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Terceirização na logística

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Terceirização na logística – AULA 17 – 2ª SEMIPRESENCIAL 18/05/2019
Yasmim Neumnan
CGU: 125249210
	Segundo Amato Neto (1995), o termo terceirização refere-se ao ato de transferir a responsabilidade por um determinado serviço ou operação de um processo de produção de uma empresa para outra, essa conhecida como terceira. Esse processo compreende duas etapas: desativação dos setores da empresa e posterior contratação de um ou mais terceiros para realização da tarefa.	
	A terceirização das atividades logísticas pode envolver execuções como transporte, armazenagem, distribuição, elaboração de projetos, controle de estoques, embalagem, montagem de kits, logística reversa, suporte fiscal e importação /exportação. 	O grau e âmbito da terceirização têm crescido com o passar do tempo e os usuários destes serviços reportam reduções de custos na faixa de 12 a 15%, redução nos ativos logísticos acima de 20% e redução no ciclo de pedidos da ordem de 20 a 30% (WALLENBURG et al., 2010). No Brasil, uma pesquisa realizada pelo COPPEAD – UFRJ, aponta que 63% dos custos logísticos das grandes empresas são utilizados para o pagamento de prestadores de serviços logísticos.
	A competitividade no mercado está cada vez mais acelerada e estar preparado é essencial para atingir o sucesso das organizações. Consequentemente, cresce a preocupação das empresas em agregar valor aos seus produtos e utilizam a terceirização como solução. 
	De acordo com Wanke (1998) e com Fleury, Figueiredo e Wanke (2003), são motivos para terceirizar, como: 
Manter o foco da empresa no seu core business; 
A redução de custos operacionais da empresa, ou com equipe; 
Redução na aquisição de ativos (equipamentos, estrutura); 
Melhoria na qualidade dos níveis de serviço logístico prestado aos clientes; 
Maior controle e flexibilidade nas atividades logísticas; 
Maior eficiência na execução de atividades operacionais; 
Ter a disposição um maior know-how para a geração de novas soluções logísticas; 
Melhoria de TIs utilizadas; 
Expansão de mercados. 
	Já Giosa (1997), diz que as vantagens seriam:
Desenvolvimento econômico; 
Maior especialização dos serviços; 
Aumento na competitividade; 
Busca de qualidade nos serviços; 
Controles mais adequados; 
Aprimoramento do sistema de custeio; 
Esforço de treinamento e desenvolvimento profissional; 
Diminuição do desperdício; 
Valorização dos talentos humanos; 
Maior agilidade das decisões; 
Menor custo; 
Maior lucratividade e crescimento.
	Fleury (1999) diz que uma das principais tendências do atual ambiente empresarial é a busca pela maximização do retorno sobre os investimentos. Ao transferir sua operação logística para um terceiro, uma empresa tem a oportunidade de reduzir investimentos em armazenagem, frota, tecnologia de informação, e até mesmo estoque, o que se reflete diretamente na melhoria do retorno sobre ativos e investimento. 
	Contudo, é preciso destacar e estar atento as possíveis desvantagens, para isso é necessário estudos e planejamentos. Giosa (1997), destaca algumas desvantagens, como: 
Desconhecimento da Alta Administração; 
Resistências e conservadorismo; 
Dificuldade de se encontrar a parceria ideal; 
Risco de coordenação dos contratos;
Falta de parâmetros de custos internos; 
Custo de demissões; 
Conflito com os Sindicatos; 
Desconhecimento da legislação trabalhista. 
	Outra desvantagem, segundo Rodrigues (2005), é a transferência sobre o nível de serviços prestado aos clientes a um terceiro, o que demanda um rigoroso nível de monitoramento da qualidade por parte das empresas contratantes.
	Para finalizar, é evidente que a terceirização só tende a se expandir, visto que com o acirramento da concorrência as organizações buscam formar alianças estratégicas, porém é mister planejamento para a eficiência do negócio.
REFERÊNCIAS:
AMATO NETO, João. Reestruturação industrial, terceirização e redes de subcontratação. Revista de Administração de Empresas, São Paulo, v. 35, n. 2, p. 33-42, Mar./1995. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/rae/v35n2/a06v35n2.pdf. Acesso em: 07 jun. 2019. 
FLEURY, Paulo Fernando. Vantagens competitivas e estratégias no uso de operadores Logísticos. Revista Tecnologística. São Paulo: v.5, n.46, p. 28-35, set. 1999.
FLEURY, Paulo Fernando; FIGUEIREDO, Kleber Fossati; WANKE, Peter. Logística e gerenciamento da cadeia de suprimentos: planejamento do fluxo de produtos e dos recursos. São Paulo: Editora Atlas, 2003.
GIOSA, Lívio Antônio. Terceirização: uma Abordagem Estratégica. 5. ed. São Paulo: Pioneira, 1997.
COPPEAD, Universidade Federal do Rio de Janeiro – Panorama Terceirização Logística no Brasil. 2009. Disponível em: https://www.ilos.com.br/web/terceirizacao-logistica-no-brasil/. Acesso em: 07 jun. 2019.
RODRIGUES, Paulo. Introdução aos Sistemas de Transporte no Brasil e a Logística Internacional. 3ª Edição. São Paulo: Aduaneiras, 2005.
WALLENBURG, C. M. et al. Developing a scale for proactive improvement within logistics outsourcing relationships. In: The International Journal of Logistics Management, Emerald, Lexington, USA, v. 21, n. 1, p. 5-21, 2010.
WANKE, Peter. Parcerias entre fabricantes e prestadores de serviço logístico no Brasil: modelo conceitual e estudos de caso. Q22 Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção) - COPPEAD, Universidade Federal do Rio de Janeiro, 1998.

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