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Faculdade Estácio de Sá – Nova América – Noite Aluna: Patricia José Trovisco de Abreu – Matricula: 201407279432 EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUÍZ DO TRABALHO DA …..VARA DO TRABALHO DA COMARCA DA CAPITAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO – RJ VALENTINA SOARES, Brasileira, solteira, fisioterapeuta, desempregada, portadora da carteira de identidade nº 11243686-5, inscrita no CPF sob o nº 201.666.999-00, PIS nº 87654321, CTPS nº 1234, série nº 110/RJ, filha de ….........., residente na Rua das Acácias, nº 155, apto. 804, Méier, Rio de Janeiro – RJ, CEP 22.222-040, vem por seu advogado com endereço na Rua da Quitanda, nº 100, sala 701, Centro, Rio de Janeiro – RJ, CEP 22.000-000, onde recebe intimações/notificações, para fins do artigo 39, I do CPC, propor a presente AÇÃO TRABALHISTA pelo rito ordinário, em face de CLÍNICA BIO SAÚDE E BELEZA LTDA., pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº 847589/0001, com sede na Rua dos Milagres, nº 45, Centro, Rio de Janeiro – RJ, CEP 22.070-000, pelo fatos e fundamentos a seguir expostos: I – DA PRIORIDADE DE TRAMITAÇÃO A Reclamante possui mais de 65 anos de idade, assim, é beneficiária da prioridade no andamento processual, conforme dispõe o artigo 71 da Lei nº 10.741/03. II – DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA Inicialmente, requer a concessão da gratuidade de justiça, pois a Reclamante não possui condições de arcar com o pagamento das custas procesuais, bem como, de honorários advocatícios sem prejuízo de seu sustento e de sua família, nos termos do artigo 2º, parágrafo único da Lei nº 10.160/50. III – DA COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO PRÉVIA A Reclamante não se submeteu a comissão de conciliação prévia em razão das liminares conferidas em ADNS ( ADINS 2139 e 2160-5), que faz prevalecer o artigo 5º da CFRB/88, garantindo assim, o acesso a Justiça IV – DOS FATOS A Reclamante foi admitida pela Reclamada na data de 04 de março de 1990, onde desempenhou as suas atividades laborativas até a data de 10 de novembro de 1994, quando foi dispensada. Ocorre que mesmo a Reclamante ter preenchido todos os requisitos da relação de emprego, seu vínculo não foi reconhecido pela Reclamada. V – DOS FUNDAMENTOS Diante dos fatos narrados, fica claro que a Reclamante deve ter seu direito garantido, conforme dispõe o artigo 3º da CLT: “Art. 3º – CLT: Considera-se empregado todo a pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário.” Ressalta-se que a Reclamante é pessoa física, que prestava serviços com frequência diária, bem como, dependia da Reclamada para exercê-los, onde se submetia a suas normas e possuía remuneração. Neste sentido, a jurisprudência encontra-se pacífica: TRT-PR-23-08-2011 RECONHECIMENTO DE VÍNCULO EMPREGATÍCIO. REQUISITOS. ART. 3º CLT. Para o reconhecimento em Juízo de vínculo de emprego, essencial o preenchimento de todos os requisitos do art. 3º da CLT: pessoa física, pessoalidade, continuidade, salário e subordinação.(TRT- 9 8341200829901 PR 8341-2008-29-9-0-1, Relator: LUIZ CELSO NAPP, 4A. TURMA, Data de Publicação: 23/08/2011) A Reclamante, preenche todos os requisitos exigidos pela Lei, bem como, pela Jurisprudência. Destarte, não restou alternativa para Reclamante, senão se socorrer no Poder judiciário, para ter reconhecido o seu direito. VI – DOS PEDIDOS Diante do exposto, a Reclamante requer: 1) Que seja deferida a prioridade de tramitação; 2) Que seja deferida a gratuidade de Justiça; 3) A notificação da Reclamada; 4) Que seja julgado procedente o pedido para que a Reclamada reconheça o vínculo empregatício da Reclamante. VII – DAS PROVAS Requer a produção de todas as provas em direito admitidas na amplitude do artigo 332 do CPC, em especial a documental. VIII – DO VALOR DA CAUSA Dá-se à Causa o valor de R$........ Nestes Termos, Pede Deferimento. Local, data. Advogado OAB/RJ nº 500.788
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