade por 
ações! 
Veja bem que as expressões SOCIEDADE ANÔNIMA e a 
SOCIEDADE EM COMANDITA POR AÇÕES são tipos societários 
existentes no Código Civil. 
Ao observar o supracitado dispositivo legal (art. 983, do CC), veja 
que as SOCIEDADES SIMPLES podem optar por um dos tipos das 
SOCIEDADES POR AÇÕES (cf. art. 1088/1.092, do CC; esses tipos 
são o da sociedade anônima e o da sociedade em comandita por 
ações). Nesse caso, conclui-se que: 
⇒ A SOCIEDADE SIMPLES pode adotar as regras próprias de 
sociedade simples. 
⇒ A SOCIEDADE SIMPLES também pode adotar qualquer um 
dos tipos societários existentes, incluídos os tipos de 
sociedade por ações (arts. 1.039 /1.092, do CC). 
⇒ Toda SOCIEDADE POR AÇÕES é uma sociedade 
empresária, independentemente do objeto (art. 982, 
parágrafo único, do CC), ou seja, independentemente da 
natureza do objeto explorado, seja ele de natureza de 
sociedade simples, ou de natureza de sociedade 
empresária! 
⇒ Logo, a SOCIEDADE SIMPLES que adotar o tipo 
SOCIEDADE ANÔNIMA (que é uma sociedade por ações), 
deve ser considerada SOCIEDADE EMPRESÁRIA, por força 
legal (art. 982, parágrafo único, primeira parte, do CC). 
EXPLICO MAIS: ao ser qualificada a sociedade simples como 
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sociedade empresária, por ter adotado o tipo de S/A, essa sociedade 
estará sujeita: 
" às regras de registro empresarial obrigatório; 
" à Lei das SAs; 
" à escrituração própria e obrigatória de empresário; 
" à Lei de Falências, etc. 
3.6. CLASSIFICAÇÕES DAS SOCIEDADES 
Existem várias formas de classificar as sociedades. 
A seguir, apresento-lhes as três mais importantes, segundo a doutrina. 
3.6.1. QUANTO AO REGIME DE CONSTITUIÇÃO E DISSOLUÇÃO: 
a. Sociedades contratuais: 
i. constituídas por um contrato social; 
ii. o capital social é dividido em cotas (ou quotas), e o titular 
das cotas é denominado sócio; 
iii. são contratuais os seguintes tipos de sociedade: N/C, C/S 
e Ltda.; 
iv. o CC regula a formação e a dissolução desses tipos de 
sociedade. 
b. Sociedades estatutárias (ou institucionais): 
i. constituídas por estatuto social, votado em assembleia e 
arquivado na Junta Comercial; 
ii. o capital social é dividido em ações, e o respectivo titular é 
denominado acionista; 
iii. são estatutários os seguintes tipos: S/A e C/A; 
iv. a Lei das SAs (Lei no 6.404, de 15 de dezembro de 1976) 
regula a formação e a dissolução desses tipos de sociedade. 
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10!
3.6.2. QUANTO À COMPOSIÇÃO (OU ÀS CONDIÇÕES PARA 
ALIENAÇÃO DE PARTICIPAÇÃO SOCIETÁRIA): 
a. Sociedades de pessoas (ou “intuito personae”; o uso do 
latim é frequente em provas para identificar conceitos): 
i. importa mais a reunião das pessoas constantes do quadro 
social, segundo as qualidades próprias de cada indivíduo; 
ii. existe um forte vínculo pessoal ou psicológico (“affectio 
societatis”) entre os sócios, de tal forma que a alienação de 
cotas para a entrada de novas pessoas na sociedade deve 
ser previamente autorizada pelos demais sócios; 
iii. a morte de um dos sócios pode gerar a dissolução parcial da 
sociedade, na medida em que os sócios sobreviventes não 
concordarem com a sucessão da posição do sócio falecido 
em favor do herdeiro (nesse caso, esse herdeiro terá o 
direito de receber a parte que pertencia ao autor da 
herança, mas não poderá ingressar na sociedade); 
iv. as cotas são impenhoráveis, porque terceiros não poderiam 
adquiri-las em hasta pública e se tornarem sócios, sem a 
possibilidade de controle pelos demais sócios (a doutrina 
admite que a penhora recaia, pelo menos, sobre os direitos 
patrimoniais resultantes das cotas, quais seja, os direitos à 
percepção de lucros ou haveres do sócio na sociedade); 
v. são sociedades de pessoas: N/C, C/S (em relação ao sócio 
comanditado) e Ltda. (a última, a depender de previsão no 
contrato social, para ter essa condição). 
b. Sociedades de capital (ou “intuito pecuniae”): 
i. importa mais a reunião de bens e capital; 
ii. considera-se apenas a contribuição financeira para o 
ingresso no quadro de sócios, mediante a subscrição de 
ações; 
iii. os sócios não podem se opor à entrada de novos sócios, 
pelo princípio da circulabilidade da participação societária; 
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por isso, os herdeiros do sócio que vier a falecer podem se 
tornar sócios, independentemente da anuência dos demais 
sócios; 
iv. as ações podem ser objeto de penhora (o adquirente de 
ações em hasta pública tornar-se-á sócio); 
v. são sociedades de capital: C/S (quanto ao sócio 
comanditário); Ltda. (a depender de previsão no contrato 
social), S/A e C/A. 
3.6.3. QUANTO À RESPONSABILIDADE DOS SÓCIOS: 
a. responsabilidade ilimitada: todos os sócios respondem 
subsidiariamente, mas de forma ilimitada com os seus bens, pelas 
obrigações sociais; ocorre para N/C; 
b. responsabilidade limitada: todos os sócios respondem 
subsidiariamente, mas de forma limitada com os seus bens, pelas 
obrigações sociais; acontece para Ltda. e S/A; 
c. responsabilidade mista: todos os sócios respondem 
subsidiariamente, mas uma parte desses sócios responde de 
forma ilimitada, e a outra, de forma apenas limitada; para C/S e 
C/A: 
i. C/S: nesse tipo de sociedade, o sócio comanditado
responde ilimitadamente; os sócios comanditários, apenas 
limitadamente; 
ii. C/A: os sócios comanditados (acionistas que exercem 
cargo de administração) respondem ilimitadamente; já os 
sócios comanditários (acionistas comuns), apenas 
limitadamente. 
DICA PARA GUARDAR: o comanditado é quem fica 
com a responsabilidade patrimonial maior nas C/S e 
C/A; já o comanditário fica com responsabilidade 
patrimonial menor! 
" Coman”DITADO”: lembra um pouco “ditador”, que 
é a figura do governante que se põe à frente de um 
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povo. É o sócio que assume a maior reponsabilidade 
patrimonial. 
" Comandi”TÁRIO”: lembra “retardatário”. É o sócio 
com responsabilidade patrimonial menor, limitada. 
PRINCÍPIOS IMPORTANTES: 
! Capital não integralizado: cotas ou ações 
apenas subscritas, cujos valores ainda não foram 
pagos à sociedade, mediante a entrega de 
dinheiro ou outro tipo de bens, pelo sócio. 
! Responsabilidade subsidiária: primeiro são 
vendidos os bens do patrimônio da sociedade. 
Somente depois, se a dívida não foi totalmente 
quitada, é que se buscam bens do patrimônio 
pessoal dos sócios, com o objetivo de vendê-los 
para pagamento da dívida. É o que chamamos 
de benefício de ordem. 
! A responsabilidade dos sócios sempre é 
subsidiária. A responsabilidade da sociedade 
é sempre ilimitada. 
! Responsabilidade limitada: os bens dos sócios 
são penhoráveis e alienáveis até o limite do capital 
por ele subscrito. 
! Responsabilidade ilimitada: todos os bens dos 
sócios respondem pelas dívidas sociais, exceto os 
bens impenhoráveis (ex.: bem de família, 
proventos de aposentadoria, etc.). 
! Pelas cotas ainda não integralizadas, a situação 
exige duas distinções: 
a) nas sociedades por cotas, os sócios 
respondem solidária e ilimitadamente pelo 
capital subscrito e não integralizado (então, 
como a sociedade é “intuito personae”, todos 
respondem pelas totalidade cotas ainda não 
integralizadas, independentemente de quem as 
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13!
subscreveu. Ex.: “A” subscreveu 100 cotas e 
integralizou todase “B” subscreveu 50 cotas, e 
integralizou metade apenas. No caso, “A” 
poderá ser responsabilizado em razão das 50 
cotas ainda não integralizadas de “B” e, depois, 
valer-se do direito de regresso contra o “B” pelo 
valor que pagou para terceiro); e 
b) nas sociedades por ações, respondem 
ilimitadamente até o número de suas ações 
que ele próprio subscreveu e ainda não 
integralizou (no caso, ninguém responde pelas 
ações subscritas e ainda não integralizadas por 
outro acionista, somente responde pelo capital 
que subscreveu). 
! Em todos os casos devem ser preservados os bens 
impenhoráveis do patrimônio particular do sócio, 
que assim forem considerados por força de lei (ex.: 
bem de família, proventos de aposentadoria, etc.). 
3.7. OUTRAS CLASSIFICAÇÕES SOCIETÁRIAS 
3.7.1. QUANTO À NACIONALIDADE: 
a. Sociedades brasileiras (ou nacionais): 
i. quando sediadas no Brasil e regidas pela legislação 
brasileira (arts. 1.126/1.133, do CC); 
ii. portanto, uma sociedade formada por sócios e capital 
estrangeiros, que possuir sede no Brasil e for regida pela lei 
brasileira: será uma sociedade brasileira (ou nacional)! 
iii. a mudança de nacionalidade de sociedade brasileira só pode 
ser feita com o consentimento unânime dos sócios ou 
acionistas (art. 1.127, do CC). 
b. Sociedades estrangeiras: 
i. as que não preenchem os requisitos descritos acima (sede 
no Brasil e ser regida por lei brasileira) serão consideradas 
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estrangeiras, mesmo que tenha sócios brasileiros e capital 
nacional; 
ii. dependem de autorização do Poder Executivo federal para 
funcionar no Brasil (arts. 1.134/1.141, do CC), salvo para a 
hipótese de ser sócia de sociedade anônima brasileira; 
iii. dentre outras regras, estão sujeitas às leis e aos tribunais 
brasileiros, quanto aos atos ou operações praticados no 
Brasil; 
iv. funcionará no território nacional com o nome que tiver em 
seu país de origem, podendo acrescentar as palavras "do 
Brasil" ou "para o Brasil"; 
v. é obrigada a ter, permanentemente, representante no 
Brasil, com poderes para resolver quaisquer questões e 
receber citação judicial pela sociedade, cujo representante 
somente poderá agir perante terceiros depois de arquivado 
e averbado o instrumento de sua nomeação; 
vi. qualquer modificação no contrato ou no estatuto dependerá 
da aprovação do Poder Executivo federal, para produzir 
efeitos no território nacional. 
3.7.2. QUANTO À LIBERDADE PARA DESENVOLVER ATIVIDADE: 
a. pela Constituição Federal, prevalece o princípio do livre 
exercício de qualquer atividade econômica, independente 
de autorização dos órgãos públicos, ressalvados os casos 
previstos em lei (art. 170, parágrafo único, da CF); 
b. Sociedades dependentes de autorização: determinadas 
atividades estão sujeitas à prévia autorização do Poder Executivo 
federal (art. 123, parágrafo único, do CC), a exemplo das 
instituições financeiras (sociedades anônimas), que estão 
sujeitas, por lei, à autorização de funcionamento a ser dada pelo 
Banco Central do Brasil (art. 10, inciso X, da Lei no 4.595, de 31 
de dezembro de 1964). 
3.8. SOCIEDADES ENTRE CÔNJUGES 
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Quero destacar que é possível aos cônjuges contratar sociedades, entre 
si ou com terceiros, desde que não tenham casado no regime da 
comunhão universal de bens, ou no da separação obrigatória (art. 977, 
do CC). 
3.9. SOCIEDADES UNIPESSOAIS 
De forma excepcional, a lei brasileira admite as seguintes sociedades 
formadas por apenas um sócio, a seguir mencionadas: 
a. sociedade unipessoal temporária do art. 1.033, inciso IV, do 
Código Civil: é possível que a sociedade fique com apenas um único 
sócio, no máximo, por até cento e oitenta dias, sob pena de 
extinção; mas, esse sócio remanescente poderá requerer a 
transformação do registro da sociedade em registro de empresário 
individual ou empresa individual de responsabilidade limitada 
(EIRELI), o que permitirá a continuidade do negócio sem que precise 
“fechar as portas”; 
b. sociedade unipessoal temporária do art. 206, inciso I, alínea 
“d”, da Lei das SAs: é permitida, temporariamente, a existência de 
sociedade por ações com apenas um sócio, e, caso não conseguir 
aumentar o número de sócios até a próxima assembleia geral
(essas assembleias são anuais), ocorrerá a dissolvição da sociedade; 
c. sociedade subsidiária unipessoal integral do art. 251, da Lei 
das SAs: uma sociedade por ações pode ser formada por apenas um 
sócio, quando este for uma sociedade brasileira; 
d. empresa pública unipessoal: caso seja formada com 100% de 
recursos pertencentes a um único ente da Federação (União, 
Estados, Distrito Federal ou Município), e sua criação depende de 
prévia autorização legislativa (art. 37, inciso XX, da Constituição), 
como é o caso, na esfera federal, da Caixa Econômica Federal (CEF) 
e da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT). 
Muito bem! Agora que já vimos o que é uma sociedade empresária, 
quero registrar, ainda dentro da matéria societária, o tema sobre sociedades 
não personificadas, que são as que NÃO POSSUEM PERSONALIDADE 
JURÍDICA! 
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4. SOCIEDADES NÃO PERSONIFICADAS 
Conforme já falamos hoje, as sociedades adquirem personalidade 
jurídica (o que seria um nascimento!) com a inscrição de seus atos 
constitutivos no cartório de registro competente (arts. 985 e 1.150, do CC). 
A existência delas é por criação artificial, mas a legislação assegura que 
desde o seu nascimento toda pessoa é capaz de adquirir direitos e 
deveres (art. 1o, do CC)! 
CC: 
“Art. 1o Toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil.” 
Logo, o sócio possui personalidade jurídica própria e distinta da 
sociedade. 
ATENÇÃO: sociedade e seus sócios são pessoas distintas entre 
si! 
! Cada um possui sua personalidade jurídica própria. 
! Por isso, a mera substituição de um sócio por outro ou o 
aumento de número de sócios, dentro de uma sociedade, não 
altera, necessariamente, a personalidade jurídica da sociedade! 
Por isso, é que, via de regra, o sócio somente responderá com seu 
patrimônio particular, pelas obrigações sociais, apenas depois que forem 
esgotados os recursos patrimoniais da sociedade 
(RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA DOS SÓCIOS PELAS OBRIGAÇÕES 
SOCIAIS). A esse beneficio é que atribuímos o nome de “BENEFÍCIO DE 
ORDEM”. 
A personalidade jurídica da sociedade funciona, então, como uma espécie 
de “escudo de proteção” para o patrimônio dos sócios. 
A pergunta importante para hoje é: pode existir alguma sociedade 
sem personalidade jurídica?! Sim, em duas possibilidades: 
⇒ Sociedades em conta de participação; e 
⇒ Sociedades em comum. 
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4.1. SOCIEDADES EM CONTA DE PARTICIPAÇÃO 
As sociedades em conta de participação possuem as seguintes 
características: 
a. regidas pelos arts. 991/996, do CC; 
b. NUNCA adquirem personalidade jurídica, mesmo quando 
seu contrato for registrado; 
c. não possuem nome empresarial; 
d. possui sócio ostensivo (é quem exerce a atividade em seu 
nome individual e responde sozinho e ilimitadamente pelas 
obrigações sociais); 
e. possui sócio oculto (ou secreto, que somente participa dos 
resultados do investimento; esse sócio não responde pelas 
obrigações da sociedade, salvo se fizer parte na relação com 
terceiros, casos em que responderá solidariamente com o 
sócio ostensivo); 
f. patrimônio especial (contribuição de cada sócio, prevista 
no art. 994, caput, do CC), mas não pode valer contra 
terceiros, pois somente o sócio ostensivo possui 
responsabilidade patrimonial; 
g. falência do sócio ostensivo: acarreta a dissolução da 
sociedade e a liquidação da respectiva conta, cujo saldo 
constituirá crédito quirografário; 
h. falência do sócio participante: o contrato social fica 
sujeito às normas que regulam os efeitos da falência nos 
contratos bilaterais do falido; 
i. salvo estipulação em contrário, o sócio ostensivo não pode 
admitir novo sócio sem o consentimento expresso dos 
demais; 
j. aplicam-se, subsidiariamente e no que com ela for 
compatível, as regras de sociedade simples; 
k. a liquidação rege-se pelas normas relativas à prestação de 
contas, na forma da lei processual (mesmos que haja mais 
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de um sócio ostensivo, as respectivas contas serão 
prestadas e julgadas no mesmo processo). 
4.2. SOCIEDADES EM COMUM 
As sociedades em comum são aquelas que deveriam estar registradas, 
mas não estão. Elas são caracterizadas pelos seguintes aspectos: 
a. enquanto não inscritos os atos constitutivos, regem-se 
(exceto por ações em organização, ou seja, em vias de 
registro), pelos arts. 986/990, do CC; 
b. aplicam-se, de forma subsidiária, dentro da compatibilidade, 
as normas da sociedade simples; 
c. os sócios somente provam por escrito a existência da 
sociedade, mas os terceiros podem prová-la de qualquer 
modo; 
d. patrimônio especial: constituído pelos bens e dívidas sociais, 
do qual os sócios são titulares em comum; 
e. os bens sociais respondem pelos atos de gestão 
praticados por qualquer dos sócios: salvo pacto expresso 
limitativo de poderes, que somente terá eficácia contra o 
terceiro que o conheça ou deva conhecer; 
f. todos os sócios respondem solidária e ilimitadamente 
pelas obrigações sociais: mas o sócio que contratou pela 
sociedade será excluído do benefício de ordem, previsto no art. 
1.024, do CC. 
g. segundo a classificação doutrinária, as sociedades em 
comum podem ser: 
i. IRREGULARES: possuem contrato escrito e não 
registrado; e 
ii. DE FATO: não possuem contrato escrito. 
5. NOME EMPRESARIAL 
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Devemos compreender que toda pessoa (física ou jurídica) tem direito a 
um NOME, que é elemento de identificação de sua personalidade civil
(arts. 16 e 52, do CC). 
Explico mais: a regra é que toda pessoa que pratica algum ato e desse 
ato surgir algum tipo de responsabilidade. E, como já vimos, toda pessoa é 
capaz de direitos e deveres na ordem civil (art. 1o, do CC). Por isso, em 
sociedade, é importante a identificação das pessoas. Essas são características 
gerais da personalidade jurídica! 
Veja bem que as pessoas que exercem atividade de ramo empresarial 
devem possuir NOME EMPRESARIAL, que pode ser uma FIRMA ou pode 
ser uma DENOMINAÇÃO (arts. 980-A, e 1.155 ao 1.168, do CC). 
A regulamentação de nome empresarial aplica-se também às 
denominações das sociedades simples, associações e fundações, por 
expressa previsão do art. 1.155, parágrafo único, do CC. 
CC: 
“Art. 1.155. Considera-se nome empresarial a firma ou a denominação 
adotada, de conformidade com este Capítulo, para o exercício de 
empresa. 
Parágrafo único. Equipara-se ao nome empresarial, para os efeitos 
da proteção da lei, a denominação das sociedades simples, 
associações e fundações.” 
O nome empresarial é INALIENÁVEL (art. 1.164, do CC), todavia, 
poderá ser usado juntamente com o do novo proprietário do 
estabelecimento, caso haja previsão contratual, por ato entre vivos, 
acompanhado da especificação de “sucessor”. 
CC: 
“Art. 1.164. O nome empresarial não pode ser objeto de alienação. 
Parágrafo único. O adquirente de estabelecimento, por ato entre vivos, 
pode, se o contrato o permitir, usar o nome do alienante, precedido do 
seu próprio, com a qualificação de sucessor.” 
A regra do nome empresarial aplica-se a todos os exercentes de 
atividade empresarial, exceto para: 
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a. as sociedades em conta de participação (art. 991 a 996, do CC): 
essas sociedades NUNCA ADQUIREM PERSONALIDADE JURÍDICA. 
Lembre-se que elas devem possuir um sócio ostensivo (que exerce a 
atividade em seu nome individual) e um sócio oculto, também chamado 
de sócio secreto, e o registro dessas sociedades não é obrigatório e 
nem lhes atribui personalidade jurídica; e 
b. as sociedades em comum (art. 986 a 990, do CC): não têm 
registro empresarial, mas deveriam ter, por isso são chamadas de 
irregulares (possuem contrato, mas não foi levado a registro) ou de fato 
(sequer possuem contrato). POR NÃO TEREM REGISTRO, NÃO 
ADQUIRIRAM PERSONALIDADE JURÍDICA PRÓPRIA (art. 985, do 
CC), com isso ficam sem nome empresarial (possuem apenas título de 
estabelecimento ou nome de fantasia, que é o nome atribuído ao local 
onde é exercida a atividade, notoriamente conhecido pelo público). 
Quero destacar para vocês que o EMPRESÁRIO INDIVIDUAL deve 
possuir nome empresarial, chamado de FIRMA INDIVIDUAL, que pode 
coincidir com o seu nome individual (por completo ou abreviado), e, se 
quiser, ainda pode acrescentar uma designação mais precisa da sua 
pessoa ou do gênero de atividade. 
Vamos ver como se faz uma FIRMA (firma individual ou social, esta 
também conhecida por razão social) ou uma DENOMINAÇÃO (ou 
denominação social)?! 
DICA: para aprender a matéria sobre nome empresarial, TREINE! 
Não é difícil! É verdade que, de primeira mão, não é tão simples 
assim! E, se você seguir a minha dica, vai ficar mais fácil compreender 
os outros temas empresariais. CONFIE NO SEU POTENCIAL! 
5.1 FIRMA 
Firma pode ser: 
a) firma individual; ou 
b) firma social (também conhecida por razão social). 
FIRMA INDIVIDUALCURSO DE DIREITO EMPRESARIAL EM TEORIA E EXERCÍCIOS P/TJDFT 
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!
21!
! Para empresário individual. 
" Nome civil do empresário individual (completo ou abreviado) 
+ ramo da atividade (opcional). 
FIRMA DE EIRELI 
! Para empresa individual de responsabilidade limitada. 
" Nome civil do único participante (completo ou abreviado) + 
ramo da atividade (opcional) + “EIRELI”. 
Observação: 
• Nas assinaturas de documentos ou contratos, deve-se imitar, por 
extenso, a firma da EIRELI. Exs.: os documentos em nome de 
“Luiz Pereira Equipamentos de Som EIRELI” devem ser assinado 
como “Luiz Pereira Equipamentos de Som EIRELI”; no caso de “L. 
P. Equipamentos de Som EIRELI”, deve ser assinado como “L. P. 
Equipamentos de Som EIRELI”. 
FIRMA SOCIAL (OU RAZÃO SOCIAL) 
! Para: 
a) sociedades em nome coletivo (N/C); 
b) sociedades em comandita simples (C/S); 
c) sociedades limitadas (Ltda.); e 
d) sociedades em comandita por ações (C/A). 
" Nome civil de um dos sócios (abreviado ou não) + “e 
Companhia” ou “& CIA.” ou nome de mais sócios que 
respondem ilimitadamente pelas obrigações da sociedade
(abreviados ou não) + ramo da atividade (opcional). 
Observações: 
• Eventual ausência de “Ltda.” ou “Limitada” nas firmas das 
sociedades limitadas, implicará a responsabilidade solidária e 
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22!
ilimitada para todos os administradores que fizerem uso do nome 
empresarial. 
• Nas assinaturas de documentos ou contratos, deve-se imitar, por 
extenso, a firma individual ou social. Exs.: os documentos em 
nome de “Luiz Pereira & Cia. Equipamentos de Som” devem ser 
assinado como “Luiz Pereira & Cia. Equipamentos de Som”; no 
caso de “L. Pereira Equipamentos de Som Ltda.”, deve ser 
assinado como “L. Pereira Equipamentos de Som Ltda.” 
5.2. DENOMINAÇÃO 
Também é conhecida como denominação social. 
DENOMINAÇÃO (OU DENOMINAÇÃO SOCIAL) 
! Para: 
a) empresas individuais de responsabilidade limitada 
(EIRELI); 
b) sociedades limitadas (LTDA.); 
c) sociedades em comandita por ações (C/A); e 
d) sociedades anônimas (S/A), estas também são conhecidas 
como companhias. 
" Qualquer expressão linguística (“elemento fantasia”) + ramo 
da atividade (obrigatório). 
Observações: 
• Não serve para empresário individual, que somente usa firma 
individual. 
• É obrigatória para as sociedades anônimas (nesse caso, pode ser 
acrescentado o nome fundador, acionista, ou pessoa que haja 
concorrido para o bom êxito da formação da empresa). 
• denominação é obrigatória para as sociedades cooperativas (que 
são sociedades simples). 
• Eventual ausência de “Ltda.” ou “Limitada” nas denominações das 
sociedades limitadas, implicará a responsabilidade solidária e 
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23!
ilimitada para todos os administradores que fizerem uso do nome 
empresarial. 
• Nas assinaturas de documentos ou contratos, deve-se assinar, por 
extenso, o nome civil do representante da sociedade, sobre o 
nome da sociedade. Exs.: os documentos em nome de 
“Companhia Equipamentos de Som” devem ser assinado pela 
pessoa física que representa a sociedade, com seu nome civil; no 
caso de “Luiz Pereira & Cia. C/A” ou “Luiz Pereira Equipamentos 
de Som S/A”, o representante Luiz Pereira, pessoa física, assina o 
documento com o seu próprio nome civil. 
DENOMINAÇÃO DE EIRELI 
! Para empresário empresa individual de responsabilidade 
limitada. 
" Qualquer expressão linguística (“elemento fantasia”) + ramo 
da atividade (obrigatório). 
Observação: 
• Nas assinaturas de documentos ou contratos, deve-se assinar, por 
extenso, o nome civil do representante sobre a denominação da 
EIRELI. Exs.: os documentos em nome de “Equipamentos de Som 
EIRELI” devem ser assinado pela pessoa física que representa a 
EIRELI, com seu nome civil; no caso de “Melodia Equipamentos de 
Som EIRELI”, o representante Luiz Pereira, pessoa física, assina 
com o seu próprio nome civil. 
5.3. EXPLICAÇÃO DETALHADA + EXEMPLOS 
Pessoal! Insisto nesse assunto, pela importância de se identificar as 
sociedades empresariais pelo nome empresarial que possuírem! 
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24!
Muito bem! Precisamos, agora, de explicações mais detalhadas, caso a 
caso para as firmas e denominações, com exemplos práticos1, para que o 
assunto fique mais claro: 
a) EMPRESÁRIOS INDIVIDUAIS – pessoa física – (SOMENTE PODEM 
USAR FIRMA INDIVIDUAL): Luiz Pereira (pessoa física); “Luiz 
Pereira” (empresário individual); “Luiz Pereira Equipamentos de Som” 
(empresário individual); e “L. P. Equipamentos de Som” (empresário 
individual); 
CC: 
“Art. 1.156. O empresário opera sob firma constituída por seu nome, 
completo ou abreviado, aditando-lhe, se quiser, designação mais 
precisa da sua pessoa ou do gênero de atividade.” 
b) SOCIEDADES EM NOME COLETIVO (N/C) – todos os sócios 
respondem ilimitadamente pelas obrigações sociais – (SOMENTE 
USAM FIRMA SOCIAL, QUE É SINÔNIMO DE RAZÃO SOCIAL): 
“Luiz Pereira, José da Silva & Maria dos Santos”; “Luiz Pereira, José da 
Silva & Maria dos Santos Equipamentos de Som”; “L. Pereira, J. da 
Silva & M. dos Santos Equipamentos de Som”; “Luiz Pereira & Cia.”; 
“Luiz Pereira & Cia. Equipamentos de Som”; 
CC: 
“Art. 1.041. O contrato deve mencionar, além das indicações 
referidas no art. 997, a firma social.” 
“Art. 1.157. A sociedade em que houver sócios de responsabilidade 
ilimitada operará sob firma, na qual somente os nomes daqueles 
poderão figurar, bastando para formá-la aditar ao nome de um deles 
a expressão "e companhia" ou sua abreviatura. 
Parágrafo único. Ficam solidária e ilimitadamente responsáveis pelas 
obrigações contraídas sob a firma social aqueles que, por seus 
nomes, figurarem na firma da sociedade de que trata este artigo.” 
!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
"
!#! $%&'()*! +'%! ,'-$%! +$%&./0'%! ,$%0*! *1(*! 2! 31.*-$,0$! 4/&05&/*6! 7'.0*,0'8! 91*(91$.! &'/,&/+:,&/*! %$.;! -$.*!
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25!
c) SOCIEDADES EM COMANDITA SIMPLES (C/S) – existem dois 
tipos de sócios, os comanditados, que respondem ilimitadamente 
pelas obrigações sociais (seus nomes podem serexpressos, no caso, 
Luiz Pereira e José da Silva, ou abreviados), e os comanditários, que 
respondem apenas limitadamente (os nomes dos comanditários serão 
substituídos pela expressão “e Companhia” ou “& Cia”, sob pena de 
responderem ilimitadamente, sendo que Maria dos Santos é sócia 
comanditária, em nosso exemplo) – (SOMENTE FIRMA SOCIAL): 
“Luiz Pereira, José da Silva & Cia.”; “L. Pereira, J. da Silva & Cia. 
Equipamentos de Som”; “Luiz Pereira, José da Silva & Cia. 
Equipamentos de Som”; 
d) EMPRESAS INDIVIDUAIS DE RESPONSABILIDADE LIMITADA – 
já está valendo o novo art. 980-A, do CC (acrescentado pela Lei no 
12.441, de 11 de julho de 2011) – (PODEM UTILIZAR FIRMA 
SOCIAL, OU USAR DENOMINAÇÃO, em ambos os casos, 
acrescida da expressão “EIRELI”): “Luiz Pereira EIRELI”; “Luiz 
Pereira Equipamentos de Som EIRELI”; e “L. P. Equipamentos de Som 
EIRELI”; “Melodia Equipamentos de Som EIRELI”; 
CC: 
“Art. 980-A. A empresa individual de responsabilidade limitada será 
constituída por uma única pessoa titular da totalidade do capital 
social, devidamente integralizado, que não será inferior a 100 (cem) 
vezes o maior salário-mínimo vigente no País. 
§ 1o O nome empresarial deverá ser formado pela inclusão da 
expressão "EIRELI" após a firma ou a denominação social da 
empresa individual de responsabilidade limitada. 
§ 2o A pessoa natural que constituir empresa individual de 
responsabilidade limitada somente poderá figurar em uma única 
empresa dessa modalidade. 
§ 3o A empresa individual de responsabilidade limitada também 
poderá resultar da concentração das quotas de outra modalidade 
societária num único sócio, independentemente das razões que 
motivaram tal concentração. 
§ 5o Poderá ser atribuída à empresa individual de responsabilidade 
limitada constituída para a prestação de serviços de qualquer 
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26!
natureza a remuneração decorrente da cessão de direitos 
patrimoniais de autor ou de imagem, nome, marca ou voz de que 
seja detentor o titular da pessoa jurídica, vinculados à atividade 
profissional. 
§ 6o Aplicam-se à empresa individual de responsabilidade limitada, 
no que couber, as regras previstas para as sociedades limitadas.” 
e) SOCIEDADES LIMITADAS – todos os sócios respondem 
limitadamente pelas obrigações da sociedade – (PODEM UTILIZAR 
FIRMA SOCIAL, OU USAR DENOMINAÇÃO, em ambos os casos, 
acrescida da palavra “Limitada” ou da abreviatura “Ltda.”, sob 
pena de os administradores se tornarem ilimitadamente 
responsáveis ao usarem o nome empresarial dessa forma; na 
firma social não poderá ser usado nome de sócio que seja 
pessoa jurídica): em caso de firma, “Luiz Pereira, José da Silva & 
Maria dos Santos Ltda.”; “Luiz Pereira, José da Silva & Maria dos 
Santos Equipamentos de Som Ltda.”; “L. Pereira, J. da Silva & M. dos 
Santos Equipamentos de Som Ltda.”; “Luiz Pereira & Cia. Ltda.”; “Luiz 
Pereira & Cia. Equipamentos de Som Ltda.”; ou, em caso de 
denominação, “Melodia Equipamentos de Som Ltda.”; 
CC: 
“Art. 1.158. Pode a sociedade limitada adotar firma ou denominação, 
integradas pela palavra final "limitada" ou a sua abreviatura. 
§ 1o A firma será composta com o nome de um ou mais sócios, 
desde que pessoas físicas, de modo indicativo da relação social. 
§ 2o A denominação deve designar o objeto da sociedade, sendo 
permitido nela figurar o nome de um ou mais sócios. 
§ 3o A omissão da palavra "limitada" determina a responsabilidade 
solidária e ilimitada dos administradores que assim empregarem a 
firma ou a denominação da sociedade.” 
f) SOCIEDADES EM COMANDITA POR AÇÕES – somente os sócios 
diretores respondem solidária e ilimitadamente, no caso, Luiz Pereira 
e José da Silva, e a sócia que não pertence a essa categoria de sócios 
é a Maria dos Santos, que poderá ser representada apenas pela 
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expressão “& Cia.” – (PODEM UTILIZAR FIRMA SOCIAL, OU 
USAR DENOMINAÇÃO, em ambos os casos, acrescida da 
expressão “comandita por ações” ou da abreviatura “C/A”): 
em caso de firma, “Luiz Pereira, José da Silva & Cia. C/A.”; “Luiz 
Pereira, José da Silva & Cia. Equipamentos de Som C/A”; “L. Pereira, 
J. da Silva & Cia. Equipamentos de Som C/A”; “Luiz Pereira & Cia. 
C/A”; “Luiz Pereira & Cia. Equipamentos de Som Comandita por 
Ações”; ou, em caso de denominação, “Melodia Equipamentos de Som 
C/A”; “Melodia Equipamentos de Som Comandita por Ações”; 
CC: 
“Art. 1.161. A sociedade em comandita por ações pode, em lugar de 
firma, adotar denominação designativa do objeto social, aditada da 
expressão "comandita por ações". 
g) SOCIEDADES ANÔNIMAS, TAMBÉM CHAMADAS DE 
COMPANHIAS – não admite firma, também regida pela Lei das 
Sociedades Anônimas (Lei no 6.404, de 15 de dezembro de 1976) – 
(SOMENTE DENOMINAÇÃO, em que pode ser usado elemento 
fantasia + o nome do fundador da sociedade, de acionista ou 
pessoa que possa ter contribuído para a formação da 
sociedade, e deve ser acompanhada de “sociedade anônima” 
ou “S/A”, que poderá ser redigida no início, meio ou fim, OU 
seguida da palavra “companhia” ou abreviatura “Cia.”, que 
não pode ser usada no fim): “Melodia Equipamentos de Som 
Sociedade Anônima ”; “Melodia S/A Equipamentos de Som”; 
“Sociedade Anônima Melodia Equipamentos de Som”; “Companhia 
Melodia Equipamentos de Som”; “Cia. Melodia Equipamentos de 
Som”; “Luiz Pereira Equipamentos de Som S/A”; 
CC: 
“Art. 1.160. A sociedade anônima opera sob denominação 
designativa do objeto social, integrada pelas expressões "sociedade 
anônima" ou "companhia", por extenso ou abreviadamente. 
Parágrafo único. Pode constar da denominação o nome do fundador, 
acionista, ou pessoa que haja concorrido para o bom êxito da 
formação da empresa.” 
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Lei das SAs: 
“Art. 3o A sociedade será designada por denominação acompanhada 
das expressões "companhia" ou "sociedade anônima", expressas por 
extenso ou abreviadamente mas vedada a utilização da primeira ao 
final. 
§ 1o O nome do fundador, acionista, ou pessoa que por qualquer 
outro modo tenha concorrido para o êxito da empresa, poderá 
figurar na denominação.” 
h) SOCIEDADES EM CONTA DE PARTICIPAÇÃO – formada por um 
sócio ostensivo e um sócio oculto (ou secreto) – não adquirem 
personalidade jurídica, portanto, NÃO PODEM TER NOME, NEM 
DENOMINAÇÃO SOCIAL; 
CC: 
“Art. 1.162. A sociedade em conta de participação não pode ter firma 
ou denominação.” 
i) SOCIEDADES COOPERATIVAS – destinadas à ajuda mútua entre 
seus sócios (os próprios sócios serão os usuários) e sem intuito 
lucrativo – (SOMENTE DENOMINAÇÃO, seguida da palavra 
“Cooperativa”): “Coração Saudável Cooperativa”; 
CC: 
“Art. 1.159. A sociedade cooperativa funciona sob denominação 
integrada pelo vocábulo "cooperativa".” 
j) MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE– são 
sociedades empresárias, sociedades simples, empresas individuais de 
responsabilidade limitada e os empresários individuais, alcançados 
pelo Estatuto das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Lei 
Complementar no 123, de 14 de dezembro de 2006) – (PODEM 
UTILIZAR FIRMA, OU USAR DENOMINAÇÃO, a depender do tipo 
social adequado, em todos os casos deve ser acrescida a 
expressão “Microempresa” ou “Empresa de Pequeno Porte”, ou 
a respectiva abreviação, “ME” ou “EPP”): firma: “Luiz Pereira 
EIRELI ME”, “L. P. EIRELI EPP”; “José da Silva & Maria dos Santos 
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Ltda. ”; “Luiz Pereira, José da Silva & Maria dos Santos Equipamentos 
de Som Ltda. ME”; “L. Pereira, J. da Silva & M. dos Santos 
Equipamentos de Som Ltda. EPP”; “Luiz Pereira & Cia. Ltda. ME”; 
“Luiz Pereira & Cia. Equipamentos de Som Ltda. ME”; ou, em caso de 
denominação, “Melodia Equipamentos de Som Ltda. ME” ou “Melodia 
Equipamentos de Som Ltda. EPP”; 
Lei Complementar no 123, de 2006 
“Art. 72. As microempresas e as empresas de pequeno porte, nos 
termos da legislação civil, acrescentarão à sua firma ou denominação 
as expressões “Microempresa” ou “Empresa de Pequeno Porte”, ou 
suas respectivas abreviações, “ME” ou “EPP”, conforme o caso, sendo 
facultativa a inclusão do objeto da sociedade. ” 
k) QUALQUER TIPO DE SOCIEDADE EMPRESÁRIA QUE TENHA 
SOLICITADO RECUPERAÇÃO JUDICIAL – somente empresários 
regulares podem solicitar recuperação judicial, pela Lei no 11.101, de 
9 de fevereiro de 2005 (Lei de Falências), e ficam, nessas condições, 
sujeitos à alteração de nome empresarial, por determinação judicial, 
ou seja, a partir de quando entrarem sob o regime de recuperação 
judicial - (DEVEM ACRESCENTAR A SEU NOME A EXPRESSÃO “EM 
RECUPERAÇÃO”): “Luiz Pereira EIRELI ME, em Recuperação 
Judicial”, “L. P. EIRELI EPP, em Recuperação Judicial”; “José da Silva 
& Maria dos Santos Ltda., em Recuperação Judicial”’; “Melodia 
Equipamentos de Som Ltda., em Recuperação Judicial”. 
Lei no 11.101, de 9 de fevereiro de 2005: 
“Art. 69. Em todos os atos, contratos e documentos firmados pelo 
devedor sujeito ao procedimento de recuperação judicial deverá ser 
acrescida, após o nome empresarial, a expressão "em Recuperação 
Judicial". 
Parágrafo único. O juiz determinará ao Registro Público de Empresas 
a anotação da recuperação judicial no registro correspondente.” 
5.4 MODIFICAÇÃO DE NOME EMPRESARIAL 
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O nome empresarial pode ser voluntariamente alterado. É livre a 
iniciativa de modificá-lo. 
Não obstante, será necessário alterar o nome empresarial, pelo 
princípio da veracidade (art. 34, da Lei no 8.934, de 18 de novembro de 
19942), quando houver: 
a. saída, retirada, exclusão ou morte de sócio cujo nome civil constava da 
firma social (arts. 1.165, do CC), sob pena de continuar o ex-sócio ou 
espólio continuarem a responder pelas obrigações sociais, nas mesmas 
condições que respondia enquanto fazia parte do quadro de sócios da 
sociedade; 
b. alteração de categoria de sócio, pois até que se altere o nome 
empresarial, o sócio continuará a responder como se ainda estivesse na 
categoria anterior, como é o caso das sociedades limitadas sem a 
inclusão da expressão “Limitada” (art. 1.157, do CC); 
c. alienação de estabelecimento por ato entre vivos (art. 1.164, do CC). 
Exceção ao princípio da veracidade: a denominação de sociedades 
anônimas pode incluir nome de fundador ou de pessoa que tenha concorrido 
para o bom êxito da empresa, ainda que não sejam mais acionistas (art. 
1.160, do CC, e art. 3o, da Lei das SAs). 
Também deve-se alterar o nome empresarial, quando houver: 
a. transformação (ex.: alteração do tipo social de sociedade anônima para 
sociedade limitada); 
b. lesão ao direito de proteção ao nome de outro empresário (art. 1.166, 
do CC). 
CC: 
“Art. 1.166. A inscrição do empresário, ou dos atos constitutivos das 
pessoas jurídicas, ou as respectivas averbações, no registro próprio, 
asseguram o uso exclusivo do nome nos limites do respectivo Estado. 
Parágrafo único. O uso previsto neste artigo estender-se-á a todo o 
território nacional, se registrado na forma da lei especial.” 
!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
2 Essa lei “Dispõe sobre o Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins e dá outras providências.” 
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Vamos aos exercícios?! 
AULA 02 - EXERCÍCIOS COMENTADOS 
Empresa individual de responsabilidade 
limitada (EIRELI). Sociedade Empresária. 
Nome empresarial. 
QUESTÃO 1: ESAF - 2012 - CGU – ANALISTA DE FINANÇAS E CONTROLE - PROVA 
3 - ÁREA: CORREIÇÃO 
A respeito do empresário e da empresa individual de responsabilidade 
limitada, assinale a opção correta. 
a) Enquanto a empresa individual de responsabilidade limitada pode adotar 
firma ou denominação, o empresário pode valer-se apenas de denominação. 
b) A empresa individual de responsabilidade limitada e o empresário 
devidamente registrados são, para todos os efeitos, pessoas jurídicas. 
c) A pessoa natural que constituir empresa individual de responsabilidade 
limitada somente poderá figurar em uma única empresa dessa modalidade. 
d) Aplicam-se à empresa individual de responsabilidade limitada, no que 
couber, as regras previstas para as sociedades simples. 
Comentários: 
Alternativa “A”: parcialmente equivocada. Está correto dizer que a 
EIRELI pode adotar firma ou denominação. Todavia, o empresário (leia-se: 
empresário individual, que é uma pessoa física exercente de atividade 
empresarial) deve adotar firma. 
CC: 
“Art. 1.156. O empresário opera sob firma constituída por seu nome, 
completo ou abreviado, aditando-lhe, se quiser, designação mais precisa 
da sua pessoa ou do gênero de atividade. 
............................... 
Art. 980-A. A empresa individual de responsabilidade limitada será 
constituída por uma única pessoa titular da totalidade do capital social, 
devidamente integralizado, que não será inferior a 100 (cem) vezes o 
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maior salário-mínimo vigente no País. 
§ 1o O nome empresarial deverá ser formado pela inclusão da 
expressão "EIRELI" após a firma ou a denominação social da 
empresa individual de responsabilidade limitada.” 
Alternativa “B”: errada. Vejamos: 
⇒ a EIRELI é uma pessoa jurídica (art. 44, inciso VI, do CC); 
⇒ o empresário individual é uma pessoa física (arts. 966, caput, 
e 968, inciso I,do CC); e 
⇒ lembre-se que as sociedades empresárias também são pessoas 
jurídicas (arts. 44, inciso II, e 982, do CC). 
CC: 
“Art. 44. São pessoas jurídicas de direito privado: 
I - as associações; 
II - as sociedades; 
III - as fundações. 
IV - as organizações religiosas; 
V - os partidos políticos. 
VI - as empresas individuais de responsabilidade limitada. 
............................... 
Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente 
atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de 
bens ou de serviços. 
............................... 
Art. 968. A inscrição do empresário far-se-á mediante requerimento 
que contenha: 
I - o seu nome, nacionalidade, domicílio, estado civil e, se 
casado, o regime de bens; 
............................... 
Art. 982. Salvo as exceções expressas, considera-se empresária a 
sociedade que tem por objeto o exercício de atividade própria de 
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empresário sujeito a registro (art. 967); e, simples, as demais. 
Parágrafo único. Independentemente de seu objeto, considera-se 
empresária a sociedade por ações; e, simples, a cooperativa.” 
Alternativa “C”: correta. É o que diz exatamente o § 2o do art. 980-A, do 
CC. 
Alternativa “D”: errada. Às EIRELIs aplicam-se, no que couber, as regras 
previstas para as sociedades limitadas, e não as das sociedades simples! 
CC: 
Art. 980-A. A empresa individual de responsabilidade limitada será 
constituída por uma única pessoa titular da totalidade do capital social, 
devidamente integralizado, que não será inferior a 100 (cem) vezes o 
maior salário-mínimo vigente no País. 
................................... 
§ 2o A pessoa natural que constituir empresa individual de 
responsabilidade limitada somente poderá figurar em uma única 
empresa dessa modalidade. 
§ 3o A empresa individual de responsabilidade limitada também poderá 
resultar da concentração das quotas de outra modalidade societária 
num único sócio, independentemente das razões que motivaram tal 
concentração. 
§ 4o (vetado). 
§ 5o Poderá ser atribuída à empresa individual de responsabilidade 
limitada constituída para a prestação de serviços de qualquer natureza a 
remuneração decorrente da cessão de direitos patrimoniais de autor ou 
de imagem, nome, marca ou voz de que seja detentor o titular da 
pessoa jurídica, vinculados à atividade profissional. 
§ 6o Aplicam-se à empresa individual de responsabilidade 
limitada, no que couber, as regras previstas para as sociedades 
limitadas.” 
Resposta: alternativa “D”. 
QUESTÃO 2*: 
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Assinale a alternativa correta: 
a) a empresa individual de responsabilidade limitada pode ser formada por 
uma única pessoa jurídica. 
b) a empresa individual de responsabilidade limitada pode ser constituída por, 
pelo menos, uma pessoa física. 
c) a empresa individual de responsabilidade limitada pode ser constituída por 
apenas uma pessoa física. 
Comentários: 
Apenas a alternativa “C” está de acordo com o CC, pois a EIRELI deve 
ser composta de apenas uma pessoa natural (ou física). 
CC: 
Art. 980-A. A empresa individual de responsabilidade limitada será 
constituída por uma única pessoa titular da totalidade do capital 
social, devidamente integralizado, que não será inferior a 100 (cem) 
vezes o maior salário-mínimo vigente no País. 
§ 1o O nome empresarial deverá ser formado pela inclusão da 
expressão "EIRELI" após a firma ou a denominação social da empresa 
individual de responsabilidade limitada. 
§ 2o A pessoa natural que constituir empresa individual de 
responsabilidade limitada somente poderá figurar em uma única 
empresa dessa modalidade. 
§ 3o A empresa individual de responsabilidade limitada também poderá 
resultar da concentração das quotas de outra modalidade societária 
num único sócio, independentemente das razões que motivaram tal 
concentração.” 
Resposta: alternativa “C”.
QUESTÃO 3*: 
A empresa individual de responsabilidade limitada pode ter seu capital social: 
a) parcialmente integralizado, e não deverá ser inferior a 50 (cinquenta) 
vezes o maior salário-mínimo vigente no país. 
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b) totalmente integralizado, e não deverá ser inferior a 50 (cinquenta) vezes 
o maior salário-mínimo vigente no país. 
c) parcialmente integralizado, e não deverá ser inferior a 100 (cem) vezes o 
maior salário-mínimo vigente no país. 
d) totalmente integralizado, e não deverá ser inferior a 100 (cem) vezes o 
maior salário-mínimo vigente no país. 
Comentários: 
A resposta é a letra “D”, pois o capital deve ser totalmente integralizado, 
e não poderá ser inferior a 100 (cem) vezes o maior salário-mínimo vigente 
no País. 
CC: 
“Art. 980-A. A empresa individual de responsabilidade limitada será 
constituída por uma única pessoa titular da totalidade do capital social, 
devidamente integralizado, que não será inferior a 100 (cem) vezes o 
maior salário-mínimo vigente no País.” 
Resposta: alternativa “D”.
QUESTÃO 4: CESPE - 2008 - EXAME DE ORDEM – OAB/SP 
Não constitui elemento do contrato de sociedade referido no Código Civil 
a) o exercício de atividade econômica. 
b) a partilha dos resultados. 
c) a contribuição dos sócios consistente apenas em bens. 
d) a “affectio societatis”. 
Comentários: 
A reposta é a letra “C”, pois os serviços também podem servir de 
contribuição (art. 981, do CC). 
O Código prevê, inclusive, a possibilidade da figura do “sócio de 
indústria”, que é aquele que contribui apenas com serviços (art. 1.007, do 
CC). Essa figura do “sócio de indústria” não é permitida para as sociedades 
limitadas, para as sociedades por ações e para o sócio comanditário em 
sociedades em comandita simples. 
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CC: 
“Art. 981. Celebram contrato de sociedade as pessoas que 
reciprocamente se obrigam a contribuir, com bens ou serviços, para o 
exercício de atividade econômica e a partilha, entre si, dos resultados. 
Parágrafo único. A atividade pode restringir-se à realização de um ou 
mais negócios determinados. 
............................................... 
Art. 1.007. Salvo estipulação em contrário, o sócio participa dos lucros e 
das perdas, na proporção das respectivas quotas, mas aquele, cuja 
contribuição consiste em serviços, somente participa dos lucros na 
proporção da média do valor das quotas.” 
Todas as outras alternativas (“A”,“B” e “D”) estão de acordo com o art. 
981, do CC. Vamos recordar quais são as características gerais das 
sociedades? Vejamos: 
1. pluralidade: uma sociedade deve ser formada entre duas ou mais 
pessoas (exceção: lembrem-se que a lei admite, 
excepcionalmente, que algumas sociedades possuam apenas um 
sócio, que são as chamadas sociedades unipessoais, as quais 
serão vistas um pouco mais à frente); 
2. vontade de cooperação ativa (o mesmo que “affectio 
societatis” — está em latim, mas é assim mesmo que 
aparece em provas!): significa a vontade de criação uma 
sociedade e permanecerem unidos, para a execução de uma ou 
mais atividades econômicas; 
3. exploração de atividade econômica: a sociedade deve ter o 
propósito de executar atividades ligadas à produção ou circulação 
de bens ou serviços; 
4. contribuição de bens ou serviços: para que a sociedade possa 
funcionar, o capital social deve ser constituído, mediante 
contribuição de seus sócios, tanto em forma de bens (dinheiro, 
móveis, aparelhos, etc.), como em serviços, pelo chamado “sócio 
de indústria” (pode ser algum trabalho a ser desenvolvido com 
conhecimentos técnicos especiais em benefício da sociedade; como 
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37!
já falamos, essa possibilidade de contribuição em serviços não é 
válida para as sociedades limitadas, para as sociedades por ações 
e para o sócio comanditário nas sociedades em comandita 
simples); 
5. fins lucrativos: a sociedade deve ter intuito de gerar novos 
recursos para serem distribuídos entre os sócios, sendo proibida a 
cláusula que exclua algum sócio de compartilhar dos lucros ou dos 
prejuízos sociais, pelo princípio da vedação da cláusula leonina 
(art. 1.008, do CC). 
ATENÇÃO: proibição de cláusula leonina! 
! O apelido da chamada “cláusula leonina” é inspirado no 
comportamento do leão macho, que, normalmente, não 
permite que as fêmeas de seu bando usufruam do 
resultado da caça! As leoas ficam “de fora”, assistindo o 
leão devorar o “almoço”. 
CC: 
“Art. 1.008. É nula a estipulação contratual que exclua 
qualquer sócio de participar dos lucros e das perdas.” 
Resposta: alternativa “C”. 
QUESTÃO 5: CESPE - 2011 – JUIZ SUBSTITUTO - TJ/PB 
( ) O sócio que for admitido em sociedade já constituída não responderá 
pelas dívidas anteriores à data de sua admissão, independentemente do tipo 
de sociedade. 
Comentários: 
Errada (art. 1.025, do CC). 
“Art. 1.025. O sócio, admitido em sociedade já constituída, não se 
exime das dívidas sociais anteriores à admissão.” 
Resposta: Falsa. 
QUESTÃO 6: CESPE - 2011 – JUIZ SUBSTITUTO - TJ/PB 
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38!
( ) Em atenção ao princípio da continuidade da empresa, a sociedade 
empresarial, uma vez regularmente constituída, não se dissolve pela 
superveniência da falta de pluralidade de sócios e pode continuar operando 
por prazo indeterminado. 
Comentários: 
É incorreto dizer que as sociedades unipessoais funcionarão “por prazo 
indeterminado”. Na realidade, elas funcionarão, dessa forma, apenas 
temporariamente: 
1. sociedade unipessoal temporária do art. 1.033, inciso IV, do 
CC: sociedade de apenas um único sócio, no máximo por cento e 
oitenta dias, sob pena de extinção (pode ser requerida a 
transformação do registro da sociedade em registro de empresário 
individual ou de empresa individual de responsabilidade limitada); 
2. sociedade unipessoal temporária do art. 206, inciso I, alínea 
“d”, da Lei das SAs: sociedade por ações de apenas um sócio 
deve aumentar o número de sócios para, no mínimo dois, até a 
próxima assembleia geral anual, sob pena de dissolvição. 
Como já sabemos, as sociedades subsidiárias unipessoais integrais e a 
empresa pública unipessoal já são unipessoais desde a sua criação, então não 
se encaixam no enunciado da questão: 
1. sociedade subsidiária unipessoal integral do art. 251, da Lei 
das SAs: uma sociedade por ações pode ser formada por apenas 
um sócio, quando este for uma sociedade brasileira; 
2. empresa pública unipessoal: caso seja formada com 100% de 
recursos pertencentes a um único ente da Federação (União, 
Estados, Distrito Federal ou Município), e sua criação depende de 
prévia autorização legislativa (art. 37, inciso XX, da Constituição), 
como é o caso, na esfera federal, da Caixa Econômica Federal 
(CEF) e da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT). 
Resposta: Falsa.
QUESTÃO 7: ESAF - 2010 - SMF - RJ - FISCAL DE RENDAS 
Para o direito empresarial, assinale abaixo a opção que contém uma 
sociedade empresária personificada. 
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39!
a) Sociedade anônima. 
b) Sociedade em conta de participação. 
c) Sociedade simples. 
d) Sociedade em comum. 
e) Sociedade cooperativa. 
 Comentários: 
Alternativa “A”: correto. As sociedades anônimas (S/A) são sempre 
empresárias e adquirem personalidade jurídica pelo registro (art. 982, 
parágrafo único, do CC). 
Alternativa “B”: errado. As sociedades em conta de participação (S/C) 
são “secretas”, não adquirem personalidade jurídica, mesmo que sejam 
inscritos os seus atos constitutivos (art. 993, caput, do CC). 
Alternativa “C”: errado, pois uma sociedade não pode ser de natureza 
simples e empresária ao mesmo tempo (art. 982, caput, do CC). Devemos 
rever que, quanto à natureza, as sociedades podem ser: 
1. sociedade empresária: as que praticam atos sujeitos a registro 
de empresário; ou 
2. sociedade simples: as quem praticam atividades civis não 
empresariais (sociedades de médicos, sem terceiros contratados 
para a atividade-fim; sociedades de advogados; sociedade rural 
não registrada na Junta Comercial, etc.). 
Alternativa “D”: errada (art. 986, do CC). A sociedade que ainda não foi 
submetida a registro será considerada sociedade em comum (art. 986, do 
CC). Pelo Código, sem registro, não há como adquirir personalidade jurídica 
(art. 985, do CC). 
Segundo a doutrina, as sociedades em comum são as seguintes: 
1. irregular: contrato ainda não registrado (não inscrito em cartório 
competente); e 
2. de fato: sem contrato escrito. 
Alternativa “E”: errado. As sociedades cooperativas são sempre simples , 
independentemente do objeto (art. 982, parágrafo único, do CC). 
Resposta: alternativa “A”. 
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QUESTÃO 8: CESPE - 2008 - ANALISTA DE GESTÃO CORPORATIVA – ADVOGADO 
( ) O registro do contrato social ou dos estatutos sociais em cartório de 
registro de pessoas jurídicas ou nas juntas comerciais,

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