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(Esse) Matéria de Título de Crédito - 1ª Avaliação (2)

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CRONOGRAMA
Dia 07/06 – Prova;
Dia 14/06 – Trabalho;
Dia 21/06 – Filme (leitura obrigatória) e Trabalho;
Dia 28/06 – N-1; 
Trabalho (5 pontos – 2,5 apresentação) 
Abordar: Conceito, Características, Formação, Para que serve Jurisprudência, Modelo (entregar impresso).
Assuntos: Títulos de financiamento: Cédulas de credito e Notas de credito / Títulos Representativos: Conhecimento de Deposito e Warrant 
Nosso tema: Cédulas de Crédito
Equipe: Matheus, Eduarda, Hellen, Ivonete e Vitória.
TÍTULOS DE CRÉDITO
LEGISLAÇAO
Letra de Cambio e Nota Promissória – Dec. 57.663/66 (Lei Uniforme de Genebra – LUG) 
Duplicata – Lei 5474/68
Cheque – Lei 7.357/85
CC- Art. 887 (aplicação subsidiaria) e Art. 903
CONCEITO
Art. 887. O título de crédito, documento necessário ao exercício do direito literal e autônomo nele contido, somente produz efeito quando preencha os requisitos da lei.
Conceito clássico de Cesare Vivante: “Titulo de crédito é um documento necessário para o exercício do direito, literal e autônomo, nele mencionado.” Cesare Vivante nasceu em Veneza em 1855 em uma família judia de comerciantes. Formou-se em Direito e foi professor em várias universidades italianas, além do ofício de advogado. Foi mentor da unificação do Direito de Obrigações, superando assim a dicotomia entre o Direito Comercial e Civil. (Código Civil Italiano de 1.865) 
PRINCIPIOS
Cartularidade: Tem que ser materializada, impressa, carta, pois o título é feito para circular (exemplo: Cheque). Cártula, é proveniente do Latim "charta". Pelo princípio da cartularidade, o crédito deve ser materializado (representado) em um documento (título), de forma que permita ser POSSUÍDO! Para a transferência do crédito é necessário a transferência do documento. Com a tradição = entrega, é que se aperfeiçoa a transferência do título, logo, o simples endosso não tem o condão de transferir a dívida se não for feita a tradição. Não há que se falar em exigibilidade do crédito sem a apresentação do documento original. Exige-se a posse do título, que esteja em mãos para o credor poder exigí-lo. Exceção: art. 15 da Lei das Duplicatas.
Literalidade: O direito que eu tenho deve estar estampado/constar no titulo, sob pena de não surtir efeito (exemplo: data para receber o cheque). O que não está no título não está no mundo. Pelo principio da literalidade, só tem validade para o direito cambiário aquilo que está literalmente escrito (constando) no título. É possível o prolongamento do título, quando não houver mais espaço no documento, que deverá ser anexado ao título (como um pedaço de papel grampeado num cheque, por exemplo).Pelo princípio da literalidade, a quitação tem que ser dada no titulo de crédito e não em documento separado. Desta feita, o devedor deve ter a cautela de resgatar o título, para não haver transtornos futuros, posto que o credor (se por exemplo, for por endosso) não é obrigado a conhecer a quitação anterior do crédito.
Autonomia: é a não necessidade de título para realizar a operação (exemplo: cheque e nota promissória, não precisa explicar de onde vem, a origem da divida/operação que deu vida a ele). O titulo pode, por causa do subprincípio da circulação, abstrair a causa debendi. No geral, as relações jurídico-cambiais (dentro do título) são autônomas e independentes entre si. As disposições que constam na cártula (título de crédito) não se vinculam à causa que as originou, adquirem autonomia à partir da expedição do título, ou seja, a obrigação representada por um título de crédito é um direito novo, totalmente desvinculado do negócio que o gerou. Além disso, as obrigações decorrentes de um mesmo título de crédito são autônomas entre si, ou seja, se uma das obrigações for eivada de vício jurídico, tal situação não comprometerá as demais obrigações. O acessório segue o principal. Se o principal tiver vício/anulado, o acessório também cairá.
OBS: Executividade não é princípio de título de crédito, simplesmente é o seu atributo, conforme art. 784, I do NCPC – Títulos executivos extrajudiciais.
Subprincípios 
→ Circulação/abstração: é possível que a emitente peça ao banco para suspender o pagamento do cheque quando a “causa debendi” entre o emitente e o beneficiário não acontece como acordado, ele pode ser discutido. Tem por efeito fazer a abstração da causa debendi. Significa que, quando o título circula, ele se desliga da obrigação principal. Assim, a validade e a obrigação de pagar o título não depende mais do negócio que o originou. Este princípio visa proteger o possuir de boa-fé, a quem foi repassado o crédito.
 
Se a relação/negócio for direta entre emitente e portador = poderá discutir “causa debendi”.
 Se o título circular e o portador não deter relação direta com o emitente = a “causa debendi” do título abstraiu, não se admite discuti-la em favor do emitente, até que se comprove a má fé do portador.
Ex: Rogério compra de Renato um celular mediante pagamento em cheque (relação jurídica cambial). O vencimento é posterior a 30 dias. O celular apresenta defeito e Rogério resolve não compensar o cheque. Renato ajuíza ação de execução. Rogério em sua defesa poderia alegar exceções pessoais? 
R: Poderá opor exceções pessoais, porque a relação cambial se deu somente entre estes e o título é promessa de pagamento relacionado ao negócio primitivo.
Contudo, se o título fosse transferido para um terceiro de boa-fé, ou seja, para alguém que detém o título simplesmente porque o recebeu pela tradição em outro negócio, sem qualquer ligação com a aquisição do celular, e teve o pagamento do cheque negado por ordem do emitente Rogério?
R: O emitente não poderá opor exceções pessoais e deverá pagar o cheque. A grande garantia que o credor tem para receber seu crédito é a autonomia do título que ocorre com a CIRCULAÇÃO = ABSTRAÇÃO. A relação primitiva não depende da outra, vice-versa. Porque existe a inoponibilidade das exceções pessoais à 3º de boa-fé (Art. 17 da LUG Dec. 5.763/6 e art. 916 CC). 
EXCEÇÕES DA AUTONOMIA
Duplicata: que na sua origem já precisa estar vinculada a um negócio especifico.
Prescrição do Título de Crédito: Cabe ao credor demonstrar a origem da dívida, 3º de boa-fé, não pode exercer a execução, mas pode provar a origem do título. A prescrição do TC retira a sua executividade e a sua cambiariedade, cabendo ao credo demonstrar a origem da dívida.
As Duplicatas, são títulos de crédito causais, uma vez que a legislação prevê expressamente as causas que permitem as suas emissões. Causa subjacente (causa debendi) é a causa que deu origem a emissão do título de crédito. 
Pode-se também vincular um título de crédito a um documento, como por exemplo uma nota promissória vinculada a um contrato de compra e venda de um imóvel, desde que tenha sido escrito na própria NP a sua causa de origem, para que haja vinculação – se houver essa vinculação, o devedor poderá apresentar exceção pessoal ao terceiro de boa fé. (STJ: Súmula nº 258. A nota promissória vinculada a contrato de abertura de crédito não goza de autonomia em razão da iliquidez do título que a originou.)
Por fim, a prescrição do TC retira a sua executividade e a sua cambiariedade, cabendo ao credor demonstrar a origem da dívida.
→ Endosso ou Tradição: sinal identificado no verso do titulo que mostra que já foi utilizado da quantia do titulo (exemplo: Supermercado Y com o cheque passa para o vendedor de farinha, caso quando o fornecedor de farinha for ao banco receber o cheque e ele for suspenso pelo emitente, ele pode cobrar ou do supermercado ou do emitente. Terceiro de boa-fé, ou seja, se o titulo circular se abstrai a “causa debendi”. Prevalece a autonomia do titulo). Quando o nominal indica que tem que ser pago para alguém especifico, não passa a ser ao portador. Endosso em branco passa a ser ao portador, ou simplesmente assinar atrás. 
Tradição = entrega, é que aperfeiçoa a transferência do título, pós endosso.
CARACTERISTICAS (circulação de riqueza com segurança)
Sobre sua natureza, pode-se dizerque são essencialmente comerciais: circulação de riqueza com segurança. 
Ademais, são características:
 
         a) documentos formais;
         b) bens móveis (art. 82 a 84 do CC);
         c) Títulos de apresentação;
         d) título executivo extrajudicial (art. 784, I do CPC);
         e) Título de Resgate;
         f) Título de Circulação.
São auto executáveis (Não é referente a receber, e sim a sua circulação/dívida, garantindo direito de execução);
Documentos formais (a lei determina forma/formato);
Bens moveis (Art. 82 a 84, CC – representa o valor e é móvel);
Titulo de apresentação (apresenta o título para o banco converter em dinheiro, ou para terceiro que aceite realizar a troca);
Titulo executivo extrajudicial (art. 784, I, CPC – Títulos auto executáveis, conseguem provocar o judiciário sem precisar discutir se é devido ou não);
Titulo de resgate (direito de resgatar o valor do titulo);
Titulo de circulação (transferência de credito através do endosso);
CLASSIFICAÇÃO
Quanto a identificação cambiária:
Típicos ou nominados: são aqueles que possuem leis especiais (exemplo: letra de cambio, nota promissória, cheque, etc.)
Atípicos ou inominados: são aqueles que não possuem leis especificas e/ou ainda poderão ser criados (exemplo: títulos virtuais), a eles são aplicados o CC/02 (Art. 903) (exemplo: duplicata virtual).
Quanto ao modelo:
Vinculado: a lei prevê como os títulos se apresentam, cuja forma e modelo deve obedecer uma padronização obrigatória (na norma há definição de um padrão a ser seguido para que tenham validade, definidos pelo Conselho Monetário Nacional). É o exemplo de titulo de modelo vinculado o cheque e a duplicata.
Modelo Livre: Aqueles que não exigem a observância de padrão previamente estabelecido pela norma. São títulos de modelo livre a nota promissória e a letra de cambio. 
Quanto as hipóteses de emissão:
Causais: são aqueles títulos que possuem uma causa pré-determinada (exemplo: a duplicata só pode ser emitida existindo nota fiscal ou operação de compra e venda ou prestação de serviços). Precisam ter um laço causa, precisa ter um negócio que conste no titulo. A duplicata sem a referida origem é chamada de fria ou simulada, constituindo crime. Cheque prescrito é causal.
Não causais: são aqueles títulos de créditos que não possuem uma origem necessária (exemplo: cheque, nota promissória). 
Obs.: Título de crédito prescrito será sempre causal, logo, durante o prazo prescricional será não causal.
Quando a Estrutura
Ordem de pagamento: tem origem a partir de três figuras intervenientes diferenciadas – aquele que dá a ordem, aquele que a apaga e aquele que recebe (exemplo: duplicata, cheque e letra de cambio). A duplicata é uma ordem de pagamento, pois manda/determina que o sacado pague para o beneficiário, que no caso pode acontecer de o sacador e oo pagador serem as mesmas pessoas. Em Letra de Câmbio, A é credor de B, e C é credor de A, A “repassa” o titulo que B o entregou. Assim, A emite uma letra de câmbio, ou seja, A mandando B pagar direto para o C (A manda o devedor pagar para o tomador). 
Sacador: é o devedor (sacar do bolso, por exemplo);
Sacado: é o pagador (vai pegar o dinheiro e entregar o credor, no cheque o agente bancário faz isso);
Tomador: é o beneficiário;
Promessa de Pagamento: Nota promissória. tem origem a partir de duas figuras interventivas: aquele que paga e aquele que a recebe. Por ex: nota promissória. Observe que na nota promissória não vem escrito pague, mas pagarei: o verbo está na primeira pessoa do singular (eu pagarei). 
Quanto a Circulação
Ao portador: quando não identifica o nome do credor/beneficiário e será transmitido pela simples tradição (não tem ninguém constando no nominal, o nominal pode ser preenchível depois, mas quem esta portando e vai la tomar o dinheiro no banco deve preencher para que o banco efetua a entregue), o banco pode entregar para qualquer pessoa que a porte. Lei 9069/95 indica que todos os cheques com valores até R$ 100,00 podem serem ao portador sempre, mas se for com valores maior que R$ 100,00, necessariamente precisa ter a identificação do tomador, o próprio agente ou quem vai receber faz a identificação no nominal.
Nominal: é aquele que identifica o beneficiário. São TC emitidos em favor de pessoa cujo nome conste do registro do emitente. O titulo nominativo pode ser a ordem e não a ordem.
A desmaterialização dos Títulos de Crédito: Títulos de créditos magnéticos - a Duplicata Virtual e outros inominados.
Previsão: Código Civil: 
Art. 889, § 3º; Art. 425, § 2º, do NCPC; 
A Lei nº 11.076/2004: criação de título eletrônico para o Agronegócio; 
Os enunciados 460 e 461 do Conselho da Justiça Federal:
461) Art. 889. As duplicatas eletrônicas podem ser protestadas por indicação e constituirão título executivo extrajudicial mediante a exibição pelo credor do instrumento de protesto, acompanhado do comprovante de entrega das mercadorias ou de prestação dos serviços.
462) Art. 889, § 3º. Os títulos de crédito podem ser emitidos, aceitos, endossados ou avalizados eletronicamente, mediante assinatura com certificação digital, respeitadas as exceções previstas em lei.
A duplicata virtual é a própria duplicata, registrada e mantida exclusivamente em dispositivo informatizado de armazenamento de dados, sob controle do sacador, podendo, potencialmente, ser materializada numa cártula. 
Criada como meio de substituição da duplicata tradicional, foi a forma encontrada pelos bancos e pelo comércio para fazer o crédito circular sem a emissão de formulário, poupando, desta forma, tempo e dinheiro. Duplicata não é Boleto Bancário, mas neste está resumida.
A duplicata virtual é preponderantemente utilizada pelos empresários como meio rápido de obter capital de giro perante as instituições financeiras. Tem-se em vista que a não materialização do título dificulta a aposição de endosso, sendo improvável existir endossatário que não seja um banco. Essa operação na qual a duplicata é enviada aos estabelecimentos financeiros é denominada de desconto bancário.
Viabilidade/credibilidade: 
O sistema de criptografia e a autenticidade dos documentos eletrônicos.
Previsão: A medida provisória 2.200/2 de 2001 – Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileiras (ICP-Brasil), que dispõe em seu art. 1º: 
Art. 1º Fica instituída a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil, para garantir a autenticidade, a integridade e a validade jurídica de documentos em forma eletrônica, das aplicações de suporte e das aplicações habilitadas que utilizem certificados digitais, bem como a realização de transações eletrônicas seguras.
CHEQUE
Lei 7.357/85
CONCEITO
É uma ordem de pagamento a vista (não existe na lei previsão de cheque a prazo), sacada contra um banco e com base em suficiente provisão de fundos depositados pelo sacados, em mãos/posse/administração do sacado. 
Lei não prevê o cheque pós-datado, mas deve-se escrever no titulo, se a pessoa resolver levar o cheque no banco antes da data combinada no cheque pós-datado ele vai conseguir descontar, e quando há estouro de conta/há o registro negativo no SERASA, tem o direito de ser indenizado o dano moral, STJ tem dito que mesmo não tendo estourado a conta, há responsabilidade de indenizar também (combinado civil contratual).
PARTES (as mesmas da Letra de Câmbio)
Sacador: é aquele que dá a ordem de pagamento – é o correntista (emitente);
Sacado: aquele que recebe a ordem – é o banco ou uma outra instituição financeira;
Tomador/beneficiário: primeiro credor do cheque. 
REQUISITOS ESSENCIAIS
Art. 1º O cheque contêm:
I a denominação “cheque” inscrita no contexto do título e expressa na língua em que este é redigido;
II a ordem incondicional de pagar quantia determinada (não tem condicional);
III o nome do banco ou da instituição financeira que deve pagar (sacado);
IV a indicação do lugar de pagamento (local onde o banco tem seu estabelecimento);
V aindicação da data e do lugar de emissão;
VI a assinatura do emitente (sacador), ou de seu mandatário com poderes especiais.
Parágrafo único - A assinatura do emitente ou a de seu mandatário com poderes especiais pode ser constituída, na forma de legislação específica, por chancela mecânica ou processo equivalente.
O credor pode preencher as opções ou o título em branco: Súmula nº 387 STF: A cambial emitida ou aceita com omissões, ou em branco, pode ser completada pelo credor de boa-fé antes da cobrança ou do protesto
ACEITE
Trata-se de ato cambial por meio do qual o sacado concorda com o pagamento do valor mencionado no titulo. É o ato segundo o qual o sacado se obriga a efetuar, no vencimento, o pagamento da ordem que lhe é dada. 
Art. 6º O cheque não admite aceite considerando-se não escrita qualquer declaração com esse sentido.
Ou seja, o Banco não tem opção, aceitar a ordem de pagamento é automática, a não ser que o titulo contenha vícios de forma ou não haja dinheiro disponível. Existe um contrato, um ajuste entre o Banco e o emitente, portanto não precisa a pessoa que vai receber (tomador) ir até o Banco fazer o a aceite (dizer ao banco que tal dia o tomador vai se apresentar para receber).
ENDOSSO (in dorso: nas costas)
É o ato cambiário formal, é declaração unilateral de vontade manifestada no título de crédito, pela qual o beneficiário transfere os direitos do titulo a outra pessoa (endossatário). A regra geral é transferir o crédito. 
Precisa, necessariamente, estar escrito no titulo.
O endosso pode ser dado no verso (feito por simples assinatura) ou anverso (assinatura com expressão identificadora – Exemplo: Endosso _____ pague-se à _____ se não, confundível com aval).
Limites: via de regra, não existem limites para o endosso nos títulos de crédito. Somente existe quando o cheque for “Nominal”. Dispensado quando “ao portador”. 
Endosso em preto (sinal identificador de quem esta transferindo e para quem esta transferindo), ou em branco (simplesmente aponta que já fez uso/já se beneficiou com o titulo, esta libertando o cheque para qualquer um, ou seja, aquele que portar).
Quando for feito na frente não pode ser feito endosso em branco, pois parece que a assinatura se assemelha ao aval, garantindo todos os endossantes. 
ESPÉCIES DE ENDOSSO
Próprio: subdivide-se em Preto (traz a identificação do endossatário, vincula todos aqueles que passaram pelo titulo) e em branco (não traz a identificação do endossatário, o beneficiário é quem está na posse do titulo, funcionando a cártula como um titulo ao portador). Observação: O art. 69 da Lei 9.069/95 veda o pagamento de cambial a credor não identificado (para cheques com valores superiores a R$ 100,00). Nessa esteira, há possibilidade de o endosso ser em branco, entretanto no momento da cobrança, o endossatário/portador deverá se identificar. Assim, faz-se necessário que o ultimo endosso seja em preto. Ou seja, haverá identificação de quem “trocou” o cheque.
Efeitos do Endosso Próprio. 
1. Transferência da titularidade do crédito mencionado na cártula do endossante para o endossatário;
2. Vinculação do endossante ao pagamento do título, na qualidade de coobrigado (salvo se contiver no endosso a “cláusula sem garantia”), consoante art. 15 da LUG e art. 21 da Lei do Cheque.
Póstumo ou Tardio: é aquele que se realiza após o protesto ou após o prazo do vencimento do TC. 
Efeitos do Endosso Póstumo: Se simplesmente ocorreu o vencimento permanecem seus efeitos; Outrossim, se além do vencimento teve protesto ou expirou o prazo de protesto, ele não tem mais efeito de endosso e sim, de cessão civil de crédito. Principais diferenças entre endosso e cessão civil: (a) endosso é ato unilateral formalizado de maneira simples no próprio título de crédito, já a cessão civil é um contrato formalizado à parte do instrumento que prevê o crédito; (b) regra geral, no endosso é imposto ao endossante a co-responsabilidade pelo adimplemento, ao contrário da cessão civil, na qual o cedente somente se responsabiliza pela existência do crédito e não pelo seu adimplemento; (c) em virtude do princípio da autonomia das obrigações cambiais, o endosso transfere o crédito sem nenhum vício anterior, já a cessão civil transfere a relação de crédito “intacta”, ou seja, com os vícios que eventualmente possua. Ou seja, se Póstumo, AFASTAM-SE A AUTONOMIA E A ABSTRAÇÃO E SE ADMITEM AS EXCECÕES PESSOAIS QUE PODERÃO SER OPOSTAS A CESSIONÁRIOS OU CEDENTES.
	
P: O endosso Póstumo tem que ser datado? 
R: Em regra sim. Se ele não for datado, há uma presunção de que ele foi dado antes do prazo de protesto ou antes do próprio protesto.
Impróprio: Que não transfere a titularidade do crédito representado pelo título. A transferência ao endossatário poderá ter dois objetivos (ato de cobrança do crédito ou ato de garantia sobre a obrigação assumida). 
Endosso Mandato: não transfere crédito, é como se fosse uma procuração escrita no próprio titulo para seja mais facilmente cobrado. 
Endosso Caução ou pignoratício: o título é transferido ao endossatário como garantia por alguma obrigação assumida pelo endossante (é como se fosse um penhor recaindo sobre o título de crédito). É importante que o título seja a prazo (exemplo: endosso para fulano em garantia). Não é possível endosso caução no cheque, porque cheque é pagamento a vista, não se tem mais utilizado por causa da insegurança jurídica em relação ao endosso caução no próprio cheque.
Endosso Parcial: no cheque se autorizaria que parte do crédito fosse transferido para uma só pessoa, mas a clausula de Endosso Parcial é nula, conforme preceitua o Art. 912, CC e Art. 18 da Lei do Cheque, a cláusula que condicione o endosso é considerada não escrita, bem como o endosso parcial é considerado nulo. Endosso parcial. Importante frisar que, conforme preceitua o artigo 912 do Código Civil e artigo 18 da Lei do Cheque, a cláusula que condicione o endosso é considerada não escrita, bem como o endosso parcial é considerado nulo.
AVAL
Art. 29. O pagamento do cheque pode ser garantido, no todo ou em parte, por aval prestado por terceiro, exceto o sacado, ou mesmo por signatário do título. (extrai-se do referido artigo que o cheque admite o aval total ou parcial, por um ou mais avalistas – ignorar Art. 897 p.u. Código Civil – Princípio da Especialidade). 
O aval pode ser em preto ou em branco.
Aval em preto é quando está identificado o avalizado, deve acontecer na frente do cheque.
Quando o avalista não identifica o avalizado nós temos o aval em branco, o avalizado é o emitente/sacador (está garantindo o emitente), deve esgotar as possibilidades de executar o emitente primeiramente.
Alguém se responsabiliza/se compromete, aval no cheque.
Alguém assina como “garante” (Exemplo: Em aval de Pedro e assinatura). 
Necessariamente na frente do título (endosso é atrás, se for feito na frente precisa sinal que indique que aquilo é um endosso). 
Aval Sucessivo: são sobrepostos, um avalista garante um outro avalista. O avalista que pegar a obrigação pode cobrar do seu avalizado, integralmente. 
Aval Simultâneo: Todos os avalistas garantem diretamente o avalizado. O avalista que pagar a obrigação só pode cobrar dos demais avalistas as respectivas quotas-partes. Podem ser acionadas simultaneamente, pois são varias pessoas, simultaneamente, garantindo somente uma pessoa. 
Diferenças entre Aval e Fiança: 
Aval 
Aval só pode ser dado em titulo de crédito;
O aval é autônomo (observação: em caso de morte ou incapacidade do avalizado, o avalista continua responsável).
Não teme beneficio de ordem (LUG, Art. 32 O dador de aval é responsável da mesma maneira que pessoa por ele afiançada. A sua obrigação mantem-se, mesmo no caso de a obrigação que lhe garantiu ser nula por qualquer razão que não seja um vício de forma). 
Fiança
Fiança só em contrato;
Fiança é acessório (se houver morte, ou houver vicio, os fiadores estão afastados da obrigação);
Tem beneficio de ordem (exige quese cobre primeiro do beneficiário e depois no garante), exceto se houver renuncia expresso no contrato.
→ Outorga Oxória (do cônjuge): Art. 1647, III, Código Civil – Art. 1.647 Ressalvado o disposto no art. 1.648, nenhum dos cônjuges pode, sem autorização do outro, exceto no regime da separação absoluta: III - prestar fiança ou aval; Para prestar fiança ou aval precisa ter assinatura do cônjuge (exceto no regime da separação absoluta).
→ Outorga Conjugal em Aval: Enunciado 123 das Jornadas de Direito Civil, pelo Conselho da Justiça (para a jornada só fica proibido dar fiança sem a outorga oxória, mas o aval poderia, suprimiram a expressão do aval). Suprimir em expressões “ou aval” do inc. III do Art. 1647 do Novo Código Civil; Justificativa: Exigir anuência do cônjuge para a outorga de aval é afrontar a Lei Uniforme do descaracterizar o instituto. Ademais, a celeridade indispensável para a circulação dos títulos de crédito é incompatível com essa exigência, pois não se pode esperar que, na celebração de um negócio corriqueiro, lastreado em cambial ou duplicata, seja necessário, para a obtenção de um aval, ir à busca do cônjuge e da certidão de seu casamento, determinadora do respectivo regime de bens (Jurisprudência flexibilizou a Outorga Oxória, é somente uma sugestão, é só um Enunciado da Jornada, não vincula). 
PRAZOS
→ Prazo de apresentação do cheque
O cheque de apresentação, contados da data de emissão é de (não é o prazo de pós-datado):
30 dias se apresentado na mesma praça (quando emitido no lugar/cidade onde houver de ser pago/cidade da Agencia Bancária);
60 dias se apresentado em praça diferente (quando emitido em outro lugar do país ou no exterior);
Os prazos contêm três finalidades:
A primeira finalidade é de dar inicio ao prazo prescricional (6 meses do término dos prazo de apresentação, Art. 59);
A segunda é marcar a data final de obrigatoriedade em manter saldo na conta, pelo sacado (STJ, RESP 1297353/SP, Terceira Turma, Rel. Min, Sidnei Beneti, j. 16/10/2012, p. DJe 19/10/2012), precisa deixar a conta provisionada pelo prazo estabelecido para apresentação do cheque, após os 30/60 dias pode deixar a conta descoberta que não se enquadra no crime de estelionato. Pode resgatar fora dos 60 dias, se não tiver mais disponível no banco pode cobrar por outros meios. 
Possibilitar a execução do endossante do cheque se ele foi apresentado dentro do prazo legal (Art. 47, II). 
Art. 47 Pode o portador promover a execução do cheque: II - contra os endossantes e seus avalistas, se o cheque apresentado em tempo hábil e a recusa de pagamento é comprovada pelo protesto ou por declaração do sacado, escrita e datada sobre o cheque, com indicação do dia de apresentação, ou, ainda, por declaração escrita e datada por câmara de compensação.
Súmula 600, STF – Cabe ação executiva contra o emitente e seus avalistas, ainda que não apresentado o cheque ao sacado no prazo legal, desde que não prescrita a ação cambiária (Se tem avalista contra o emitente e seus avalistas mesmo fora do prazo legal – 30 e 60 dias).
Perda do direito de execução contra o emitente – O portador que não apresentar o cheque em tempo hábil, ou não comprovar a recusa de pagamento pela forma indicada neste artigo, perde o direito de execução contra o emitente, se esta tinha fundos disponíveis durante o prazo de apresentação e os deixou de ter, em razão de fato que não lhe seja imputável, ou seja, se depois do prazo não ter mais dinheiro lá sem a vontade do emitente (Art. 47, § 3º O portador que não apresentar o cheque em tempo hábil, ou não comprovar a recusa de pagamento pela forma indicada neste artigo, perde o direito de execução contra o emitente, se este tinha fundos disponíveis durante o prazo de apresentação e os deixou de ter, em razão de fato que não lhe seja imputável) – Somente neste caso. 
Esse fato não imputável ao sacador consiste naquele fato que o emitente não deu origem/causa (exemplo: durante o prazo de apresentação tinha dinheiro na conta, o prazo é ultrapassado e vem o Plano Collor e retira o dinheiro da conta, nesse caso não mais cabe ação executiva contra ao sacador / Furtos ou roubos em caixa eletrônicos, assim como hackers que invadem a conta, tem-se entendido como fato não imputável / A penhora online não é fato não imputável, pois o devedor deu causa a penhora), nestes casos o portador perde o dinheiro de executar o cheque contra o emitente (pode mover cobrança, mas execução não mais).
→ Prazo para o protesto
Art. 48 O protesto ou as declarações do artigo anterior devem fazer-se no lugar de pagamento ou do domicílio do emitente, antes da expiração do prazo de apresentação. Se esta ocorrer no último dia do prazo, o protesto ou as declarações podem fazer-se no primeiro dia útil seguinte (Lei do Cheque).
Serve como prova da inadimplência;
O protesto é prova, que por consequência, 
Apresentação: 30 dias (praças iguais) ou 60 dias (praças diferentes).
Se levado ao banco no último dia para apresentação, carimbo de devolução ou protesto em seguida. 
Deve acontecer um dia após o fim do prazo; 
O prazo de apresentação também é prazo para protesto;
Protestar cheque prescrito gera direito a indenização; 
No caso de Cheque Pós-datado, nos termos do Art. 32, o cheque é pagável a vista. Considera-se não-escrita qualquer menção em contrário. O cheque apresentado para pagamento antes do dia indicado como data da emissão/pós-datado, é pagável no dia da apresentação.
STJ – Os prazos de apresentação e de prescrição (Arts. 33 e 59 da Lei n. 7.367/85) nos cheques pós-datados possuem como termo inicial contagem a data consignada no espaço reservado para a emissão da cártula (tese julgada sob o rito do Art. 1.036 do CPC/2015 – Tema 945)
Logo, se honesto, não usar:
 
Pós datar no local da emissão;
Se houver a emissão de cheque pos datado, mesmo se apresentado antes da data, o Banco não pode se recusar ao pagamento do cheque, pois para o direito cambiário, o prazo de pos datado é considerado como não escrito.
Atenção! A apresentação do cheque antecipadamente pode ocasionar em dano moral, porque configura descumprimento de contrato! ...mas não tem impedimento em relação ao pagamento: 
Dano Moral presumido: A apresentação antecipada do cheque pós-datado configura descumprimento de contrato, e traz o dever de indenizar, eis que o dano é presumido, segundo o disposto na Súmula 370 do STJ: “Caracteriza dano moral a apresentação antecipada de cheque pré-datado . Rel. Min. Fernando Gonçalves, em 16/2/2009.” 
Ainda, acordo em cheque pós-datado não vincula terceiros de boa fé que o sacaram antes do prazo.
Dessa forma, o terceiro que não sabia do pós-datado (bom para caiu) não está sujeito a indenizar o emitente por eventuais danos morais decorrentes da apresentação antes da data combinada. O entendimento foi aplicado pela Quarta Turma do STJ (REsp 884.346). Ao contrário, responde solidariamente com outros endossantes e com o primeiro beneficiário. TJ-RS - Recurso Cível 71005437181 RS (TJ-RS)
Se houver a emissão de cheque pós-datado, mesmo se apresentado antes da data, o Banco não pode se recusar ao pagamento do cheque, pois para o direito cambiário, o prazo de pós datado é considerado como não escrito.
→ Protesto de titulo prescrito
A lei 9.492/97 (Lei de Protestos) prevê em seu Art. 9º “Art. 9º Todos os títulos e documentos de dívida protocolizados serão examinados em seus caracteres formais e terão curso se não apresentarem vícios, não cabendo ao Tabelião de Protesto investigar a ocorrência de prescrição ou caducidade. Parágrafo único. Qualquer irregularidade formal observada pelo Tabelião obstará o registro do protesto”, ou seja, o tabeião não é responsável pelo protesto de título prescrito.
Se o titulo está prescrito, poderá ser oposta a sustação, serve para impedir que o processo aconteça/entra com ação de sustação (antes do protesto), ou cancelamento do cheque (depois do protesto)
Art. 59 da Lei 7.357: prescrição da executoriedade do cheque, em 6 meses do prazopara apresentação (30 dias para apresentar + 6 meses para prescrever);
 Atenção!!!! Protesto de título prescrito também gera dano moral! Por que já perdeu sua certeza e exigibilidade = executoriedade contra quem for
Cheque protestado é aquele levado ao cartório de protestos a fim exclusivo de tornar pública a dívida do protestado, já que para os fins de art.47 da Lei de Cheque – execução contra os endossantes - basta a declaração do banco/carimbo de não pagamento por falta de fundos. Isto implica dizer que uma série de problemas recairão sobre a pessoa com título protestado, tais como, nome no SPC e SERASA, bem como problemas com CPF e, por consequência, impossibilidade de assumir cargos públicos.
O STJ já consolidou o entendimento de que o cheque deixa de ser título executivo no prazo de seis meses, contados do término do prazo de apresentação fixado à data em que foi emitido, e a regra persiste independentemente de o cheque ter sido emitido de forma pós-datada.
Ou seja, da emissão + 30/60 + 6 meses = prescrição = perde característica 
O cheque prescrito não pode ser objeto de protesto porque o art. 1º da Lei n. 9.492/1997 exige, para fins de protesto, a prova da e, para isso, é preciso que o título tenha exigibilidade, ou seja, que possa ser exigido de pronto o seu cumprimento. Se prescrito, deixa de ser título de crédito exigível.
PAGAMENTO PARCIAL
No ato do "desconto do cheque", poderá haver insuficiência de fundos para o pagamento integral. 
Havendo recurso parcial, este é pago ao portador (por critério do banco), sendo que o tomador não pode recusar o pagamento parcial, devendo pois, que este pagamento parcial conste no cheque.
"Art. 38. Parágrafo único. O portador não pode recusar pagamento parcial, e, nesse caso, o sacado pode exigir que esse pagamento conste do cheque e que o portador lhe dê a respectiva quitação."
OBSTRUÇÃO DE PAGAMENTO POR ORDEM DO SACADOR
É a contra ordem e sustação
Fábio Ulhoa Coelho ensina duas espécies de sustação:
 
Revogação ou Contra-Ordem: Somente o emitente/sacador é quem pode dar contra-ordem ou a revogação junto ao banco (sacado), só produzindo efeito depois de expirado o prazo de apresentação. Não precisa de justificativa, não quer dizer que está exonerado a pagar o titulo, mas quer dizer que não precisa mais reservar dinheiro lá. Art. 35. Passado o prazo de apresentação, o banco não fará o pagamento, seguindo a ordem do sacador. Então, o tomador deve procurar o sacador para fazer a troca do título. Isso é muito utilizado para fins de controle de conta bancária. Mas se o sacador não der a contra ordem, o Banco poderá pagar o cheque a qualquer tempo, até prescrever. Lembrando que passados os prazos de 30/60 dias para apresentação, o portador/tomador perde direitos contra os endossantes. Art. 47, II.
Oposição ou Sustação: Pode ser feito pelo emitente ou o portador legitimado (endosso mandato), podendo haver a sustação mesmo durante o prazo de apresentação. Motivo justificável para que o emitente peça a sustação. Precisa de uma justificativa. Esta modalidade é a mais usual. Art. 36. Mesmo durante o prazo de apresentação, o emitente e o portador legitimado podem fazer sustar o pagamento, manifestando ao sacado, por escrito, oposição fundada em relevante razão de direito. (...) § 2º Não cabe ao sacado julgar da relevância da razão invocada pelo oponente.
AÇÕES POSSÍVEIS PELO PORTADOR, APÓS PRESCRIÇÃO DO CHEQUE
 
Art. 59 Prescrevem em 6 (seis) meses, contados da expiração do prazo de apresentação, a ação que o Art. 47 desta Lei assegura ao portador (Ação de Execução Cambiária).
Parágrafo único - A Ação de Regresso de um obrigado ao pagamento do cheque contra outro prescreve em 6 (seis) meses, contados do dia em que o obrigado pagou o cheque ou do dia em que foi demandado.
Antes da prescrição é possível Ação de execução de título extrajudicial;
Após a Prescrição do direito destas ações, resta ainda:
Precisa, na maioria das vezes de Processo de conhecimento;
→ Em caso de prescrição da Execução Cambiária: + 2 anos da prescrição para a Ação de Enriquecimento Ilícito (Ação de cobrança) contra o emitente e outros coobrigados (artigo 61 da Lei 7.357/85). Trata-se de uma ação ordinária, em que não se discute a causa debendi (causa de origem da dívida).
→ Ainda, a jurisprudência do STJ também admite o ajuizamento de Ação Monitória (abreviar/diminuir o caminho do processo de conhecimento) (Súmula 299), reconhecendo que o próprio cheque satisfaz a exigência da “prova escrita sem eficácia de título executivo” a que se refere o artigo 1.102-A, B e C do Código de Processo Civil. 
Ação Monitória. Súmula nº 299. É admissível a ação monitória fundada em cheque prescrito. (DJU 22.11.2004). Até mesmo nesta ação não se discute a causa debendi (relação causal da emissão do cheque).
O prazo da ação monitória, segundo o STJ, é de 5 anos com base no artigo 206, §5º, I do Código Civil (julgados em 2011), sem discutir causa debendi. Há entendimentos doutrinários de que deveria depender da relação negocial/do direito que deu causa ao título. Exemplo: cheque emitido para pagamento de honorários – pelo art. 206 o prazo é de 05 anos; para compra e venda o prazo é de 10 anos, etc.
Exceções em relação ao prazo: Art. 206 do Código Civil
Art. 206. Prescreve:
§ 1o Em um ano:
I - a pretensão dos hospedeiros ou fornecedores de víveres destinados a consumo no próprio estabelecimento, para o pagamento da hospedagem ou dos alimentos;
II - a pretensão do segurado contra o segurador, ou a deste contra aquele, contado o prazo:
a) para o segurado, no caso de seguro de responsabilidade civil, da data em que é citado para responder à ação de indenização proposta pelo terceiro prejudicado, ou da data que a este indeniza, com a anuência do segurador;
b) quanto aos demais seguros, da ciência do fato gerador da pretensão;
III - a pretensão dos tabeliães, auxiliares da justiça, serventuários judiciais, árbitros e peritos, pela percepção de emolumentos, custas e honorários;
IV - a pretensão contra os peritos, pela avaliação dos bens que entraram para a formação do capital de sociedade anônima, contado da publicação da ata da assembleia que aprovar o laudo;
V - a pretensão dos credores não pagos contra os sócios ou acionistas e os liquidantes, contado o prazo da publicação da ata de encerramento da liquidação da sociedade.
§ 2o Em dois anos, a pretensão para haver prestações alimentares, a partir da data em que se vencerem.
§ 3o Em três anos:
I - a pretensão relativa a aluguéis de prédios urbanos ou rústicos;
II - a pretensão para receber prestações vencidas de rendas temporárias ou vitalícias;
III - a pretensão para haver juros, dividendos ou quaisquer prestações acessórias, pagáveis, em períodos não maiores de um ano, com capitalização ou sem ela;
IV - a pretensão de ressarcimento de enriquecimento sem causa;
V - a pretensão de reparação civil;
VI - a pretensão de restituição dos lucros ou dividendos recebidos de má-fé, correndo o prazo da data em que foi deliberada a distribuição;
VII - a pretensão contra as pessoas em seguida indicadas por violação da lei ou do estatuto, contado o prazo:
a) para os fundadores, da publicação dos atos constitutivos da sociedade anônima;
b) para os administradores, ou fiscais, da apresentação, aos sócios, do balanço referente ao exercício em que a violação tenha sido praticada, ou da reunião ou assembleia geral que dela deva tomar conhecimento;
c) para os liquidantes, da primeira assembleia semestral posterior à violação;
VIII - a pretensão para haver o pagamento de título de crédito, a contar do vencimento, ressalvadas as disposições de lei especial;
IX - a pretensão do beneficiário contra o segurador, e a do terceiro prejudicado, no caso de seguro de responsabilidade civil obrigatório.
§ 4o Em quatro anos, a pretensão relativa à tutela, a contar da data da aprovação das contas.
§ 5o Em cinco anos:
I - a pretensão de cobrança de dívidas líquidas constantes de instrumento público ou particular;
II - apretensão dos profissionais liberais em geral, procuradores judiciais, curadores e professores pelos seus honorários, contado o prazo da conclusão dos serviços, da cessação dos respectivos contratos ou mandato;
III - a pretensão do vencedor para haver do vencido o que despendeu em juízo.
Obs.: A Súmula nº 153 do STF previa que o "Simples protesto cambiário não interrompe a prescrição". Essa súmula não se aplica mais, porque no CC em seu art. 202: "A interrupção da prescrição, que somente poderá ocorrer uma vez, dar-se-á: III - por protesto cambial";
Então, melhor não perder o prazo de protesto!
LETRA DE CÂMBIO
LUG – Lei Uniforme de Genebra Decreto 57.663/66
Código Civil Art.887ss - Aplicação subsidiária (Art. 903), ou para títulos inominados.
CONCEITO
É o título decorrente de relação de crédito, entre duas ou mais pessoas, pela qual o “sacador” dá uma ordem de pagamento pura e simples, à vista ou a prazo, ao sacado, à seu favor ou de terceira pessoa (tomador ou beneficiário) no valor e nas condições constantes do título.
É uma operação de transferência de crédito.
 A ------ que tem à receber de B mas deve para C ------ manda que B pague a sua dívida com C.
Ou seja, é uma “letra = carta” que “cambeia = troca” o titular do crédito.
Exemplo: Carlos deve a Junior a quantia de R$ 1.000,00. Como não tem dinheiro, mas tem crédito com João no mesmo valor, ele emite uma letra de câmbio dando a ordem (saque) para que João efetue o pagamento a Junior.
PARTES
Sacador: é aquele que dá a ordem de pagamento
Sacado: devedor do sacador = devedor principal daquele a quem a ordem para pagamento é dirigida, que deverá efetuar o pagamento, é o destinatário da ordem;
Tomador: credor do sacador : aquele que será beneficiado pela ordem de pagamento.
Sacador deve para tomador manda que o Sacado/seu devedor pague.
EFEITOS DO SAQUE
Autoriza o tomador a, na data do vencimento, procurar o sacado (devedor) com o objetivo de receber o valor mencionado no título;
O saque vincula o sacador ao pagamento do título como coobrigado.
Ou seja,
O sacador emite o título e o entrega ao tomador, para que este apresente ao sacado, a fim de receber o que é devido.
Mesmo assim o sacador fica coobrigado a pagar o título.
  
REQUISITOS DA LETRA (ART. 1º - DECRETO Nº 57.663/66)
 
A expressão “Letra de Câmbio”
A quantia a ser paga
O nome do sacado (devedor)
O nome da pessoa a quem ou a ordem de quem deve ser paga a Letra (beneficiário/tomador)
A assinatura de quem passa a Letra (sacador)
OS VENCIMENTOS DA LETRA DE CÂMBIO (SEGUNDO O ART. 33 DA LUG)
À vista: não é apresentada para aceite, pois o seu vencimento ocorrerá na data em que ela for apresentada ao sacado pela primeira vez – para pagamento (art.17). Essas letras de câmbio tem o prazo prescrito em um ano, a não ser que o sacador estipule um prazo maior;
À dia certo: quando o sacador é quem determina o dia: “Pagará V.Sa. no dia dezoito de maio de dois mil e quinze”
À tempo certo da data: a tempo certo da emissão/saque. “Pagará V.Sa. a trinta dias da data desta letra de câmbio”.
À tempo certo da vista/à certo termo de vista: o prazo só começa da data do aceite, e se este for recusado, do protesto pela falta de aceite (força o C procurar o B para aceitar a operação/colocar o nome no titulo para começar contar o prazo). Exemplo: vencimento em 90 dias a certo termo de vista, contados quando o sacado por o seu aceite na Letra de Câmbio (aceite datado).
ACEITE (ART. 21 E SS LUG)
Trata-se de ato cambial por meio do qual o sacado concorda com o pagamento do valor mencionado na letra de câmbio. 
É o ato segundo o qual o sacado se obriga a efetuar, no vencimento, o pagamento da ordem que lhe é dada.
Exemplo: “Aceito a presente letra de câmbio” Ass. Carlos Medeiros
(aceito, pagarei, honrarei, vista para pagar, vista de acordo, de acordo, ou até mesmo um sim)
Pode ser feito sem lugar definido na letra ou através da sua simples assinatura no anverso. Contudo, o aceitante sempre é o sacado.
→ Nota
Quando o sacado assina, efetivou o aceite, deixando de ser o sacado e passando a ser o aceitante, obrigando-se a pagar a letra de câmbio.
Se ele não quiser pagar, não assina, deixando, assim, de aceitar o título.
A apresentação para o aceite deve ser feita no domicílio do sacado.
A não aceitação do sacado, implica em que o portador deve protestar imediatamente a letra, por falta de aceite, para poder voltar-se contra o emitente, endossantes ou aval, eis que o título venceu antecipadamente.
 
→ Apresentação para aceite (reconhecimento do débito)
 
A apresentação para aceite (pelo tomador) é obrigatória quando o vencimento da letra de câmbio depender do aceite do sacado, para saber quando a letra é dada por vencida.
Isso ocorre com a letra de câmbio à tempo certo da vista.
Nesse caso, a letra de câmbio deve ser apresentada logo ao sacado, art.23 da LUG; O aceite se dá na própria letra, Art. 25 da LUG.
Ao contrário, são facultativas as apresentações para aceite, das letras que tiverem data certa de vencimento. 
→ Efeitos do Aceite
 
A partir do ato do aceite, o sacado fica obrigado junto ao sacador, endossantes e avalistas (responsabilidade subsidiária), tornando-se o obrigado principal do título.
Logo, no vencimento da letra de câmbio, se o sacado não pagá-la, mesmo tendo aceitado, os demais obrigados poderão ser acionados.
Efeitos da recusa do aceite.
Tornar o sacador o devedor principal.
Caso isto ocorra (recusa do aceite) ocorrerá o vencimento antecipado do título (vencimento extraordinário) e a obrigação de saldá-lo passará ao sacador e demais coobrigados (art.43 LUG).
Após o aceite e vencimento para pagamento deve protestar e pegar a letra de cambio e cobrar do A.
Para os títulos em que o aceite não for obrigatório para fins de vencimento, se o sacado não pagar no vencimento, protestar por falta de pagamento, preservando então dir de cobrar contra todos os envolvidos (sacador, sacado, endossantes, etc.) 
→ Aceite Parcial
 
Ocorre naqueles casos em que o sacado expressa sua concordância com alguns dos termos inseridos no título, havendo recusa automática quanto a outra parte.
Aceite parcial limitativo – relacionado ao valor, efetuando apenas o pagamento parcial.
Aceite parcial modificativo – relacionado as condições de pagamento, exemplo, quando modifica a data de seu vencimento.
OBS: O aceite parcial implica também em recusa parcial do título, o que determina seu vencimento antecipado quanto a parte que foi recusada. 
Nesse caso, assim como na recusa integral, persistirá a obrigação do sacador de pagar na forma do saque.
O ATO CAMBIÁRIO PRINCIPAL DA LETRA DE CAMBIO É O SAQUE 
Preenchimento da letra de cambio com a determinação de ordem de pagamento;
Atos secundários
Endosso: Próprio (preto, branco) e Impróprio (Mandato ou Caução)
Aval: garantia
(vide estudos sobre o cheque)
Aceite: para marcar data de vencimento (no cheque não tem aceite)
NOTA PROMISSÓRIA
LUG – Lei Uniforme de Genebra – Decreto 57.663/66
Código Civil – Art. 887 ss – aplicação subsidiária (Art. 903), ou para títulos inominados.
CONCEITO
Nota promissória é uma promessa de pagamento a um terceiro, diferente do que acontece na letra de câmbio e no cheque que são ordem de pagamento.
Não é uma ordem de pagamento, é uma promessa de pagamento;
PARTES
Emitente, subscritor ou promitente: é aquele que promete pagar, o devedor da obrigação.
Tomador ou beneficiário: primeiro credor da NP.
REQUISITOS
Art. 75. A nota promissória contém:
Denominação "nota promissória" inserta no próprio texto do título.
A promessa pura e simples de pagar uma quantia determinada;
A época do pagamento;
A indicação do lugar em que se efetuar o pagamento;
O nome do beneficiário/pessoa a quem ou à ordem de quem deve ser paga;
A indicação da data em que e do lugar onde a nota promissória é passada;
A assinatura de quem passa a nota promissória (subscritor/emitente).
Art. 76. O título em que faltar algum dos requisitosindicados no artigo anterior não produzirá efeito como nota promissória, salvo nos casos determinados das alíneas seguintes.
A nota promissória em que se não indique a época do pagamento será considerada à vista.
Na falta de indicação especial, o lugar onde o título foi passado considera-se como sendo o lugar do pagamento e, ao mesmo tempo, o lugar do domicílio do subscritor da nota promissória.
A nota promissória que não contenha indicação do lugar onde foi passada considera-se como tendo-o sido no lugar designado ao lado do nome do subscritor.
APLICABILIDADE SUBSIDIÁRIA DA LETRA DE CÂMBIO/LUG
Tudo que foi visto em Letra de Cambio se aplica a Nota Promissória, tais como endosso, aval, vencimento, etc.
 
DIFERENÇAS COM A LETRA DE CAMBIO
Não há ordem de pagamento na Nota promissória, como ocorre na letra de cambio, razão pela qual, na Nota Promissória não se admite a figura do aceite, mas se exige Visto do emitente quando emitida à certo termo de vista.
VENCIMENTO (PRAZO)
Art. 78. O subscritor de uma nota promissória é responsável da mesma forma que o aceitante de uma letra. 
As notas promissórias pagáveis a certo termo de vista devem ser presentes ao visto dos subscritores nos prazos fixados no artigo 23 (conta-se do visto e não do aceite). 
Ou seja, o termo de vista conta-se da data do visto dado pelo subscritor. 
A recusa do subscritor a dar o seu visto é comprovada por um protesto por falta de visto (artigo 25), cuja data serve de início ao termo de vista. (na LC a recusa resultaria no vencimento antecipado do titulo)
Desta feita, aplica-se todos os tipos de vencimento aplicáveis a Letra de Câmbio.  
DUPLICATA
Lei 5.474/68
CONCEITO
Duplicata é um titulo de crédito causal. Precisa ter um negócio que vinculado, no próprio titulo se informa a origem do crédito.
Causal em seu nascimento, já que se torna abstrato após o aceite, desatando-se do negócio de origem, caso haja endosso. 
É uma ordem de pagamento obrigatoriamente originada de contrato de compra e venda ou prestação de serviços, emitida pelo sacador, para que o sacado lhe pague determinada quantia à vista ou em dia certo/definido.
É um título de crédito emitido pelo fornecedor de mercadoria ou serviço, correspondente a uma fatura de venda mercantil a prazo (da qual é cópia), e que, aceito pelo comprador, é em geral descontado num banco, que efetua sua cobrança. 
Resumo da operação. No sentido etimológico, duplicata significa cópia, traslado, reprodução. Não é uma pura e simples reprodução, já que serve para munir o comerciante de um título líquido e certo, facilmente negociável.
A duplicata é um título de crédito criado pelo direito brasileiro (Háhá! Huhu! A Duplicata é noooossa! Háhá! Huhu!);
Sua origem se encontra no Código Comercial Brasileiro de 1850, que impunha aos comerciantes atacadistas, na venda aos retalhistas, a emissão da fatura ou conta, a relação por escrito das mercadorias entregues. 
O instrumento devia ser emitido em duas vias (POR DUPLICADO), os quais assinados pelas partes, ficariam uma em poder do comprador e a outra em poder do vendedor.
Duplicata admite pagamento por recibo.
REQUISITOS ESSENCIAIS DA DUPLICATA
Art. 2º, § 1º
Denominação “duplicata” (precisa constar o nome do titulo no seu corpo)
Número da fatura (origem do negócio, exceção do principio da autonomia)
Nome e domicílio do vendedor e comprador
Valor a ser pago
Aceite 
BOLETO BANCÁRIO 
Não é titulo de crédito;
É um instrumento que os Bancos inventaram para facilitar o cliente em pagar sua dívida; 
ORDEM DE PAGAMENTO
A duplicata, assim como a letra de cambio, é uma ordem de pagamento, contendo as seguintes partes:
Sacador: vendedor ou prestador de serviço;
Sacado: cliente
Tomador ou beneficiário: o próprio sacador
 
O vendedor ou prestador de serviço (sacador) dá uma ordem para o comprador/cliente (sacado) para este efetuar o pagamento para p/ o próprio sacador – beneficiário.
FACULDADE DA EMISSÃO DE DUPLICATA
Não é obrigada emitir duplicata;
A lei prescreve que não é obrigatória a emissão da duplicata. 
A obrigatoriedade é a emissão da fatura ou de uma nota fiscal fatura. O crédito representado nessa fatura poderá ser materializado em uma duplicata. De uma fatura pode ser emitida vária duplicatas, mas não pode pegar varias faturas e gerar uma duplicata só, pois a duplicata deve ser a cópia da fatura;
Art. 2º No ato da emissão da fatura, dela poderá ser extraída uma duplicata para circulação com efeito comercial, não sendo admitida qualquer outra espécie de título de crédito para documentar o saque do vendedor pela importância faturada ao comprador.
Nas operações envolvendo a emissão de duplicatas temos os seguintes procedimentos: 
Nota Fiscal – comprovante obrigatório da saída de mercadoria (para transporte e recolhimento de impostos). Realizada a venda, emite-se a nota fiscal – com a entrega da mercadoria, extrai-se a Fatura e a Duplicata. 
Fatura – descrição da mercadoria vendida, com discriminação da quantidade, marca e qualidade, apontando o respectivo preço – Art. 1º, § 1º 
Duplicata – cópia da fatura, resumida, que é extraída com base na nota fiscal de compra e venda de mercadoria – gêmea da fatura – Art. 2º. 
REPRESENTAÇÃO
 
Para uma fatura pode se ter uma ou mais duplicatas. Art. 2º, § 3º da Lei 5.474/68.
No entanto, não se pode ter uma duplicata para mais de uma fatura: Art. 2º, § 2º da mesma lei.
 
TRIPLICATA
Lei prevê que o fornecedor pode tirar uma cópia da cópia (duplicata);
No caso de extravio ou perda ou falta de devolução de uma duplicata, assegura a lei ao credor a extração de triplicata, que conterá os mesmos requisitos do título original (art. 23).
→ Observações
Nota Fiscal e Fatura – não são títulos de crédito; 
Duplicata – é título de crédito;
Triplicata – emitida em decorrência da perda ou extravio da Duplicata – mesmos efeitos – irá substituir a Duplicata perdida ou extraviada – Art. 23 
CARACTERÍSTICAS DA DUPLICATA
 
Título causal: a duplicata só pode ser emitida para documentar o crédito decorrente de dois negócios jurídicos: a compra e venda mercantil ou a prestação de serviços. Essa causa da duplicata é mencionada no próprio título. Por conta dessa característica, alguns autores afirmam que se trata de um título impróprio (obs.: o contrário dos títulos causais são os “não causais” ou “abstratos”, como o caso da nota promissória).
Ordem de pagamento.
Título de modelo vinculado (título formal): os padrões de emissão da duplicata são fixados pelo Conselho Monetário Nacional. A duplicata somente produz efeitos cambiais se observado o padrão exigido para a constituição do título.
REMESSA DA DUPLICATA PARA ACEITE
Aceite é o ato por meio do qual o sacado se obriga a pagar o crédito constante do título, na data do vencimento. 
Assim, emitida a duplicata, nos 30 dias seguintes, o sacador (quem emitiu o título) deve remeter o título ao sacado (comprador ou tomador dos serviços) para que ele assine a duplicata no campo próprio para o aceite, restituindo-a ao sacador no prazo de 10 dias.
Poderá ser feita diretamente pelo vendedor ou por seus representantes (bancos, financeiras, procurador), em 10 (dez) dias, contados do recebimento da mercadoria/serviço, na praça do pagamento - Art. 6º, § 2.
ACEITE 
Na letra de cambio foi visto o aceite, sendo este facultativo. Não sendo aceita a LC, a responsabilidade recai para o sacador e outros coobrigados.
O cheque não tem aceite;
No entanto, para a duplicata não tem sentido a recusa do aceite, pois o sacador e beneficiário são as mesmas pessoas, razão pela qual, o aceite é ato obrigatório/compulsório – o sacado é obrigado a dar o aceite, já que deve ao sacador/tomador.
Na duplicata, o título documenta uma obrigação surgida a partir de um contrato de compra e venda mercantil ou de prestação de serviços. Desse modo, se o vendedor/prestador do serviço, que no caso foi o sacador, cumpriu as suas obrigações contratuais, não há motivo para o devedorrecusar o aceite.
Em virtude dessa circunstância, a doutrina afirma que o aceite na duplicata é, em regra, obrigatório, somente podendo ser recusado nas hipóteses previstas nos arts. 8º e 21 da Lei n.° 5.474/68.
→ Hipóteses legais que permitem a recusa de aceite 
Essas hipóteses estão no art. 8º c/c art. 21 da Lei de Duplicatas. São apenas 3 situações:
Em caso de avaria/não recebimento da mercadoria/não prestação dos serviços;
Em caso de vício/defeito de quantidade ou qualidade do produto ou serviço;
Divergência quanto a prazo, preço e condições de pagamento.
→ O aceite é obrigatório na duplicata e a lei o supre nas seguintes hipóteses:
Quando o sacado a retém até a data do vencimento, avisando por escrito à apresentante sobre o aceite e a retenção (pode ser, inclusive, por rede social).
Quando a duplicata não for aceita, mas tiver sido protestada (por falta de aceite) e estiver acompanhada de qualquer documento comprobatório da entrega/recebimento da mercadoria (necessário comprovante de entrega).
Quando não aceita e não devolvida, tiver sido a duplicata protestada por falta de aceite e devolução, mediante indicações do credor ou do apresentante do título, com qualquer documento comprobatório da entrega e recebimento da mercadoria (necessário comprovante de entrega).
MODALIDADES DE ACEITE / O ACEITE PODE SER:
ORDINÁRIO: resulta da assinatura do devedor no campo próprio da duplicata. A duplicata com aceite ordinário é título executivo extrajudicial, independentemente de protesto. Na duplicata eletrônica pode não existir o aceite ordinário. 
POR PRESUNÇÃO: decorrente do recebimento das mercadorias pelo comprador, quando inexiste recusa formal. É a forma mais comum de vincular devedor ao pagamento (o cliente não se manifesta, presume-se que recebeu e está satisfeito), forma mais comum;
POR COMUNICAÇÃO: resultante da retenção da duplicata pelo comprador, devidamente autorizada pela instituição credora interveniente, com a comunicação por escrito ao vendedor acerca do aceite do título. No aceite por comunicação surge a figura de um intermediário (boleto bancário). Passa a valer a partir do aceite por presunção.
DEVOLUÇÃO DA DUPLICATA
O prazo de devolução, não sendo a Duplicata à vista, será de 10 (dez) dias, contados da data de apresentação - Aceita ou contendo as razões da não aceitação - Art. 7º. 
 
→ Retenção da duplicata pelo comprador 
O comprador poderá reter a Duplicata até seu vencimento, desde que comunique ao apresentante, por escrito, o fato de tê-la aceitado e retido - Art. 7º, § 2º.
DO PAGAMENTO DA DUPLICATA
 
É lícito ao comprador resgatar/pagar a Duplicata antes de aceitá-la ou antes do vencimento - Art. 9º 
Prova do pagamento é o recibo - Art. 9º, § 1º;
Poderão ser deduzidos créditos no pagamento da Duplicata, desde que seja feita devolução de mercadorias, diferenças de preço, enganos, outros motivos - Art. 10. 
Duplicata admite reforma ou prorrogação do prazo de pagamento, através de declaração nela ou em separado, assinada pelo vendedor ou representantes legais - Art. 11 (pode ser que aceite mas com condições, como a prorrogação de prazo).
MODALIDADES DE PROTESTO NA DUPLICATA
 
Protesto é o ato público e solene, pelo qual o devedor toma conhecimento de que o portador de um título de crédito exige o seu aceite ou pagamento. Tem as seguintes características:
Objetiva conservar e ressalvar direitos (regresso contra endossantes e avalistas);
Faz prova da falta ou recusa, total ou parcial, do aceite ou pagamento;
Caracteriza a mora do devedor.
→ A duplicata é protestável por falta de aceite, de devolução ou pagamento (art. 13).
 
Protesto por falta de aceite: Ocorre quando o devedor silencia-se em relação ao aceite.
Protesto por falta de devolução: Ocorre quando o sacado não devolve a duplicata, retendo-a. OBS: Não tendo a duplicata sido devolvida pelo comprador, no prazo especificado por lei, sem que haja um motivo justificado, o portador terá que tirar protesto mediante simples indicação feita ao Oficial de Protesto.
Protesto por falta de pagamento: Ocorre quando a duplicata é devolvida no prazo com aceite, só que não é paga.
 
DEPOIS DO VENCIMENTO DA DUPLICATA, SÓ CABE PROTESTO POR FALTA DE PAGAMENTO.
 
O protesto será tirado na praça de pagamento constante no título - Art. 13, § 3º;
O portador deverá protestar a Duplicata em 30 (trinta) dias, contados do vencimento, sob pena de perder o direito de regresso contra os endossantes e avalistas - Art. 13, § 4º.
Pergunta: É possível a execução de duplicata sem aceite (negado)? (Cuidar com aceite presumido)
Resposta: É possível sim, só que a lei exige dois requisitos contidos no art. 15, inciso II: a) haja sido protestada; b) comprovante da entrega da mercadoria ou da prestação de serviço. O conhecimento de transporte é suficiente para comprovar a entrega da mercadoria ou da prestação de serviço; fotos de casamento é comprovante da prestação de serviço do fotógrafo, etc. 
Súmula nº 248 STJ: “Comprovada a prestação dos serviços, a duplicata não aceita, mas protestada, é título hábil para instruir pedido de falência.” (DJU 5.6.2001)
SUSTAÇÃO DO PROTESTO
Embora não prevista expressamente na legislação cambiária, trata-se de uma medida judicial acautelatória que objetiva impedir eventual abuso de direito. 
Sustação: Eu peço ao juiz, ação cautelatória/urgência, pedindo suspensão/impedimento do protesto, não deixar o protesto acontecer.
Sustado o protesto de um título, o interessado (devedor ou demais coobrigados) terá 30 dias a partir da sua concessão para propor a ação principal, que será: Ação anulatória de relação cambial; ou ação anulatória do título/duplicata; ação declaratória de inexistência de débito.
CANCELAMENTO DO PROTESTO
O protesto não se caracteriza pela perpetuidade e pode ser cancelado por autorização judicial ou por autorização do próprio credor que tenha recebido o valor do título após a lavratura do respectivo instrumento.
Após o protesto;
PRESCRIÇÃO 
Art. 18 Lei 5.474
Para a propositura da ação executiva devem ser observados os seguintes prazos prescricionais: 
Contra o sacado e respectivos avalistas, 03 (três) anos, contados da data do vencimento do título (por isso tem que protestar). 
Contra o(s) endossante(s) e seu(s) avalista(s), 01 (um) ano, contado da data do protesto.
De qualquer dos coobrigados contra os demais, 01 (um) ano, contado da data em que tenha sido efetuado o pagamento do título.
 
Observe-se que, de acordo com os parágrafos do artigo 18 da Lei das Duplicatas, a cobrança judicial poderá ser proposta contra um ou contra todos os coobrigados, sem observância da ordem em que figurem no título. E mais, os coobrigados da duplicata respondem solidariamente, pelo aceite e pelo pagamento.
DUPLICATA VIRTUAL
Lei n° 9.492/97 art.8º p.u. e art. 889, § 3º do CC/2002
Lei de Protestos, Art. 8º: Os títulos e documentos de dívida serão recepcionados, distribuídos e entregues na mesma data aos Tabelionatos de Protesto, obedecidos os critérios de quantidade e qualidade.
Parágrafo único. Poderão ser recepcionadas as indicações a protestos das Duplicatas Mercantis e de Prestação de Serviços, por meio magnético ou de gravação eletrônica de dados, sendo de inteira responsabilidade do apresentante os dados fornecidos, ficando a cargo dos Tabelionatos a mera instrumentalização das mesmas.
§ 3º O título poderá ser emitido a partir dos caracteres criados em computador ou meio técnico equivalente e que constem da escrituração do emitente, observados os requisitos mínimos previstos neste artigo.
Com o avanço da técnica, albergada pela MP 2.200-2 de 2001, tornou-se possível a geração de documentos digitais, ou seja, um arquivo digital gerado em um computador ou periférico, que também contenha um resumo de seu conteúdo (hash) e a identificação de seu autor (certificado digital).
O documento digital é criado, repita-se, pela via dos códigos binários e certificação digital, nos termos do art. 1º da MP 2200-2/2011:Art. 1o  Fica instituída a Infra-Estrutura de Chaves Públicas Brasileira – ICP-Brasil, para garantir a autenticidade, a integridade e a validade jurídica de documentos em forma eletrônica, das aplicações de suporte e das aplicações habilitadas que utilizem certificados digitais, bem como a realização de transações eletrônicas seguras.
Logo, é viável a geração de um documento de crédito que possa, inclusive, ser impresso, observando o rigor cambial da Res 102/68 CMN , e a assinatura de todos os presentes, necessários ou não, tais como o emitente, endossante, aceitante e aval, cada qual lançando no documento digital a sua assinatura, seguindo as regras do ICP-Brasil, ou seja, mediante assinatura com certificação digital.
→ E quanto aos princípios da cartularidade, literalidade e independência? Vejamos o que fala Fabio Ulhoa Coelho, que colocou uma pá de cal sobre o tema:
Temos três situações diferentes: um princípio desaparece, outro deve ser ajustado e o terceiro continua em pleno vigor.
O princípio da cartularidade é o que perde todo o sentido, quando se trata de um título de crédito eletrônico.
Como, porém, o meio eletrônico facilita enormemente o arquivamento dos registros referentes à circulação do crédito, a cartularidade não faz falta.
A literalidade deve ser adaptada. Em sua formulação original, afirma que só produzem efeitos cambiários o que consta do teor da cártula; agora, devemos ajustar seu enunciado no sentido de que só produzem efeitos cambiários o que constar do registro eletrônico atinente ao título. “O que não estiver no registro eletrônico, não está no mundo”.
Por fim, o princípio da autonomia continuaria sendo plenamente aplicável.
Seja documentada em meio papel ou em meio eletrônico, a obrigação cambial circula sempre de forma independente e autônoma das anteriores.
→ Mas e se for contestado o título, por causa da sua forma digital? 
Então devemos aplicar o princípio da equivalência funcional!
A UNCITRAL – Comissão das Nações Unidas para o Direito Mercantil Internacional, em 1996 (reformada em 1998) aprovou da chamada de LEI-MODELO, que versa sobre o comércio pelo ambiente eletrônico.
E um dos princípios basilares desta Lei é o da equivalência funcional, ou seja, se o meio digital é suficiente para atender todas as demandas que se espera de um determinando documento, titulo ou negócio, não se pode negar a validade jurídica do título tão-somente porque está no meio digital.
→ Muito bem, já sabemos como fazer, agora fica a pergunta: quem pode fazer?
O setor (e-comerce) possui uma vasta rede de conveniados que atuam na tecnologia da informação, e podem ser contatados para tanto, gerando o documento digital  (e não digitalizado) para atender a sua demanda.
No ano de 1997, o legislador, entendo o enorme volume de papeis que circulavam, entendeu por agraciar a duplicata com a possibilidade de mera transferência de dados para o seu protesto.
Então, a  Lei 9.492/97 (Lei do Protesto), no § único do art. 8º,  permitiu que a duplicata fosse indicada para protesto por simples transferência de dados, ou seja, o legislador determinou o fim  do trânsito de papel entre os bancos cobradores e os tabelionatos de protesto:
Iniciou-se a despapelização, e os Tribunais passaram a entender, uníssonos, que o instrumento de protesto, juntamente com a nota fiscal e o comprovante de entrega/recebimento das mercadorias e/ou serviços era o suficiente para embasar a execução da duplicata.
Um dos marcos jurisprudenciais sobre o tema é o Acórdão do STJ, Resp n.º 1.024.691 – PR, Ministra Nancy Andrighi, julgado em 22/03/2011).
→ Como funciona?
O contrato de compra e venda ou de prestação de serviços é celebrado.
O vendedor ou credor, saca uma duplicata virtual contra o devedor e registra isso no computador (e no livro de registro de duplicatas/contabilidade), assinando com sua chave privada (assinatura virtual). 
Ao invés de emitir uma fatura e uma duplicata em papel, o vendedor ou fornecedor dos serviços transmite em meio magnético (pela internet, mediante sistema integrado de pagamento e circulação escritural e eletrônica de créditos) à uma instituição financeira, os dados referentes a esse negócio jurídico (partes, relação das mercadorias vendidas, preço etc.). 
Se o devedor também tiver seu computador interligado ao sistema de protestos eletrônicos, a instituição financeira, também pela internet, lhe envia as informações constantes da duplicata virtual e ele deverá pôr seu aceite (por assinatura eletrônica também) e efetuar o pagamento, no vencimento, através de transferência bancária eletrônica. 
Se o devedor não estiver interligado ao sistema bancário, impossibilitando o aceite e a devolução do título, a guia de compensação bancária/boleto, é enviada para ele pelos correios, ou por email. Ressalte-se que esse boleto bancário não é o título de crédito. O título é a duplicata que, no entanto, não existe fisicamente. Esse boleto apenas contém as características da duplicata virtual.
Se chegar o dia do vencimento, não for pago o valor, o credor ou o banco (encarregado da cobrança) encaminhará as indicações do negócio jurídico ao Tabelionato, também em meio magnético, e o Tabelionato faz o protesto do título por indicações.
Após ser feito o protesto, se o devedor continuar inadimplente, o credor ou o banco ajuizarão uma execução contra ele, sendo que o título executivo extrajudicial será: o boleto de cobrança bancária + o instrumento de protesto por indicação + o comprovante de entrega da mercadoria ou da prestação dos serviços.
→ A duplicata virtual é válida?
1ª corrente: NÃO. Minoria da doutrina.
2ª corrente: SIM. Fábio Ulhoa Coelho e a maioria da doutrina.
 
O STJ considera válida a duplicata virtual? SIM. Havia alguns julgados contrários, mas em março de 2011 foi proferido precedente favorável (REsp 1.024.691-PR) e em 2012 a 2ª Seção do STJ pacificou o tema afirmando ser legítima a duplicata virtual. 
(EREsp 1.024.691-PR, Rel. Min. Raul Araújo, julgados em 22/8/2012)
O informativo 502 do STJ: Segundo decidiu o STJ, as duplicatas virtuais emitidas e recebidas por meio magnético ou de gravação eletrônica podem ser protestadas por mera indicação, de modo que a exibição do título não é imprescindível para o ajuizamento da execução, conforme previsto no art. 8º, parágrafo único, da Lei n. 9.492/1997. Assim, os boletos de cobrança bancária (mera indicação da duplicata) vinculados ao título virtual, devidamente acompanhados dos instrumentos de protesto por indicação e dos comprovantes de entrega da mercadoria ou da prestação dos serviços suprem a ausência física do título cambiário eletrônico e constituem, em princípio, títulos executivos extrajudiciais.
PRAZOS PRESCRICIONAIS PARA OS TÍTULOS DE CRÉDITO
	 
	Devedor principal e seu avalista
	Co-devedor (endossante) e seu avalista
	Direito de regresso
	LETRA DE CAMBIO E NOTA PROMISSÓRIA
	03 anos contados do vencimento.
OBS: Devedor principal não precisa de protesto.
	01 ano contados a partir do protesto.
OBS: É preciso protestar o título
	06 meses: 
Do pagamento quando for extrajudicial ou,
De quando demandado (citação)
	
DUPLICATA
	03 anos contados do vencimento.
OBS: Devedor principal não precisa de protesto.
	01 ano contados a partir do protesto.
OBS: É preciso protestar o título
	1 ano:
 do pagamento quando for extrajudicial ou,
De quando demandado (citação)
	CHEQUE
	06 meses contados do fim do prazo de apresentação (30 dias ou 60 dias + 6 meses).
OBS: Cheque carimbado pelo banco, contra devedor principal, não precisa de protesto.
	06 meses contados do protesto.
OBS: O protesto poderá ser substituído por carimbo de insuficiência de fundos. 
	06 meses: 
Do pagamento quando for extrajudicial ou,
Quando demandado (citação)

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