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Políticas Públicas e Inovação Tecnológica

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GESTÃO DA INOVAÇÃO E 
TECNOLOGIA 
AULA 5 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Profª Dayse Mendes 
 
 
 
2 
CONVERSA INICIAL 
Caro aluno, nesta aula, você terá a oportunidade de entender o que as 
são políticas públicas e os programas delas derivados, bem como conhecer as 
políticas e os programas de Estado que envolvem a inovação nacional. Para 
tanto, você passará a conhecer o conceito de políticas e incentivos à inovação 
tecnológica, os programas de inovação tecnológica existentes no Brasil, o 
funcionamento dos programas de apoio financeiro para quem decide inovar, as 
políticas para inovação no que tange a financiamento e incentivo, além dos 
trâmites para o financiamento à inovação. Vamos lá! 
TEMA 1 – POLÍTICAS PÚBLICAS E PROGRAMAS 
Tendo em vista ser a inovação tecnológica uma mudança que ocorre nos 
processos ou nos produtos de uma organização, que por sua vez faz parte de 
uma sociedade, percebe-se que os processos de inovação precisam ser 
pensados não somente no âmbito da empresa privada, mas também em termos 
de Estado. 
As nações, de uma forma geral, percebem os processos inovadores 
propulsores de vantagem competitiva nacional. Nesse sentido, elaborar políticas 
e programas que apoiem a inovação as auxilia como um todo a alcançar e 
manter o progresso econômico e social e ajuda as empresas a se manterem 
competitivas no mercado em que atuam. 
Para compreender as políticas e os programas específicos relativos à 
inovação, cabe antes compreender o que são políticas públicas e o que são 
programas desenvolvidos pelo Estado. Deve-se levar em conta que, ao conviver 
em sociedade, uma série de situações-problema surgem e precisam ser 
resolvidas. É papel do Estado, por meio de Administração Públicas, gerir essas 
situações. Para tanto, formulam-se políticas de enfrentamento desses problemas 
sociais. 
De acordo com Procopiuck (2013, p. 138), a política pública é afeita à 
“mobilização político-administrativa para articular e alocar recursos e esforços 
para tentar solucionar dado problema coletivo”. Para que essa mobilização 
aconteça, verificam-se as possibilidades de solução, levantam-se os custos, 
define-se o escopo da ação para resolver o problema, parcial ou totalmente, 
observando a perspectiva temporal. 
 
 
3 
Ainda conforme Procopiuck (2013), as políticas públicas têm por função 
dar as orientações normativas necessárias para atingir um determinado objetivo. 
Para tanto, devem ser norteadas pelos valores da sociedade e para a elaboração 
de estratégias, programas e planos que as transformem em ação real. Com a 
evolução da Administração Pública, suas atividades passaram a ser identificadas 
de forma temática. “A segmentação temática de conjuntos de atividades e ações 
governamentais, de acordo com a sua amplitude e consistência, ganharam 
identidade e passaram a ser definidos como políticas públicas”, tais como a 
política de saúde, da educação, de tecnologia, entre outras (Procopiuck, 2013, 
p.140). 
Resumindo, uma política pública é um conjunto de diretrizes que 
delineiam a ação governamental e estão baseadas, dentre outros elementos, na 
legislação, em ordens executivas e em sistemas de controles institucionais. As 
políticas públicas são formadas por um conjunto de ações estratégicas 
associadas a instrumentos para sua execução, pela alocação de recursos para 
obtenção de resultados e pela ação de agentes do governo, da sociedade civil 
organizada ou de mercado (Procopiuck, 2013). 
Figura 1 – Ciclo de políticas públicas 
 
O processo para a determinação de uma política pública acontece num 
ciclo em que se identificam problemas e, a partir de então, verifica-se a 
 
 
4 
emergência da situação e os recursos disponíveis. O reconhecimento dos 
problemas que precisam ser solucionados ganha espaço na agenda 
governamental, mas nem tudo que está na agenda será solucionado 
imediatamente. A partir daí, formulam-se possíveis soluções ou alternativas. 
Neste momento, são definidos o objetivo da política, os programas que serão 
desenvolvidos e as linhas de ação. Após esse processo, avaliam-se as causas 
e as prováveis alternativas para minimizar ou eliminar o problema em questão. 
Com todas as possíveis alternativas disponíveis, toma-se a decisão de qual será 
o curso de ação adotado. São definidos os recursos e o prazo temporal da ação 
da política, por meio do planejamento da execução. Finalmente, a política é 
implementada, ou seja, transforma-se o planejamento em ação, direcionando 
recursos financeiros, tecnológicos, materiais e humanos para executá-la. 
Paralelamente, faz-se o controle da política por meio da avaliação do ciclo 
(Andrade, 2016). 
As políticas públicas normalmente são apresentadas como programas de 
ação governamental num dado setor social ou espaço geográfico. Assim que são 
definidas as políticas, há a necessidade de organizar as ações para realizar os 
programas. Estes são necessários à medida que o Estado precisa organizar as 
ações para colocar as políticas em prática, detalhando os investimentos e as 
despesas necessárias para o alcance dos objetivos. Essas ações são 
denominadas ações orçamentárias. 
No Brasil, essas ações orçamentárias são articuladas em três tipos de 
programas distintos: programas temáticos, programas de gestão, manutenção e 
serviços do Estado e programas especiais. Os programas temáticos têm os 
objetivos mais amplos das políticas públicas, atuando, por exemplo, na 
promoção e defesa dos direitos humanos, na defesa nacional ou na educação 
de qualidade para todos. Os programas de gestão estão relacionados aos custos 
com o funcionamento da estrutura do Estado: servidores, prédios, veículos, 
serviços de telefonia e limpeza, entre outros. Finalmente, os programas 
especiais tratam dos gastos com a dívida brasileira. (Portal Transparência, 
2018). 
No Brasil, ainda há os programas de governo, que são políticas públicas 
comunicadas como um programa por serem gerenciadas dessa maneira, 
embora não haja um programa formalmente estabelecido no orçamento público 
para o acompanhamento de suas respectivas despesas. 
 
 
5 
TEMA 2 – LEGISLAÇÃO PARA A INOVAÇÃO TECNOLÓGICA 
A inovação tecnológica é uma mudança que ocorre nos processos ou nos 
produtos de uma organização. Nessa situação, uma invenção se tornou viável 
técnica e economicamente, podendo então ser lançada no mercado. 
Conforme Oliveira e Borschiver (2013), depois de lançada no mercado, a 
inovação ainda passa por transformações denominadas de difusão da inovação. 
Ao se difundir uma inovação, busca-se atender de forma mais próxima as 
necessidades do usuário final, modificando os produtos da empresa. 
Para as autoras, todo esse processo de desenvolvimento de uma nova 
tecnologia e sua implementação no mercado trazem uma série de incertezas e 
de riscos que podem ser gerenciados por meio do entendimento das ligações 
existentes entre todas as atividades que envolvem a inovação, da pesquisa 
básica à comercialização. 
Essas relações são mostradas por Kline e Rosenberg (1986) na Figura 2, 
na qual os autores ressaltam que o processo de inovação deve ser 
compreendido como um processo interativo, repleto de feedbacks entre os 
diversos estágios do desenvolvimento. Nesse modelo de inovação não existe um 
único caminho principal de inovação, mas, sim, diferentes relações entre cada 
uma das fases, o que o torna um processo não linear 
Figura 2 – Cadeia de relações entre pesquisa, invenção, inovação e produção 
 
Fonte: Kline; Rosenberg, 1986, p. 289. 
Conforme Oliveira e Borschiver (2013, p. 121-122), esse modelo pode 
representar uma série de situações distintas de difusão dainovação, desde o 
relacionamento entre departamentos de uma mesma empresa que desenvolve 
da pesquisa básica à comercialização dos produtos até “institutos de pesquisa e 
universidades que fazem parcerias com o propósito de produzir inovações”. 
 
 
6 
Pode ainda representar as relações “entre pesquisadores, usuários, técnicos, 
cientistas, governo e empresas, que constituem a rede de inovação”. 
Para que essas relações ocorram da maneira mais eficaz possível é que 
se promovem políticas de inovação, cujo objetivo é “gerar ou ampliar a 
capacidade tecnológica e incentivar não somente os investimentos privados, 
mas também a montagem da infraestrutura que promova a interação e a 
transferência de tecnologia entre diferentes agentes como universidades, 
institutos de pesquisa (públicos e privados) e empresas” (Avellar, 2007, p. 630). 
Tais políticas consistem de diversos instrumentos, tais como o incentivo fiscal e 
o incentivo financeiro, sob o formato, por exemplo, de subsídios a projetos de 
pesquisa, financiamento por meio de fundos financeiros, compras do setor 
público ou política de atração de investimento externo direto em atividades de 
pesquisa e desenvolvimento. 
No Brasil, esses movimentos tomaram maior importância a partir da 
entrada em vigor da Lei n. 10.973, de 2 de dezembro de 2004, regulamentada 
em 11 de outubro de 2005 pelo Decreto N. 5.563/2005, denominada como Lei 
da Inovação: “Esta Lei estabelece medidas de incentivo à inovação e à pesquisa 
científica e tecnológica no ambiente produtivo, com vistas à capacitação 
tecnológica, ao alcance da autonomia tecnológica e ao desenvolvimento do 
sistema produtivo nacional e regional do País”. 
A Lei de Inovação é tida como o marco regulatório para a inovação no 
país e foi organizada em torno de três eixos: a constituição de ambiente propício 
para parcerias estratégicas entre universidades, institutos tecnológicos e 
empresas; o estímulo à participação de institutos de ciência e tecnologia no 
processo de inovação; e o estímulo à inovação na empresa privada (Brasil, 
2004). 
A partir dessa lei, em conjunto com a Lei n. 11.196, de 21 de novembro 
de 2005, conhecida Lei do Bem (lei que, entre outras disposições, proporcionou 
incentivos à inovação tecnológica), o governo brasileiro estabeleceu políticas 
governamentais que visavam incentivar a inovação tecnológica e incrementar a 
competitividade das empresas brasileiras nos mercados nacional e internacional, 
de maneira que essas empresas incorporem atividades de pesquisa, 
desenvolvimento e inovação no seu processo produtivo, além de estimular a 
interação com as instituições científicas e tecnológicas (ICTs). No entanto, 
apesar de ter estabelecido legalmente mecanismos de estímulo nas relações de 
 
 
7 
entes públicos em atividades de inovação com empresas, a Lei de Inovação não 
foi suficiente para alterar a dinâmica da pesquisa no Brasil. Para Rauen (2016, 
p. 22), universidades públicas e institutos de pesquisa mantiveram o padrão de 
suas formas de produzir conhecimento, já que continuam estabelecendo “linhas 
de pesquisa dissociadas dos interesses do setor produtivo, e produzem como 
resultados de suas atividades aquilo em que tradicionalmente possuem maior 
vantagem competitiva: a produção de artigos científicos[...]”. 
Tendo em vista esse cenário, foi promulgada a Lei n. 13.243, de 11 de 
janeiro de 2016, conhecida como o Código de Ciência, Tecnologia e Inovação. 
Conforme Rauen (2016, p. 24), a nova lei avança em diversos pontos na 
promoção de um ambiente regulatório mais seguro e estimulante para a 
inovação no Brasil. Entre eles, destacam-se: 
• A formalização das ICTs privadas (entidades privadas sem fins 
lucrativos) como objeto da lei; 
• A ampliação do papel dos NITs, incluindo a possibilidade de que 
fundações de apoio possam ser NITs de ICTs; 
• A diminuição de alguns dos entraves para a importação de insumos 
para pesquisa e desenvolvimento (P&D); 
• A formalização das bolsas de estímulo à atividade inovativa, entre 
outros. (Rauen, 2016, p. 24) 
Embora haja avanços visíveis em relação à legislação anterior, Rauen 
(2016) pontua que o atual marco legal nacional da inovação parece partir de uma 
premissa science-push em que as iniciativas de inovação se originam, 
tradicionalmente, das universidades e instituições de pesquisa e de seus 
pesquisadores para o sistema produtivo nacional. A autora defende que tal 
premissa desconsidera o dinamismo dos processos de pesquisa e de produção 
de novas tecnologias e diz da necessidade de estimular o aumento da 
participação empresarial no processo inovativo. 
TEMA 3 – POLÍTICAS DE INOVAÇÃO: FINANCIAMENTO E INCENTIVOS 
No Brasil, o papel do setor público no financiamento do desenvolvimento 
foi sempre marcante, ao contrário do observado em outras economias, nas quais 
o financiamento privado, via crédito de longo prazo e mercado de capitais, 
representa também papel relevante nessa missão (Buainain, 2017). 
O apoio governamental visa reduzir o custo relativo e/ou o risco 
associados às atividades de inovação, seja pela participação de setor público no 
financiamento direto de pesquisas realizadas pela ou para a empresa, por meio 
 
 
8 
de transferência financeira a fundo perdido, de financiamento à taxa mais 
favorável que as de mercado ou de participação acionária. Também pode ser 
feita concessão de benefícios fiscais que reduzam a carga tributária incidente 
sobre as empresas (Guimarães, 2008, p. 152). 
Conforme Menezes Filho et al. (2014), há, basicamente, dois grandes 
tipos de políticas de apoio a inovação no Brasil: as políticas de apoio indireto e 
as políticas de apoio direto. Quanto ao apoio indireto, os autores apontam que 
o principal instrumento é o incentivo fiscal instituído pelo capítulo III da Lei 
11.196/2005. Os autores dizem que: 
A Lei se caracteriza por permitir de forma automática a utilização de 
incentivos fiscais por empresas que realizam pesquisa e 
desenvolvimento tecnológicos, sem apresentação de projeto prévio. 
Ela possibilita benefícios para P&D em empresas tributadas com base 
no lucro real (que são as grandes empresas) e [...] a dedutibilidade dos 
gastos com P&D da base de tributação (lucro real) de IRPJ (Imposto 
sobre a Renda da Pessoa Jurídica) e CSLL (Contribuição Social sobre 
Lucro Líquido) na proporção de 160%, podendo chegar a 180%. 
(Menezes Filho et al., 2014, p. 11) 
Já no que se refere às políticas de apoio direto à inovação tecnológica, 
Menezes Filho et al. (2014) comentam que estas foram instituídas há algumas 
décadas e apresentam grande importância no fomento à inovação. 
Corroborando essa ideia, Negri (2018) afirma que, ao longo dos últimos 20 anos, 
o Brasil empreendeu uma série de medidas destinadas a reforçar a capacidade 
científica, tecnológica e de inovação do país. Essas medidas vão incluem apoio 
financeiro direto para investimentos e pesquisa em universidades, centros de 
pesquisa e empresas; crédito para investimentos empresariais em P&D; 
incentivos fiscais para investimentos empresariais em P&D; além de medidas 
regulatórias. Outros incentivos são a possibilidade de incubação de empresas 
em espaço público com compartilhamento de infraestrutura, equipamentos e 
recursos humanos, públicos e privados. Para os pesquisadores públicos, foram 
criadas regras claras de sua participação nos processos de inovação tecnológica 
desenvolvidos no setor produtivo. 
 
 
 
9 
Figura 3 – Principais políticas de apoio à ciência, tecnologia e inovação no Brasil 
até 2015 
 
Fonte: Negri, 2018, p. 108. 
Apesar das novas políticas que vêm surgindo no Brasil, em especial a 
partir da promulgação da Lei da Inovação, ainda hámuito a ser feito para que o 
país se torne uma nação com capacidade inovadora, como a geração de um 
ambiente econômico propício para a inovação, a existência de uma infraestrutura 
real de suporte aos processos inovadores ou uma formação mais adequada de 
cientistas e pesquisadores. Para Negri (2018), os atuais problemas podem ser 
resolvidos ou evitados por meio da implementação de políticas públicas 
adequadas e inteligentes. De acordo com a autora, tais políticas não devem 
obrigar as empresas a inovar nem devem dizer aos cientistas quais devem ser 
seus objetos de pesquisa, mas, sim, confiar nos cientistas para que estes 
apontem os caminhos da ciência e confiar nas empresas para que estas 
indiquem os rumos da inovação. 
Entretanto, há necessidade de formulação de políticas com base em 
conhecimento técnico sólido. Negri (2018, p. 136) aponta que o “respeito à 
ciência e ao conhecimento se expressa não apenas na valorização da C&T mas 
também na utilização de informação qualificada para a própria formulação de 
políticas”. 
Em suma, o Brasil só terá uma maior vantagem competitiva como nação 
inovadora à medida que for capaz de usar o conhecimento científico e 
tecnológico como mola propulsora do seu desenvolvimento, estabelecendo 
políticas com uma visão consistente do que se espera da ciência e da tecnologia 
e de quais são os mecanismos para alcançar esses objetivos. 
 
 
10 
TEMA 4 – PROGRAMAS DE INOVAÇÃO E TECNOLOGIA 
A cada quadriênio, o governo federal brasileiro institui o PPA – Plano 
Plurianual, por meio de lei. O mais recente PPA diz respeito aos anos de 2016-
2019 e foi sancionado pela Lei n. 13.249, de 13 de janeiro de 2016. O PPA 2016-
2019 é o planejamento governamental que 
[...] define diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal 
para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as 
relativas aos programas de duração continuada, com o propósito de 
viabilizar a implementação e a gestão das políticas públicas. (Brasil, 
2016) 
Suas diretrizes buscam o “estímulo e a valorização da educação, ciência, 
tecnologia e inovação e competitividade” (Brasil, 2016). 
Figura 4 – Parte da identificação visual adotada para o PPA 2016-2019 
 
Fonte: Brasil, 2016. 
De forma a controlar e observar se as políticas propostas a cada 
quadriênio estão sendo efetivadas, todo ano publica-se um relatório de avaliação 
do PPA. Nele são apresentados os principais resultados devidos à 
implementação das políticas e dos programas realizados durante o período. 
Além de observar a realização das políticas e dos programas, os relatórios 
também têm por função destacar a importância da ciência, da tecnologia e da 
inovação (CT&I) como elementos fundamentais para o desenvolvimento e o 
crescimento econômico do país e como esse crescimento acaba por influenciar 
na geração de empregos relacionados não só às organizações inovadoras, mas 
também às organizações que se utilizam dos resultados das inovações. 
Alguns programas citados nos relatórios de avaliação de PPA deste 
quadriênio, em especial os programas de fomento do governo federal em relação 
a inovação e tecnologia, são aqueles de “[...] formação de recursos humanos, ao 
fomento a redes de pesquisa como os Institutos Nacionais de Ciência e 
Tecnologia (INCT), à melhoria e ampliação da infraestrutura de pesquisa e 
desenvolvimento e ao fortalecimento do ambiente para o desenvolvimento da 
inovação” (Brasil, 2016b, p. 22). 
 
 
11 
Quanto aos INCTs, mais de uma centena de novos Institutos Nacionais 
de Ciência e Tecnologia tiveram início no quadriênio em pauta. O Programa 
Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia tem por objetivo: 
mobilizar e agregar, de forma articulada, os melhores grupos de 
pesquisa em áreas de fronteira da ciência e em áreas estratégicas para 
o desenvolvimento sustentável do país; impulsionar a pesquisa 
científica básica e fundamental competitiva internacionalmente; 
estimular o desenvolvimento de pesquisa científica e tecnológica de 
ponta associada a aplicações para promover a inovação e o espírito 
empreendedor, em estreita articulação com empresas inovadoras, nas 
áreas do Sistema Brasileiro de Tecnologia – Sibratec. (INCT) 
O programa de incentivo aos INCTs busca promover o avanço da 
competência nacional criando ambientes estimulantes para alunos talentosos 
desde o ensino médio ao pós-graduado. Também tem responsabilidade direta 
pela formação de jovens pesquisadores e pelo apoio à instalação e ao 
funcionamento de laboratórios em instituições de ensino e pesquisa, assim como 
em empresas privadas. Desta forma, proporciona melhor distribuição no país da 
pesquisa científico-tecnológica, bem como sua qualificação em áreas prioritárias 
para o desenvolvimento tanto regional quanto nacional. Ainda, estabelece 
programas que contribuem para a melhoria do ensino de ciências e a difusão da 
ciência para o cidadão comum. 
Participam desse programa de consolidação dos Institutos Nacionais de 
Ciência e Tecnologia (INCT), além do Ministério da Ciência, Tecnologia e 
Inovação – MCTI, por intermédio do Conselho Nacional de Desenvolvimento 
Científico e Tecnológico – CNPq, em parceria com a Coordenação de 
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES, fundações envolvidas 
com pesquisa do país inteiro. São elas a Fundação de Amparo à Pesquisa do 
Estado de São Paulo – FAPESP, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado 
de Minas Gerais – FAPEMIG, a Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à 
Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro – FAPERJ, a Fundação Amazônia 
Paraense de Amparo à Pesquisa – FAPESPA, Fundação Araucária – Apoio ao 
Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Paraná – FAADCT, a Fundação de 
Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia – FAPESB, a Fundação de Amparo à 
Pesquisa do Estado de Goiás – FAPEG, a Fundação de Amparo à Pesquisa do 
Estado do Amazonas – FAPEAM, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado 
do Rio Grande do Sul – FAPERGS, a Fundação de Amparo à Pesquisa e 
Inovação do Espírito Santo – FAPES, a Fundação de Amparo à Pesquisa e 
Inovação do Estado de Santa Catarina – FAPESC, a Fundação de Apoio a 
 
 
12 
Pesquisa do Distrito Federal – FAP-DF, a Fundação de Apoio à Pesquisa e à 
Inovação Tecnológica do Estado de Sergipe – FAPITEC e a Fundação de Apoio 
ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso 
do Sul –FUNDECT. Desta forma, o programa difunde-se por todo o país. 
Outro programa de relevância relacionado ao avanço de C&T no país é a 
Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP). Criado em 
2005, o programa tem como objetivo estimular o estudo da matemática e revelar 
talentos na área, contribuindo para a melhoria da qualidade da educação básica 
ao possibilitar que mais alunos brasileiros possam ter acesso a material didático 
de qualidade, além de promover a inclusão social por meio da difusão do 
conhecimento. EM 2017, o programa alcançou 99,59% dos municípios 
brasileiros, com 17.839.424 alunos inscritos, matriculados em 47.474 escolas 
públicas de 5.544 municípios (Brasil, 2016b, p. 44). 
O apoio a startups, à formação e à capacitação de recursos humanos para 
atuar em atividades de P&D em tecnologias digitais avançadas e na atração de 
jovens para a carreira de TI, a exemplo da plataforma Brasil Mais TI, é mais um 
programa a ser ressaltado. Em 2017 houve a incorporação de mais 42.140 novos 
estudantes e a seleção de 50 projetos de empresas nascentes de tecnologias 
digitais no âmbito do Programa StartUp Brasil, com um montante de investimento 
previsto de R$ 10 milhões, totalizando até o momento 90 empresas beneficiadas 
no âmbito do PPA 2016-2019 (Brasil, 2016b, p. 44).Figura 5 – Brasil Mais TI 
 
Fonte: Brasil Mais TI, 2019. 
O Sibratec, programa voltado para ampliação da capacidade de inovação 
e competitividade das empresas brasileiras, encontra-se operando com 6 redes 
estaduais de extensão tecnológica, 22 redes temáticas de serviços tecnológicos 
e 2 redes temáticas de centros de inovação. A inovação nas empresas também 
foi apoiada por meio do Plano de Desenvolvimento, Sustentabilidade e Inovação 
do Setor de Mineração e Transformação Mineral (Inova Mineral) e do Plano de 
Apoio ao Desenvolvimento e Inovação da Indústria Química (Padiq), iniciativas 
 
 
13 
conjuntas da Finep e do BNDES para apoio a planos de negócio de empresas 
voltados à inovação, em parceria com instituições de pesquisa ou universidades. 
O Inova Mineral, lançado em maio de 2016, conta com R$ 1,18 bilhão, sendo até 
R$ 220 milhões não reembolsáveis. Já o Padiq teve resultado final divulgado em 
agosto de 2016: foram aprovados 27 planos de negócios –12 de micro, pequenas 
e médias empresas – que receberam um total de R$ 2,4 bilhões (Brasil, 2016b, 
22-23). 
Quanto à energia nuclear, a política nacional de atividades nucleares tem 
como objetivos assegurar o uso pacífico e seguro da energia nuclear, 
desenvolver ciência e tecnologia nuclear e correlatas para medicina, indústria, 
agricultura, meio ambiente e geração de energia, além de atender ao mercado 
de equipamentos, componentes e insumos para indústria nuclear e de alta 
tecnologia. Os programas relativos a essa política têm caminhado no sentido de 
modificar o atual cenário nacional, visto que o país possui domínio tecnológico 
de todas as etapas do ciclo do combustível nuclear, em escala laboratorial ou 
em usina de demonstração, mas em escala industrial ainda não há capacidade 
instalada nas etapas de enriquecimento (parcialmente atendida) e conversão do 
U3O8 em UF6 (totalmente importada) suficiente para atendimento da demanda 
de Angra I, II e III. Desta forma, para o atual quadriênio, busca-se a continuidade 
da implantação da Usina de Enriquecimento de Urânio pela INB, em Resende 
(RJ), estratégica para o país, etapa mais relevante para a evolução da taxa de 
nacionalização do ciclo do combustível (Brasil, 2016b, p. 26). 
Também cabe destaque no ano de 2017 a intensificação da produção de 
componentes e dispositivos para o SIRIUS – um acelerador de partículas do tipo 
sincrotron localizado no município de Campinas (SP) – como sistema de 
alinhamento e posicionamento, câmaras de vácuo, ímãs, sistema de controle e 
diagnóstico, fontes e sistema de rádio frequência do anel de armazenamento, 
bem como front-ends, cabanas, espelhos e componentes das estações 
experimentais das linhas de luz. (Brasil, 2016b, 44). O acelerador, tido como o 
mais potente do mundo, foi inaugurado em novembro de 2018. 
 
 
 
14 
Figura 6 – Acelerador de partículas Sirius 
 
Fonte: Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações/CC.BY- 2.0. 
A manutenção desses programas e da criação de novos programas 
relativos à inovação é essencial ao país, visto que a ciência, a tecnologia e a 
inovação (CT&I) são fundamentais para o desenvolvimento, o crescimento 
econômico e a geração de empregos. 
TEMA 5 – FINANCIAMENTO À INOVAÇÃO 
Por ter uma natureza essencialmente intangível, as organizações que 
buscam fomentar atividades de inovação encontram dificuldades de 
financiamento no mercado. As incertezas próprias desse tipo de 
empreendimento e a grande diferença de entendimento das ações necessárias 
à inovação entre os agentes fazem que os investidores procurem oportunidades 
muito particulares, em especial quanto a risco e prazos, para esse tipo de 
investimento. Cabe ressaltar que um financiamento para a inovação é um 
recurso monetário, normalmente conseguido em fontes externas à organização, 
para que se possa realizar um projeto inovador. 
Nesse contexto, conforme Luna et al. (2008, p. 229), os setores mais 
dinâmicos da economia, aqueles que possuem alto valor agregado por meio de 
sua produção e inovação, oferecem grandes oportunidades para aumentar a 
eficiência no uso do capital. A redução do ciclo de vida dos produtos, causada 
pelos recentes avanços tecnológicos, faz com que as atividades de inovação se 
tornem um processo dinâmico e necessário dentro das empresas, na medida em 
que essas atividades são fundamentais para enfrentar a crescente competição 
mundial por mercados. 
 
 
15 
As atividades passíveis de financiamento voltadas para a área de 
inovação e tecnologia estão disponíveis no Brasil para instituições de pesquisa, 
universidades, indústrias, associações, sociedades, organizações não 
governamentais (ONGs), entre outros tipos de organizações. 
Os principais órgãos de fomento no país, conforme Menezes et al (2014), 
são a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e o Banco Nacional de 
Desenvolvimento Social (BNDES). 
A Finep é uma empresa pública criada em 1967, ligada ao Ministério de 
Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Desde 1971, possui a função de 
Secretaria Executiva do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e 
Tecnológico (FNDCT), que provê recursos para seus programas e ações. Parte 
dos recursos do FNDCT são provenientes dos Fundos Setoriais de Ciência e 
Tecnologia, criados em 1999, vindos de fontes diversas, e sua utilização é 
vinculada a setores estratégicos, sujeita à aprovação de conselhos formados por 
membros da comunidade científica, do governo e do setor privado (Menezes et 
al., 2014, p. 11-12). 
Figura 7 – Logo da Finep 
 
Fonte: Finep, 2014. 
Já o BNDES, empresa pública federal criada em 1952, é o principal 
instrumento de financiamento de longo prazo para diversos segmentos da 
economia. A inovação foi incorporada como uma prioridade em seu Plano 
Corporativo de 2009/2014 e, a partir de então, o banco tem como objetivo apoiar 
operações ligadas à formação de capacitações e ao desenvolvimento de 
ambientes inovadores. Há uma série de mecanismos pelos quais o BNDES apoia 
as empresas inovadoras, tais como linhas e produtos de financiamento à 
inovação (BNDES Inovação, BNDES automático, Cartão BNDES e BNDES 
Limite de crédito), programas de apoio setoriais e recursos diretos não 
reembolsáveis às empresas (Menezes et al., 2014, p. 12). 
 
 
 
16 
Figura 8 – Logo do BNDES 
 
Fonte: BNDES, S.d. 
Além do BNDES e da FINEP, podem-se destacar como principais órgãos 
financiadores nacionais o Banco da Amazônia S/A (BASA), o Banco do Brasil 
S/A (BB), o Banco do Nordeste do Brasil S/A (BNB) e o Conselho Nacional de 
Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). 
Cada um desses órgãos tem finalidades distintas e, portanto, auxiliam em 
financiamentos de atividades diferentes. No Quadro 1, é possível observar as 
atividades que podem ser financiadas e os órgãos responsáveis pelo 
financiamento. 
Quadro 1 – Atividades financiáveis e órgãos financiadores 
Atividades passíveis de 
financiamento CNPq FINEP BNDES BB BASA BNB 
Capacitação e treinamento de 
recursos humanos X X X X X 
Contratação temporária de 
recursos humanos 
especializados 
X 
Utilização de serviços de 
consultoria técnica X X X X 
Utilização de especialistas 
visitantes X 
Estágios e visitas técnicas X 
Implantação de laboratórios de 
desenvolvimento X X X X X 
Desenvolvimento de produtos e 
processos X X X X X 
Transferência de tecnologia X X X X X 
Estudos técnicos e de 
viabilidade de projetos X X X X 
Implantação de sistema de 
qualidade X X X 
Desenvolvimento de banco de 
dados X X 
Capacitação em gestão 
tecnológica X X X X X 
Aquisição de máquinas e 
equipamentos X X X 
Participaçãoem feiras como 
expositor X X X 
Colocação de produtos 
inovadores no mercado X X X X 
(continua) 
(continuação do Quadro 1) 
 
 
17 
Capital de giro X X X 
Capitalização de empresa 
(participação acionária) X 
Importação de máquinas e 
equipamentos X X 
Exportação de produtos e 
serviços X X X 
Conservação do meio ambiente X X 
Desenvolvimento de software X 
Design X 
Educação básica para o 
trabalhador X 
Implantação de sistemas para 
gestão de impacto ambiental X 
Fonte: Valentim, 2015, p. 5-6. 
 Vale ressaltar que os elevados custos de capital para o investimento no 
Brasil, aliados com os custos ainda maiores inerentes aos projetos de inovação, 
constituem uma barreira importante à inovação no Brasil. Para Negri (2018, p. 
92), além das taxas de juros, é necessário reduzir também a “assimetria de 
informação e outras falhas de mercado que, em última instância, fazem com que 
o custo do financiamento à inovação seja maior do que o financiamento ao 
investimento convencional”. Ou seja, o financiamento público já existente pode 
ser uma das alternativas, mas não é suficiente para atender a todos os tipos de 
organização que necessitam de financiamento para inovar. 
FINALIZANDO 
Nesta aula, você teve acesso a informações acerca das questões de 
Estado em relação a inovação e tecnologia. Pôde conhecer, desta forma, o que 
são políticas públicas de um modo geral, bem como seu desdobramento em 
programas. Também teve conhecimento sobre algumas das leis mais 
importantes em termos de inovação e tecnologia. Ficou ciente das políticas 
propostas pelo governo federal, bem como dos programas para o fomento de 
ciência e tecnologia no país. Finalmente, pôde informar-se sobre os vários 
órgãos financiadores de inovação tecnológica no país e quais ações são 
normalmente financiadas. 
 
 
 
18 
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