Tutela Provisória no Processo Civil

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Direito Processual Civil – Processo de conhecimento
O que se entende por tutela provisória?
É um instrumento processual pelo qual o magistrado, em caráter de urgência/evidência, de forma cautelar ou antecipada de garantir e proteger provável direito ou valor humano que esse direito tenha agregado em sim visando a eficácia da prestação jurisdicional de modo provisório, com possibilidade de revertê-la, em razão da sumariedade da cognição.
Quais as espécies de tutela provisória?
Quanto a espécie, as tutelas provisórias dividem-se em cautelar ou antecipada de urgência e evidência.
Qual a diferença entre tutela cautelar e antecipada?
A tutela antecipada é uma decisão interlocutória de acolhimento provisório de pedido formulado pelo autor, atendendo a requerimento expresso deste e tendo em vista a acentuada probabilidade da sua procedência, podendo ser ratificada ou não em sentença ulterior, enquanto a tutela cautelar trata-se de providência de proteção do próprio processo, para assegurar a eficácia da decisão final sobre o direito matéria, mas não como medida de acolhimento do pedido principal.
Em quais momentos processuais é permitido requerer uma tutela provisória?
Podem ser requeridas em três momentos: antecedente (antes da propositura da ação), liminar/conjunta (junto à petição inicial) e incidental (durante o processo).
Quais os requisitos para o deferimento de uma tutela provisória de urgência?
Para a tutela provisória de urgência, se faz necessário a existência de elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo do dano ou risco ao resultado útil do processo, podendo o magistrado lançar mão de qualquer meio que assegure o cumprimento da medida.