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Resumo do Livro "A Era do Vazio: ensaios sobre o individualismo contemporâneo" de Gilles Lipovetsky Filósofo francês, Gilles Lipovetsky (1944) não cirou o termo pós-modernidade, mas é um dos seus maiores estudiosos – embora atualmente prefira utilizar hipermodernidade. Em A era do vazio, de 1983, mostra as causas e os primeiros efeitos do fenômeno da pós-modernidade, sendo o principal deles o que o autor vai chamar de processo de personalização. Trata-se de uma valorização do indivíduo que fará inclusive diminuir a interação entre o Eu e o Outro. Em resumo, ele lista o enfraquecimento da sociedade, dos costumes do indivíduo contemporâneo da era do consumo de massa, a emergência de um modo de socialização e de individualização inédito, numa ruptura com o que foi instituído a partir dos séculos XVII e XVIII como suas principais características. IDÉIA CENTRAL DO LIVRO: O enfraquecimento da sociedade, dos costumes, do indivíduo contemporâneo da era do consumo de massa, a emergência de um modo de sociabilização e de individualização inédito, numa ruptura como que foi instituído a partir dos séculos XVII e XVIII. O autor considera o conceito de personalização como um correspondente ao estímulo à uma sociedade baseada na informação e no estímulo das necessidades. Menos controle e mais flexibilidade das relações humanas levando cada vez mais para o espaço público as emoções privadas e mais íntimas. É considerada uma nova forma da sociedade se organizar na qual as instituições e guiam mais pelos desejos, livre dos regulamentos e das regras embora esta nova ordem seja, em si, uma nova regra estabelecida. No lugar do indivíduo submetido às regras sociais, há um estímulo desenfreado ao “direito de ser ele mesmo” em detrimento das relações com o outro e com a sociedade. É o chamado direito de ser si mesmo, de aproveitar a vida ao máximo levando a uma super valorização da personalização do indivíduo em uma outra forma de individualismo. CONCEITO DE SOCIEDADE PÓS-MODERNA A sociedade pós-moderna é aquela em que reina a indiferença de massa, no qual domina o sentimento de repetição e estagnação, na qual a autonomia particular avança por si mesma, em que o novo é acolhido do mesmo modo que o velho, em que a inovação se torna banal, em que o futuro não é mais assimilado a um progresso inelutável. A sociedade moderna era conquistadora, a creditava no futuro, na ciência, na técnica. Na sociedade pós-moderna, a confiança e a fé no futuro se dissolvem, ninguém mais acredita nos amanhãs radiosos da revolução. O conceito de revolução desaparece ante uma nova ordem mais pausterizada. Na sociedade pós-moderna, as pessoas querem viver o momento atual, aqui e agora, querem se conservar jovens e não pensam mais em forjar um novo homem. A sociedade pós-modernidade tem mais ídolos ou tabus, é o vazio que predomina. A cultura pós-moderna é voltada para o aumento do individualismo, diversificando as opções de escolha, cada vez mais opções de escolha sobre tudo em uma sociedade de consumo levando a perda de uma visão crítica sobre os objetos e valores que estão a nossa volta. É uma cultura da personalização. Individualismo total. Os desejos individualistas passam a ter mais valor do que os desejos e interesses de classe, fazendo com que se enfraqueça a perspectiva de movimentos sociais e de vida coletiva. Cada vez mais se criam nichos específicos sociais onde cada um encontra o seu par de acordo com os próprios interesses que acabam por fortalecer esta visão pessoal em detrimento do social. Desejo de estar entre idênticos, junto aos demais indivíduos que compartilham as mesmas preocupações imediatas e circunscritos. Narcisismo coletivo: parecemos- nos porque somos semelhantes, porque temos os mesmos objetivos existenciais. É uma sociedade mais caracterizada pela informação e pela expressão. O VAZIO Indiferença aos conteúdos, a comunicação sem finalidade e sem público, o desejo de se expressar, de se manifestar a respeito de nada. Comunicar por comunicar, expressar-se sem qualquer outra finalidade a não ser expressar-se e ser ouvido por um micro-público, esta é a lógica do vazio. O isolamento do ser social e a valorização do ser individual. CAPÍTULO 1 – A SEDUÇÃO NÃO PÁRA O mundo do consumo assume preponderância com ampliação cada vez maior das opções de produtos em todos os campos, uma massificação das informações privilegiando fortemente a diversidade levando as pessoas a acreditarem que ao realizarem uma escolha se tornam diferentes dos demais quando na verdade fizeram uma escolha teleguiada e orientada. A sociedade pós- moderna privilegia a diversidade criando a sedução de que oferecendo mais você escolhe melhor. Saímos de uma vida individual para uma vida de combinações, um self-service de emoções e opções que vão se combinando indefinidamente. Os dispositivos de comunicação que conectam as pessoas, quebram as barreiras da distãncia, valorizam novos arranjos de trabalho como o trabalho em casa, na verdade vão isolando as pessoas e impedindo o contato social, com a diversidade de emoções e interações que isto implica. Ficamos isolados e reféns dos meios de comunicação. Um dos objetivos da sedução é o de personalizar-psicoloogizar o indivíduo. Cada qual é cada vez mais estimulado a cuidar e ser responsabilizado pela própria saúde e pela ausência dela. É a cultura das emoções que vão desplugando o indíviduo do seu entorno social e das relações, por meio de uma interiorização da sensação de querer sentir mais, das sensações imediatas, da “viagem sensorial”. A sedução é a destruição do social por um processo de isolamento que não precisa mais de um controle social para realizar esta operação. Esta é feita pelos processos de comunicação tecnológicos atuais e de uma overdose de informação. Resumindo, no reinado da mídia, dos objetos, e do sexo, cada qual se observa, avalia-se, volta-se mais para si mesmo à espreita da sua verdade e do seu bem-estar, cada qual se torna responsável pela própria vida e deve administrar da melhor maneira o seu capital estético, afetivo, psíquico, erótico... Perda do poder do Estado por meio de uma descentralização das decisões cada vez mais acentuada para o nível local e regional. Modificação da lógica do poder clássico por um sistema de decisão informatizado com uma maior circulação de informação por meio de várias mídias. Self-service libidinal: banalização da pornografia, culto a experimentação do corpo,a exibição do corpo. O corpo deixa de ser visto como uma máquina e passa a ser cuidado, amado e voltado para exibição. Isolamento do corpo e da interação dos processos socais. Ninguém tira mais ninguém para dançar, não existe mais o jogo da conquista, todos vão para as danceterias e dançam sozinhos por meio da música eletrônica, que entorpece e isola. OUTRAS CONSEQÜÊNCIAS DA SEDUÇÃO A liberalização da sexualidade por meio da banalização do sexo, a mulher passa a ter sexo por toda parte. Silêncio e morte do analista. Todos nós somos analisadores, ao mesmo tempo em que somos interpretes e interpretadores, sem porta ou janela. CAPÍTULO 2 – A INDIFERENÇA PURA O autor estabelece o conceito de deserto para exemplificar o isolamento e a indiferença na sociedade pós-moderna. Indiferença imposta sem resistência social em função da massificação das informações. As pessoas não acreditam mais na Igreja, nos governos, vão sendo esvaziados de sua consciência crítica a partir do esvaziamento das estruturas sociais, como a família, o exército, o trabalho...Tudo é liquefeito, não há mais regularidade, tudo é flexível, instável e incerto. O autor designa este processo como uma onda de desafeição que se propagapor todo lado despindo das instituições de sua grandiosidade e simultaneamente de seu poder de mobilização social e emocional. Tudo isto sem que haja consciência de que este processo esteja em andamento. Todos absorvem a nova lógica de forma passiva, sem reclamar ou se revoltar. O vazio de sentimentos e o desmoronamento dos ideais não trouxe, como era de se esperar mais angústia, mais absurdo e mais pessimismo. Essa visão reflete o aumento da apatia de massa. Desconectando o desejo dos arranjos coletivos, fazendo as energias circularem, controlando os entusiasmos e as indignações relativas ao social, o sistema convida ao repouso, ao desengajamento emocional. Há uma ausência de sentido. É como se nos dias atuais pudesse se viver sem finalidade e sem sentido. A indiferença cresce, como por exemplo, no ensino, no qual, em alguns anos e com uma velocidade relâmpago, o prestígio e a autoridade dos professores desapareceram quase que completamente. Hoje em dia a palavra do Mestre deixou de ser sagrada, tornou-se banal e situa-se em pe´de igualdade com a palavra da mídia e o ensino se tonou máquina neutralizada pela apatia escolar feita de atenção dispersa e de ceticismo desenvolto em relação ao saber. Este desafeto pelo saber é bem mais significativo do que o tédio dos estudantes, que é variável. OS JOVENS VEGETAM SEM GRANDE MOTIVAÇÃO OU INTERESSE. A apatia responde à pletora de informações, a sua velocidade de rotação, assim que registrado um conhecimento é imediatamente esquecido, expulso por outros ainda mais sensacionalistas, cada vez mais informações, cada vez mais depressa... Não há aqui fracasso ou resistência ao sistema, a apatia não é um defeito de socialização, mas sim, uma nova socialização suave e econômica, uma descontração necessária ao funcionamento do capitalismo moderno enquanto sistema experimental acelerado e sistemático. ANEMIA EMOCIONAL. O homem indiferente não se apega a nada, não tem certeza absoluta, adapta-se a tudo, suas opiniões são suscetíveis de modificações rápidas; para atingir esse grau de socialização, os burocratas do saber e do poder têm a oferecer verdadeiros tesouros de imaginação e toneladas de informações. SUICÍDIO E DEPRESSÃO O suicídio se torna incompatível de certa maneira incompatível com a era da indiferença. Por sua solução radical ou trágica, o suicídio não corresponde ao estado de indiferença. No horizonte do deserto se delineia menos a autodestruição e o desespero definitivo do que uma patologia de massa, cada vez mais banalizada; depressão. O tempo em que a solidão designava as almas poéticas e excepcionais terminou, aqui todos os personagens a conhecem com a mesma inércia.nenhuma revolta, nenhuma vertigem mortífera a acompanha , a solidão se tornou um fato, uma banalidade com a mesma importância dos gestos cotidianos. Não satisfeito em produzir isolamento o sistema engendra seu desejo, o desejo impossível que, no instante em que é alcançado, revela-se intolerável: o indivíduo quer ser só, sempre e cada vez mais só, ao mesmo tempo em que não suporta a si mesma estando só. A esta altura o deserto já não tem mais princípio ou fim. CAPÍTULO 3 – NARCISO OU A ESTRATÉGIA DO VAZIO O narcisismo designa o surgimento de um perfil inédito do indivíduo nas suas relações consigo mesmo e com o seu corpo, com os outros, com o mundo e com o tempo no momento em que o “capitalismo” autoritário cede lugar a um capitalismo hedonista e permissivo. O homo politicus da lugar ao homo psychologicus, Conceito da sociedade pós-moderna de viver o presente, nada mais do que o presente, não mais em função do passado e do futuro: é esta perda do sentido da continuidade histórica. O sentido histórico foi abandonado, da mesma maneira que os valores e as instituições sociais. O narcisismo abole o trágico e aparece como uma forma inédita da apatia feita de sensibilização epidérmica ao mundo e, ao mesmo tempo, de indiferença profunda em relação a ele: paradoxo que explica parcialmente a pletora de informações pela qual somos assaltados e a rapidez com que os acontecimentos vinculados pela mídia de massa se substituem, impedindo qualquer emoção duradoura. Longe de derivar de uma “tomada e consciência” desencantada, o narcisismo é o efeito do cruzamento entre uma lógica social individualista hedonista, impulsionada pelo universo dos objetos e dos sinais, e uma lógica terapêutica e psicológica, elaborada desde o século XIX a partir da aproximação psicopatológica. No momento em que o crescimento econômico perde fôlego, o desenvolvimento psíquico toma impulso, no momento em que a produção é substituída pela informação, o consumo de consciência se torna uma nova bulimia: ioga, psicanálise, expressão corporal, zen, terapia primal, dinâmica de grupo, meditação transcendental, à inflação econômica respondem a inflação psi e o formidável impulso narcisístico que ela produz. Narciso identificado como o homem psicologicus. O narcisismo, nova tecnologia de controle suave e autogerado socializam dessocializando e coloca os indivíduos de acordo com um social pulverizado, glorificando o reino da expansão do Ego puro. Uma busca interminável de si mesmo. Como o espaço público se esvazia emocionalmente por excesso de informações, de solicitações e de estímulos, o Eu perde suas referências e sua unidade por excesso de atenção: o Eu se tornou um conjunto impreciso. O CORPO RECICLADO O medo atual de morrer e de envelhecer faz parte do neonarcisismo. Nos sistemas personalizados, então resta apenas durar o máximo possível e divertir-se, aumentar a confiabilidade do corpo, ganhar tempo e ganhar a “corrida” contra o tempo. Permanecer jovem, não envelhecer: é o mesmo imperativo da funcionalidade pura, o mesmo imperativo da reciclagem, o mesmo imperativo da dessubstanciação que impede a manifestação dos estigmas do tempo a fim de dissolver as heterogeneidades da idade. O corpo psicológico substituiu o corpo objetivo e a tomada de consciência do corpo a respeito de si mesmo tornou-se a própria finalidade do narcisismo. O culto ao corpo leva a uma cultura da personalidade. O interesse febril que temos pelo corpo não é, de modo algum, espontâneo e “livre”, pois obedece a imperativos sociais, tais como linha, forma, orgasmo... UM TEATRO DISCRETO O narcisismo enfraquece a capacidade de lidar com a vida social, torna impossível toda distãncia entre o que se sente e o que se exprime. É aí que se encontra a armadilha, pois quanto mais os indivíduos se libertam das regras e dos costumes em busca de uma verdade pessoal, mais seus relacionamentos se tornam fratricidas e associais. Sempre exigindo mais imediatismo e mais proximidade, esmagando o outro sob o peso das confissões pessoais, deixamos de respeitar a distância necessária para manter o respeito pela vida particular dos demais: o intimismo é tirânico e incivilizado. A civilidade é a atividade que protege o eu dos outros e nos permite o prazer a companhia das demais pessoas. A sociabilidade exige barreiras, regras impessoais que são a única coisa capaz de proteger os indivíduos uns dos outros; onde, ao contrário, reina a obscenidade da intimidade, a comunidade viva se despedaça e as relações humanas se tornam destruidoras. A fraternidade nada mais é do que a união de um grupo seletivo que rejeita todos aqueles que não fazem parte dele....A fragmentação e as divisões internas são o produto da fraternidade moderna. APOCALIPSE NOW O sucesso não tem mais do que um significado psicológico: a busca da riqueza não tem qualquer outro objetivo a não ser excitar admiração ou inveja.As relações humanas, públicas e particulares, tornaram-se relações de domínio e de conflitosbaseados na sedução fria e na intimidação.O narcisismo tempera a selva humana. O que importa no momento é ser absolutamente si mesmo, desenvolver-se independentemente dos critérios do outro. Resta apenas a vontade de se realizar à parte e se integrar nos círculos de convívio ou de calor humano que se tornam satélites psi de Narciso, suas ramificações privilegiadas. O conflito de consciências se personaliza, está menos em jogo a classificação social do que o desejo de agradar, de seduzir – e isto, por um longo tempo, se possível – o desejo de ser ouvido, aceito, protegido, amado. É por isto que hoje em dia há menos agressividade, domínio e servidão nos relacionamentos e conflitos sociais do que nos relacionamentos sentimentais de pessoa a pessoa. 24 MIL WATTS O princípio de realidade foi substituído pelo princípio de transparência que transforma o real em um lugar de trânsito, um território no qual o deslocamento é imperativo: a personalização é um lance de circulação. Climatizado e saturado de informações, o real se torna irrespirável e condena ciclicamente a viajar: mudar de ares, ir não importa para onde desde que hakja movimento traduz essa indiferença que hoje em dia afeta o real. Todo nosso ambiente urbano e tecnológico é organizado para acelerar a circulação dos indivíduos, entravar a fixação e, assim, pulverizar a sociabilidade: O espaço público se tornou um derivado do movimento. Circulação, informação, iluminação trabalham para um mesmo enfraquecimento do real, o que por sua vez, reforça o investimento narcisístico: uma vez o rela tornando-se inabitável, resta o dobrar- se para dentro de si mesmo, o refugiar-se na autarquia, que a nova voga dos decibéis, dos fones de ouvido e dos concertos pop tão bem ilustra. Hoje em dia o barulho e vozes da vida se tornaram parasitas, é preciso identificar-se com a música e esquecer a exterioridade do real. Os adeptos de corrida praticam seu esporte plugados em aparelhos de música, os automóveis vêm com som de 100W as discotecas, os concertos pop, toda uma civilização que ultimamente vem fabricando, como dizia o lê Monde uma geração de surdos, jovens que perderam 50% da capacidade auditiva. Indiferença pelo mundo. O VAZIO “se pelo menos eu pudesse sentir alguma coisa! Esta frase traduz o “novo” desespero que aflige um número cada vez maior de pessoas”. Os paciente não sofrem mais de sintomas fixos, mas, sim, de perturbações vagas e difusas; a patologia mental obedece às leis do tempo cuja tendência é a redução das rigidezes assim como a liquefação das referências estáveis. Impossibilidade de sentir, vazio emotivo, a dessubstancialização a esta altura está se completando, revelando a verdade do processo narcisístico como estratégia do vazio. O medo de se decepcionar e o medo das paixões descontroladas traduzem o nível do subjetivo a que C. Lasch chama de The Flight from feeling a fuga diante do sentimento. A liberalização sexual, o feminismo, a pornografia trabalham para uma mesma finalidade: erguer barreiras contra as emoções e manter à distãncia as intensidades afetivas. Fim da cultura sentimental, fim do happy end, fim do melodrama e surgimento de uma cultura cool em que cada qual vive num bunker de indiferença ao abrigo das próprias paixões dos outros. O sentimentalismo sofreu o mesmo destino que a morte: tornou-se um incomodo exibir as próprias emoções, declarar ardentemente uma paixão, chorar, manifestar com demasiada ênfase os impulsos interiores. Como com a morte, o sentimentalismo se tornou embaraçoso, trata-se de manter a dignidade em questões de afeto, quer dizer, manter a discrição. Deste modo, o que caracteriza nosso tempo é menos a fuga diante do sentimento que a fuga diante dos sinais de sentimentalismo. Quanto mais a cidade desenvolve as possibilidades de encontros, mais os indivíduos se sentem sós, quanto mais as relações se tornam livres, emancipadas das antigas restrições, mais rara se torna a possibilidade de conhecer uma relação intensa. POR TODO LADO HÁ SOLIDÃO, VAZIO, DIFICULDADE DE SENTIR,DE S ER TRANSPORTADO PARA FORA DE SI MESMO, DAÍ UMA FUGA PARA AS “EXPERIÊNCIAS” QUE APENAS TRADUZ A BUSCA DE UMA EXPERIÊNCIA EOMOCIONAL FORTE. PORQUE EU NÃO POSSO AMAR E VIBRAR? DESOLAÇÃO DE NARCISO, MUITO BEM PROGRAMADO EM SUA ABSORÇÃOD E SI MESMO PARA PODER SER AFETADO PELO OUTRO, PARA SAIR DE SI MESMO E, NO ENTANTO, INSUFICIENTEMENTE PROGRAMADO , UMA VEZ QUE AINDA DESEJA UM RELACIONAMENTO AFETIVO.
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