Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Relações maxilomandibulares DIMENSÃO VERTICAL DV- Dimensão vertical DVR- dimensão vertical de repouso DVO- dimensão vertical de oclusão EFL- espaço funcional livre CONCEITO é qualquer medida em altura, a partir de dois pontos, um na base do nariz e outro no mento, que depende da separação ou aproximação dos maxilares FATORES QUE INFLUENCIAM A DIMENSÃO VERTICAL Musculatura, fazer pressão, dor, temperatura, sensibilidade tátil m. temporal m. masseter m. orofacial MÚSCULOS ELEVADORES Cápsula e ligamentos articulares Pressão intrabucal negativa Gravidade Músculos depressores Postura habitual da cabeça Postura corporal Extração dos dentes remanescentes Estabilidade corporal Obstrução nasal Interferência oclusais Desordens temporomandibulares Estados emocionais DIMENSÃO VERTICAL DE REPOUSO CONCEITO é a distância entre os maxilares quando os músculos abaixadores e levantadores da mandíbula encontram-se em posição tônica de contração, isto é, quando a mandíbula se encontra em posição postural ou de repouso- INDEPENDE DOS DENTES ESPAÇO FUNCIONAL LIVRE CONCEITO é a distância entre as superfícies oclusais dos dentes ou planos de cera mandibulares e maxilares, quando a mandíbula se encontra em sua posição postural ou de repouso fisiológico DVR – DVO = EFL 2-3mm DIMENSÃO VERTICAL DE OCLUSÃO CONCEITO é a distância da mandíbula em relação à maxila, no eixo vertical, limitada pelo contato entre os dentes superiores e inferiores ou pelos planos de cera DETERMINAÇÃO DA DIMENSÃO VERTICAL DE REPOUSO Diversidade de técnicas- manutenção da distância entre 2 pontos faciais, um na mandíbula e outro na maxila em repouso Técnica de fotografia Técnica radiográfica Técnica de deglutição- método fisiológico Adequada dimensão vertical Método métrico=manutenção da distância entre 2 pontos em na mandíbula e outro na maxila em repouso. Subtrai o EFL e obtêm-se a DVO Método estético Método fonético = pronunciar sons silabantes, MISSISIPI, SESSENTA E SEIS, sons de S, não pode haver toque dos roletes de cera CONSEQUÊNCIAS DA DIMENSÃO VERTICAL INCORRETA- DV DIMINUIDA Dor nos músculos mastigatórios e ATM Danos à ATM Lesões comissurais Perda de tônus muscular Rugas e sulcos nasogenianos acentuados Protrusão mandibular Aparência fácil encurtada Redução da eficiência mastigatória CONSEQUÊNCIAS DA DIMENSÃO VERTICAL INCORRETA- DV AUMENTADA Desgaste precoce dos dentes de resina acrílica Maior reabsorção óssea Alterações da mastigação, fonação e deglutição Aparência de sorriso permanente Fadiga muscular, desconforto, dor Danos à ATM Dificuldade de fonação Dos ou sensibilidade dos rebordos Diminuição da habilidade mastigatória Tensão nos músculos faciais RELAÇÃO INTERMAXILAR- RELAÇÃO CENTRAL OCLUSÃO CENTRAL OU MÁXIMA INTERCUSPIDAÇÃO HABITUAL CONCEITO Posição da mandíbula em relação à maxila, no eixo horizontal, quando existe o contato máximo- MÁXIMA INTERCUSPIDAÇÃO- entre os dentes superiores e inferiores. COMO RESTABELECER A OCLUSÃO CÊNTRICA DOS PACIENTES EDÊNTULOS? DVR – EFL = DVO COMO DETERMINAR O POSICIONAMENTO MANDIBULAR NO SENTIDO HORIZONTAL? RELAÇÃO CENTRAL é a relação maxilomandibular na qual os côndilos articulam com a porção avascular mais fina de seu respectivo disco, estando tal conjunto côndilo-disco na posição ântero-superior apoiado contra a eminência articular. INDEPENDE DO CONTATO DOS DENTES. IMPORTÂNCIA CLÍNICA DA RELAÇÃO CENTRAL Manter o equilíbrio oclusal Conforto do paciente Manutenção da retenção Evitar traumas nos tecidos de suporte Evitar reabsorção óssea REQUISITOS PARA REGISTRO DA RELAÇÃO CENTRAL Bases de provas estáveis Dimensão vertical já estabelecida Ausência da interferência na região posterior entre as bases de prova superior e inferior- resina x resina Paciente calmos e com musculatura relaxada DIFICULDADES NO REGISTRO DA RELAÇÃO CENTRAL MECÂNICA: falta de estabilidade das bases de prova BIOLÓGICAS: falta de coordenação da musculatura mandibular PSICOLÓGICAS: incertezas ou tensões do paciente e/ou dentista frente a importância da fase do tratamento MÉTODO GRÁFICO Método extra-oral Método intra-oral Método extra e intra-oral MÉTODO FISIOLÓGICOS Métodos pela mordida Método pela deglutição Método pela retusao da língua Método pela inclinação da cabeça Método pelo repouso da mandíbula MÉTODO GUIADO MÉTODO CEFALOMÉTRICO MÉTODO PELO EIXO DA ROTAÇÃO MÉTODO MECÂNICO MÉTODO GRÁFICO Difundida por Gysi em 1910 Baseia-se no chamado “arco gótico” Requer um dispositivo de registro constituído por uma pua traçadora em uma plataforma de registro Paciente realiza movimentos de protusão e lateralidade O vértice do traçado é interpretado como sendo a posição da relação central MÉTODO DE RETRUSÃO DA LÍNGUA Consiste no ato do paciente abrir a boca, elevar a língua ate a porção posterior do palato duro e, em seguida, fechar a boca mantendo a língua na posição alcançada. Pela ação combinada dos músculos elevadores e retrusores, associados aos músculos estiloglosso e genioglosso, a mandíbula é conduzida pela posição de relação central MÉTODO GUIADO Diferentes métodos de exercer pressão durante a manipulação da mandíbula ERROS DE REGISTRO ERROS TÉCNICOS Problemas nas bases Dimensão vertical de oclusão INCORRETA Erros na técnica a ser desenvolvida ERROS POSICIONAIS Falsa posição ântero-posterior da base de prova inferior Pressão vertical não equilibrada Força de mordida excessiva Posição do profissional CONSEQUÊNCIAS DOS ERROS DE REGISTRO Desequilíbrio na oclusão Desconforto Perda de retenção Trauma nos tecidos de suporte Reabsorção óssea CONSIDERAÇÕES FINAIS Para o correto registro das relações maxilares é necessário de clínico destreza, bom senso e paciência MONTAGEM DOS DENTES ARTIFICIAIS Geral a colocação dos dentes para seguir a forma do arco ou as leis mecânicas não é só um problema mecânico. É um procedimento que requer destreza e conhecimento de biologia a montagem dos dentes deve ser fisiológica e esteticamente aceitável FISIOLOGICAMENTE: os dentes devem estar em uma posição compatível com os lábios, língua, bochecha e com a mandíbula em repouso ou em função ESTETICAMENTE: a estética na montagem dos dentes significa o arranjo artística dos mesmos envolvendo a montagem dos dentes anteriores e posteriores ESQUEMAS OCLUSAIS EM PRÓTESE TOTAL BALACEAMENTO BILATERAL utilizando formas anatômicas. Dentes não anatômicos podem ser utilizados num conceito balanceado com curvas de compensação MONOPLANO OU NÃO ANATÔMICO utilizando os dentes anatômicos ou sem cúspides LINGUALIZADA combinação de dentes não anatômicos nos inferiores e anatômicos nos superiores OCLUSÃO BILATERAL BALANCEADA MÁXIMA INTERCUSPIDAÇÃO dentes posteriores, eficiência mastigatória CONTATOS NO LADO DE TRABALHO E NÃO TRABALHO estabilidade oclusal nos movimentos excêntricos PROTUSÃO Contatos em dentes anteriores e posteriores RELAÇÃO ENTRE OS REBORDOS O relacionamento entre os rebordos anteriores superiores e inferiores tem influência no posicionamento antero-posteior dos dentes anteriores em ambos os sexos CLASSE I- posição correta CLASSE II- mandíbula retraída CLASSE III- mandíbula para frente REFERÊNCIAS PARA MONTAGEM DOS DENTES ARTIFICIAIS Linha mediana Papila incisiva Eminência canina Frênulos laterais Comissuras bucais Linha principal de esforço mastigatório Papila retro molar LINHA MEDIANA é a linha que divide o corpo em duas porções iguais. Normalmente o frênulo labial está inserido nesta linha. Os incisivos centreis superiores trem suas faces mediais tocando esta linha PAPILA INCISIVA é uma boa orientação par ao posicionamento antero-posterior dos dentes. As superfícies dos incisivos centrais geralmente está de 8 a 10 mm na frente da papila incisiva A papila é utilizada para ajudar a localizar a linha média do arco dentário EMINÊNCIA CANINA, FRÊNULOS LATERAIS E COMISSURAS LATERIAS Quando a eminênciacanina é evidente serve de referência para a montagem dos caninos. Quando é bastante reabsorvida pode-se tomar como base os frênulos laterais e montar os caninos ligeiramente anteriores aos mesmos. Frequentemente as comissuras labiais são utilizadas como referência para a localização canina LINHA PRINCIPAL DE ESFORÇO MASTIGATÓRIO a linha principal de esforço mastigatório orienta a montagem dos dentes posteriores para proporcionar estabilidade e função às dentaduras. As cúspides palatinas dos dentes superiores tocam esta linha demarcada no plano inferior PAPILA RETROMOLAR a papila retromolar determina o limite posterior para a colocação dos dentes inferiores MONTAGEM DOS DENTES SUPERIORES Estando o articulador com suas trajetórias ajustadas, os planos de orientação corretamente acertados, estamos aptos para iniciar a montagem dos dentes artificiais previamente selecionados, eles têm a função de estética, fonética e deglutição FUNÇÕES: ESTÉTICA, FONÉTICA, MECÂNICA Incisivos centrais, respeitando a linha média, ficam paralelos, tocam na cera de baixo Incisivos laterais, ficam mais inclinados, não tocam na cera de baixo Caninos: ficam muito pouco desviados da linha média Levar em consideração a linha principal de esforço mastigatório Dentes posteriores, a cúspide mesial e palatina tocam o plano inferior, na metade da linha principal de esforço mastigatório que é tracada seguindo a papila retromolar Pré molares- a vestibular e papilatina tocam o plano inferior No 2° molar a cúspide vestibular mais alta em relação ao plano oclusal inferior Delimitação do colo dos dentes anteriores superiores Fixação com cera plastificada Escultura, eminências, e aspecto de laranja MONTAGEM DOS DENTES INFERIORES Sempre fazer o movimento de lateralidade e protusão 1° MOLAR EM POSIÇÃO- movimento-lado de trabalho, movimento- lado de balanceio OVERBITE transpasse vertical, distância existente entre a borda incisal do incisivo central superior e a borda incisal do incisivo central inferior. Varia consideravelmente conforme a relação horizontal dos rebordos, 0,5mm OVERJET distância existente entre a face palatina do incisivo à face vestibular do incisivo central inferior. Os dentes anteriores, superior e inferior, nunca devem estar em contato quando as dentaduras estão na boca em oclusão central, transpasse horizontal 1-2mm 1° PRÉ MOLAR Devera ser o último dente a ser montado, permitindo assim um ajuste oclusal correto evitando apinhamento dos dentes anteriores Quando necessário deve ser feito um desgaste nos dentes nas faces proximais Poderá ser eliminado quando na ausência de espaço visto que possui uma superfície oclusal menor para a mastigação dos alimentos SEQUÊNCIA 1° MOLAR INCISIVO CENTRAL 2° MOLAR 2° PRÉ MOLAR INCISIVO LATERAL CANINO 1° PRÉ MOLAR A cada dente montado verificar o correto balanceio nos movimentos de lateralidade- lado de trabalho, balanceio e protusão ENCERAMENTO DELIMITAÇÃO DO COLO DOS DENTES INFERIORES ESCULTURA DOS DENTES INFERIORES PROCESSAMENTO LABORATORIAL EM PRÓTESE TOTAL MUFLA: são recipientes apropriados para a polimerização da resina acrílica É dividida em 3 partes: HEMI-MULFLA INFERIOR onde coloca-se o dente HEIMI MULFLA SUPERIOR onde ficam fixados os dentes quando retirada a cera TEMPA utilizada para fechar a mulfla permitindo a prensagem INCLUSÃO NA MULFLA Fixação das bases de prova nos modelos Escolha da mulfla adequada Passar vaselina Preparando o gesso comum Colocando na hemi-mulfla inferior Posicionamento do modelo- centralizado Camada de gesso espessa, apenas modelo preso ao gesso, gesso deve ser nivelado, ausência de retenções, deve ser liso Confecção de uma muralha com silicona de condensação sobre os dentes superiores Colocação do gesso pedra e tampa Prensagem Colocação em água fervente para a cera derreter Abrir cuidadosamente e limpar, tirar a resina de bases de prova Eliminação da cera Caracterização da prótese a caracterização da base de base é feita a fim de proporcionar um aspecto mais natural par a futura dentadura – escala de cores RESINA ACRÍLICA TERMICAMENTE ATIVADA É um plástico resiliente formado por muitas moléculas de metilmetacrilato que quase polimerizada é caracterizada pelo polimetilmetacrilato Facilidade de técnica Disponibilidade Custo Facilidade de manipulação Estética Estabilidade dimensional boa Boa propriedade física e mecânica Compatibilidade com os tecidos orais POLIMERIZAÇÃO é o processo químico pelo qual a união de várias unidades semelhantes, formando uma unidade conhecida como polímero, a polimerização ocorre na prensagem final, em banho de água convencional ou em micro-ondas DEMUFLAGEM a retirada da dentadura na mulfla é uma operação simples se os cuidados na inclusão foram devidamente observados. O modelo deve ser recuperado intacto para o procedimento de remontagem no articulador Separação dos modelos Acabamento Polimento
Compartilhar